sábado, 20 de março de 2010
Bólides Memoráveis - Lotus 99T (1987)


Contudo, a grande novidade deste modelo era a suspensão activa. Um principio pensado por Colin Chapman como forma alternativa ao efeito-solo, abolido em 1982, e que começou a ser ensaiado no momento em que este morreu, o principio foi aperfeiçoado até então. A ideia era manter uma altura constante no carro, evitando por exemplo as ondulações do asfalto, fazendo com que o carro, que então tinha um fundo plano, fosse mais eficaz. Contudo, este principio vinha com um senão: era demasiado pesado para ser usado, e prejudicava a performance e a velocidade de ponta. Ducarouge tentou compensar isso, tentando desenhar um sistema mais leve, daí que este só tenha sido usado no final da época.



Ficha Técnica:
Chassis: Lotus 99T
Projectistas: Gerard Ducarouge e Martin Ogyilvie
Motor: Honda Turbo de 1.5 Litros
Pneus: Goodyear
Pilotos: Ayrton Senna e Satoru Nakajima
Corridas: 16
Vitórias: 2 (Senna 2)
Pole-positions: 1 (Senna 1)
Voltas Mais Rápidas: 3 (Senna 3)
Pontos: 64 (Senna 57, Nakajima 7)
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Lotus_99T
http://www.ultimatecarpage.com/car/1460/Lotus-99T-Honda.html
Feliz Aniversário, Pedro!

Depois teve a sua chance de correr na Formula 1, pela já decadente Lotus, hipótese essa proporcionada pelo acidente de Alex Zanardi em Spa-Francochamps. Fez o seu melhor, aprendendo a lidar com uma máquina daquelas, numa equipa onde o seu prestigio já pertencia ao passado.

A recuperação foi lenta e dolorosa, mas voltou à Formula 1. E tornou-se no primeiro português a pontuar nesta elite do automobilismo mundial. E ao serviço da Minardi, que lhe deu essa chance. Depois da Formula 1, foi para outras categorias, até chegar a uma onde se pode ser considerado como um piloto de elite, algo que nunca deixou de ser. Está na Le Mans Series, ao serviço da equipa oficial da Peugeot.

Feliz Aniversário, Pedro!
sexta-feira, 19 de março de 2010
Formula 1 em Cartoons - Bruno Mantovani (Bahrein)

Apesar do carácter cómico do evento, quero acreditar e ser otimista. Que por alguma fora meio rebuscada, o carro irá evoluir, melhorar as prestações e demonstrar o seu potêncial, quer mecânico, quer humano. E que o Bruno Senna seja muito mais do que "primeiro sobrinho" como muitos dizem por aí, e que faça a sua própria carreira. Desejo-lhe sorte, pois vai precisar dela!
Ayrton Senna, por Antti Kalhola (parte 5)




Para finalizar, há os momentos altos da carreira dele desde o karting. Ao som de "Nessun Dorma", cantado por Luciano Pavarroti. Lágrimas garantidas.
E pronto, é o final da história. Um dia, no futuro mais ou menos distante, poderemos ver essas imagens. Quero acreditar que sim.
Noticias: FIA abre 13ª vaga para 2011

A entidade governativa do automobilismo anunciou que o concurso, que estará aberto até ao próximo dia 13 de Abril, receberá toda e qualquer proposta de equipas interessadas no seu ingresso, mediante a entrega de uma caução no valor de mil euros.
A FIA afirmou no seu comunicado oficial que a escolha final da equipa para competir em 2011 deverá ter "uma capacidade técnica e de recursos, uma capacidade para angariar e manter os apoios financeiros suficientes a poder participar de modo sustentado, uma experiência em formação de recursos humanos e da decisão da FIA sobre o valor que o candidato possa adicionar ao campeonato".

A decisão final sobre a 13ª equipa será anunciada em meados de Julho. A FIA também escolherá candidaturas de reserva, que possam participar caso alguma das equipas presentes decida abandonar a competição durante ou no final desta temporada.
Noticias: Monza fica no calendário até 2016

Situado nos arredores da cidade com o mesmo nome e a norte de Milão, a pista existe desde 1922 e não recebeu grandes alterações no seu traçado, à excepção de 1972, quando devido às altas velocidades dos Formula 1, construiu três chicanes, situadas respectivamente após a meta, entre a Curva Vialone e a primeira Lesmo e na Variante Ascari.
Assim, com esta confirmação, pode-se dizer que alguma da essência da formula 1 mantêm-se. Ao menos isso.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Formula 1 em Cartoons - GP Series (Bahrein)
Ayrton Senna, por Antti Kalhola (parte 4)

Feita a declaração politica, passemos á acção: nesta quarta parte, o vídeo mostra a temporada de 1993, quando Alain Prost regressa à Williams para tentar (e conseguir) o quarto título mundial, enquanto que Ayrton Senna luta contra um McLaren-Cosworth, com motor cliente, já que o principal fornecedor era a Benetton, que tinha uma estrela em ascensão chamada Michael Schumacher.
Senna começa a temporada à razão de um milhão de dólares por corrida. Algo relutante em fazer mais uma temporada sem grandes hipóteses de título, tem de fazer o melhor e aproveitar os momentos de fraqueza da Williams para brilhar. E isso acontece no início da época, quando vence em Interlagos, quando uma carga de água tira Prost do caminho.

No Mónaco, vence pela quinta vez, quarta consecutiva, arrebatando o título de “Rei do Mónaco” a Graham Hill, mas o resto da época é dominado por Alain Prost, que consegue o que quer, mas não sem que Senna dê luta. As primeiras voltas do GP da Grã-Bretanha de 1993 são exemplo disso.
Depois, Senna vence no Japão e na Austrália. Acaba como vice-campeão do mundo e em Adelaide consegue a sua 41ª vitória da carreira. Seria a última pela McLaren. No pódio, em gesto de fair-play, saúda Prost e despede-se dos mecânicos da McLaren e de Ron Dennis. Uma era tinha terminado, e outra começava.

As coisas começam mal: em Interlagos e em Aida, palco do GP do Japão, Senna não termina as corridas, enquanto vê Michael Schumacher a ganhar um inesperado avanço de vinte pontos. Sabe que tem de reagir, e tem de ser quando a Formula 1 chega à Europa, no circuito de Imola.
5ª coluna: Não entrem em Pânico!

Nestes dias que se seguem à corrida, os vários membros da comunidade automobilística, desde directores de equipa a pilotos e ex-pilotos, queixaram-se das novas regras e pediram alterações imediatas, como a obrigatoriedade de duas paragens nas boxes, por exemplo. Acham que as coisas foram demasiado más para ser verdade, após a abolição de factores que marcavam as corridas, como os reabastecimentos.
Essa discussão, como seria de esperar, alargou-se aos jornalistas e à blogosfera especializada. Li e ouvi muitos comentários sobre esse assunto, e como é óbvio, cada cabeça, sua sentença. Eu não quero acrescentar mais lenha à fogueira, mas existem algumas coisas que devem ser ditas, e que demonstram, de uma certa forma, a prematuridade desta discussão, embora seja necessária.

Este ano, a corrida começou no deserto. E num "tilkódromo" como este, ainda por cima mais estendido em termos de dimensão, o aborrecimento tornou-se maior. Bahrein sempre foi um enorme bocejo desde a sua inclusão, em 2004, como o primeiro circuito no Golfo Pérsico. Sabia-se, mas esquecia-se. Este ano, com as novas regras e o novo desenho, o bocejo é ainda maior. Dá para adormecer manadas inteiras de gado...


Acho que as equipas, mais do que impedir os difusores duplos em 2011, deveriam pensar em abolir, por exemplo, o limite de motores ou as caixas de velocidades semi-automáticas, para além de "limpar" os carros de quaisquer "gadgets" aerodinâmicos. Sei que a FIA pensa em reintroduzir os motores Turbo, e até acharia bem, desde que fossem só os V6, de 1.5 Litros. E também deveriam liberalizar os fornecedores de pneus. Quantos mais, melhor. Ter um só fornecedor, que ainda por cima está de saída, como a Bridgestone, e o facto da FIA passar dificuldades em encontrar um substituto, pois tem havido relutâncias e recusas por parte de outras marcas, poderá ser um grande problema num futuro próximo.

quarta-feira, 17 de março de 2010
Porquê a FOM tem medo de Antti Kalhola?



Porquê? Porquê este receio e até hostilidade neste tipo de plataformas? É porque não dá dinheiro? As equipas de Formula 1 já descobriram as vantagens do YT na divulgação dos seus carros, entre outras coisas. E isto não passa só com este caso em particular. Todas as gravações de corridas que são colocadas no YT são logo retiradas do ar, quer seja alguém em casa, quer sejam imagens captadas no circuito.
Contudo, ao fazer uma simples pesquisa, mesmo no meu blogroll, existem centenas, senão milhares de videos sobre Formula 1 e continuam lá sem serem incomodados. Então, qual é problema? Aparentemente, dar nas vistas é perigoso. E dar nas vistas, para a FOM, deve ser considerado como concorrência.
Francamente, é ridículo! Para todos os efeitos, é apenas um adolescente finlandês que ama o automobilismo. Não sei a razão pelo qual eles impliquem com o rapaz. É porque sabe fazer videos muito melhor do que eles? Se for assim, então é simplesmente uma birra. É armarem-se em idiotas. Proíbir alguém de publicar os seus videos numa plataforma pública é ilegal, a coberto de "violação de copywright" é ridiculo. Existem milhares de videos sobre o mesmo tema, expostos no Youtube há anos e nada foi feito para retirá-los. Nada!
Mas também, pensando bem, isto é uma tendência. A cada ano que passa, em vários países do mundo, as transmissões televisivas dos Grandes Prémios ficam cada vez mais em mãos de canais pagos, restingindo-a a pessoas capazes de pagar uma mensalidade. E não falo de simples TV por cabo: falo de canais pagos dentro da TV por cabo. A Sport TV portuguesa é exemplo disso. E nem sempre isso implica qualidade de transmissão. Bem pelo contrário... Temo que qualquer dia isto chegue a um extremo, onde sempre que escrevemos ou então mencionemos a palavra "F1" e aí teremos de pagar, ou estejamos proíbidos de a mencionar, porque entramos numa qualquer "lista negra". Por menos do que isso instalaram-se ditaduras... mas como é comércio, há outro nome para isso. Creio que é "monopólio".
Claro, há solução simples: vai para outras plataformas. O que não falta por aí são coisas como o Vimeo ou o Sapo Videos, para dar o exemplo local. São plataformas mais pequenas, mas ainda não são tão vistas como o maior agregador de todos. E aí, provavelmente não será tão incomodado.
Em jeito de conclusão, julgo que, a pretexto dos direitos de autor, a FOM quer fazer de Antti Kalhola um exemplo. Mesmo que tenham cem por cento de razão, só lhes fica mal aos olhos dos fãs. Mas isto é uma atitude tipica de uma corporação, que nos vê como simples consumidores passivos. Mas chegamos agora ao século XXI e a um mundo totalmente novo, no qual foram largadas "Caixas de Pandora" como a Web 2.0, onde qualquer pessoa tem a hipótese de criar, a partir de qualquer imagem ou som. Esta nova geração de espectadores quer deixar de ser um sujeito passivo, que adormece à frente da TV a ver procissões barenitas, e quer fazer as coisas à sua maneira. E algumas equipas de formula 1 já compreenderam o poder desta Web 2.0.
Quem diria: Bernie Ecclestone e a FOM estão com medo do talento de um rapaz com 18 anos!
Bendita segurança!

O acidente aconteceu devido a uma falha na suspensão traseira diteita, que causou um furo no pneu e subsequente despiste, que o fez capotar por diversas vezes no ar até ficar parado com as rodas no chão. Levado para o hospital como medida de precaução, Field teve alta pouco depois.

"Isto é um tributo aos regulamentos da IMSA e à construção deste modelo da Lola, que nos permitiu ver o nosso piloto escapar sem ferimentos. Infelizmente, perdemos o nosso carro para esta prova, o que é desapontante para Jon, pois irá acabar a sua série de treze participações consecutivas nesta prova" afirmou.
"Contudo, Jon e Clint Field regressarão a Long Beach no nosso LMP1, e continuaremos em Sebring a preparar-nos no nosso carro da categoria LMPC. Continuamos confiantes e entusiásticos nas nossas performances nesses programas", concluiu.
Para ver mais fotografias do acidente, entrem neste link.
Formula 1 em Cartoons - Marcel Marchesi (Bahrein)
Ayrton Senna, por Antti Kalhola (parte 3)
A terceira parte do video sobre a carreira de Ayrton Senna, que comemoraria o seu 50º aniversário natalicio no Domingo, incide sobre os seus títulos de 1990 e 1991, e das batalhas que teve, primeiro contra o Ferrari de Alain Prost, e depois com a nova força que apareceu adiante: a combinação Williams-Renault, guiada pelo britânico Nigel Mansell.
O video começa em 1990, em Suzuka, palco de mais uma batalha entre Senna e Prost, que terminou na primeira curva. Recordo bem desse dia, pois foi a minha primeira corrida onde acordei de madrugada para o ver em directo. Eu, o meu pai e o meu avô. Todos tinhamos a expectativa de ver como é que isto acabava, mas no final, foi muito mais curto do que pensavamos. O meu pai e o meu avô foram para a cama algum tempo depois, mas fiquei até ao fim para ver um inédito pódio, com um piloto que não ganhava há três anos (Nelson Piquet) um estreante inesperado, que herdara o lugar ao acidentado Alessandro Nannini (Roberto Moreno) e uma estreia mundial: o primeiro nipónico num lugar de honra (Aguri Suzuki)
No Japão sempre houve imensos admiradores de Senna. Suzuka, que na altura tinha bancadas para 200 mil espectadores, chegava a ter 1 milhão de 200 mil pedidos de ingressos para que pudessem assistir ao Grande Prémio. Lotação esgotada sempre garantida!
Nesta parte se mostram as lutas para se manter competitivo, quer em 1991, onde as suas cinco primeiras vitórias da época o deixaram na mó de cima para aguentar o ataque do britânico, assim que o Williams FW14, uma das mais geniais criações de Adrian Newey, resolveu os seus priblemas de juventude e começou a ser superior ao McLaren-Honda de Ayrton Senna.
E depois as dificuldades que teve em 1992 para acompanhar a temporada vitoriosa do Leão pela marca de Frank Williams, com Alain Prost, seu "nemesis", que após ter sido despedido da Ferrari, decidiu tirar um ano sabático para poder correr em 1993 pela máquina do momento. Algo que Senna abominou (chegou até a dizer que pela Williams até guiaria de graça) e o fez considerar seguir o mesmo caminho de Prost. Até fez um teste pela Penske da CART, cortesia do seu amigo Emerson Fittipaldi.
No final, decidiu ficar mais um ano na equipa de Ron Dennis. Mas isso conto amanhã.
terça-feira, 16 de março de 2010
Troféu Blogueiros - Ronda 1, Bahrein
A capa do Autosport desta semana

Noutrs destaques, fala-se da avaliação que Sebastien Löeb, heptacampeão do mundo de ralis, dá a Kimi Raikonnen no seu ano de estreia, e também refere ao bom fim de semana que Alvaro Parente teve na GP2 Asia, onde subiu ao pódio na corrida final do campeonato.
Formula 1 em Cartoons - Bruno Mantovani (Bahrein)

Para o Bahrein, ele coloca ambos os pilotos da Ferrari, que começaram a temporada de 2010 na mais forte posição possivel: em dobradinha. E Fernando Alonso entrou na elite de pilotos a vencer na sua corrida de estreia pela Scuderia, a par de, por exemplo, Mario Andretti, Nigel Mansell e Kimi Raikonnen, ente outros.
Ayrton Senna, por Antti Kalhola (parte 2)
Hoje mostro a segunda parte do video sobre a carreira de Ayrton Senna, feito pelo genial Antti Kalhola. Começando com a corrida de Suzuka, onde Senna conquista o seu primeiro título mundial, em 1988, mostra-se também o auge da batalha de egos, entre o brasileiro e o francês Alain Prost, na McLaren, que resultaram no polémico acidente de Suzuka, no final da temporada de 1989, onde o brasileiro foi desclassificado por "condução perigosa", dando o título mundial ao piloto francês.
E também aborda o Mundial de 1990, onde desta vez, ambos os pilotos estão cada um na sua barricada: Senna na McLaren e Prost na Ferrari. Uma batalha épica, na temporada de 1990, que teve o mesmo final do que no ano anterior, no mesmo local. Sem dúvida, os anos mais controversos da carreira do piloto brasileiro.
E a banda sonora é optima, pois tem todos os hits daquele periodo, como por exemplo o "Burning Heart" e o "Eye of The Tiger", ambos dos Survivor, que fazem parte da banda sonora do Rocky 4. Amazing!
Por falar em polémica: a FOM já topou de novo os videos do Antti e decidiu mandar apagar a quinta parte do video, que mostra somente os acontecimentos do fim de semana do Grande Prémio de San Marino, em 1994. Quem vê o video, não mostra nada de mais. Logo, ainda mais incompreensivel esta tentativa de apagá-lo do Youtube.
Começo a ficar sem paciência para estes cretinos da FOM. Não sei o que vêm ali, honestamente. Para mim é apenas um rapaz que faz videos geniais de um desporto que tanto amamos. Ao fazerem cara de mau, só enxotam os fãs e fazem com que se virem contra eles, prejudicando a Formula 1. Isso também é censura.
Formula 1 - O documentário


Mas também é uma era onde vimos grandes pilotos em cena: Graham Hill, Jochen Rindt, Jackie Stewart, Jack Brabham, Emerson Fittipaldi, Ronnie Peterson, Jackie Ickx, Gilles Villeneuve, Niki Lauda, James Hunt, Jody Scheckter, Patrick Depailler, Francois Cevért, Clay Regazzoni, Nelson Piquet, Mario Andretti... e equipas como Tyrrell, BRM, Lotus, Brabham, Ferrari, Ligier, Renault, March.
Onde montar uma equipa era fácil: basta comprar um chassis, um motor e uma caixa de velocidades por tuta e meia. Foram assim que muitos pilotos tentaram a sua sorte como construtores, como Amon, Fittipaldi, Ligier, Merzário, quase sempre resultando em fracasso.

A noticia que fala sobre esse tal documentário coloca uma declaração de Mark Monroe, o eventual argumentista do filme, que diz: "Queremos fazer um grande filme de ação, algo que coloque as pessoas no carro e as faça sentir a velocidade. Podemos mesclar as histórias humanas com grandes momentos de ação. Queremos fazer isso com música e energia e deixar as pessoas entusiasmadas com nosso filme. Esta é a meta, o que é bem difícil, mas pode ser feita", afirmou.

Eu sei que os filmes que referi acima são muito bons, logo, parto do principio que este vai ser um projecto bem feito. Mas já ouvi tanta coisa sobre projectos de filmes que não vão por diante, será este mais um? E se inverter a tendência, como será? Vai ser fiel à história ou temeremos o pior?
segunda-feira, 15 de março de 2010
Agora, também em castelhano

Hoje, para começar, coloquei um artigo escrito na terça-feira passada, quando falei dos pilotos de um passado mais distante, cujos testemunhos são cada vez mais raros. O susto de Stirling Moss, há cerca de dez dias, impulsionou-me a escrever tal artigo.
Espero, e desejo, que seja o inicio de uma colaboração muito longa. E escrever em mais de uma lingua, apesar dos habituais problemas de tradução (tradutore, traditore...) enriquece-nos intelectualmente.
Ayrton Senna, por Antti Kalhola (parte 1)
Se estivesse vivo, Ayrton Senna comemoraria no próximo Domingo o seu 50º aniversário natalício. Sem dúvida um dos melhores de todos os tempos, a vida do piloto brasileiro é sobejamente conhecida de muitos de nós, os que falam em português. Mas um pouco por todo o mundo, a sua tenacidade, o seu espirito guerreiro e a vontade de vencer, sempre, motivou a inimizade de muitos e a admiração de muitos mais.
Videos de homenagem a Ayrton Senna no Youtube não faltam por aí. Mas este fim de semana lidei com um que não sonhava ver. E de alguém que tenho a certeza que nunca deve ter visto uma corrida dele ao vivo: o finlandês Antti Kalhola. Isto, se a idade que ele afirma ter, 18 anos, for verdadeira.
Para Antti, uma homenagem a Senna tinha que ser à sua maneira: grandioso. E acreditem, é mesmo. Tão grande que teve de ser cortado em cinco partes. Ao longo da semana os colocarei por aqui, mas há um link lá no video para ver tudo de uma só vez.
No fim de semana que se soube da rodagem de um documentário sobre a Formula 1, mais concretamente entre 1968 e 82, a era das asas, liberdade total e efeito-solo, posso dizer, de alguém que cresceu a ver todas os altos e baixos da sua carreira, Domingo sim, Domingo não, entre 1985 e 94, e as suas lutas com Alain Prost, Michael Schumacher, isto... Por Toutatis, vale a pena!
domingo, 14 de março de 2010
O últimos retratos do fim de semana


E também, numa altura em que teremos, provavelmente, oito excelentes candidatos ao título, este é o começo de uma temporada que promete ser memorável a todos os aspectos. Espero que assim seja, na pista.
IRL: Power vence em corrida atribulada


A prova esteve sob "pace car" durante 22 minutos, para limpar a pista de destroços. E quando voltou, Franchitti continuou na liderança até às paragens nas boxes. Aí, o americano Hunter-Reay passou o escocês, e quando aconteceu... começou a chover, forte e feio. A prova teve de ser interrompida durante quase uma hora, para que a pista secasse, e quando voltaram, os pilotos tinham de correr mais 45 minutos até a bandeira de xadrez.
Quando a corrida recomeçou, Hunter-Reay manteve a liderança, mas atrás, o australiano Ryan Briscoe imprimia um forte ritmo para chegar ao primeiro posto. Conseguiu, mas pouco depois, na volta 53, perde o controlo e bate no muro de protecção. Mais seis voltas sob bandeira amarela, onde Hunter-Reay continuava na liderança, desta vez com Will Power atrás dele.

Vítor Meira ficou no lugar mais baixo do pódio, á frente de outro brasileiro, Raphael Matos. Outra brasileira, Bia Figueiredo, foi a melhor representante feminina, na 13ª posição. A IRL volta dento de duas semanas, nos Estados Unidos e num outro circuito de rua: o de St. Petersburg, no estado da Florida.
GP2 Asia: Ricci vence, Parente acaba a época no pódio

"Penso que este foi um belo fim-de-semana, alcançar o quarto posto na primeira corrida e o terceiro na segunda é uma enorme satisfação. Foi pena o tempo que perdíamos no segundo sector, mas agora temos muita informação para resolver esse problema. Quero agradecer à equipa e a todos os seus membros pelo fantástico trabalho que desenvolveram" afirmou o piloto da Coloni.


"Foi uma excelente corrida e o carro estava impecável. Nos primeiros minutos fizemos várias vezes a volta mais rápida e fomos sempre muito competitivos. Conseguia aproximar-me rapidamente dos outros carros e o mais complicado era ultrapassar, até porque o piso está muito mau em várias partes do circuito. A última volta foi uma loucura, comigo ao lado do Filippi na recta interior mas ele conseguiu resistir. Depois na última curva surpreendi-o. Foi um bom final de temporada," afirmou o holandês.
IRL - Ronda 1, São Paulo (Qualificação)



Outros dois estreantes estiveram em destaque: o japonês Takuma Sato foi décimo da grelha, enquanto que a suiça Simona de Silvestro, de 21 anos, foi a melhor piloto feminina de um pelotão cada vez mais alargado, ao largar no 11º posto. Chegar e bater Danica Patrick, que foi apenas 13ª, é um feito, mas sendo ela europeia e habituada a circuitos, acho que essa é uma vantagem natural.
A corrida decorrerá esta tarde.