sábado, 18 de setembro de 2021

Youtube Rally Video: Os 70 anos do Rali da Finlândia

O Rali da Finlândia vêm daqui a duas semanas, e vai ser a edição numero 70, o que é um bonito - e redondo - número. E para comemorar, parece que o pessoal da organização decidiu fazer um video descontraído com alguns pilotos locais, como o Markku Alen, Ari Vatanen, Timo Salonen, Simo Lampinen, Jari-Matti Latvala, Marcus Gronholm, Mikko Hirvonen, entre outros. 

Só faltou no convivio o Juha Kankkunen e o Tommi Makinen.

Claro, todos a falarem da classificativa mais importante do rali: Ouninpohja.

E pelo meio, todos prestando homenagem ao Hannu Mikkola, que como é sabido, morreu no passado dia 25 de fevereiro, aos 71 anos.

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Rumor do Dia: Novo comprador à vista na Formula 1?


O rumor surgiu durante a semana, e apesar da fonte não ser a mais credível - já lá vamos - há um fundo de verdade neste assunto, por vários motivos, dos quais tentarei explicar alguns ao longo deste artigo. 

Então, sobre o assunto da possível compra de um grupo saudita de uma parte das ações da Formula 1, tem um fundo de verdade, por vários motivos. E já começou bem antes do inicio da pandemia, pois logo no inicio de 2020, no cancelado GP da Austrália, foi apresentado o patrocínio da Aramco, a petrolífera nacional saudita, que é a maior do mundo e que recentemente, foi colocada em bolsa (cerca de cinco por cento do seu capital), com centenas de milhões de dólares movimentados. 

Então, a ideia da venda de uma parte da Formula 1 por parte de grupos privados - ou do fundo soberano saudita - tinha a ver com liquidez. Em 2020, para evitar terem grandes prejuízos com a pandemia e assegurar o fluxo de capital necessário para as equipas - que tem direito a metade do dinheiro gerado pela FOM (Formula One Management) - esta contraiu em empréstimo de 300 milhões de dólares a bancos sauditas. Contudo, o reativar do calendário não significou o regresso do fluxo de capital, já que a Liberty Media assegurou aos circuitos cancelados que poderiam ter uma extensão do contrato por mais um ou dois anos - conforme os anos que foram obrigados a não receber a Formula 1 - sem pagarem um extra. Logo, com alguma aflição nos cofres, os sauditas poderiam avançar para injetar algum dinheiro, e a inclusão da sua corrida seria um compensação por tudo isso.

Contudo, a oferta da compra de uma parte da FOM foi rechaçada... por agora.

Bom, essa é a história que andei a ler e já se ouvia há algum tempo. Mas a fonte, para mim, é suspeita: trata-se de Roger Benoit, o veterano jornalista suíço do periódico Blick, em tabloide. E Benoit é amigo pessoal de Bernie Ecclestone, e muitos o vêm como "papagaio" do anãozinho tenebroso. Daí a suspeita de ser uma noticia plantada por parte do nonagenário para ver se volta a comprar a Formula 1 da Liberty Media por valor bem mais barato daquele que enceu, em 2017, e do qual foi "despedido para cima". 

Segundo conta Benoit no seu artigo, "a categoria 'não evoluiu muito' desde que foi comprada pela Liberty e demitiu seu ex-chefe executivo Bernie Ecclestone em 2017. Como se esperava, Chase Carey cedeu seu posto de chefe. Os americanos parecem ter perdido o interesse em seu brinquedo multibilionário. Ironicamente, são os sauditas que agora estão batendo na porta para uma compra."

As dez equipas baseadas na Europa e muitos organizadores de corridas precisam ser cautelosos agora. Qatar, Bahrain, Abu Dhabi e Arábia Saudita mandam lembranças”, conclui o artigo.

Mas quando perguntado sobre o assunto, o Joe Saward disse que a Liberty Media perguntou aos sauditas se não queriam uma percentagem do negócio. E eles recusaram a oferta... por agora. 

Logo, a conclusão que se pode ter é esta: há apertos, mas não é nada preocupante. A ideia de ter interesses do Médio Oriente na Formula 1 é real, e houve movimentações nesse sentido. Mas entre ter alguém comprometido com uma personagem que quer ver a Liberty Media fracassar, e a realidade, é um pulo grande. Mas não é um assunto terminado, isso é garantido.

A situação do calendário para 2022


A pandemia está a chegar ao fim e parece que o calendário que anda a circular pelo paddock é um de "regresso à normalidade", embora se diga que poderá haver modificações pelo caminho, já que se na Europa a grande maioria da população já foi vacinada, ou está a caminho de ser, noutros lados, as coisas andam um pouco mais lentas. 

À partida, e de acordo com o que li na terça-feira no blog do Joe Saward, e depois confirmado noutros lados, o calendário de 23 corridas terá algumas modificações em relação ao deste ano... e não falo só das corridas que entraram à custa da pandemia. À partida, tudo começa e acaba no Médio Oriente, primeiro com Bahrein (20 de março) e Arábia Saudita, este a 27 de março, ou seja, quatro meses e meio depois de receberem a Formula 1 pela primeira vez. A 10 e 17 de abril, a Formula 1 faz uma jornada dupla da Austrália para a China, mas também temos de ver como é que ambos os países irão estar nessa altura, porque, como sabem, as restrições que eles mesmos impuseram em relação a visitantes estrangeiros terá de ser tomada em conta. No caso chinês, a única coisa que pretendem receber até lá são os Jogos Olímpicos de inverno, que acontecerão dois meses antes, em fevereiro, em Pequim. Depois é que se poderá ver sobre um regresso progressivo de outras provas desportivas. Mas se sobre a China, há certezas, a Austrália tem mais dúvidas, porque a vacinação anda mais atrasada e eles impuseram uma forte restrição à entrada de estrangeiros no seu país.

A 8 de maio, a Formula 1 estreia-se em Miami, na segunda corrida do calendário em terras americanas. Mas ai ser uma corrida isolada, o que não tem lá muita lógica, porque o mais fácil teria sido juntar Miami a Montreal - talvez isso aconteça mais tarde, mas em 2022, não tem muita lógica. Muitos julgam que isso é para mostrar que a DHL sabe do que faz... ja agora, o Canadá será a 19 de junho, uma semana depois de Baku, e como seria de esperar, será ao mesmo tempo que as 24 Horas de Le Mans. Pelo menos, por agora. e pelo meio, Barcelona (21 de maio) e Mónaco, a 28 de maio, com modificações, já que cai a tradicional folga de sexta-feira, para terem os três dias no Principado.

Silverstone quer que o seu Grande Prémio seja a 3 de julho, para não prejudicar Wimbledon, cuja final acontecerá a 10 de julho, e porque no ano que vêm há tenistas britânicos capazes de lutarem pelo troféu. Portanto, nesse campo, irão fazer finca-pé, e é muito provável que esta seja uma data definitiva.


À partida, França será a 17 de julho, mas há movimentações para que seja no final do mês por causa de pressões por parte da organização, que quer atrair gente para o Grande Prémio. Como toda a gente, sofreu imenso nestes dois anos sem poder receber gente devido à pandemia, e quer uma data mais adequada para poder encher Paul Ricard. Sem isso, poderá cair no calendário e ser substituído por gente mais ambiciosa. Uma troca para o final do mês com a Áustria ou a Hungria está em cima da mesa.

Depois do mês de férias, o recomeço será com um triplo stint Bélgica-Países Baixos-Itália (28 de agosto, 4 e 11 de setembro), Rússia no final do mês (25 de setembro) e Singapura a 9 de outubro, de regresso depois de dois anos de ausência. E fará duplo "stint" com Japão, a 16 de outubro.

A Formula 1 chegará às Americas a 31 de outubro na Cidade do México, antes de rumarem a Austin, uma semana depois, e a 20 de novembro, irão a Interlagos. Abu Dhabi encerrará o calendário a 4 de dezembro, num final de ano mais espaçado porque é nessa altura que acontecerá o Mundial de futebol, no Qatar. Que não vai receber a Formula 1 nesse ano por óbvias razões. Mas em 2023, a história pode ser outra.


E claro, restam as pistas que receberam a Formula 1 este ano e não estarão presentes em 2022, como Istambul Park, Portimão ou Imola. É muito provável que sejam usados como reservas para a eventualidade de algum cancelamento devido a restrições por causa da pandemia. Aliás, fala-se que Imola tentou ficar com o lugar de Barcelona, mas os catalães deram mais dinheiro e o acordo ficou já selado. Mas claro, nada está garantido, apesar de todos dizerem que o pior já passou...

Quanto aos testes, há um esquema que afirma que os carros novos andarão em duas pistas: Barcelona - de 23 a 25 de fevereiro - e Bahrein - de 11 a 13 de março.

Sobre este calendário, que circulou do paddock de Monza neste fim de semana que passou, Stefano Domenicalli espera que haja respostas no final do mês para poder ser discutido e aprovado entre eles, antes de passar para a FIA e receber o visto na reunião do Conselho Mundial, que costuma ser no inicio de dezembro, em Paris. 

Youtube Formula 1 Video: Como Albon se comportará no regresso?

Todos já sabem desde o final de semana do GP de Itália que Alex Albon irá regressar à Formula 1 pela Williams. Depois de um ano no DTM, o piloto tailandês, ligado à Red Bull, correrá numa equipa que começa a recuperar algum do seu prestigio perdido e do qual se fala que poderá ter um bom carro na temporada de 2022, com os novos regulamentos. 

O que será que isso dá? E como é que ele se adaptará a um ano longe das pistas? É isso e muito mais que o Josh Revell tenta falar neste seu mais recente video.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A imagem do dia


Há vinte anos que a Williams conseguia um triunfo simbólico, numa temporada que regressava de uma travessia do deserto, desde o GP do Luxemburgo de 1997, com Jacques Villeneuve. Nesse período de tempo, viu a concorrência agigantar-se, primeiro a McLaren, e agora, a Ferrari. Relegado a uma espécie de terceira força, onde chegou a ver Jordan e Stewart a celebrar triunfos nesta travessia do deserto, quando assinaram com a BMW para lhes dar motores e começarem a correr no ano 2000, havia esperança de que os bons dias pudessem estar à esquina. E foi o que aconteceu em Imola, quando Ralf Schumacher conseguiu o triunfo - repetida em Hockenheim - mostrando que a combinação tinha sido a acertada. Pelo meio, passaram por lá gente como Alessandro Zanardi e Jenson Button, o primeiro vindo da América e foi uma desilusão total, o segundo, um jovem que se estreava muito cedo na competição, aos 20 anos de idade.

Mas se tinham uma boa combinação, faltava o piloto carismático para iluminá-lo. E curiosamente, tiveram-no desde sempre. Apenas teve de ir para o outro lado do Atlântico para se mostrar. O colombiano Juan Pablo Montoya tinha sido piloto de testes da marca, antes de, no final de 1998, ter ido para os Estados Unidos, em troca da contratação de Zanardi. A troca correu bem... para a Chip Ganassi, a equipa americana, pois ele foi campeão logo na temporada de estreia - o último "rookie" campeão tinha sido Nigel Mansell, em 1993 - e no ano seguinte, conseguiu a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, à primeira tentativa. 

Com as credenciais mostradas nos "States", Montoya chegou à Europa com vontade de mostrar, E logo na corrida do Brasil, em Interlagos, aquela manobra na volta 3 da corrida, a ultrapassagem no "S" de Senna a Michael Schumacher, o piloto que todos queriam superar, mas poucos conseguiam. O único que impôs respeito tinha sido Mika Hakkinen. 

E ali  ele ia a caminho a vitória... se o Jos Verstappen não o tivesse abalroado na sua traseira. 

Mas mostrou que era capaz. E poucos meses depois, em Monza, dominou. E certo que os acontecimentos de uns dias antes poderão ter afetado muita gente, e que o título já estava decidido há muito a favor de Schumacher. Mas naquele final de semana, Montoya esteve perfeito. Aliás, foi a única corrida onde o alemão ficou fora do pódio sem ser por alguma avaria mecânica ou saída de pista. Simplesmente, não esteve lá. O colombiano mostrou a todos que, num dia bom, ele tinha estofo de campeão. E claro, fez história, ao ser o quarto piloto de um país da América Latina a ir ao lugar mais alto do pódio, e o primeiro colombiano.

O resto é sabido. Agora, muitos dizem que ele era provavelmente um dos pilotos que peitou o alemão. Mas a falta de consistência evitou mais altos voos. Contudo, naquele dia de setembro, mostrou finalmente os seus galões.

Youtube Rallying Video: Ari Vatanen, Rali da Finlândia de 1988

Ao longo da sua carreira, Ari Vatanen andou em muitos carros, quer tivessem tração às duas ou quatro rodas. Contudo, em 1988, fez uma escolha anormal: decidiu andar num BMW M3 de tração traseira, numa inscrição quase privada, mas na realidade, não era. O BMW tinha sido inscrito pela Prodrive, a preparadora de David Richards, seu amigo e navegador quando foi campeão do mundo, em 1981.

Numa temporada onde a Lancia dominava a seu bel-prazer, e onde Toyota, Ford e Mazda tentavam contrariar esse domínio, Vatanen tentou fazer o melhor possível para andar bem num carro que nunca foi desenvolvido para os ralis de terra e começava a perder tração para os Delta Integrale, por exemplo, o finlandês até andou bem até abandonar, vitima de um despiste, onde embateu contra uma árvore na beira da estrada.

E é sobre esse rali que trata hoje este video, à medida que se aproxima, quer uma nova edição do rali finlandês, quer os 40 anos do título mundial do finlandês. 

Noticias: Aston Martin mantêm dupla para 2022


A Aston Martin anunciou esta quinta-feira que Sebastian Vettel e Lance Stroll se mantêm como seus pilotos para a temporada de 2022. O anuncio já era esperado, apesar de alguns rumores terem apontado que a equipa poderia dispensar Vettel, ou o tetracampeão se reformar mais cedo que o esperado. Afinal, nada disso aconteceu.

Lawrence Stroll, o Presidente Executivo da Aston Martin Lagonda e Aston Martin Cognizant, afirmou no seu comunicado oficial sobre a temporada atual e a renovação de ambos os pilotos: 

A primeira temporada da Aston Martin Cognizant Formula One Team teve um arranque dececionante, devido às mudanças regulamentares durante o Inverno. Mas fizemos bons progressos ao longo dos últimos meses, e tanto Lance como Sebastian têm apresentado excelentes desempenhos. Tiveram mais do que a sua quota-parte de azar, mas em 2022 estamos encantados por continuar com uma mistura tão excelente de talento juvenil e experiência”.

Otmar Szafnauer, CEO e Diretor da Equipa, disse: “Lance é um dos pilotos mais talentosos da Fórmula 1 moderna, e a esse talento em bruto acrescenta agora experiência em pista. O quatro vezes campeão mundial, tendo feito 271 Grandes Prémios, dos quais ganhou 53, Sebastian é também um enorme trunfo para a nossa equipa, e no próximo ano esperamos que ambos tenham sucesso no que será uma fórmula muito diferente da atual. Nunca subestimamos a nossa oposição, por isso não pretendemos prometer demasiado, mas sabemos que Lance e Sebastian obterão o melhor dos instrumentos que lhes colocaremos à sua disposição”.

Já Sebastian Vettel e Lance Stroll também comentaram as renovações pela equipa. 

Estou realmente ansioso por correr com a nova geração de carros de Fórmula 1. O seu aspeto é muito diferente e os novos regulamentos técnicos devem dar-nos carros que permitam lutas muito mais próximas. Corridas mais excitantes serão ótimas tanto para os pilotos como para os fãs. As mudanças são tão grandes que cada equipa vai ter um novo começo, pelo que será uma grande oportunidade para nós na Aston Martin. Acredito na força da nossa nova equipa em crescimento, por isso já estou ansioso por 2022”, falou o alemão, tetracampeão mundial.

Estou realmente ansioso por correr com a nova geração de carros de Fórmula 1. O seu aspeto é muito diferente e os novos regulamentos técnicos devem dar-nos carros que permitam lutas muito mais próximas. Corridas mais excitantes serão ótimas tanto para os pilotos como para os fãs. As mudanças são tão grandes que cada equipa vai ter um novo começo, pelo que será uma grande oportunidade para nós na Aston Martin. Acredito na força da nossa nova equipa em crescimento, por isso já estou ansioso por 2022”, comentou o canadiano.

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

A imagem do dia

 


Passam-se exatamente vinte anos sobre aquela tarde de sábado na Alemanha. E esta imagem irá arrepiar enquanto ainda existirem seres humanos impressionáveis. Mas o mais incrível no meio disto tudo é que o piloto em questão, Alex Zanardi, não só sobreviveu a isto, mas como ainda sofreu outro acidente do qual continua a recuperar, do qual apenas teve como grande consequência a sua habilidade em falar.

Quando os eventos do 11 de setembro aconteceram, a caravana da CART estava na Europa, para corridas na Alemanha e na Grã-Bretanha, ambos em ovais (Rockingham e Lausitz). O pelotão estava em choque e a corrida esteve em dúvida até às vésperas, quando se decidiu ir para a frente, mudando o nome de German 500 para American Memorial. E para complicar as coisas, a chuva que caiu no local, fez cancelar a qualificação, sendo a grelha definida pela classificação do campeonato. 

Nessa altura, Zanardi tinha regressado à CART depois de um ano de pausa após uma passagem frustrante pela Formula 1, na Williams. Contudo, nesta segunda passagem pela competição americana, no carro preparado pela Mo Nunn Racing - o homem por trás da Ensign na Formula 1 -  o piloto italiano, então com 35 anos, não estava a ter uma grande temporada. E ironicamente, a corrida de Lausitz era a primeira em que o piloto liderava.

Mais tarde, Johnny Herbert, seu antigo companheiro na Lotus, em 1993 e 94, expressou o seu choque: "Esperas acidentes, é verdade, mas nada neste tipo [de horribilidade]". Pessoalmente, lembro-me bem do acidente, e durante muito tempo, fiquei convencido que ele estava morto, que aquele acidente não era feito para sobreviver. E na realidade, esteve quase: o italiano perdeu três litros de sangue. Se perdesse mais um litro, teria sido fatal.

Mas claro, todos sabemos o final da história. E o que aconteceu depois. E o que fez nos dezanove anos seguintes, na sua segunda vida, primeiro como piloto, depois como paraciclista e as medalhas olímpicas que conquistou em Londres e no Rio de Janeiro. Tudo antes do seu segundo acidente, em 2020, nos arredores de Siena. Onde mais uma vez, teve de voltar a aprender tudo de novo, e da maneira como a família fala dele, agarra-se de novo à vida. 

Formula e: Di Grassi vai correr na Venturi

Lucas di Grassi não ficou muito tempo sem lugar depois da saída da Audi. Na próxima temporada da Formula E, o piloto brasileiro correrá pela Venturi, ao lado do suíço Edoardo Mortara, numa competição que começará em janeiro em terras sauditas. O anuncio foi feito esta quarta-feira no Mónaco e o piloto de 37 anos substituirá o francês Norman Nato.

Todos que me conhecem sabem o quanto sou competitivo. Guiar por uma equipa que sei que pode lutar na frente e realmente desafiar pelo campeonato é essencial para mim. A Venturi foi simplesmente a melhor escolha e estou realmente feliz em fazer parte da equipa”, começou por afirmar na sua apresentação à equipa.

Acompanhei a Venturi desde a primeira temporada e sei que eles têm uma história forte no Mónaco. A equipa teve uma performance muito, muito boa na temporada passada. Dá para ver que progrediu muito nos últimos anos, o momento está lá e eles mostraram uma melhora clara em todas as áreas”, continuou.

Edo [Edoardo Mortara, o outro piloto] teve uma temporada fantástica, realmente forte, lutando pelo título até o final. Tiveram muitas vezes ao longo da temporada em que eu corri contra os dois carros da Venturi e pude ver o quanto eles eram competitivos. Mas não é apenas uma questão de equipa, estou realmente feliz em guiar ao lado de Edo. Nos conhecemos já muito tempo, fizemos parte do programa da Audi, o respeito como piloto e ser humano. Ele é muito talentoso e um grande personagem, acho que vamos trabalhar muito bem juntos”, concluiu.

Campeão da Formula E na temporaqda 2016-17, Di Grassi é um dos "originais", ao ter disputado todos os ePrixs desde a sua fundação, em 2014. Conseguiu 12 triunfos e três pole-positions, para além de 36 pódios, sempre ao serviço da Audi, primeiro como Audi Abt, e depois, na equipa oficial. 

Youtube Motorsport Video: O regresso de Ari Vatanen

Redescobri um canal que estava adormecido há algum tempo, mas que no ano passado, resolveu voltar ao ativo, que o "amjayes". Deve ter aproveitado a pandemia para legar naquilo que são os seus videos tipicos - sem banda sonora para além do som ambiente - e colocar episódios do passado dos ralis.

Hoje e amanhã vou colocar videos sobre o Ari Vatanen, especialmente depois do seu grave acidente, no rali da Argentina de 1985, onde quase morreu no seu Peugeot 205. Depois desse periodo, até 1999, não mais fez uma temporada completa, correndo em marcas como a Ford, Subaru e Mitsubishi. E o que pouca gente sabe, é que colecionou sete pódios, e a sua melhor temporada foi a de 1993, com dois segundos lugares e o sétimo posto no Mundial de pilotos, a bordo do Subaru Impreza que iria ser lenda no WRC.

Hoje é a e do rali que marcou o seu regresso: 1000 Lagos de 1987. A bordo de um Ford Sierra Cosworth de Grupo A, ele preparou-se bem, numa máquina que pertencia à equipa oficial, correndo ao lado de Stig Blomqvist. E num duelo entre ambos, e onde Markku Alen estava imbatível com o seu Lancia Delta, Vatanen levou a melhor. Mas sobretudo, acalmou os seus demónios interiores e mostrou que ainda estaa ali para as curvas.

Amanhã, tem mais Vatanen.

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Rumor do Dia: Monza substitui Japão?


O WRC poderá encerrar 2021 no mesmo local onde se encerrou em 2020: em Monza. Cancelado o Rali do Japão devido à pandemia, o Mundial procura alternativas, e apesar de não ser oficial, parece que a proa italiana será o palco daquele que poderá ser a consagração de Sebastien Ogier como campeão do mundo... e também o seu último rali a tempo inteiro.

Com provavelmente a possibilidade de ter público no autódromo, nas especiais que poderão ser desenhadas no circuito, o percurso será algo diferente por causa de obras em alguns dos troços usados em 2020. Falta algum tempo até à data da possível realização, mas quer o WRC, quer a organização estão a movimentar-se no sentido de ter tudo pronto para quando for a altura, da mesma forma que fizeram quando o rali da Suécia foi cancelado a favor do rali do Ártico, e quando o rali da Finlândia foi adiado em dois meses para poderem realizar com público nas classificativas.

Qualquer decisão e esse respeito, será anunciado dentro de algumas semanas. Por agora, o próximo rali do calendário será o da Finlândia, entre os dias 1 e 3 de outubro. 

Youtube Formula 1 Video: A comunicações via rádio de Monza

A corrida italiana foi marcante, sem dúvida. Acidentes, carambolas, e vencedores inesperados num fim de semana prolongado num dos clássicos do automobilismo, teve o seu quê de comunicações via rádio, do qual o pessoal da Formula 1 fez uma seleção diversificada. 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

A imagem do dia


O Rondeau M379 numero 7, nas 24 Horas de Le Mans de 1981, guiado pelo britânico Gordon Spice e o francês Francois Migault. Depois da vitória na edição do ano anterior, Rondeau apostou forte nessa edição, com cinco carros: um para Spice e Migault, patrocinado pelos elevadores Otis, um segundo para Jacky Haran, Jean-Louis Schlesser e um jovem piloto, Philippe Streiff, um terceiro, para o próprio Rondeau e Jean-Pierre Jaussaud, um quarto para Patrick Tambay e Henri Pescarolo, e o quinto para o veterano Jean-Pierre Lafosse e Jean Ragnotti, piloto de ralis ao serviço da Renault.

Foi uma prova corria debaixo de grande calor e ficou conhecido pelo acidente mortal de um dos Rondeaus, envolvendo o veterano Lafosse, que tinha 40 anos. Aconteceu em plena reta Mulsanne, e apesar de não ter havido uma razão oficial para o acidente, a hipótese mais consensual tem a haver com uma falha na suspensão depois de uma incursão para fora da pista. Bateu fortemente perto de uma cabina de comissários, ferindo gravemente dois deles, enquanto Lafosse teve morte imediata e o seu corpo inanimado ficou na pista, por causa dos destroços causados pelo Rondeau destruido.

O vencedor acabou por ser Jacky Ickx, que aos 36 anos, voltou ao volante, que não corria desde uma experiência modesta na Ligier, em julho de 1979, em substituição de Patrick Depailler, vitima de um acidente de asa delta. Ickx conseguiu-o num Porsche, ao lado de Derek Bell, na frente dos Rondeaus, o de Schlesser, Haran e Streiff, e o de Spice e Migault, no lugar mais baixo do pódio. Foi a melhor posição de sempre para o britânico, então com 41 anos.

Gordon Spice, que morreu na sexta-feira aos 81 anos, depois de uma longa batalha contra um cancro, Foi mais do que um piloto eclético. Andou em carros de Formula 5000, nos Minis e Ford Capris de turismos, na Endurance, até que em 1983, decidiu construir carros com o seu nome, a Spice Engineering, ao lado do seu parceiro Ray Bellm, dominando na classe C2, em 1985, 1987 e 1988. Spice tinha planos mais ambiciosos, como construir os seus próprios carros de estradam, e chegou até a pensar na Formula 1, em 1995, mas os ambiciosos planos não deram em nada, e a empresa fechou em 1997, sete anos depois de Spice ter vendido os seus interesses a Jean Louis Ricci.

Spice marcou uma época, sem dúvida, e a sua carreira foi bem ecletica. Ars longa, vita brevis, Gordon. 

Youtube Motorsport Video: As razões porque Oscar Piastri merece um lugar

Nestes dias de especulações e confirmações de pilotos para a próxima temporada, e com nomes a serem atirados para cima e para baixo, há quem diga que existem muito bons pilotos que não estão a ter o devido crédito. E um deles, parece, é o australiano Oscar Piastri, de 20 anos, do qual parece que se fala muito bem porque o seu currículo na Formula 3 e Formula 2, para além de ser um piloto ao serviço da Alpine-Renault, merece que se lhe dê uma chance.

E é sobre isso que o Josh Revell decidiu fazer o seu mais recente video. 

WRC 2021 - Rali da Acropole (Final)


Kalle Rovanpera mostrou neste domingo não só tem estofo para vencer, como tem tudo para ser um futuro campeão do mundo. Prestes a completar 21 anos - fará a 1 de outubro - o piloto finlandês conseguiu a sua segunda vitória na temporada e na sua carreira, ao triunfar no complicado Rali da Acropole, quase dois meses depois de se estrear no lugar mais alto do pódio na Estónia.

Rovanpera terminou a prova com uma vantagem de 42,1 segundos sobre Ott Tanak e 1.11,3 sobre Sebastien Ogier, que conseguiu uma vantagem de quase dois minutos sobre o quarto classificado, Dani Sordo, que ficou a 3.01,0.

Não me senti confortável ao vir para cá, mas apenas mostrou que agora tudo está a correr bem para nós e que podemos realmente dar o nosso melhor. Muito obrigado à equipa, todos fizeram um excelente trabalho. Tínhamos um carro perfeito e também um desempenho difícil. O rally correu sem problemas o tempo todo. Espero pelo menos a mesma velocidade na Finlândia, mas vamos ver.", disse Rovanpera no final da Power Stage.

O último dia tinha apenas três especiais para serem feitas, a passagem dupla por Tarzan e a classificativa de Pyrigos. Com Rovanpera a controlar tudo, começou o dia a triunfar na primeira passagem por Tarzan - a segunda seria a Power Stage - mas triunfou com 14,1 segundos de vantagem sobre Tanak, algo incrível até aquele momento. A especial ficou marcada pela desistência de Pierre Loubet, vitima de avaria. 

Tanak reagiu na classificativa mais longa do rali, com 33,20 quilómetros, vencendo-a mas conseguindo apenas recuperar 9,9 segundos para o finlandês da Toyota, que foi quarto na especial, atrás dos franceses Adrian Formaux e Sebastien Ogier. Nas depois, Rovanpera venceu na Power Stage e garantiu a vitória, na frente de Evans e Ogier, numa tripla da Toyota.  

Quando ele é capaz de conduzir na neve, terra e asfalto, sim, é um piloto completo. O Kalle tem bom desempenho em todas as superfícies…”, começou por dizer Jari-Matti Latvala, agora diretor desportivo da Toyota Gazoo Racing no final do rali, em entrevista à Autosport portuguesa. “Ganhar o seu segundo evento nesta temporada, que é verdadeiramente a sua primeira temporada completa no WRC – ano passado não conta – é porque deve ter elementos para se tornar um campeão. Mas como o Seb sabe, ganhar o campeonato é difícil, é também preciso um pouco de sorte. Precisa que tudo se junte, mas com certeza o Kalle alcançou um marco na sua carreira. Acho que veremos dele grandes vitórias, mas vamos passo a passo, sem colocar demasiada pressão…”, concluiu.

Depois dos quatro primeiros, ficou o Ford de Gus Greensmith, a uns distantes 5.45,0, na frente de Elfyn Evans, que ficando a 6.42,7, parece que as suas chances de título também ficaram bem longe. Adrien Formaux foi o sétimo, a 6.54,4, loge de Thierry Neuville, oitavo num rali bem complicado para ele, a 8.41,1. E a fechar o "top ten" ficaram os Rally2 de Andreas Mikeslen, a 9.02,5 e o de Marco Bulcacia, a 9.19,2.

O WRC prossegue no inicio de outubro, na Finlândia.  

Youtube Motoring Experience: James May testa os seus carros

O "Capitão Lento" anda a fazer uma mini-série sobre os carros que é proprietário. Um deles é o novo Alpine A110 de cor azul, que está na sua garagem há algum tempo e fez um "test-drive" onde falou das suas vantagens e defeitos, e outras coisas mais.

É um video que vem do Drivetribe, e vale a pena. 

domingo, 12 de setembro de 2021

Formula 1 2021 - Ronda 14, Monza (Corrida)


Monza é um lugar fantástico. Um clássico que está nas vésperas do seu centenário - a primeira corrida foi em 1922 - e este ano, com o regresso do público e com o rebatizar da Parabólica com o nome de Michele Alboreto - aquele é um lugar onde, para mim, o automobilismo está muito perto daquilo que é e muita gente esquece: uma corrida de velocidade, nunca de barulho.

E mesmo que a corrida de sprint não tenha sido algo que fosse memorável, o domingo prometia ser interessante. Para começar, a penalização de Valtteri Bottas, relegando-o para o fundo da grelha, depois de ter trocado de motor, já era um motivo de interesse, porque numa pista onde os Mercedes tinham carro favorável, com um deles do fundo da grelha, seria bom para a concorrência. Pelo menos por aí, eles iriam durar mais tempo para se chegar à frente, numa corrida onde apenas parariam por uma vez. 

Boa parte dos pilotos iam de médios, com algumas excepções: Hamilton, Kubica, Bottas e Gasly iam de duros. E os três últimos estavam no fundo da grelha. E nas boxes, os carros da Alpha Tauri de Pierre Gasly e Yuki Tsunoda. Mas o japonês nem saiu de lá, porque os seus travões cederam e fica a ver a largada das boxes.


Na partida, Verstappen foi para a frente, mas Riccardo leou a melhor, ficando na frente. Um McLaren na frente em Monza, Woking delirava! Mas por pouco tempo, porque um roque na traseira do Giovinazzi por parte de um dos Ferrari fazia sair de pista o piloto da Alfa Romeo e fez sair o Safety Car Virtual. Isso no momento em que Max era pressionado por Hamilton para ficar com o segundo posto, saindo em frente da segunda chicane e sendo passado por Lando Norris. Pouco depois, na volta 5, Pierre Gasly também abandonara a corrida, com problemas por resolver.  

Atrás, Bottas passada piloto atrás de piloto e na sétima passagem pela meta, era já 13º


A partir dali, a agitação acalmou-se, passando para a corrida de atrito. Quem tinha os pneus médios sabia que iria parar mais cedo que os com duros, e ali, Hamilton apostava que iria passar os pilotos que estavam na sua frente, mas atrás dele, Leclerc aproximava-se, ficando a menos de dois segundos quando passavam pela volta 15. Aliás, já na volta 16, os médios de Verstappen já estavam com mau aspecto...

Atrás, Bottas continuava a passar toda a gente, chegando ao oitavo posto depois da volta 17, passando Lance Stroll, e na véspera da paragem de Daniel Ricciardo nas boxes, colocando duros, par poder antecipar a paragem de Max, que veio a seguir. E ali... o neerlandês atrasou-se, porque a paragem foi desastrosa. Quando sai das boxes, estava atrasado e via Hamilton na frente, pois ele tinha passado Lando Norris. Este também foi para as boxes e quando regressou, estava na frente do piloto da Red Bull.

A ordem, nesta altura: Hamilton, Riccardo, Norris e Max em décimo. E claro, mais um lugar ganho por Bottas, porque era P7.


Na volta 26, Hamilton para a coloca médios. Tudo calmo, volta à pista na frente de Verstappen... e batem na primeira chicane. Bolas! parecia que tinhamos voltado a 1995! Para piorar as coisa, um dos pneus traseiros do Red Bull tinha ficado no Halo do piloto da Mercedes, evitando males maiores. Safety Car na pista, Leclerc foi às boxes e Bottas sorria com tudo isto, porque não tinha parado até então. 

Cinco voltas dessa forma e na volta 31, tudo regressa ao normal, no verde. Riccardo cotninuava na frente, com Norris em segundo, depois de passar Leclerc, e Bottas em sexto, atrás de Sainz. O monegasco caia no pelotão, primeiro passado por Perez, depois por Bottas. O mexicano da Red Bull queria fazer tudo a qualquer preço, ao ponto de numa saída de pista para ganhar posição, o mexicano não devolveu e foi penalizado em cinco segundos. E claro, Bottas agora é terceiro.

As voltas seguintes eram mais parecidos com a corrida sprint, com os McLaren na frente, e Perez a defender-se de Bottas, mesmo com penalização. Mas a nove voltas do fim, Mazepin abandonou na Ascari e a sua posição obrigou a um Safety Car Virtual. Tudo foi calmo e durou pouco mais que uma volta, enquanto retiravam o Haas de cena. 


No final, as pessoas prenderam a respiração. a McLaren podia voltar a vencer desde 2012, Daniel Ricciardo estava na frente, e o carro era laranja. O mundo queria isto, queria voltar a ver um "shoey", voltar a ver o piloto mais divertido do pelotão no lugar mais alto do pódio, e voltar a ver a McLaren em dobradinha, algo que não acontecia há mais de uma década.

E claro, quanto tudo aconteceu, a público delirou. Foi uma vitória popular, mas não tinham herdado dos acidentes dos outros. Andaram sempre na frente, nos primeiros postos, foram melhores que Red Bull e Mercedes, e no final, colheram os louros, fazendo história. 


No final do dia, acho que assistimos à melhor corrida do ano. E não foi pelos incidentes, foi por quem venceu e como venceu. Será memorável, numa temporada atípica. 

WRC 2021 - Rali da Acropole (Dia 2)


Kalle Rovanpera está cada vez mais sozinho na liderança, alargando para 30,8 segundos a diferença para o segundo classificado, o estónio Ott Tanak, e 40,2 segundos para Sebastien Ogier, o terceiro classificado, realizadas que estão 12 das 15 classificativas previstas. 

Com passagens duplas por Pavliani e Eleftherohori, entrlaçados entre as classificativas únicas de Gravia e Bauxites, o dia começava com Kalle Rovanpera a triunfar nas quatro classificatias da manhã, aumentando a sua distância de 3,7 segundos, no inicio do dia, para 39.7 no final da décima especial sobre Tanak, apesar de haver lama nos troços de hoje. Atrás, gente como Thierry Neuville e Elfyn Evans, tentavam recuperar parte do tempo perdido, menorizando os prejuízos.

Estou me a sentir bem. Foi uma boa escolha de pneus, então, graças ao meu engenheiro também porque ele estava me apoiando. Foram duas especiais muito difíceis - como agora, quando eu tinha duros na frente, na lama foi complicado, mas eu estava pressionando para tentar ganhar tudo o que pudesse nos outros lugares.", disse Rovanpera no final da oitava especial, Gravia.

"Sinto-me bem. Principalmente quando essa foi a etapa mais difícil para mim. No começo eu não tinha ritmo, então foi difícil. Mas depois disso consegui achar um pouco o ritmo e eu tentei salvar o carro um pouco porque está difícil lá fora. Acho que este vai ser difícil na segunda passagem. O primeiro da volta vai ficar bem, mas vai ser difícil.", disse o finlandês dias especiais depois.

Ogier mostrou-se na segunda passagem por Pavliani, ganhando 6,2 segundos sobre Kalle Rovanpera, enquanto na segunda passagem por Eleftherohori, foi a vez de Tanak levar a melhor, com Rovanpera em segundo, a 3,8. Isso fez dominuir a diferença, mas parece que o jovem finlandês ter tudo controloado.

Depois dos três primeiros, Dani Sordo é quarto, mas a 2.09,4 segundos, muito longe dos três primeiros para os apanhar sem ser que eles tenham problemas. Adrien Formaux é o quinto, a 3.19,2, e Gus Greensmith não anda longe, a 3.35,0. Elfyn Evans é o sétimo, a 5.51,9m na frente de Marcio Bulcacia, a 7.09,0, que tinha acabado de passar Andreas Mikkelsen, a 7.09,8, enquanto Thierry Neuille fecha o "top ten", a 7.47,6.

O rali da Acropole termina amanhã, depois de realizar as três derradeiras especiais.