sábado, 14 de novembro de 2020

Formula 1 2020: Ronda 14, Turquia (Qualificação)


A história da qualificação de Istambul poderá ser resumida por... como começar? Acho que começaria pela véspera. Especialmente quando leio, numa sexta-feira à noite, que diversos carros de turismo andavam a acelerara como loucos na pista situada em Kurtkoy, para ver se ganhava borracha. Eu, que já tenho 35 anos de Formula 1 pelas costas - ou talvez mais - nunca assisti nada tão louco assim. E fui testemunha de dilúvios universais e asfalto a desfazer-se, como o GP da Bélgica de 1985, que teve duas datas, depois de adiarem da primeira ocasião. 

Explica-se de modo simples: a pista levou uma nova capa de asfalto, como aconteceu com Portimão. Mas aqui, não houve muito tempo para consolidar e pior ainda, choveu e fez frio. E logo na sexta-feira, os pilotos queixaram-se de que não conseguiam ter aderência para poder fazer uma volta decente, com alguns a dizerem que era uma "m****". Daí os carros de turismo a fazer horas extraordinárias...


E para piorar as coisas, choveu este sábado em Istambul. Em pleno novembro, não ajuda muito... e claro, as coisas começaram a ficar imprevisíveis. A chuva inclemente que caiu no terceiro treino livre ainda encharcava a pista quando começou a qualificação. E como os pilotos esperavam pelo melhor tempo para circular na pista, os cães passeavam pista fora! Não perguntem se eram mais rápidos que os Williams, que não posso responder.

Que arriscou com os intermédios nesta altura... deu-se mal. Logo, os de chuva eram mais seguros e os primeiros tempos eram feitos acima dos dois minutos, 2.06,115 para Valtteri Bottas. Mas depois voltou a chover e as coisas ficaram piores, tanto que a sessão foi interrompida por meia hora. Pelas 15.55 locais, a pouco mais de uma hora antes do por do sol em Istambul, a sessão regressou, pois a chuva tinha passado.

Mas não por muito: Romain Grosjean acabou na gravilha e a organização colocou a bandeira vermelha pela segunda vez em pouco tempo. Retirado o Haas, todos foram para a pista tentando marcar um tempo para seguir para a Q2, onde no final, os que fizeram companhia a Grosjean foi o seu companheiro de equipa, Kevin Magnussen, os Williams de Nicholas Lattifi e George Russell, e o Alpha Tauri de Daniil Kvyat.

Depois de demorar mais um bocado para tirar o carro de Lattifi, parado na área de escape, a Q2 começou sem chuva e com os tempos a baixarem rapidamente, arriscando até com intermédios. Max Verstappen fazia primeiro 1.57,125, para depois Lance Stroll baixar para 1.55,730. O holandês da Red Bull não fica parado, e baixa para 1.53,486, e melhora para 1.52,036 e não satisfeito, 1.50,293. Quem o acompanhara era os Mercedes de Bottas e Hamilton.

Atrás, a grande surpresa eram os Alfa Romeo, que colocavam os seus carros... na Q3! Em contraste, a Ferrari não se dava bem na chuva e ficava de fora. Para fazer companhia no infortúnio, ficaram o Alpha Tauri de Pierre Gasly, os McLaren de Carlos Sainz Jr e Lando Norris.

Para a fase final, tudo indicava que Verstappen era o claro favorito. Tinha dado o seu melhor, e os Mercedes não pareciam poder responder na mesma moeda. Contudo, colocar pneus de chuva ou intermédios era complicado. O holandês da Red Bull começou com 1.52,326, dando cabo da concorrência, mas logo a seguir, com pneus intermédios, Sergio Perez respondeu com 1.52,037, ficando na frente. E melhorou, fazendo 1.49,321, parecendo que seria ele a surpreender tudo e todos.

Mas não: na sua última oportunidade, Lance Stroll tratou de dar contornos ainda mais incríveis ao marcar 1.47,765 e ficar... na pole-position! Verstappen bem tentou, mas ficou em segundo, 290 centésimos mais lento que o canadiano e relegando Sergio Pérez para terceiro. 


No final, Stroll entrava na história como o terceiro canadiano a fazer uma pole-position, e o primeiro sem ter como apelido "Villeneuve". As condições fizeram lembrar a pole de Nico Helkenberg no GP do Brasil de 2010, a bordo do seu Williams - praticamente de anos depois de acontecer! - tudo isto numa tarde instável em Istambul, do qual promete estar da mesma forma dentro de 24 horas. Se o tempo colaborar, claro... 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Noticias: Divulgados detalhes do novo contrato de Lewis Hamilton


Houve dúvidas em relação à sua continuidade na Mercedes e até na Formula 1, mas Lewis Hamilton correrá em 2021 em busca de um inédito oitavo título mundial. O jornal britânico Daily Mail divulga hoje detalhes do novo contrato, no qual ele ganhará 40 milhões de libras na próxima temporada, um aumento dos 36 milhões que recebe este ano. Este acordo fará com que ele fique na lista dos desportistas mais bem pagos do mundo. Para além disso, Hamilton recebe mais 9 milhões de libras em patrocínios.

O acordo foi alcançado apesar das dúvidas que foram lançadas de que a Mercedes não iria pagar esse dinheiro, ao ponto de em Imola o piloto ter admitido que poderia parar de correr no final desta temporada e não tentar o oitavo título em 2021. Para além disso, a partir de 2023 as equipas decidiram que iriam colocar um teto orçamental que iria também passar pelos salários dos pilotos. 

Questionado sobre isso neste fim de semana, em Istambul, ele afirma que só falará sobre a renovação quando alcançar o seu sétimo campeonato.

Acredito que tenho o melhor contrato que existe, em termos de como está estruturado e em termos de gestão de tempo. E com a equipa que tenho ao meu redor, acho que tem sido maravilhoso.”, começou por dizer.

Mas estou sempre procurando ver como podemos melhorar. Como posso ser mais eficiente e fazer mais pelos parceiros? Como posso me posicionar para fazer mais pela equipa?

Naturalmente, acho que é fácil apenas assinar esse contrato e continuar sem pensar no que virá depois. E estou muito ciente de que quero continuar na Mercedes, adoraria ajudá-los em busca de mudanças. Eles estão levando seus carros a poluir cada vez menos e a eletrificar, e eu quero ajudá-los nesse caminho. Eu gostaria de ajudá-los em termos de promover a diversidade, porque isso também está dentro da organização, como em todas as organizações.”, concluiu.

CPR: Rali do Algarve poderá ser no fim de semana de 17 a 19 de dezembro


Este deveria ser o fim de semana em que se realizaria o Rali do Algarve, mas as contingências devido à segunda vaga da pandemia do Coronavirus fizeram que fosse adiado para data a indicar. E parece que há uma chance séria de que a segunda semana de dezembro será a altura ideal para realizar a última prova do ano.

Para José Manuel Afonso, do Clube Automóvel do Algarve, tudo está preparado para colocar na estrada o Rali Casinos do Algarve, assim seja positiva para o CPR a decisão que a seu tempo as autoridades de Saúde terão de tomar. 

O Clube Automóvel do Algarve restringiu ainda mais o plano de contingência que já tinha elaborado, e vamos tentar fazer a prova no fim de semana de 17 a 19 de dezembro, de quinta-feira a sábado. Vamos pedir à FPAK e à FIA uma derrogação especial para fazer os reconhecimentos só num dia, de modo a fazê-los quinta feira e a prova sexta e sábado, e terminarmos sábado, mais cedo, para toda a gente voltar para casa. A ideia é fazer o Parque de Assistência no Parque confinado de Lagoa”, disse.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A imagem do dia


Parece que foi ontem (de madrugada), mas hoje passam exatamente 25 anos sobre este momento. O de Pedro Lamy sobreviver a uma corrida de desgaste no circuito de Adelaide para dar à Minardi o seu primeiro ponto desde 1994, com Pierluigi Martini no GP de França, quando chegou no quinto posto, e eles não sabiam, mas teriam de esperar até ao GP da Europa de 1999 para voltar a pontuar, com Marc Gené.

Foi a última corrida nas ruas de Adelaide, antes de rumarem para Melbourne, e Damon Hill venceu com... duas voltas de avanço sobre o Ligier de Olivier Panis, cujo motor estava a fumegar quando ele cruzou a meta. E Gianni Morbidelli, o terceiro no seu Footwork-Arrows, conseguiu aqui o seu único pódio da sua carreira. 

Mas o feito de Lamy foi importante porque era o primeiro português que pontuou num Grande Prémio. Apenas o terceiro a chegar à categoria máxima do automobilismo - depois apareceu Tiago Monteiro - este acontecia poucos meses depois do seu regresso à Formula 1 pela Minardi, e ano e meio depois do seu grave acidente em Silverstone, ao serviço da Lotus, onde quebrou ambas as pernas. De uma certa forma, este resultado foi uma forma de dizer ao mundo que ele não estava acabado para o automobilismo. E foi o que aconteceu mais tarde, apesar de ter saído da Formula 1 em 1996, acabado o contrato com a Minardi.

Youtube Formula 1 Video: Pierre Gasly, um piloto montanha-russa

Pierre Gasly, como sabem, conseguiu este ano o feito de vencer o seu primeiro Grande Prémio em Monza, ao serviço da Alpha Tauri (ex-Toro Rosso). Mas a sua carreira na categoria máxima do automobilismo é uma de altos e baixos, começando na Toro Rosso no final de 2017, para depois ir à Red Bull em 2019, apenas ficando meio ano e ser trocado por Alexander Albon. Agora, apesar de ter uma excelente temporada em 2020, não é considerado para a equipa principal em 2021, que pensam em Nico Hulkenberg e Sergio Perez, que não têm ou não vão ter vaga na próxima temporada. 

Sobre os altos e baixos da sua carreira, o Josh Revell fez hoje um video. 

W Series assina parceria com a Formula 1


A W Series, competição de acesso exclusivamente feminina, chegou a um acordo com a Formula 1 para ter oito provas incluídas no calendário do fim de semana da próxima temporada. As provas ainda terão de ser anunciadas, mas a parceria é uma expansão daquilo que tinha sido combinada em 2020, quando as provas de Austin e Cidade do México estariam no calendário, antes da temporada ser canceladas devido à pandemia. 

“Estamos entusiasmados em anunciar nossa temporada de 2021 esta semana e esperamos uma temporada emocionante com uma mistura emocionante de novas corridas e circuitos estabelecidos que perdemos durante nossa temporada de 2020 sem precedentes.", começou por dizer Ross Brawn no comunicado oficial. 

É um momento muito importante para recebermos a W Series como parceira em oito corridas [da próxima] temporada. Eles têm sido um farol para muitos desde que começaram a correr em 2019. Acreditamos que é extremamente importante dar a todos a chance de alcançar os níveis mais altos da nossa competição e sua parceria com a Fórmula 1 na próxima temporada mostra nossa determinação e compromisso em mostrar seus série e a importância de construir uma maior diversidade em todo este desporto.”, concluiu.

Catherine Bond Muir, a CEO da W Series, afirmou que o alargamento desta parceria é a conclusão de uma ambição que sempre tiveram desde o inicio da competição, para ajudar as mulheres piloto a alcançarem a categoria máxima.

A Fórmula 1 é por alguma margem a principal série de automobilismo do mundo e, quando prometemos que a W Series seria maior e melhor no futuro, a parceria com a Fórmula 1 sempre foi nosso objetivo final. Não há dúvida de que, agora que a Série W será disputada ao lado e em colaboração com a Fórmula 1, nosso alcance global, impacto e influência serão aumentados significativamente.", começou por dizer.

Tudo o que tornou a Série W tão popular e bem-sucedida em 2019 permanecerá. Os carros serão idênticos, a corrida será disputada e competitiva e nossa missão será sempre promover os interesses e as perspetivas das mulheres. Queremos que a Série W se divirta, e irá ser entretida. Mas também queremos que ele se torne um ponto crucial de opção para qualquer piloto de corrida que deseja traçar uma carreira profissional no automobilismo, e nossa proximidade com a Fórmula 1 ajudará nesse processo. O fato de a Série W agora ser elegível para a Super Licença da FIA também será um fator importante a esse respeito."

Somos muito gratos a Chase Carey, Ross Brawn e seus colegas por acreditarem na Série W e por priorizarem a diversidade e a inclusão desta forma, e pretendemos ajudá-los a levar adiante seu excelente programa #WeRaceAsOne este ano e nos próximos anos venha.", concluiu.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Noticias: McLaren quer ter um bom fim de semana em Istambul


A McLaren chega à Turquia envolvida numa interessante luta pelo terceiro lugar no campeonato de construtores contra a Racing Point e Renault, com a Ferrari à espreita, apenas por causa de Charles Leclerc. Com os dois pilotos absolutamente estreantes na pista turca, Lando Norris e Carlos Sainz Jr esperam voltar a pontuar, como em Imola, mas em melhor posição que o sétimo e o oitavo posto que alcançaram em Imola.

O jovem britânico Lando Norris foi o primeiro a fazer a antevisão da prova:

Istanbul Park será um novo desafio para mim neste fim de semana, pois nunca corri lá antes, mas é uma pista pela qual estou ansioso. Pelo que vi, tem tudo para se tornar numa corrida emocionante. Obviamente, quando as pessoas falam sobre esta pista, mencionam a Curva Oito, o que será um desafio divertido nos carros que temos nesta temporada . A batalha no meio da tabela é renhida, com apenas um ponto separando três equipas. Sei que todos na McLaren vão dar tudo para tentar e fazer o melhor que pudermos neste fim de semana. Esperemos que a pista nos dê mais oportunidades de ultrapassagem do que em Imola, para que possamos tentar marcar alguns pontos importantes.

Para Carlos Sainz Jr, o novo desafio que o espera é importante para aproveitar o máximo do carro e ficar o mais à frente possível dos seus rivais na luta pelo terceiro posto dos Construtores.

Conseguimos marcar pontos importantes nas últimas corridas e a luta pelo terceiro lugar está incrivelmente renhida. Não me lembro de uma batalha tão equilibrada no meio da tabela nos últimos anos. Não podemos perder nenhuma oportunidade e todas as sessões do fim de semana são importantes. Temos de extrair o máximo do carro a partir de sexta-feira e a qualificação pode fazer uma grande diferença para a corrida. Cada pequeno detalhe pode ter um impacto e com apenas quatro corridas pela frente, precisamos manter o foco”.

Acho que ninguém teria previsto que correríamos em Istanbul Park no início do ano, mas é ótimo que o façamos. Outra pista nova para mim e para muitos outros. Parece um circuito interessante da velha guarda que deve fornecer algumas oportunidades de ultrapassagem, e espero que possamos dar um bom show para os fãs e trazer um bom resultado para casa.

No campeonato de Construtores, Norris e Sainz Jr são respectivamente sétimo e oitavo classificado no campeonato, com 69 e 65 pontos, respectivamente. No campeoanto de Construtores, a McLaren tem 134 pontos, menos um que a Renault e igualada com a Racing Point. A Ferrari é sexta, com 103.

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Noticias: Wolff quer ficar por mais algum tempo


Toto Wolff
não conta sair da Formula 1 tão cedo. O responsável pela Mercedes, que tem sido falado ultimamente que poderá abandonar a estrutura daqui a um ano, considera que ainda tem algo a dar aos Flechas de Prata e à Formula 1 numa fase desafiante para a sua estrutura, pelo que os rumores da sua saída da equipa, ou da mudança para a Aston Martin perdem força.

O próximo ano será um ano de transição com as mesmas máquinas. Como eu disse antes, espero que a Honda se apresente forte”, começou por dizer em declarações à Autosport britânica. “E depois, obviamente, o grande desafio de 2022 está à porta. Isso vai motivar-nos. Tudo foi feito para nos parar. Lutaremos em igualdade de condições financeiramente e tudo está praticamente limitado."

Gostaria de ver que continuamos a ter um bom desempenho, mesmo com a mudança de regulamento mais dramática que já aconteceu na Formula 1.

A minha situação é um pouco diferente, porque sou coproprietário da equipa, então nunca vou abandoná-la porque é o que adoro fazer. O que é melhor do que fazer parte de uma equipa desportiva, de um grupo tão fantástico? O que eu disse é que acredito que todo mundo tem uma vida útil em determinado papel. Não cheguei ao fim do meu, acho que ainda posso contribuir. Mas preciso pensar no futuro também daqui para frente. Trazer alguém para cima, adapta-lo a esse papel, é um desafio fantástico para mim e será um dos próximos capítulos. Mas vocês vão-me ver por aí durante algum tempo.”, concluiu.

Formula 1: Calendário com 23 corridas em 2021


A Formula 1 confirmou esta tarde o calendário que já tinha sido avançado ontem por estas bandas. Confirma-se a saída do Vietname, enquanto no caso de Interlagos, não só está confirmado para a próxima temporada, como poderá estar prestes a assinar novo contrato com a duração de cinco anos. 

Como foi também confirmado, ainda não foi indicada nenhuma corrida para substituir o GP do Vietname, que deveria acontecer a 25 de abril, mas não vai acontecer devido a eventos na região, nomeadamente a prisão de Nguyen Duc Chung, presidente do Comité Popular de Hanói, e altamente envolvido na construção do autódromo semi-permanente na capital vietnamita, detido em agosto por apropriação de segredos de estado.

Para além disso, o GP da Holanda vai ser deslocado para a primeira semana de setembro, como parte da jornada tripla que inclui Spa e Monza. Aliás, haverá duas jornadas triplas, com a outra a incluir Rússia (26 de setembro), Singapura (3 de outubro) e Japão (10 de outubro).

E claro, a Arábia Saudita vai receber pela primeira vez a Formula 1, a 28 de novembro, em Jeddah, uma semana antes da última ronda, em Abu Dhabi, a 5 de dezembro.

Eis o calendário completo, que será presentado no Conselho Mundial da FIA em dezembro para ser sujeito a aprovação:

21 de março – Austrália (Melbourne) 
28 de março – Bahrain (Sakhir) 
11 de abril – China (Xangai) 
25 de abril – Por anunciar 
9 de maio – Espanha (Barcelona) * 
23 de maio – Mónaco (Monte Carlo) 
6 de junho – Azerbaijão (Baku) 
13 de junho – Canadá (Montreal) 
27 de junho – França (Le Castellet) 
4 de julho – Áustria (Spielberg) 
18 de julho – Reino Unido (Silverstone) 
1 de agosto – Hungria (Budapeste) 
29 de agosto – Bélgica (Spa) 
5 de setembro – Holanda (Zandvoort) 
12 de setembro – Itália (Monza) 
26 de setembro – Rússia (Sochi) 
3 de outubro – Singapura (Singapura) 
10 de outubro – Japão (Suzuka) 
24 de outubro – EUA (Austin) 
31 de outubro – México (Cidade do México) 
14 de novembro – Brasil (São Paulo) * 
28 de novembro – Arábia Saudita (Jeddah) 
5 de dezembro – Abu Dhabi (Abu Dhabi)

*por confirmar.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Rumor do Dia: Calendário de 2021 pode ter Interlagos, mas não Vietname


O calendário da Formula 1 poderá ser divulgado amanhã e há pelo menos três novidades. A primeira é conhecida e já foi anunciada, que é a chegada da Arábia Saudita, com uma corrida noturna em Jeddah, em novembro, mas as outras duas deverão ser a manutenção do GP do Brasil em Interlagos, e a não realização do GP do Vietname.

No caso brasileiro, parece que a ideia de ter uma corrida no Rio de Janeiro, como queria a Liberty Media, parece ser irrealizável porque não há autódromo em Deodoro, logo, o melhor será tudo se manter como dantes, ou seja, uma corrida em Interlagos. No caso vietnamita, que era esperado haver em abril deste ano numa pista urbana - ou semiurbana - em Hanoi, a capital do país, as noticias recentes da detenção de Duc Chung, um dos principais responsáveis do Comité Central do Partido Comunista local, por corrupção poderão ter deitado a corrida por terra, pelo menos por 2021, pois ele esteve fortemente envolvido na construção do circuito e na organização do Grande Prémio. Caso seja verdade, um substituto poderá ter de ser revelado, caso haja 23 provas no calendário.

Quem poderá ter sido salvo foi Barcelona, que será palco do GP de Espanha,  e haverá cinco provas de reserva, a saber: Istambul Park, na Turquia, Imola, em Itália, Sepang, na Malásia, Portimão, em Portugal e uma pista alemã, desconhecendo-se se será Nurburgring ou Hockenheim. A razão para haver estas provas tem a ver com a pandemia, que poderá ter de fazer adiar ou cancelar corridas ainda na próxima temporada, apesar do anuncio nesta segunda-feira de uma vacina eficaz que poderá estar disponível no inicio de 2021. 

domingo, 8 de novembro de 2020

Noticias: McLaren satisfeita com a adaptação do motor Mercedes ao seu chassis


Na preparação para o regresso dos motores Mercedes à McLaren, onde estiveram entre 1995 e 2014, James Key, diretor técnico da McLaren, afirmou que a adaptação tem sido muito suave, afirmando que a unidade de potência alemã praticamente cabe que nem uma luva no chassis MCL35, que atualmente recebe os motores Renault. 

Parece ter quase retomado onde parou”, disse Key sobre a parceria. “Eles partilharam muito rapidamente toda a informação de que precisamos. Têm estado abertos a perguntas, sugestões e ideias.”, continou.

De acordo com Key, o processo de acomodar o motor da Mercedes no MCL35M tem sido “bastante normal.

"Existem algumas diferenças fundamentais entre a forma como as unidades de potência são colocadas, mas na realidade é apenas um caso de pegar nela e instalá-la devidamente. Por isso, nenhuma surpresa desagradável, nenhum ponto negativo. Tem sido tudo bastante normal e até surgiram algumas surpresas agradáveis em alguns casos. É o carro atual com um motor Mercedes, basicamente. Há algumas alterações necessárias pela forma do motor em comparação com o deste ano, mas não é fundamentalmente diferente.

A McLaren terá na temporada de 2021 o australiano Daniel Ricciardo e o britânico Lando Norris