



No inicio de 1975, Hill decide que é hora de construir o seu próprio chassis. Contrata os serviços de um jovem projectista, Andy Smallwood de seu nome, e projecta um carro fortemente influenciado pelo modelo Lola do ano anterior. O carro, baptizado oficialmente de Hill GH1, estreia-se no GP de Espanha desse ano, com Rolf Stommelen e o francês Francois Migault ao volante. Foi uma corrida polémica, devido aos problemas de segurança no circuito de Monjuich, mas a corrida foi marcante para a marca pela melhores... e piores razões.
Nessa corrida, Stommelen classificou o seu carro na nona posição da grelha, e aproveitou as desistências à frente dele para que chegasse à liderança na volta 17. Durante as sete voltas seguintes, o Hill aguentou as investidas do Brabham do brasileiro José Carlos Pace, até que a meio da volta 25, a asa traseira do Hill cede e Stommelen voa para fora das barreiras de protecção, matando quatro pessoas e ficando gravemente ferido.
Primeiro que tudo: o novo modelo foi anunciado hoje no Salão de Essen pelo Director Desportivo da marca, Dr. Wolfgang Ulrich. Segundo ele, o modelo R15 terá um motor TDi mais leve e compacto, com uma maior eficiência em termos de consumo. O mesmo responsável disse ainda que o protótipo continuará a ser aberto, tal como acontece com os modelos anteriores (R8 e R10), pois os responsáveis acham que é uma solução mais prática, especialmente durante os períodos de troca de pilotos.
O Audi R15 TDi terá o seu shakedown ainda este ano, e uma apresentação pública será feita antes das 12 Horas de Sebring, que acontecerá a 23 de Março de 2009. Quanto à Le Mans Series de 2009, Wolfgang Ulrich afirmou que não se apresentará à competição, deixando a Peugeot sem rival na competição, e eventualmente, comprometendo o crescimento das séries. Contudo, irá apresentar três R15 para as 24 Horas de Le Mans, pois um dos objectivos da marca é subir ao segundo lugar dos construtores mais vitoriosos da maior prova de Endurance, igualando a Ferrari (9 vitórias da Scuderia contra 8 da marca das argolas).
Também, a Audi anunciou que está a desenvolver uma versão de resistência, para as 24 horas de Nürburgring, do novo Audi R8 LMS GT3. Christian Abt, Frank Biela e Frank Stippler têm desenvolvido o carro nos últimos meses. A versão GT3 do R8 custará 262 mil Euros e serão construídas oito viaturas para a temporada de 2009.
Quanto à eventual inclusão de pilotos portugueses na equipa, Monteiro confessa que um dos seus principais desejos é ter uma equipa com 100 por cento de pilotos portugueses, mas está consciente que em Portugal ainda não existem profissionais com a experiência que o GP2 exige, no que é considerado o último nível antes da Fórmula 1.
Mas nesse tempo colonial, Angola tinha uma enorme actividade automobilistica. Nessa altura, tinham provas e circuitos permanentes de alta qualidade, em Luanda e Benguela, e máquinas de sonho, especialmente na categoria de Protótipos, para não falar das provas que se organizavam, como os 500 km de Luanda, ou as Seis Horas de Nova Lisboa (actual Huambo), de onde vinham pilotos de craveira internacional, muitos deles com passagem pela Formula 1. E não estou a falar só dos sul-africanos...
Ora, depois do final da guerra, as provas automobilisticas voltaram de novo, quer aos circuitos permanentes, quer aos percursos citadinos. Este fim de semana, o campeonato nacional de velocidade terminou na cidade de Sumbe (ex-Novo Redondo), nas duas categorias que ela é constiuida: a categoria de Turismos, onde alinham carros como Renault Clio e Honda Civic Type-R, e a Categoria TGS (Turismo, GT's e Sport), onde pode-se ver um Porsche 996 GT3 ao lado de... um Formula Novis ou um Radical SR3, que não é mais do que uma Barchetta...
Na primeira categoria, que contou com doze participantes, Rui Ferreira e José Carlos Madaleno, ambos em Honda Civic Type R, dividiram as vitórias, sendo que Madaleno, o primeiro angolano a competir no Dakar, levou para casa o ceptro de campeão da classe. Na classe TGS, que só teve a participação de cinco viaturas, o Mygale Ford de Mário Ferreira venceu a primeira corrida, suficiente para o piloto do monolugar ex-Formula Novis By Ford celebrar o título da categoria. A segunda contenda foi ganha pelo Porsche 996 tripulado por Maló Almeida que finalizou na frente do Radical SR3 de Manuel Dias e do Ford Sierra Cosworth de Carlos Dias.
Apesar das grelhas não serem ainda ricas em carros, uma coisa é certa: o entusiasmo do automobilismo naquelas bandas está mais vivo do que nunca. E com o tempo, começarão a ouvir falar na reabilitação das infraestruturas, do crescimentos das grelhas, e quem sabe, corridas internacionais com passagem por Africa e pilotos angolanos a correr no exterior. Sei de dois deles, Fiório de Sousa e Luis Sá Silva, que correm na Formula Renault 2.0, com alguns resultados de relevo, ou a equipa Ultimate, que corre na Formula 3 inglesa e na Worls Series by Renault, sendo irlandesa de nascimento, é largamente financiada pela angolana Sonangol...