sábado, 10 de fevereiro de 2018

Vende-se: Renault 5 GT Turbo de 1981... "molto speciale"






O Renault 5 GT Turbo foi um dos carros mais icónicos da década de 80. Fabricado entre 1980 e 85, na fábrica da Alpine, em Dieppe, foi um sonho de consumo para muita gente e fez parte do grupo de carros que foi denominado de "hot hatches", que teve o seu inicio quatro anos antes com o Volkswagen Golf GTi, e que fez sonhar toda uma geração.

Hoje em dia, este motor de 1.4 litros Turbo e os seus 170 cavalos podem não impressionar muita gente, mas ele tinha menos de mil quilos e isso permitia que poderia atingir os zero aos 100 em 7,7 segundos e chegasse até à velocidade de 212 km/hora. Números de um carro selvagem há 37 anos. 

E essa selvajaria causou a curiosidade e o desejo de personagens mais ilustres. E este veículo vermelho, construído em 1981, não é excepção. É que esta máquina pertenceu em tempos... a Enzo Ferrari. Sim alguém que nesse ano já tinha a provecta idade de 83 anos! O carro é vermelho, com interior vermelho - mas os tapetes são azuis - tem um leitor de rádio da Pioneer, e fez apenas 27 mil quilómetros até ser comprado pela Renault Sport no ano 2000, para ser restaurado. 

O preço?  80 mil euros, o que não é um exagero, se tivermos em conta que se trata de um modelo icónico dos anos 80, e que pertenceu a uma das figuras mais importantes da indústria automóvel. Afinal de contas, quem não gostaria de ter uma coisa destas na garagem?

Youtube Motorsport Testing: Os testes de Barbosa e Fontes em Fafe


Este video é interessante, pois captam as passagens de Miguel Barbosa (Skoda Fabia R5) e José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5) que andam por terras de Fafe e preparar-se para a primeira prova do campeonato nacional de ralis. 

Falta uma semana para a proiva, e os pilotos testam a toda a velocidade. Eis o video.

CNR: Vinte R5 inscritos no Rali Serras de Fafe

Saiu este sábado a lista de inscritos para o Rali Serras de Fafe, prova de abertura do campeonato nacional de ralis, e a lista é... extensa. Das 85 duplas de pilotos e navegadores inscritos, vinte deles são máquinas R5, um recorde nacional até agora. 

Numa prova em que pontua para o Campeonato de Portugal de Ralis (CNR), Troféu Europeu de Ralis, Troféu Ibérico de Ralis, Campeonato Norte de Ralis e Taça FPAK de Ralis, as grandes novidades serão os regressos de Armindo Araújo, que depois de quatro anos de ausência, vai correr num Hyundai i20 R5 da Hyundai Portugal, ao lado de Carlos Vieira, o atual campeão nacional, e José Carlos Macedo, que em Fafe vai voltar a usar o capacete depois de duas décadas de ausência, após ter corrido ao serviço da Renault. 

Macedo correrá num Ford Fiesta R5 da equipa de João Barros, e em principio, andará apenas em Fafe. 

A primeira prova do CNR terá ao todo onze especiais, que serão corridos ao longo do dia de sábado e domingo, 18 e 19 de fevereiro, num total de 299,94 quilómetros de prova, 122,30 quilómetros dos quais distribuídos por especiais cronometradas.

O improvável regresso da Kyalami

A ideia do regresso da Formula 1 a África, e em especial à África do Sul, surge de vez em quando, mas as ideias não passam muito disso mesmo. Contudo, a pista mais adequada a esse regresso, Kyalami, nos arredores de Joanesburgo, já disse que os custos para a receber seriam tão proibitivo que não teria lucro. 

Kyalami gostava de voltar à Formula 1", começou por dizer Christo Kruger ao site f1fanatic.co.uk. "Pensamos que há uma herança que gostaríamos de ver novamente. Eu também acho que o continente africano merece receber a Fórmula 1 novamente", continuou. 

Mas os custos proibitivos de hospedar a Formula 1 são o problema. Não é financeiramente viável na estrutura atual receber a Fórmula 1. Neste momento, é uma pista de grau dois da FIA, mas vamos atualizar para o grau um, mas deve haver compromisso em termos de futuro a longo prazo para a Fórmula 1 na África do Sul. No entanto, nós não temos os meios financeiros para ser o promotor de uma corrida de Fórmula 1”, concluiu.

A pista sul-africana acolheu a Formula 1 em dois períodos: entre 1967 e 1985, e depois em 1992 e 93, depois de ter sido fortemente modificado, mudando o local da reta da meta. Foi de novo renovado em 2015, um ano depois de ter sido comprado pela atual proprietária, a Porsche South Africa. 

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Formula 1 em Cartoons - Monaco 1984 (e se?...)

Primeiro que tudo, tem de se encarar este cartoon exatamente como é: um cartoon. É um exercício de imaginação engraçado e não passa mais disso, logo a discussão não passa de algo parecido com o discutir "o sexo dos anjos", especialmente quando se sabe que o carro do Stefan Bellof estaria bem abaixo do peso regulamentado...


Youtube IndyCar Onboard: O onborad do Deflector

Se em 2018, a Formula 1 vai usar o Halo, a IndyCar Series decidiu ser diferente, decidindo usar um Deflector, algo que faz lembrar o passado, pois os carros dos anos 60 e 70 usavam muito este tipo, mas era mais para proteger os pilotos do vento. 

Ontem e hoje, Scott Dixon deu algumas voltas na oval de Phoenix e ele tinha a "Visor Cam" no seu capacete, onde tirou imagens de como ele iria ver o novo dispositivo. Pelos vistos, não teve motivos de queixa do novo elemento...

O novo dispositivo aparecerá nos carros na temporada de 2019.

CNR: Fontes espera ter C3 R5 no Rali de Portugal

José Pedro Fontes espera que esta temporada do Nacional de ralis seja boa para ele, e espera guiar a nova máquina da Citroen. Numa entrevista publicada hoje no site AutoRacing, o piloto da Citroën Vodafone Team confirmou que tem expectativas altas sobre o C3 R5, acreditando que será uma importante mais-valia nesta temporada.

"São muito elevadas, neste momento todas as indicações que temos da Citroën Racing é que é um carro muito bem nascido e esperamos que seja um passo em frente. O DS3 foi um carro que teve, connosco, uma carreira de sucesso. É ainda competitivo, agora, como é óbvio os carros evoluem. Depois do DS3 vários carros têm-se mostrado muito competitivos e a expectativa que temos é que o C3 seja um carro que nos permita ter uma arma mais forte para encarar toda a época”, afirmou.

Quanto à data de estreia do novo carro em competição, Fontes deseja tê-lo no Rali de Portugal, em maio: “Para já a perspectiva que temos é que, com alguma certeza podemos vir a tê-lo para o Rali de Portugal. O carro está a acabar a fase de desenvolvimento, será homologado brevemente, e só depois desse processo passar é que podemos ter datas mais precisas. Mas será sempre no final de Abril ou início de Maio que teremos o carro”, disse.

A temporada começará nos dias 18 e 19 deste mês, com o rali Serras de Fafe.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O dia em que Hurley Haywood saiu do armário

Hurley Haywood é uma lenda da Endurance americana. Aos 69 anos de idade, o piloto que correu sobretudo em Porsches, venceu duas 12 Horas de Sebring (1973 e 1981) e por três vezes as 24 Horas de Le Mans, (1977,1983 e 1994). Para além disso, é o maior vencedor em Daytona, tendo estado no lugar mais alto do pódio por cinco ocasiões (1973, 1975, 1977, 1979, e 1991). E para além disso, teve participações na IndyCar, venceu por duas vezes o campeonato IMSA (1971-72) e o campeonato Trans-Am, em 1988, com o potente Audi 200 Quattro Turbo.

Na sua longa carreira, que terminou em 2012, correu muitas das vezes no Brumos Porsche, um 911, ao lado do seu compatriota Peter Gregg, que se suicidou aos 40 anos de idade, em 1980. A sua parceria era vista por muitos como "indestrutível", não só na pista como fora dela, pois ambos eram grandes amigos. Aliás, até partilhavam a mesma data de aniversário: 4 de maio.

Contudo, há algo interessante sobre a sua vida privada, um segredo aberto: Haywood é dos poucos pilotos de automóveis que são homossexuais. Sobre isso, ele sempre disse que era um assunto privado, do qual não merecia ser discutido em praça pública. Até que um dia, algures em 2015, uma entrevista mudou a sua vida. Um rapaz, que estava a acabar o liceu, pediu uma entrevista a Haywood para um trabalho de final de curso.

O rapaz, conta Haywood, "[estava a ser] muito profissional. Ele sentou, iniciou a entrevista e estava a fazer algumas perguntas muito boas. Mas, no meio do caminho, ele simplesmente ficou parado. Depois disse: 'Eu sofri bullying durante toda a minha vida. Todas as manhãs, quando acordo, penso em suicídio. Não tenho absolutamente nenhum respeito por mim mesmo'".

Imediatamente, Haywood passou de entrevistado para conselheiro. "Eu disse: 'Escuta, não é o que você é, é quem você é. É o que as pessoas lembram.

A conversa continuou. E quando terminou, Haywood diz que ele se sentiu muito bem com ele mesmo sobre a conversa que teve. 

Cerca de ano e meio depois, uma mulher telefonava a Haywood, dizendo-lhe "Você não me conhece, mas você deu uma entrevista ao filho sobre corridas e ... imediatamente pensei: 'Oh, Deus. O que aconteceu?' Então a mãe do jovem disse: 'Você salvou a vida do meu filho'" Ouvindo daquela mãe - bem, foi muito emocional. E eu pensei, se minha voz for forte o suficiente para ajudar um filho, pode ajudar duas crianças, ou cinco ou cem".

Questionado sobre se isso seria o fim do Hurley Haywood privado, ele sorri: "Bem, eu acho que é!"

Tudo isto surge numa altura em que ele está a em alta. A sua fotobiografia vai ser lançada no mês que vêm, que terá 420 páginas, e no final do ano um documentário sobre a sua vida, carreira e relação com Peter Gregg se estreará na televisão. Realizado por Derek Dodge e produzido por Patrick Dempsey, ali ele contará detalhes sobre ambos, especialmente as circunstâncias da sua morte, a 15 de dezembro de 1980.

Sobre isso, Haywood conta que Gregg sofria de um distúrbio mental do foro maníaco-depressivo, do qual ele acreditava que não precisava de medicamentos para o combater. E fala que havia uma história dessa na familia. A mãe de Gregg matou-se quando ele comemorava o seu sétimo aniversário, atirando-se para baixo de um comboio, depois de comprar o bolo de anos do filho.

"Peter achou que ele era muito inteligente para confiar na medicação", lembra Haywood. "Uma vez, Gregg alinhou suas pílulas de lítio em cima da mesa, para depois colocá-las no lixo. 'Eu sou mais forte do que qualquer droga', disse ele então. Ele pensou: 'eu posso lidar com isso sozinho'".

"Peter Perfect", seu apelido no automobilismo, dada a sua ultra-competitividade na pista, era em privado uma pessoa complexa e brilhante. Dez dias antes de se matar casou-se com Deborah Griggs, uma negociante de arte, então com 25 anos, e depois de se enviuvar, tornou-se piloto da IMSA ao longo da década de 80, com algum sucesso. No dia em que se matou, com uma pistola de calibre 38 na sua cabeça, deixou um bilhete de suicídio, onde escreveu: "Não consigo mais gozar a vida, tenho o direito a acabar com ela."

Haywood avança com uma explicação para o sucedido: "Peter não aceitou que tinha perdido competitividade".

O calendário das apresentações na Formula 1

Ainda faltam duas semanas para o inicio dos primeiros testes da pré-temporada, em Barcelona, mas já se pode delinear uma calendário para as apresentações dos carros de 2018, que terão como grande novidade a implementação do Halo nos seus cockpits. A Williams decidiu que iria ser a primeira a apresentar o seu novo carro, com o FW41 a ser mostrado a 15 de fevereiro em Londres. E vai ser o único a ser mostrado nessa semana, com Lance Stroll e Serguei Sirotkin como pilotos.

Na semana seguinte será apresentado o grosso dos carros, desde a Renault e a Sauber, passando pela Ferrari e a Mercedes, que serão apresentados no mesmo dia. As apresentações continuarão até ao dia 26 de fevereiro, data dos primeiros testes na capital catalã, que se prolongarão até ao dia 1 de março.

Eis o calendário, até agora:

Williams - 15 de fevereiro (Londres
Renault - 20 de fevereiro (não divulgado, provavelmente online)
Sauber - 20 de fevereiro (apresentação online)
Ferrari - 22 de fevereiro (apresentação online em Maranello)
Mercedes - 22 de fevereiro (Silverstone)
McLaren - 23 de fevereiro (não divulgado, provavelmente Woking e online)
Force India - 25 de fevereiro (Barcelona)
STR- 26 de fevereiro (não divulgado, provavelmente Barcelona)

Youtube Rally Testing: Os testes de João Barros para o Serras de Fafe

João Barros é mais um dos pilotos que vai participar no Rali Serras de Fafe, a prova de abertura do campeonato nacional de ralis. A pouco mais de uma semana do inicio da competição, Barros, tal como boa parte da concorrência, anda a testar nas estradas ao largo da cidade com o seu Ford Fiesta R5, navegado por Jorge Henriques.

O video é do Pedro Figueiredo, que também captou as imagens do Carlos Vieira a testar em Fafe com o seu Hyundai.

CNR: Teodósio corre de Fabia R5

Ricardo Teodósio, o piloto algarvio que sempre prendeu as atenções dos entusiastas dos ralis nacionais, pela sua condução espectacular, vai correr em 2018 ao volante de um Skoda Fabia R5 da ARC Sport, um projeto atraente, segundo ele, que concretiza um namoro antigo. 

Ao lado do navegador Jorge Teixeira, Teodósio não escondeu o seu entusiasmo por alinhar à partida do Serras de Fafe: “Esta é uma equipa em que sempre quisemos correr, e que sempre nos quis com eles! Num projeto como o nosso, é a equipa que nos dá todas as garantias para podermos atingir os nossos objetivos”, começou por dizer de declarações ao site sportmotores.com.

Para já, o Serras de Fafe e o Rali dos Açores, em março, estão já confirmados, mas Teodósio quer ter um projeto mais sólido, dependendo do desfecho das reuniões com alguns patrocinadores. “Este é um projeto a dois anos, dependente do que foi referido, em que o segundo ano, é aquele que assumidamente aponta ao título nacional”, afirmou.

Em relação ao Skoda Fabia R5, as suas impressões são positivas. “As impressões do carro são as melhores. O Ricardo até ficou surpreendido pela facilidade de colocação em curva do Skoda, e os mais de 100 Km de testes já efetuados permitiram encontrar o setup ideal para Fafe”, disse José Teixeira, o navegador.

O Rali Serras de Fafe, prova de abertura do campeonato nacional, terá lugar no fim de semana de 18 e 19 de fevereiro.


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

McLaren descarta entrar na IndyCar nos próximos tempos

A participação de Fernando Alonso e da McLaren nas 500 Milhas de Indianápolis do ano passado fez com que seria possível um regresso da McLaren na Indy Car Series, quase 40 anos depois da sua última passagem pela categoria. Contudo, depois de alguns meses, Zak Brown decidiu colocar água na fervura neste assunto, dizendo que a prioridade neste momento é voltar a colocar a equipa nos pódios na Formula 1.

Os carros da Indy têm um aspecto fantástico mas é ainda muito cedo para entrarmos", comneçou por dizer. "Com todo o esforço que a equipa está a fazer para voltar a ter sucesso, qualquer tempo dispensado para pensar noutras competições é uma distração. Tenho de arranjar mais parceiros e o tempo que gastar a tentar encontrar uma equipa na Indy é tempo em que não estou a usar para angariar fundos para a equipa de Formula 1, que é a nossa grande prioridade", continuou. 

"Antes de pensarmos noutras categorias temos de nos concentrar em regressar aos pódios na Formula 1. É necessário estabelecer um plano a médio prazo, entender como o vamos fazer e se é sustentável.  Com tudo o que está a acontecer na Formula 1, dentro e fora da equipa, temos de estar atentos e fazer com que estejamos bem colocados para 2021. Por isso não antevejo a entrada para qualquer outra categoria antes disso“, concluiu.



Youtube Rally Teaser: O video de apresentação do Rali da Suécia

Dentro de dez dias vai acontecer o Rali da Suécia, segunda prova do campeonato do mundo de ralis, e o WRC já fez um video de apresentação da única prova do mundial que acontece inteiramente na neve.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

A imagem do dia



Esta terça-feira, seis de fevereiro de 2018, fez-se história. Pela primeira vez em meio século, um foguetão com energia equivalente ao Saturno V, levantou do Cabo Canaveral e colocou-se no espaço. Mas para celebrar este dia, fez-se algo mais interessante: um Tesla Roadster vermelho cereja, com o boneco de um astronauta a bordo e no painel de controlo, a frase "Don't Panic!" (Não Entrem em Pânico!), frase retirada do livro "The Hitchiker Guide To The Galaxy", de Douglas Adams.

Assisti ao lançamento ao vivo, e colocando de lado os gritos histéricos das pessoas que assistiram a tudo na sala de controlo da Space X, Elon Musk marcou imensos pontos na psique das pessoas. Algumas das aspirações para voltarmos ao espaço foram concretizadas, e o Falcon Heavy, que não é mais do que a junção de três Falcon 9, com 27 foguetões ao todo, tornou-se num foguetão viável. E mais: tudo correu na perfeição: os dois foguetões auxiliares voltaram à Terra. são e salvos.

E quanto ao carro? Agora vai rumo a Marte, colocar-se numa órbita que irá durar... a eternidade, se deixarem. É um símbolo, de uma certa forma. Todos andam a ver as imagens colocadas em direto do carro, a observar que a Terra é redonda (ao contrário de alguns que andam aí a defender o contrário...) e que, a partir daqui, a chance de voltarmos a explorar o espaço volta a acontecer. É um mundo que volta a abrir, uma revolução muitas vezes anunciada, e que agora irá acontecer.

CNR: Miguel Barbosa quer ser campeão

Miguel Barbosa entrou na sua terceira temporada nos ralis e encara 2018 como aquela temporada onde pretende ser campeão nacional com o seu Skoda Fabia R5 preparado pela Sports & You. Ao lado de Hugo Magalhães, e a uma semana e meia da primeira prova do ano, em Fafe, Barbosa assume que agora está preparado para o assalto ao título.

"Este projeto foi delineado a três anos. Nos últimos anos ficámos sempre em terceiro. Temos vindo a evoluir. Sabemos que esta vai muito provavelmente ser a temporada mais competitiva dos últimos 10 anos, o que para nós é também uma enorme motivação. Estamos conscientes das dificuldades que temos pela frente e do ano competitivo que nos espera", começou por dizer.

"Os dois primeiros anos foram aquilo que eu esperava. A modalidade é bastante exigente e difícil. O primeiro ano foi de adaptação e descoberta do que são os ralis. O segundo ano foi de altos e baixos, mas com um nível de performance mais elevado. Ao andarmos mais rápidos fomos surpreendidos por situações novas o que é natural. Este ano é tentar juntar as peças todas e o objetivo é lutar pelo campeonato", continuou.

Num campeonato com provas distribuídas por asfalto e terra, Barbosa não esconde que "sou adepto das pistas de terra, mas reconheço que temos de estar preparados para andar nos dois, embora e curiosamente a vitória que conquistei foi em asfalto, no rali da Madeira de 2017. De qualquer modo, gostava que houvesse equilíbrio no campeonato de provas de terra e asfalto o que não acontece de momento", concluiu.

Noticias: Hollywood vai fazer o filme sobre a batalha entre Ford e Ferrari

Com o projeto de Michael Mann sobre Enzo Ferrari prestes a iniciar as sua rodagem - vai ter Hugh Jackman no papel do Commendatore - soube-se esta terça-feira que James Mangold irá dirigir um filme sobre a batalha entre Ford e Ferrari para o dominio nas 24 horas de Le Mans nos anos 60.

Contudo, este filme não terá como base o "Go Like Hell", o livro do A.J Baime sobre a batalha entre as duas marcas para ver quem era o melhor na corrida de Endurance mais famosa do mundo. A Fox, o estúdio que vai produzir este filme, chegou a ter os direitos para fazer a película, que teve o interesse de Tom Cruise, mas depois devolveu-os à Legendary Entertainement, que pretende fazer uma série de televisão.

Segundo conta o site Variety.com, o projeto iniciará depois de "Logan" o filme que se estreou em 2017 com... Jackman no principal papel. O filme seria produzido pela Fox, mas não se sabe se acontecerá antes ou depois de fazer "The Force", um projeto baseado num livro de Don Winslow sobre oficiais corruptos da policia de Nova Iorque. Caso seja depois, isso significa que o projeto não se desenvolverá antes de 2020.

Mangold pretende ter Christian Bale e Matt Damon no filme, para preencher os papéis de, respectivamente, Ken Miles e Carrol Shelby, enquanto que os irmãos Jez e John-Henry Buttleworth estarão a fazer o argumento do filme.

Youtube Rally Testing: O teste de Armindo Araújo em Fafe

Depois de ontem ter metido por aqui o video do teste de Carlos Vieira, a bordo do seu Hyundai i20 R5, preparando-se para o Rali Serras de Fafe, agora é a vez de Armindo Araújo experimentar a sua nova máquina para o primeiro rali do campeonato nacional, cinco anos depois da última vez em que andou dentro de um destes carros.

Eis o video destes primeiros quilómetros "a fundo".

Youtube Formula 1 Video: O barulho do novo motor Mercedes


Os carros de 2018 estão agora a pouco menos de duas semanas do inicio das suas apresentações. Já se sabe que todos terão o Halo, mas a diferença é saber as aerodinâmicas desses carros e até que ponto eles farão a diferença uns dos outros. 

Mas em Brackley, parece que todos andam felizes, esperando mais uma temporada dominadora. “Os ânimos são bons porque ligámos o carro pela primeira vez. É sempre algo emocionante porque tudo o que foi projetado ganhou vida”, disse Toto Wolff.

Eis o pequeno video desse momento.

No Nobres do Grid deste mês...

(...) "chegamos a 2018 a pensar nisto: um passado distante está a chegar ao fim. Aquele tempo heróico do qual falava os nossos pais e do qual líamos nos livros e jornais da especialidade. O tal passado onde o perigo estava mesmo à espreita, e um erro normalmente custava a vida. Onde um piloto corria o risco de um acidente mortal a cada sete anos da sua carreira, e de onde muito poucos sobreviviam incólumes.

Aliás, foi por causa de acidentes que ambos se retiraram. Gurney decidiu pendurar o capacete pouco depois de a McLaren lhe ter pedido para substituir seu amigo e fundador da marca, Bruce McLaren, depois do seu acidente fatal, a 2 de junho de 1970. Gurney fez três corridas na Formula 1 e mais algumas na Can-Am, e ele, aos 39 anos, e bem-sucedido nos Estados Unidos com a sua Eagle, começou certo dia, no fim de semana do GP da Holanda de 1970, a contar todos os amigos que tinham morrido em acidentes. A conversa, contada anos depois por Tyler Alexander, mostrava a todos que ele pretendia ir embora assim que pudesse. No dia seguinte. Piers Courage teve o seu acidente fatal, e um mês mais tarde, após o GP britânico, Gurney pendurava o capacete de vez.

Oito anos antes, em 1962, no circuito de Goodwood, no Lavant Trophy, realizado no dia a seguir à Páscoa, Moss sofreu um acidente grave no seu Lotus 24, que o obrigou a ficar de fora do inicio do campeonato daquele ano. Não era a primeira vez que Mossa tinha sofrido acidentes desses – um deles, em 1960, em Spa-Francochamps, também colocou fora de combate por algumas semanas – mas aos 33 anos, achou, depois da recuperação e uma série de testes, que tinha perdido a vontade de correr. E foi por isso que pendurou o capacete nesse mesmo ano de 1962, assim que surgiu pilotos como Jim Clark e Graham Hill. E o próprio Dan Gurney, que nessa temporada iria dar à Porsche a sua única vitória na Formula 1."

No passado dia 14 de janeiro, Dan Gurney morreu na sua casa de Newport Beach, aos 86 anos de idade, vitima de complicações resultantes de uma pneumonia. O piloto americano teve uma carreira enorme e recheada, ajudando a muoldar os anos 60 no automobilismo, com vitórias na Endurance, IndyCar, NASCAR e Formula 1, sendo o único que deu a primeira vitória a três equipas: Porsche, Brabham e Eagle. E claro, é um dos três únicos pilotos que venceram com a sua própria equipa, a par de Jack Brabham e Bruce McLaren.

Poucos dias depois, a 18 de janeiro, a familia de Stirling Moss anunciou que ele se iria retirar das aparições oficiais, aos 88 anos de idade e depois de ter passado grande parte de 2017 a recuperar de uma infeção pulmonar. De uma certa forma, quer ele, quer Tony Brooks são os pilotos mais antigos ainda vivos e os únicos sobreviventes da década de 50, uma competição que ainda teve carros com motor à frente.

É sobre o final dessa era nostálgica e do privilégio que ainda os termos vivos, que escrevo este mês no Nobres do Grid.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Youtube Rally Testing: O teste de Carlos Vieira para Fafe

Falta pouco menos de duas semanas para o rali Serras de Fafe e Carlos Vieira anda a testar para o rali nos arredores da cidade, a bordo do seu Hyundai I20 R5. O campeão nacional anda a ver como se comporta o seu Hyundai para saber o que pode contar para o campeonato que está prestes a começar.

O video foi feito pelo Pedro Figueiredo, que é um gajo... com piada, que adora ralis.

O Alpine que pegou fogo em Monte Carlo

O Top Gear ainda não começou a temporada 25 e já queimou mais carros do que no The Grand Tour. Diga-se isto porque há uma semana, Chris Harris e Eddie Jordan safaram-se de boa de um incêndio no seu Alpine A110 quando gravavam um quadro usando as classificativas do Rali de Monte Carlo, para comemorar não só o regresso do modelo, como também os 45 anos da vitória nesse rali, o primeiro de sempre do mundial WRC.

Tudo aconteceu à hora do almoço na 17ª especial quando uma luz de serviço acendeu-se no painel do seu carro e ambos apreas tiveram tempo de sair do carro, antes de este ser palco das chamas em apenas quatro minutos. 

O programa disse que a Renault (dona dos direitos da marca Alpine) está a investigar a causa do incêndio: “Houve um incidente durante filmagens do Alpine no Mónaco na segunda-feira pela manhã, que resultaram em um incêndio que tomou conta do veículo — e que está sendo investigado pela Alpine. Felizmente Chris Harris e o passageiro Eddie Jordan conseguiram sair do veículo sem lesões.

Jordan lamentou o sucedido: “Correr uma classificativa do Rali Monte Carlo era um sonho realizado para mim. O carro era incrível, muito leve. Ele dançava pela montanha e Chris estava pilotando maravilhosamente. É uma pena que não pudemos terminar o teste, mas isso acontece”.

A Alpine decidiu congelar os exemplares que já estavam em pré-produção, para localizar o problema. quanto ao incidente, vamos a ver se eles colocarão as gravações num dos episódios da nova série. E não seria a primeira vez: há alguns meses, um Mazda Furai entrou em chamas num teste para a revista Top Gear.

O alinhamento dos privados no WRC

A partir desta temporada, os pilotos privados poderão ter a hipótese de fazer alguns ralis no WRC a bordo dos carros da categoria principal. Não que fizessem anteriormente, mas as suas chances eram bem menores, e o próprio WRC também não ajudava. 

Nesta temporada de 2018, já há um piloto que afirmou que vai correr, e outro que pretende participar com o seu carro. No primeiro caso, o veterano Jourdan Serderidis (54 anos!) vai estar com a M-Sport (seu carro na foto) nos ralis da Alemanha e Austrália, da mesma forma que Bryan Bouffier fez a mesma coisa nos ralis de Monte Carlo e Córsega. Serderidis, que venceu o WRC Trophy em 2017, ficou feliz com a decisão.

Estou muito feliz por regressar com a M-Sport, ainda por cima por ser com a última versão do Ford Fiesta WRC, que é o melhor carro de ralis de hoje em dia. Sei a grande possibilidade que tenho e vou fazer os esforços necessários e a melhor preparação possível para aproveitar ao máximo esta oportunidade. Quero terminar nos 15 primeiros na Alemanha e entre os 10 primeiros na Austrália”, disse o piloto grego.

Um pouco mais novo do que Serderidis (apenas... 47 anos!), Nasser Al Attiyah dispensa apresentações, mesmo no WRC. Al Attiyah poderá estar mais ocupado com o Dakar, onde foi segundo classificado este ano, mas desde há algum tempo que anda a convencer Tommi Makkinen para que ele lhe alugue um Yaris WRC para alguns ralis, a começar já no México. Fala-se que o acordo seria por cinco ralis - incluindo Portugal - mas por agora, tudo está a ser negociado.

Contudo, como o piloto qatari tem dinheiro e Makkinen já entregou três chassis totalmente novos para os pilotos oficiais da Toyota - Jari-Matti Latvala, Ott Tanak e Esapekka Lappi - um quarto chassis, quer seja em 2017, quer até ser outro totalmente novo - não seria obstáculo para alguém que tem como melhor resultado um quarto lugar no rali de Portugal de 2012, num Citroen DS3 WRC...

Em suma, será uma questão de tempo até que Nasser tenha o seu chassis e fazer uma aparição parcial no WRC de 2018. E provavelmente, outros privados aparecerão também a participar com os carros de fábrica...

Formula 1: "Grid kids" substituem "grid girls"

Uma semana depois de a Liberty Media ter decidido abolir as "grid girls" da grelha de partida, antes das corridas, estes anunciaram esta tarde que os "grid kids" serão os seus substitutos antes das corridas de Formula 1. Esta decisão "tornará a cerimónia da pré-corrida mais relevante e interessante para os fãs, especialmente aos mais jovens", diz o comunicado da Liberty Media.

De acordo com o comunicado, os garotos que estarão na pré-grelha serão essencialmente pilotos de karting, que serão escolhidos pelas autoridades automobilísticas de cada país, no sentido de os incentivar nas suas carreiras, como se fosse uma recompensa.

A decisão anterior foi criticada por fãs e algumas das mulheres que participavam neste tipo de iniciativas, mas aplaudida por outras entidades, como a Formula E, que afirmou que tal decisão fez com que a categoria "chegasse ao século XXI", como disse Alejandro Agag.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

CNR: Ruben Rodrigues em Fafe com o DS3 R5

O piloto açoriano Ruben Rodrigues irá participar no Rali Serras de Fafe, fazendo companhia a Ricardo Moura nos pilotos daquele arquipélago em provas continentais. 

A bordo de um Citroen DS3 R5 preparado pela Sports & You, o piloto anunciou essa participação na sua página oficial do Facebook com um "nós vamos, e tu?" com o cartaz do rali, que vai acontecer dentro de duas semanas.

Para Rodrigues, esta participação acontece depois de em 2017 ter decidido andar num R5, onde acabou no terceiro lugar do campeonato açoriano, conseguindo cinco subidas ao pódio.

Formula E: Techeetah multada em Santiago

A vitória (e dobradinha) dos Techeetah em Santiago esteve em perigo, pois a FIA decidiu investigar algo do qual ele - e a Dragon Racing - fizeram sem autorização da FIA: mudar a configuração dos cintos de segurança. É este foi a primeira corrida onde não houve tempo de paragem obrigatório nas boxes - anteriormente tinham um tempo de paragem minimo de 55 segundos.

No final da corrida, os comissários investigaram os carros devido a “uma mudança nos cintos sem que tenha sido comunicado ao delegado técnico”. E tudo isso resultou numa multa de 30 mil euros, enquanto a Dragon tem de pagar 15 mil, multas estas que têm de ser pagas à FIA num espaço de 48 horas.

A FIA disse depois que aquilo é uma "área cinzenta" e que irá clarificar "se qualquer modificação nos cintos de segurança será permissível" antes da próxima prova, dentro de um mês, na Cidade do México.

Mark Preston, o diretor da equipa, disse à Autosport britânica sobre essa situação:

"Temos dois pilotos LMP1 [Endurance] que são muito experientes no mundo de trocas rápidas [de pilotos]", começou por dizer.

"Todos devem concordar com o que é permitido e o que não é. Não é uma modificação para a segurança, é importante certificar-se de que você pode fazer o procedimento rapidamente, e [de forma] pratica, digamos. Foi [uma decisão] difícil para todos", concluiu.

Formula E: Felix da Costa feliz por chegar aos pontos

António Félix da Costa voltou aos pontos este sábado em Santiago do Chile, ao levar o seu carro no nono posto na quarta prova do campeonato, nas ruas da capital chilena. É a segunda vez que pontua nesta temporada, depois de ter sido sexto na primeira corrida em Hong Kong. 

No final, o piloto estava satisfeito em alcançar este resultado, pois largou do 16º posto da grelha de partida.

"[Estou] contente com a corrida de hoje, sair de 16º e chegar aos pontos num circuito citadino como este não é fácil, foi o melhor resultado possível", começou por dizer o piloto da Andretti. 

"Em qualificação simplesmente não tivemos andamento para lutar com os mais rápidos, mas na corrida fomos eficientes na gestão de energia e tão rápidos como os primeiros. Temos de melhorar a performance em qualificação para termos outras ambições na corrida, é esse o foco para a corrida que se segue no México. De qualquer forma são dois pontos importantes e motivantes para a equipa, que tudo tem feito para melhorar a nossa performance, a palavra de ordem é trabalho e isso sei que estamos todos no mesmo barco", concluiu.

Agora, Félix da Costa é o 11º classificado, com dez pontos, numa competição que tem agora novo lider, o francês Jean-Eric Vergne, da Techeetah. A competição vai agora para a Cidade do México, onde a 3 de março correrá no Autódromo Hermanos Rodriguez.