sábado, 7 de abril de 2007

Começa a CART

Este fim de semana começa o campeonato ChampCar, ou a CART, para os mais antigos. É outro campeonato monolugar que existe na América, a par com a IRL. A prova inaugural vai ser em Las Vegas, num circuito citadino. Confesso que não sei bem o desenho do circuito, mas é em que parque de estacionamento de qual Casino?...

Bom, adiante. Há novidades em relação ao ano anterior. O chassis é desenhado pela Panoz, com motores Cosworth, e uma das equipas estreantes é... a Minardi. Pois é. Paul Stoddart decidiu regressar à competição, lançando a Minardi Team USA, com o inglês Dan Clarke e o holandês Robert Dornboos.

Outra das novidades é que a ChampCar decidiu alargar-se ao estrangeiro. Para além de três provas no Canadá, uma no Autodromo Hermanos Rodriguez, na Cidade do México e a de Surfers Paradise, na Austrália, eles vão estrear as pistas de Zuhai, na China, de Assen, na Holanda e de Zolder, na Belgica. É o regresso à Europa desde 2001.

Quem é o favorito? Provavelmente vai ser o Sebastien Bourdais. O bi-campeão já demonstrou que está em forma e pode repetir a mesma coisa em 2007, numa espécie de despedida da competição, antes de tentar a sua sorte na Formula 1, pois o seu contrato com a Newman-Haas termina no final desta época.
Já agora, fiquem com a grelha final para a corrida de amanhã:


1º - Will Power (Australia) 1.19,415s
2º - Sebastien Bourdais (França) 1.19,629s
3º - Paul Tracy (Canadá) 1.20,202s
4º - Bruno Junqueira (Brasil) 1.20,391s
5º - Justin Wilson (Grã-Bretanha) 1.20,828s
6º - Neel Jani (Suiça) 1.20,926s
7º - Alex Tagliani (Canadá) 1.20,941s
8º - Graham Rahal (Estados Unidos) 1.20,966s
9º - Tristian Gommendy (França) 1.21,047s
10º - Ryan Dalziel (Estados Unidos) 1.21,165s


Classificaram-se 17 pilotos.

Sepang - Dia 2

Pole-position para Filipe Massa, a marcar o domínio Ferrari nas pistas. Basicamente, a qualificação desta madrugada confirmou os treinos do dia anterior, com os Ferrari na frente. Massa fez 1.35, 043s, enquanto que o espanhol Fernando Alonso foi segundo, a 0,267 segundos de Massa.

A seguir veio Kimi Raikonnen, a 0,436 segundos de Massa, e aparentemente, o motor está a aguentar o calor tropical de Sepang. Logo a seguir, vem Lewis Hamilton, com 1.36, 045 segundos, a 1,002 segundos de Massa. Depois da dupla McLaren/Ferrari, vem o BMW Sauber de Nick Heidfeld e o Williams de Nico Rosberg. Para quem se esperava ver a arrastar-se no fim da grelha, pode-se dizer que a Williams está a rescuscitar...


A Renault teve mal (Kovalainen 11º, Fisichella 12º), mas a Honda esteve pior (Button 15º, Barrichello 19º). Ambos os carros ficaram atrás de... Takuma Sato (14º, no Super Aguri-Honda). O carro é mesmo o nosso planeta: lento e a sofrer de todos os males do aquecimento global... Ao contrário de todos os outros, os Toyota de Ralf Schumacher (8º) e de Jarno Trulli (9º) estiveram bem colocados. Afinal, parece que o carro não é mau de todo...


Quanto à Spyker? É a nova Minardi, e chega... A corrida é mais logo, às 6 da manhã, hora portuguesa.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Ah, grande Telma!

A judoca portuguesa Telma Monteiro (categoria de -52 kg) revalidou hoje o título de campeã europeia de judo, ao derrotar a francesa Audrey La Rizza na final dos Campeonatos da Europa, a decorrer em Belgrado, capital da Sérvia.

Aos 21 anos, a portuguesa, que era uma das favoritas para a vitória, repetiu o título alcançado o ano passado, em Tampere, na Finlândia, assumindo-se como a grande dominadora na categoria de –52 kg, sendo a primeira classificada no "ranking" mundial.


No final da competição, declarou ao jornal Record: "Acho que fiz uma prova espectacular e estou muito feliz por ser duas vezes campeã da Europa com apenas 21 anos. Acima de tudo, foi a vitória do trabalho e espírito de sacrifício. Não me sentia muito bem, mas fiz combates muito bons e ganhei a todas as adversárias. O que me custou mais foi o primeiro, pois a seguir fui-me divertindo a fazer o que gosto", disse.


Telma Monteiro já estabeleceu outros objectivos. "Agora quero continuar a pontuar nas Taças do Mundo e no Verão preparar-me para estar em grande forma nos Mundiais de Setembro, no Rio de Janeiro".


Com apenas 21 anos, Telma Monteiro já se tornou numa das melhores judocas portuguesas de sempre, e é uma forte candidata às medalhas nos Jogos Olimpicos de Pequim, no ano que vem.

Quem quer comprar os carros de Michael Schumacher?



O Blig do Gomes fala hoje no leilão de quatro dos carros de Formula 1 onde correu Michael Schumacher ao longo da sua carreira, devidamente restaurados. Os carros à venda são o Jordan/Ford HB 191, o carro onde Schumacher correu em Spa-Francochamps; o Benetton 191/Ford HB, o carro onde ele correu no resto das corridas da época de 1991, o Benetton B194/Ford Zetec, o carro que lhe deu o título mundial (com aquela decisão polémica em Adelaide), e o Ferrari F2002, o carro no qual conquistou o seu penta-campeonato (onde igualou o mítico Juan Manuel Fangio).


Bom, dito isto, quanto custa toda esta bagatela? A proposta inicial é de 6,5 milhões de dólares... Não me perguntem se são vendidos separadamente!

Sepang - Dia 1

Já começaram as actividades em Sepang. Como seria de esperar, os Ferrari dominaram os treinos, com Filipe Massa na primeira posição da grelha. O seu tempo (1.34.972m) supera em 0,248 segundos o bi-campeão espanhol Fernando Alonso, numa prova de que os McLaren serão os maiores rivais da Ferrari durante esta temporada.




A seguir a estes dois, ficou Lewis Hamilton, com 1.35.712s, batendo por 0,067 s o segundo Ferrari de Kimi Raikonnen. Aparentemente, o finlandês não acusa os eventuais problemas de motor que se vinham a especular durante a semana. A Williams está a ir bem, com Nico Rosberg em quinto e Kazuki Nakajima (o piloto de testes) em oitavo.


A desgraça completa chama-se Honda. Barrichello e Button foram 19º e 20º classificados, respectivamente. A "equipa-cliente", a Super Aguri, não ficou a rir, porque Sato ficou no 17º lugar, e Davidson foi 21º.


Depois de ver este feito, faço minhas as palavras do amigo Flávio Gomes: "Se a salvação do mundo depender da Honda, podemos nos preparar para o apocalipse." Sendo assim, começemos a cantar: "It's the end of the world, as we know it..."

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Fantástico!!!

Como sabem, desde a semana passada que está no Marquês de Pombal, a mais importante praça de Lisboa, a seguir ao Terreiro do Paço, um cartaz do Partido Nacional Renovador, de extrema-direita nacionalista, que defende a expulsão de emigrantes. Numa das praças mais centrais do pais, um cartaz a apelar a algo que é contrário à Democracia pode ser mau, mas é legal. Também não gostei, mas tenho que respeitar, apesar de, no meu íntimo, achar que esses tipos da extrema-direita deveriam arder no Inferno, se tal coisa existe.
Ora, hoje, precisamente uma semana depois de colocarem esse cartaz, a resposta foi surpreendente, vinda de um lado surpreendente: do humor.

Os Gato Fedorento, uma trupe de quatro garborosos rapazes, manifestaram a sua opinião acerca do cartaz, da melhor maneira possível, caricaturando-o. Onde o PNR defende que «Basta de Imigração», com a imagem de um avião a descolar e a mensagem «Façam boa Viagem», os humoristas contrapõem «Mais Imigração!», com a imagem de um jacto a aterrar acompanhado da legenda «Bem-vindos!».


Para mim, acho que os Gatos devem ter dado o maior gesto de cidadania dos últimos tempos, muito melhor do que os protestos pífios dos politicos e dos comentadores, pois em muitos aspectos, não garantem impacto. Este sim, cumpriu o seu objectivo. Só por isso, merecem todo o meu aplauso, e uma condecoração por parte do Jorge Sampaio, caso ainda fosse o Presidente da República...

Claro, quem não achou graça foi a Câmara de Lisboa, que mandou no final desta tarde retirar o cartaz, pois afirma que "foi colocado ilegalmente". Cambada de hipócritas! Mas pronto, o importante foi a mensagem ter passado...

Para começar o dia, um blog de fãs!



Normalmente não costumo divulgar coisas destas, mas como é especial, meto aqui. Vindo do Brasil, achei uma notícia interessante: sete meninas adolescentes criaram um blog, o Blog de fãs do Kimi Raikonnen! O blog existe desde 2004, e está muito bem feito!


Há uns tempos, foram entrevistadas pela Globo Esporte, que perguntou a uma delas, Samantha Alves Alievi, de 19 (!) anos, a razão para fazer um blog destes. A resposta:


"Decidimos criar o blog porque, na época, não havia quase nada sobre o Kimi na internet. Queríamos poder comentar sobre ele. O que mais admiramos nele é a determinação. Mesmo com todos os problemas que ele teve, ele continuava otimista e lutava até o fim para vencer. Acho que é por isso que nós somos fãs dele, além de ser um piloto muito rápido. Outro ponto legal é que ele não se importa com o que dizem sobre seu estilo de pilotagem. Essas qualidades a gente só achou nele – conta Samantha."


Sabem qual é a piada nisto tudo? É que são brasileiras, logo, deviam torcer pelo Massa, né? Mas pronto... decidiram que um gajo loiro é mellhor do que torcer por um dos seus. Gostos...


Enfim, fica o endereço: http://www.fkr.blogger.com.br/ Boas visitas!

quarta-feira, 4 de abril de 2007

O Kitt está à venda!

A edição de hoje do jornal espanhol "El Mundo" noticia que o Kitt, o carro que Michael Knight guiou na série "O Justiceiro"(Knight Rider), nos anos 80, está à venda. O preço? 113 mil Euros. Uma bagatela...

O Pontiac Trans-Am negro que está à venda é um dos quatro que a General Motors deu aos produtores da série, e está à venda num concessionário californiano. Tem apenas 3.851 km rodados (ou seja, está quase novo), e todos os "gadjets" que o tornaram famoso, como as luzinhas na grelha forntal do carro. A novidade desta venda é que não é feita na Ebay, a famosa casa de leilões "on-line", mas sim num concessionário de carne e osso, a Kassabian Motor, situada na cidade de Dublin, no estado da Califórina.


Como é que aquilo foi parar? Desconheço. Mas não é todos os dias que se pode ver um carro destes em carne e osso...

GP Memória - Malásia 1999

Bom, não há Grande Prémio como o primeiro. Como é óbvio, não tou a falar do meu primeiro Grande Prémio, nem algo parecido, mas tou a falar do primeiro Grande Prémio realizado em Sepang, na Malásia. E escolhi este, não tanto põe ser o primeiro. É porque talvez seja o Grande Prémio com mais história.

Naquele ano, o GP da Malásia foi a 17 de Outubro, e era a penúltima corrida do calendário, logo, as hipóteses de haver uma decisão do titulo eram boas. Ainda mais quando se sabia que havia uma luta entre o McLaren do finlandês Mika Hakkinen e o Ferrari de… Eddie Irvine. Mas então, e o Schumacher?


Ah… esse. Ora, tinha-se lesionado seriamente na paerna naquele acidente que tinha tido em Silverstone, e ficara de fora durante a segunda parte da temporada. Por alturas da Malásia, ele estava em forma, mas estava relutante em regressar à compatição. Mas a Ferrari ainda vivia o jejum de títulos, que vinha desde 1979, e para eles, o piloto não interessava muito, mas sim a máquina e o prestígio...

Sendo assim, Michael Schumacher lá regressou à competição e, Sepang, 98 dias depois do acidente. O “efeito Schumi” deu uma força tremenda à equipa, e não só: a organização do GP malaio registou mais 30 mil entradas vendidas… O regresso em força, começou ao conquistar a “pole-position”, com o seu companheiro Irvine em segundo, enquanto que Mika Hakkinen era quarto, tendo à sua frente o seu companheiro David Coulthard. Mas a performance dos treinos foi só metade da história, pois na corrida, os Ferrari tiveram perfeitos. Schumacher partiu na frente, mas Irvine passou-o à quarta volta, e assim ficou até ao final da corrida, numa estratégia bem urdida por Ross Brawn, e que fez ganhar a esperança de ambos os títulos na corrida seguinte, no Japão. Mika Hakkinen terminou em terceiro lugar, e nos restantes lugares pontuáveis ficaram os Stewart de Johnny Herbert e Rubens Barrichello (ainda a viverem o sonho da corrida anterior, em Nurburgring...) e o Jordan de Heinz-Harald Frentzen.

Só que algumas horas depois… os comissários técnicos decidiram desclassificar ambos os Ferrari, devido ao facto dos deflectores laterais estarem 10 milímetros mais curtos do que o permitido. A Ferrari recorreu ao Tribunal de Apelação da FIA, depositando 2500 francos suíços. O apelo começa a ser julgado na terça-feira e a Ferrari apresenta a sua defesa, e três dias mais tarde, os juízes reúnem-se em Paris, e o seu presidente, o português José Macedo e Cunha, deliberam sobre o caso, e decidem que o apelo é válido, e que os deflectores tinham uma tolerância de 5 milímetros. A Ferrari tinha ganho o caso, e o resultado fora reposto: o título ia ser decidido no Japão, oito dias mais tarde, com as esperanças da Ferrari em alta. Mas em Suzuka, a maldição ia continuar, pelo menos por mais um ano…

E agora... uma pequena estória


Estamos a 3 de Abril de 1982. Na Assembléia da República, discute-se acaloradamente a Lei do Aborto em Portugal. Oito anos depos do regresso da Democracia a Portugal, ainda havia certos "tabus" a serem discutidos. Do lado do CDS, o partido mais à direita do espectro político, o deputado João Morgado sai com esta frase lapidar:
"O acto sexual é para ter filhos"

A resposta veio pela parte de Natália Correia, poetisa e deputada do PSD. O seu poema, que vai entrar na história, fez rir todas as bancadas parlamentares, sem excepção:

Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;

E cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.

Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -

Uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.

Fez agora 25 anos.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Vamos aos anuncios: Fuji TV


A Fuji TV é um canal privado japonês, mas não é um canal qualquer, é o canal que transmite todos as séries que conhecemos desde tenra idade, como o DragonBall Z, ou o Pokemón, ou o Digimon... enfim, animação tods XPTO...


Mas para além disso, a Fuji TV é a cadeia que transmite o Mundial de Formula 1 para o Japão, e desde o regresso do seu Grande Prémio, que é o patrocinador oficial. E há uns bons 15 anos que acho as suas apresentações, das melhores do Mundo, batendo em muito os das outras cadeias de TV. Deve ser influência das séries animadas...


Mas pronto: vejam aqui os videos dos últimos 15 anos de apresentações de corridas de Formula 1. Confesso que até hoje nunca vi nada parecido como estes em mais lado algum... Aqui, podem ver as apresentações de 1991 a 1995, depois as apresentações de 1996 a 2001, e finalmente as apresentações de 2003 a 2007. Digo-vos já: a deste ano tá um pouco para o piroso. Meteram a música do "Flash Gordon"...
Bom, gozem lá os videos.

O piloto do dia: Alex Yoong

Nesta semana dedicada ao GP da Malásia, seria injusto excluir o único piloto local que correu na Formula 1, embora o seu lugar tenha sido sempre o fundo da grelha… Falo de Alex Yoong!

Filho de um malaio e de uma inglesa, Alex Yoong nasceu em Kuala Lumpur a 20 de Julho de 1976. O seu pai, Hanifah Yoong Yin Fah, é de origem chinesa e foi um dos maiores pilotos daquele país, bem como o director do circuito de Shah Alam, que acolheu o Mundial de Motociclismo no início da década de 90. Começa a correr em Turismos aos 16 (!) anos de idade. Aos 18, torna-se no primeiro piloto a ganhar uma prova de monolugares na China – o GP de Zuhai em Formula Ásia (uma espécie de Formula 3). Depois de ganhar essa competição em 1995, decidiu ir para a Europa, onde competiu em Formula Renault, sem resultados de relevo. Em 1998 e 1999, correu algumas provas de Formula 3 britânica, onde alcançou um segundo lugar e algumas chegadas no Top-5.

Nesse ano de 1999, compete em Formula 3000, onde é protagonista de um acidente espectacular na curva de Eau Rouge, em Spa-Francochamps. O acidente foi muito semelhante ao que tirou a vida a Stefan Bellof 14 anos antes, mas como bateu de lado, os ferimentos foram menores. Ficou de fora durante duas semanas, mas voltou à carga, embora o seu único resultado de relevo foi um segundo lugar em Donnington Park, numa corrida marcada pela chuva. Em 2000 e 2001, corre na Formula Nippon, sem resultados de relevo, mas a meio da época, o dono da Minardi, Giancarlo Minardi, deu uma oportunidade para Yoong. Com o apoio da loteria malaia, Yoong debutou no GP de Itália de 2001, o primeiro GP após os acontecimentos do 11 de Setembro. Não chegou ao fim, mas fez o resto da temporada, onde o melhor foi um 16º e último lugar no GP do Japão.

Em 2002, continua na Minardi, mas agora com um novo dono: o australiano Paul Stoddart. E no GP inaugural, na Austrália, acontece um milagre: Mark Webber leva o carro até ao 5º lugar final, dando dois pontos à equipa. Yoong também rolou nos pontos, mas no final foi ultrapassado pelo Toyota de Mika Salo (no GP inicial da marca), tirando-lhe um ponto. Mas isso foi o seu ponto alto. Com a regra dos 107% na altura em vigor, Yoong tem um record dúbio: não se qualificou por três vezes, nos GP's de San Marino, Inglaterra e Alemanha. Substituído por Anthony Davidson durante duas corridas, regressou em Itália, mas no final da temporada, saiu da equipa para não mais voltar à Formula 1.

A sua carreira na Formula 1: 18 Grandes Prémios, zero pontos.

Depois desta passagem, Yoong foi para a CART em 2003, com alguns resultados de relevo, mas correu por poucas provas, devido à falta de financiamento. Em 2004 tentou a sua sorte nos V8 australianos, e depois na Le Mans Séries, com alguns resultados interessantes. Em 2006, decide entrar na competição A1GP, onde é piloto oficial da equipa malaia, e até agora já ganhou três corridas, a última das quais a Sprint Race do GP do México.

Noticias: batido novo record de velocidade sobre carris!



Em 1990, um TGV (Train a Grand Vitesse) atingiu em ensaios os 515,3 quilómetros por hora. Na altura, essa velocidade foi considerada como impressionante. Dezassete anos mais tarde, o novo TGV V150 francês ultrapassou essa marca e inscreveu um novo recorde mundial ao conseguir chegar aos 574,8 quilómetros por hora!

A importância deste evento foi tal em França (o país que inventou este tipo de comboio) que foi transmitido em directo pela TV France 2 durante a hora do almoço.

Contudo, este não é o record absoluto em carris. esse pertence a um MAGLEV japonês, que em testes alcançou os 581 Km/hora. O MAGLEV é um comboio que circula num magneto supercondutor, que é ajudado com rodas até aos 100 Km/hora, altura em que os magnetos entram em acção. Um modelo desse comboio faz carreiras regulares em Xangai.

Este modelo de comboio de alta velocidade vai assegurar a ligação entre Paris e Estrasburgo a partir do mês de Junho, e só para este ensaio juntou uma potência impressionante: 25 mil cavalos! Eia tanto cavalo junto...

Ahhh... The Power of Dreams!

Ultimamente, os anuncios da Honda são demais. São simples, e no entanto, são muito, mas muito bem feitos. Todos conhecem o comercial do novo Honda Civic, onde temos aquele coro a imitar os barulhos da estrada! Genial, não acham? Mas este não fica atrás...

Mas os anuncios não ficam pelo novo Civic. Também o anuncio do novo Honda Accord também se pode colocar nas raias do genial, pois faz lembrar as nossa faceta de "cientista maluco" que tivemos, numa fase qualquer das nossas vidas, a inventar esquemas malucos... enfim, vejam aqui do que estou a falar. E já agora... vejam também este!
E depois... temos o "The Impossible Dream". Rodado na Nova Zelândia, o homem canta o tema de Andy Williams com o mesmo nome, em homenagem a Dom Quixote, e ao longo deste comercial vemos os vários modelos que fizeram história na Honda, desde o 800 até ao S2000, passando pelo NSX, os carros de Formula 1 e as motos, terminando com um balão. Simplesmente genial, não acham?

segunda-feira, 2 de abril de 2007

A cidade de Kuala Lumpur

Kuala Lumpur é a capital e a maior cidade da Malásia. Situa-se no interior do país e tem cerca de 3.7 milhões de habitantes. É o maior pólo comercial do país. Cerca de dois terços da população são de origem chinesa e indiana. Foi fundada em 1857 e tornou-se capital dos Estados Federados Malaios em 1896. O domínio britânico terminou em 1957 mas Kuala Lumpur continuou a ser a capital da Federação Malaia até 1963 e da actual Malásia desde então. Tornou-se território federal em 1974, e por estes dias, boa parte da administração governamental está em processo de transferência para Putrajaya, um pouco mais a sul, que se vai tornar no final da década na nova capital da Federação malaia.


É na cidade de Kuala Lumpur, conhecido pelos habitantes locais como KL, que se situa alguns dos prédios mais emblemáticos do mundo, como as Torres Petronas, que com 452 metros de altura, tornaram-se durante seis anos (1998-2004) nas estruturas mais altas do mundo. Apesar de ter perdido esse título, continuam a ser as estruturas de betão mais altas do Mundo, para além de serem os prédios mais altos da Malásia.

O circuito de Sepang fica nos arredores da cidade, perto do Aeroporto de Kuala Lumpur.

Malásia - Terra e História

A Malásia é um país do Sudeste Asiático que compreende dois territórios distintos: a parte sul da Península Malaia e ilhas adjacentes e uma seção do norte da ilha de Bornéu. A sua superfície total é de 329.750 km quadrados, onde vivem 25,180 milhões de pessoas. A sua capital é Kuala Lumpur, e é uma monarquia. A sua moeda é o ringitt.

A Malásia tornou-se conhecida pelos europeus no inicio do século XVI graças aos portugueses. Em 1515, Afonso de Albuquerque tomou a cidade de Malaca, onde ficaram até 1641, algura em que os holandeses tomaram conta da cidade. Em 1824, a peninsula malaia tornou-se uma colónia britânica. Em 1942, os japoneses invadiram e ocuparam toda a Malásia, até Singapura. Essa ocupação terminou com o final da II Guerra Mundial, onde os ingleses decidiram dar autonomia, criando uma Federação da Malásia, que se tornou independente em 1957. Nessa Federação fazia parte a cidade-estado de Singapura, que se separou em 1965.

Em termos politicos, a Malásia é uma federação de sultanatos, e o chefe de Estado é eleito entre os Sultões, de cinco em cinco anos, numa eleição colegial. O primeiro-ministro e o Parlamento são eleitos por sufrágio universal. Apesar da Malásia ser uma democracia, na prática, existem muitas restrições em termos de liberdades cívicas, especialmente porque é um país de maioria muçulmana, logo, existe censura em aspectos de gosto (a nudez é proíbida, por exemplo) Contudo, somente 53% da população é de origem muçulmana. 41% é budista, 7 por cento é de origem hindu, e 7 por cento é de origem cristã.

Factos da História: A guerra das Falklands/Malvinas

Faz hoje 25 anos que começou a Guerra das Falklands (ou Malvinas, como chamam os argentinos). A invasão das pacatas ilhas, ricas em lã, peixe (e aparentemente de hidrocarbonetos), feita pela Junta Militar argentina, numa clara fuga para a frente, causou quase mil mortos, em ambos os lados, numa guerra que durou 74 dias.


No dia 1 de Abril de 1982, as ilhas - duas, Falkland Ocidental e Falkland Oriental, mais um pó de ilhéus -, em cuja cota de armas figura um carneiro, não passavam de uma longínqua pastagem esquecida exportadora de lãs para a mãe pátria. Os habitantes, cuja alcunha são "kelpers", mais os seus animais viviam em plena harmonia, sem carências mas também sem mais nada. O vento austral soprava como sempre, gelado, o Cruzeiro do Sul continuava todas as noites no mesmo sítio. O mundo eestava lá longe.

No dia a seguir, chegaram os soldados argentinos, empurrados pelo último ditador de Buenos Aires, general Leopoldo Galtieri, que procurava sobreviver à contestação do regime militar. A força invasora encontrou pouca resistência, içou a bandeira argentina e rebptizou a capital de Puerto Argentino.

Em Londres, Margaret Thatcher também estava em apuros, em termos de popularidade. A invasão argentina foi uma bênção, pois eles podiam dizer que aquele território fazia parte da Grã-Bretanha. O orgulho nacional estava em jogo, logo, foi constituida uma "task force" para "libertar as ilhas" do jugo argentino. A frota parete cinco dias depois, rumo ao Sul e ao Inverno Austral.

Entretanto, a ONU exige a Buenos Aires que retire, e a então CEE decreta sanções aos invasores. Os Estados Unidos, liderados por Ronald Reagan, tinham proposto uma mediação, mas acabam dando apoio logístico à "task force" britânica. Algumas capitais latino-americanas agitam-se. "Colonialismo!", ouviu-se.
Os britânicos instalam-se a meio-caminho, na Ilha de Ascenção, e daí lançam os seus bombardeiros Avro Vulcan. Entretanto, eles tinham imposto uma zona de exclusão de 300 milhas para evitar a aproximação de navios argentinos. Contuudo, quando a 2 de Maio, um submarino afunda o cruzador "General Belgrano", este estava fora dessa zona de exclusão. O ataque causou 323 mortos e levou à retaliação argentina: dois dias mais tarde, misseis Exocet afundam o "HMS Sheffield".


Os combates continuam no ar durante boa parte do mês de Maio, até ao dia 21, altura em que a "task force" chegou a Port San Carlos. Nesse momento, três navios de guerra foram afundados, mais alguns navios de logítica e transporte de tropas foram ou afundados ou severamente danificados. Contudo, o desembarque de tropas foi bem sucedido.


A 27 de Maio, as tropas britânicas lançaram um ataque a Goose Green, uma estreita lingua de terra que liga o norte ao sul de East Falkland. Os combates demoraram um dia e meio, mas no final, os britânicos capturaram-na, com 17 motros britânicos. Do lado argentino, foram 55 os que morreram, mas capturaram mais de mil.

No inicio de Junho, os britânicos ocuparam os montes à volta de Port Stanley, cercando os argentinos. No dia 14 de Junho, depois de nove dias de combates à volta da capital, os argentinos rendem-se, e acaba a guerra. Três dias depois, Leopoldo Galtieri demite-se, e o seu sucessor decide que é altura da Argentina passar para a democracia, convocando eleições para o ano seguinte. No lado britânico, os soldados são recebidos como heróis, e a popularidade de Margareth Thatcher reforçou-se, e no ano seguinte, as eleições legislativas deram-lhe a maioria absoluta, e manteve os conservadores no poder por mais 14 anos.


Hoje, um quarto de século depois, os argentinos ainda reclamam as ilhas como sendo suas. Quanto aos seus habitantes, estes passaram de 2 mil para cerca de 3 mil, e vivem melhor do que um londrino normal. A guerra que mudou a Argentina, mudou também as suas vidas. O PIB nas ilhas aumentou 15 vezes desde 1982, não há desemprego nem criminalidade nas ilhas. Quem diria...

É por isso que adoro o Top Gear...

Em mais um dos muitos episódios do "Top Gear", desta vez rodado em 1999, o Jeremy Clarkson (que perde sempre boas oportunidades para estar calado) decidiu fazer um testa para saber qual é o carro mais rápido numa volta à pista: um Formula 1, um carro normal ou um carro de ralies?


Pois bem, o cenário é Silverstone, o senhor do carro de ralies é Colin MacRae, e o senhor de Formula 1 é Johnny Herbert, no saudoso Stewart-Ford. Deram até ao Jeremy 1:20 minutos de vantagem e o resultado é este... devias estar calado, não devias, Jeremy?

Memoriais...

Nas minhas andanças na Net, encontrei outro blog, escrito por três "loucos" como eu, o www.f1tales.blogspot.com, onde vi uma biografia melhor elaborada de uma pessoa que já referi aqui: Tom Pryce. Ora, enquanto lia, descobri duas coisas: uma fotografia da sua campa e a noticia de que o seu pai, Jack, tinha morrido há umas semanas, dois dias depois do 30º aniversário da morte do seu filho.

Isto levou-me a procurar na Net por mais memoriais. Até agora, só encontrei este: o local onde Jim Clark teve o seu acidente fatal, em Hockenheim, há quase 39 anos. Já vi uma foto da sua campa na Net, mas isso foi há muito tempo...

Se quiserem contribuir, eis o meu mail: speeder.76@gmail.com. Vou continuar à procura, e porei mais, quando tiver a oportunidade...

domingo, 1 de abril de 2007

Indy Racing League: 2 - St. Petersburg


E agora... algo diferente. A segunda ronda da IRL teve lugar num circuito de rua, na cidade de St. Petersburg, no estado da Florida. E sendo assim, os brasileiros dominaram. Helio Castroneves fez a "pole-position" e ganhou a corrida, com 0,6 segundos de diferença sobre o neo-zelandês Scott Dixon. Outro brasileiro, Tony Kanaan, completou o pódio.


Castroneves, que guia para a Penske, é conhecido nos Estados Unidos como "Spider-Man", não só porque tem o desenho da máscara no seu capacete, como também à forma como comemora as suas vitórias, pendurando-se nas redes da pista, em frente do público, faz lembrar o aranhiço...


Quanto às meninas: Danica Patrick terminou em oitavo lugar, na mesma volta do vencedor, enquanto que Sarah Fisher terminou no 15º lugar, a três voltas de Castroneves. A próxima prova vai ser a 21 de Abril, na oval de Motegi, no Japão.


Para terminar, faço uma pergunta aos meus amigos brasileiros: a vossa cadeia de TV transmitiu a prova toda? Não houve nenhuma "miss qualquer coisa" a interromper a corrida?

Rali de Portugal - Epílogo

Podia ser pior, muito pior, mas os Ford Focus foram penalizados em cinco minutos devido ao facto de terem um vidro traseiro mais fino do que o homologado. Uma decisão ridícula, mas os comissários da FIA foram duros...

Pior ficou o português Rui Madeira, o melhor nacional, que foi mesmo desclassificado, devido ao facto de ele andar com uma peça defeituosa no seu Mitsubishi Lancer de Produção.


Neste contexto, Sébastien Löeb sai de Portugal ainda com mais razões para sorrir, pois agora é o novo líder do Mundial, com um ponto de avanço sobre Marcus Gronholm.


Eis a classificação corrigida:


Sébastien Loeb/Daniel Elena (Citroën C4 WRC) 3h53m33.1s

Petter Solberg/Philip Mills (Subaru Impreza WRC 2007) a 3m13.9s

Dani Sordo/Marc Marti (Citroën C4 WRC) a 5m05.3s

Marcus Gronholm/Timo Rautiainen (Ford Focus RS WRC 06) a 5m37.1s

Mikko Hirvonen/Jarmo Lehtinen (Ford Focus RS WRC 06) a 7m08.1s 6º Daniel Carlsson/Denis Giraudet (Citroën Xsara WRC) a 8m13.2s

Gian Luigi Galli/Giovanni Bernacchni (Citroën Xsara WRC) a 9m39.6s

Jari-Matti Latvala/Miikka Anttila (Ford Focus RS WRC 06) a 10m44.9s

Manfred Stohl/Ilka Minor (Citroën Xsara WRC) a 12m46.0s

10º Andreas Mikkelsen/Ola Floene (Ford Focus WRC 04) a 13m51.6s;


(...)


17º Bruno Magalhães/Paulo Grave (Peugeot 207 S2000) a 35m08.6s

Rali de Portugal - Ultimo dia

O francês Sebastien Löeb, no seu Citroen C4, terminou como vencedor do Rali de Portugal, que está de regresso ao Mundial de Ralies seis anos depois de ter contado para o Mundial. Hoje, depois de ter sido completadas as classificativas da amnha e a Super-Especial de encerramento, no Estadio Algarve, Löeb levou a melhor sobre os Ford de Marcus Gronholm e de Mirko Hirvonnen.


Enquanto isso, o português Armindo Araújo foi o azarado do dia. A pooucos quilómetros da penultima especial, o piloto do Mitsubishi Lancer WRC teve um despiste, que o forçou ao abandono. Sendo assim o melhor português foi o "regressado" Rui Madeira, que num Mitsubishi Lancer de Produção, chegou ao 18º lugar da geral.



Contudo, desde há pouco mais de duas horas que os comissários do Rali andam à volta de todos os Ford Focus WRC que alinharam neste rali: para além de Gronholm e de Hirvonnen, os carros do finlandês Jan-Mari Lattvala, do norueguês Henning Solberg, do inglês Mattew Wilson e do irlandês Gareth McHale. Segundo o relatório do delegado técnico da Federação Internacional do Automóvel (FIA), estes concorrentes do Rali de Portugal poderão ter cometido infracções ao regulamento técnico. As inspecções ainda decorrem.

Ayrton Senna em 3D


Já vi isto há algum tempo, mas na altura ainda não tinha este blog. E se tivesse lembrado disto no passado dia 21, teria de certeza colocado isto. Mas não calhou… Bom, vamos ao que interessa: No Youtube, há um pequeno filme de 3:48 minutos, onde se mostra uma animação em 3D de todos os carros que Ayrton Senna conduziu ao longo da sua carreira. E quando digo isto, digo mesmo desde o primeiro kart, quando tinha 14 anos, até ao fatídico Wiliams FW 16C, de 1994.

Carreguem aqui e matem lá as vossas saudades…