sábado, 24 de setembro de 2022

Formula 1: Steiner apoia dupla Magnussen-Hulkenberg


Os fãs iriam adorar Nico Hulkenberg se ele for para a Haas. Quem afirma isso é Guther Steiner, o diretor desportivo da equipa, quando perguntado sobre a chance do piloto alemão correr por lá em 2023. O italiano afirmou que Hulkenberg, a par de Mick Schumacher e Daniel Ricciardo, são candidatos a um lugar, o que para o alemão significaria um regresso à competição a tempo inteiro, desde 2019.

Um homem como Nico traz experiência. Penso que os fãs iriam adorar! Mas o que pode um piloto contribuir para tornar a equipa melhor e levar-nos ao topo? Quantos riscos estamos dispostos a correr? Normalmente corre-se mais riscos com um jovem piloto porque não se sabe até onde pode ir”, começou por afirmar o responsável da Haas, numa entrevista ao canal RTL.

Sobre a possibilidade do australiano Ricciardo tornar-se piloto da estrutura norte-americana, Steiner salientou que ele tem de decidir primeiro o que quer para o seu futuro, fazendo referência ao facto de Ricciardo poder parar durante um ano para tentar um regresso à competição em 2024. “Faz pouco sentido persuadi-lo a fazer alguma coisa. Tem de decidir por si próprio. Se lhe apetecer, vai definitivamente telefonar, senão provavelmente dirá que vai tirar uma licença sabática ou outra coisa qualquer”, concluiu.

Tê-lo ao lado de Kevin Magnussen até seria ótimo para a publicidade da equipa, pois ambos são veteranos, algo que Steiner bem precisa, depois de uma má temporada de 2021 com dois estreantes, na figura de Schumacher e do russo Nikita Mazepin. Na temporada de 2022, com Magnussen, conseguiram 34 pontos.

Youtube Motoring Crash: O acidente de James May na Noruega

Quem já viu o episódio dos três na Escandinávia, viu esta parte: ao pé de um lugar secreto no norte da Noruega - uma base da NATO, a propósito - os Três Estarolas, Jeremy Clarkson, James May e Richard Hammond decidiram acelerar os seus carros no meio de um túnel que tem uma viragem para a esquerda que acontece de repente, obrigando-os a travar bruscamente para evitar uma colisão. 

Ora, ali, May, que guia num Mitsubishi Lancer Evo, não irá travar a tempo e baterá na parece com estrondo, danificando o seu carro e tendo de ir para a ambulância no sentido de ser observado se está tudo bem. Eis a cena. 

O resto da aventura escandinava podem ver na Amazon Prime.

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Youtube Formula 1 Vídeo: Drugovich merece um lugar por lá?

Como é sabido, nos últimos tempos, o campeão da Formula 2 nem sempre tem um lugar garantido na Formula 1. E o deste ano, o brasileiro Felipe Drugovich não foge à regra. E o Josh Revell decidiu fazer este video para não só mostrar a trajetória da sua carreira nas competições de formação, como também para falar as suas opiniões sobre alguém que em 2023 será piloto de desenvolvimento da Aston Martin. 

Noticias: Latifi sai da Williams no final da temporada


Era inevitável: os maus resultados em 2022 fizeram com que a Williams achasse por bem dispensar os serviços de Nicholas Latifi, depois de duas temporadas ao serviço da Williams. A equipa disse que anunciará a sua dupla para 2023 "na altura oportuna", mas é provável que sejam o anglo-tailandês Alexander Albon e o neerlandês Nyck de Vries.

"Queremos agradecer a Nicky pelo seu empenho e trabalho árduo ao longo dos últimos três anos e desejar-lhe as maiores felicidades nas próximas etapas da sua carreira", comunicou a Williams Racing, ao anunciar a dispensa do piloto canadiano.

O piloto de 27 anos aproveitou para deixar uma mensagem de agradecimento pela oportunidade dada entre 2020 e 2022, esperando conseguir mais até ao final da temporada.

"Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer a todos na Williams Racing - a todas as pessoas na fábrica e àqueles com quem trabalho à beira da pista - pelos últimos três anos. A minha estreia inicial na Formula 1 foi adiada devido à pandemia, mas acabámos por ir para a Áustria e, embora não tenhamos alcançado juntos os resultados que esperávamos, continua a ser uma viagem fantástica.", começou por dizer. 

"Conseguir esses primeiros pontos na Hungria no ano passado foi um momento que nunca esquecerei, e passarei ao capítulo seguinte da minha carreira com memórias especiais do meu tempo com esta equipa dedicada. Sei que nenhum de nós deixará de fazer todos os esforços até ao final da época", concluiu.

Latifi conseguiu como melhor resultado um sétimo lugar no GP da Hungria de 2021, e esta temporada ainda não alcançou qualquer ponto. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

WRC: Novidades no calendário de 2023


O Mundial de ralis terá regressos em 2023, e mais uma novidade absoluta. Nenhum deles é europeu, e até haverá uma prova no Médio Oriente: a Arábia Saudita. Com 14 probas no calendário, oito na Europa e seis fora dela, as grandes novidades são os regressos dos ralis do Chile e do México, que não acontecem, respetivamente, desde 2019 e 2020, e ambos irão acontecer em detrimento do rali da Argentina, que não está no calendário desde 2019.

Assim sendo, o percurso do WRC em 2023 deverá arrancar com o Monte Carlo, seguido pela Suécia e Croácia, antes de sairem da Europa, rumo ao México e à América do Sul, mais concretamente o Chile. Depois o WRC regressa à Europa com o rali de Portugal, seguido por Itália (Sardenha) antes de viajar para o Quénia com o Rali Safari. Em julho, marcham para a Estónia e a Finlândia, seguindo-se a Nova Zelândia, Grécia, Japão e acabando na Arábia Saudita, provavelmente no final do ano.

O calendário será conhecido o mais tardar na próxima reunião do Conselho Mundial da FIA a 19 de outubro. Contudo, o grande problema será o da logistica, porque os fretes marítimos estão a demorar cada vez mais - é o dobro do que era dantes - o calendário terá de ser bem desenhado para evitar algum problema que possa surgir pelo caminho.  

Noticias: Tsunoda continua em 2023


Yuki Tsunoda correrá pela Alpha Tauri em 2023. O piloto japonês renovará pela terceira temporada na equipa italiana, depois de em 2022 onde conseguiu como melhor resultado um sétimo lugar em Imola. Desconhece-se ainda quem será o seu companheiro de equipa, pois é provável que o francês Pierre Gasly poderá ir para a Alpine e no seu lugar possa aparecer o neerlandês Nyck de Vries.

"Quero dizer um enorme obrigado à Red Bull, Honda e Scuderia AlphaTauri por continuarem a dar-me a oportunidade de conduzir na Formula 1. Tendo-me mudado para Itália no ano passado, para estar mais perto da fábrica, sinto-me realmente parte da equipa e estou contente por poder continuar a correr com eles em 2023." afirmou o piloto japonês no comunicado oficial.

O piloto de 22 anos - nasceu a 11 de maio do ano 2000 - tem como melhor resultado da sua carreira um quarto lugar no GP de Abu Dhabi e 2021.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

A imagem do dia


Ontem falei de Gerhard Berger e a sua corrida no GP de Portugal de 1987, um feito com final inglório, quando Alain Prost o passou a duas voltas do final para ele alcançar a sua vitória número 28 e bater Jackie Stewart no número de triunfos, pois ele chegou à liderança á custa de um erro do então piloto da Ferrari. 

Hoje regresso ao piloto austríaco porque há precisamente 25 anos, a Fórmula 1 regressava à sua terra natal, ao A1 Ring, onde ele aproveitou para declarar a sua retirada da competição, 13 anos depois do seu começo, também em terras austríacas, ao volante de um ATS. Depois, foram Arrows, Benetton, Ferrari, McLaren, e novamente Ferrari e Benetton. Algumas das suas vitórias foram memoráveis: o GP do México de 1986, a primeira da equipa italiana, o GP do Japão de 1987, a primeira da Scuderia em ano e meio, o GP de Itália de 1988, a única que a McLaren não ganhou e foi a primeira após a morte do Commendatore, o GP da Alemanha de 1994, sobrevivente de uma enorme carambola, e três anos depois, pela Benetton, também em Hockenheim, depois de uma temporada difícil em termos físicos e pessoais. 

Nessa temporada de 1997, Berger era o veterano da Formula 1. Na altura a caminho dos 38 anos, e na sua 13ª temporada, tinha regressado à Benetton no ano anterior ao lado de Jean Alesi, seu companheiro de equipa e amigo na Scuderia entre 1993 e 1995. Um segundo posto no Brasil, depois de uma ultrapassagem tardia a Mika Hakkinen e a Michael Schumacher, e a volta mais rápida na Argentina, apesar de ter sido sexto classificado, deixavam-mo no terceiro posto, empatado com o escocês David Coulthard, mas bem longe do líder, o canadiano Jacques Villeneuve.

Contudo, pela primavera, a sua saúde começou a pregar-lhe partidas: uma sinusite que se arrastava há anos o fez, antes do GP do Canadá, ir para a mesa de operações, tentando curar a doença. Mas entretanto, houve complicações, e as coisas arrastaram-se tempo suficiente para falhar as corridas de França e Grã-Bretanha, sendo substituído pelo seu compatriota Alex Wurz.

Mas para piorar as coisas, o seu pai Johann, fundador e patrão da firma de camionagem que tinha fundado, sofre um acidente fatal enquanto pilotava o seu ultraleve e de repente, tudo fica em dúbida. E quando por fim é dada a luz verde para regressar à competição, estamos no GP da Alemanha, em Hockenheim. Berger, o último representante de uma era dourada da Formula 1, retorna com uma sede de competir e sobretudo, triunfar. 

E dominou.

Não só fez a pole-position como correu de ponta a ponta no primeiro lugar, e claro, ainda fez a volta mais rápida. 

E foi uma vitória bem popular, depois de tudo o que tinha passado. Foi a última de um austríaco até hoje, e a última da história da Benetton, que em 2002 virará Renault. No final da corrida, emocionado, disse que estava a pensar em tudo. Algumas corridas depois, na sua terra natal, Berger achou por bem que era altura de pendurar o capacete, recusando até uma oferta para correr na Sauber. Se aceitasse... teria sido a sexta temporada seguida que correria ao lado de Jean Alesi. 

Tudo isto há um quarto de século. 

Youtube Formula 1 Documentary: The Race to Perfection, episódio 2

Em 2020, a Sky britânica fez um documentário a comemorar os 70 anos da Fórmula 1. E ao longo de sete episódios, recordou o passado e o presente da categoria máxima do automobilismo através dos seus pilotos, equipas e momentos para recordar e para esquecer, as suas controvérsias, entre outros. 

Eu já coloquei o primeiro episódio lá na minha página de Facebook - eu meto aqui de novo o episódio, caso queiram fazer o download - e como existe no Youtube tudo a partir do episódio 2, creio que deveria colocar por aqui. Em Portugal, os episódios passaram há uns tempos no canal AMC Break, mas nem toda a gente o têm, e nem toda a gente que me visita moram em Portugal, não é?

Mas nestes episódios - são sete, volto a dizer - mostra-nos tudo aquilo que moldou a competição naquilo que é hoje. E para ser honesto, vale a pena. 

terça-feira, 20 de setembro de 2022

A imagem do dia


Passam hoje 35 anos sobre um acontecimento marcante na história da Fórmula 1. Neste dia, em 1987, Alain Prost bateu por fim o recorde de Jackie Stewart, com 14 anos de idade, e com 28 vitórias, tornou-se no piloto mais triunfador de sempre, uma marca que o aumentou até 1993, quado chegou aos 51, no GP da Alemanha desse ano. 

Mas as circunstâncias da vitória de Prost no Estoril, a última do McLaren TAG-Porsche, foram as de um duelo com o Ferrari de Gerhard Berger, que nessa altura do campeonato, começava a mostrar ser uma máquina superior. Depois de um começo de temporada relativamente modesto, o austríaco tinha conseguido... 12 pontos, após o GP de Itália. Em contraste, o líder de então, Nelson Piquet, tinha... 63. E Stefan Johansson, o quinto classificado, tinha 20.

A pole de Berger tinha sido inesperada. Aliás, na luta entre Nigel Mansell e Nelson Piquet, com o Lotus-Honda de Ayrton Senna a mostrar-se e os fogachos da McLaren e Ferrari, aquilo era algo novo. Na partida, Mansell começou por levar a melhor, mas depois Berger foi para a frente e não tinha qualquer ideia de ceder a liderança para a concorrência. E logo nos primeiros metros, houve uma carambola, onde cinco carros ficaram de fora: o Arrows de Derek Warwick, os Zakspeed de Martin Brundle e Christian Danner, o Ligier de René Arnoux, o Minardi de Adrian Campos e o Lotus de Satoru Nakajima. Todos depois regressarem para uma segunda partida, excepto Danner.

O austríaco deu o seu melhor ao longo da corrida, e aparte uma troca de liderança com Michele Alboreto meio da corrida, parecia que iria ser o dia de Maranello, algo que não acontecia desde há mais de dois anos, quando o italiano triunfou no GP da Alemanha de 1985, no Nurburgring. 

A parte final foi emocionante. Berger sentia a pressão de Prost e aproximava-se fortemente da liderança. Sem Mansell, que tinha desistido na volta 13 por problemas elétricos, e com Ayrton Senna a atrasar-se - acabaria em sétimo, a duas voltas do vencedor - parecia que iria ser um duelo entre McLaren e Ferrari. E a pressão de Prost sobre Berger foi tal que no início da penúltima volta, no final da reta da meta, Berger não aguentou e perdeu a liderança para o francês, acabando por ficar com o segundo lugar. 

O que não se sabia era que este não tinha sido um "one-off" ou haveria algo mais. As vitórias do austríaco no Japão e na Austrália mostraram parecer ser o início de algo impressionante para Maranello. Na realidade... não. Acabaram por ser as últimas vitórias com o Commendatore ainda em vida. Mas a performance de Berger, naquela tarde no Estoril, era uma amostra das coisas que acabariam por vir. 

WRC: Ford retira Adrien Formaux da Nova Zelândia


A M-Sport, preparados dos Ford Puma Rally1, decidiu esta terça-feira retirar a inscrição de Adrien Formaux do Rali da Nova Zelândia, decidindo que na realidade, iria correr na prova seguinte, o rali da Catalunha. A marca justificou decisão afirmando que os objetivos do piloto francês foram “revistos”.

Após reavaliar os objetivos de Adrien Fourmaux para a época de 2022, a M-Sport retirou a inscrição do Adrien para o Rally da Nova Zelândia. A M-Sport continua totalmente comprometida com o Adrien e esta decisão foi tomada em conjunto com ele e os nossos parceiros. A M-Sport pode confirmar que Adrien voltará à ação com a equipa no Rally Espanha, no Puma Hybrid Rally1”, disse a preparadora em comunicado oficial.

Este foi a mais recente decisão da marca britânica em relação ao piloto francês, que está a ter uma temporada difícil. Depois de um 2021 onde conseguiu 42 pontos, resultantes de algumas boas classificações com o seu Ford Fiesta WRC, este ano, não conseguiu mais do que um sétimo posto na Estónia e um nono em Portugal, conseguindo apenas nove pontos, muito menos do que, por exemplo, Gus Greensmith, que paga para correr, e Pierre-Louis Loubet

Para além disso, sofreu dois acidentes graves em três ralis, o que, acumulado com cinco desistências nas nove provas que fez este ano, fez com que a equipa deixasse o piloto francês de fora a partir do rali de Ypres, na Bélgica, preferindo Loubet, que tem aproveitado algumas das oportunidades, conseguindo um quarto lugar da Acrópole, por exemplo.

A Ford alinhará em paragens neozelandesas, em princípio, com Craig Breen e Gus Greensmith.

Noticias: De Vries em prevenção para Singapura


As especulações sobre quem estará num dos carros da Williams no GP de Singapura dentro de semana e meia, a 2 de outubro, continuam. Se Alexander Albon fará de tudo para estar em forma e poder entrar no carro, há quem admita na sede da marca que um banco para Nyck de Vries esteja a ser feito para que o piloto neerlandês possa sentar para andar nesse final de semana no circuito de Marina Bay, caso o piloto tailandês não esteja apto para correr na altura prevista.

Contudo, isso só acontecerá depois de ele ir a Budapeste para os testes marcados pela Alpine para saber quem é o piloto capaz de ficar com o lugar deixado vago por Fernando Alonso, que irá para a Aston Martin em 2023.

Apesar de Albon ter dito que está em forma, ele também admitiu que pode ser difícil estar pronto a tempo do Grande Prémio de Singapura.

Recorde-se que o piloto neerlandês foi chamado no sábado do GP de Itália para o lugar e conseguiu um nono posto, conseguindo dois pontos logo na sua estreia na Formula 1. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

A(s) image(ns) do dia



Esta segunda-feira, 19 de setembro de 2022, o Reino Unido e o mundo se despedem de Isabel II, a mulher que esteve por mais tempo no trono, ficando por lá durante 70 anos, desde 1952. Falecida no passado dia 8, em Balmoral, o seu castelo favorito, na Escócia, aos 96 anos de idade, o seu cortejo fúnebre é algo do qual será único para 90 por cento da população, porque só a tiveram como sua soberana por toda a sua vida. Para terem uma ideia, o seu filho não só será rei como Carlos III - e sua cerimónia de coroação acontecerá na primavera de 2023 - como ele subirá ao trono com a provecta idade de 74 anos. Conheci gente que nasceu, cresceu, envelheceu e morreu só com ela no trono. 

Mas o que queria trazer para aqui era a pessoa que está a ser o mestre de cerimónias do funeral. Trata-se de uma personagem bem interessante. Oficialmente, é o 18º Duque de Norfolk, mas o seu nome é Eddie Arundel. E não é uma personagem qualquer. Ele foi um dos muitos membros da nobreza que na sua juventude se aventurou no automobilismo. E nos anos 80 do século passado, o expoente máximo foi Johnny Dumfries, que chegou à Formula 1, correndo pela Lotus em 1986, ao lado de Ayrton Senna.

Arundel não foi assim tão longe, mas fez mais coisas. Até foi construtor! Sem grande sucesso, mas foi.

E a história conta-se assim:

Eddie Arundel nasceu a 2 de dezembro de 1956 e é um apaixonado por automobilismo, encomendou em 1984 a construção de um chassis para correr na classe C2 do Mundial de Sport-Protótipos. Com um motor Cosworth de 3 litros, encomendou o chassis a Gary Anderson - que mais tarde iria desenhar os primeiros Jordan de Formula 1 - e o carro ficou pronto nos 1000 km de Silverstone, onde ele iria competir ao lado de James Weaver. O carro foi inscrito pela Scorpion Racing, nas não foi longe: acabou por ser desqualificado. 

O bólido não andou muito nos dois anos seguintes, até que em 1986, na série Thundersports, o carro se acidentou e ficou bastante danificado, parando durante algum tempo. John Bartlett e Robin Donovan compraram os restos do chassis, reconstruiram-no e rebatizaram-no de Bardon. Esse chassis correu em 1986 e 87, nas 24 Horas de Le Mans, com gente como Nick Adams, Kenneth Leim e Max Cohen-Olivar. A sua última prova foram as 9 Horas de Kyalami de 1987, e após isso foi reconstruído por  Duncan McKay e Ian Fraser, e desde então, participa em corridas históricas em Le Mans.

Quando a Arundel, a sua carreira no automobilismo não foi longa, porque decidiu melhor cuidar dos negócios da família e os seus deveres reais. Contudo, os genes ficaram: o seu filho Henry Arundel correu na Formula BMW UK em 2007 e em 2008-09, esteve na Formula 3, correndo pela Raikkonen-Robertson e pela Carlin, respetivamente, acabando na nona posição na temporada de 2009. Depois disso, também largou o automobilismo para se dedicar primeiro à finança, e depois aos deveres da propriedade e do castelo, porque ele é o herdeiro. 

WRC: Ogier alinhará nas últimas três provas do ano


Sebastien Ogier alinhará nos três últimos ralis do ano: Nova Zelândia, Catalunha e Japão. O piloto da Toyota, que tinha escusado fazer uma temporada a tempo inteiro em 2022 porque queria concentrar-se numa carreira na Endurance, para poder correr nas 24 horas de Le Mans. Se sabia que ele iria correr no rali neozelandês, as duas últimas probas do ano são uma novidade, porque normalmente, o lugar iria ser de Esapekka Lappi. Se ele andará por ali, isso significa que para o finlandês, a temporada de 2022 já acabou.

Como sabem, estou muito entusiasmado por ir à Nova Zelândia, mas as novidades é que vou competir nos Ralis de Espanha e Japão, por isso os três últimos eventos do campeonato. Estou realmente entusiasmado com este novo desafio”, disse Ogier num breve anúncio nas redes sociais.

De uma certa forma, Ogier, apesar de ter um programa parcial, terá mais ralis que Sebastien Loeb, por exemplo. E na luta pelo campeonato, terá de seguir Kalle Rovanpera, pois ele ainda não resolveu a sua situação em termos de campeonato. 

Neste momento, o piloto francês da Toyota é 11º no campeonato, com 34 pontos, sendo o seu melhor resultado um segundo posto no Rali de Monte Carlo, no início do ano.

domingo, 18 de setembro de 2022

Rumor do dia: De Vries a caminho da Alpha Tauri?


Se na sexta-feira Hemlut Marko disse que a sua ideia de ter o americano Colton Herta já está descartado, ainda há alterativas, e uma delas poderá ser Nyck De Vries. O piloto neerlandês foi ter na semana que passou ao escritório de Helmut Marko em Graz, o que dá força à possibilidade do piloto neerlandês ingressar na segunda equipa da Red Bull, ao lado de Yuki Tsunoda.

O neerlandês confirmou as conversações, mas ele afirma que são coisas "fora do seu controlo". 

"Não sei bem se estou numa situação de luxo onde possa escolher", disse ele no programa de TV holandês Humberto op Zaterdag. "Em grande parte, isso está além do meu controle. Estou conversando com a Williams há muito tempo e também consegui fazer minha estreia lá no último fim de semana. Isso seria um passo lógico. estou em contato com a Alpine desde julho, e vou testar para eles em Budapeste na próxima semana. Vou voar para lá na segunda-feira.", continuou.

E como a media notou [por estes dias], fui à Áustria para conhecer Helmut Marko. Esses são os fatos.", concluiu.

De Vries sugeriu que não tem preferência e ficaria satisfeito com qualquer uma das opções que estão atualmente na mesa.

"Onde quer que eu consiga um assento permanente, ficaria muito feliz com isso. Temos que ver como isso se desenvolverá nos próximos dias e semanas. Como eu disse, não está totalmente sob meu controle."

Em relação à sua estreia no GP de Itália, De Vries disse que já colocou para trás e agora está concentrado na próxima temporada. 

"O fim de semana em si foi fantástico e passou num piscar de olhos. Foi um sonho realizado e terminamos com sucesso. O que aconteceu depois, eu não conseguia imaginar. Na segunda-feira à tarde, voltei rapidamente à realidade. Estou agora ocupado com o futuro. Mas todas as mensagens e felicitações que recebi foram muito especiais. É bom receber o apoio de todos.", concluiu.

Caso Marko escolha De Vries como piloto da Alpha Tauri, isso poderá libertar Pierre Gasly para que ele se transfira para a Alpine em 2023, ao lado do seu compatriota Esteban Ocon.