sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Não é um episódio qualquer...


Durante as minhas deambulações pelo universo da Net, descobri isto num blog (www.desblogueadordeconversa.blogspot.com). Basicamante, é um episódio do melhor programa de carros do mundo: o "Top Gear".


Pois bem, eles vão na sua nona série e desta vez, os três apresentadores (Jeremy Clarkson; James May e Richard Hammond) decidiram ir ao Sul dos Estados Unidos, para aquilo que os locais chamam de "road trip". No percurso que vai de Miami até Nova Orleães, os três tinham que comprar um carro que custasse até mil dólares, e fizessem vários desafios durante o percurso.


Podem ver o episódio todo neste link: Podem ver aqui o resultado: http://www.youtube.com/profile?user=MaryJaneVn


Aproveitem agora para ver o episódio (que está dividido por seis partes), pois não tarda, eles retiram isto do ar, parece que agora estão a retirar do ar todos os episódios que não foram autorizados a ser transmitidos pela cadeia... mas vão lá, acho que é um dos melhores episódios que jamais vi!


Aproveitem agora para ver o episódio (que está dividido em seis partes), pois não tarda, eles retiram isto do ar, parece que agora estão a retirar do ar todos os episódios que não foram autorizados a ser transmitidos pela cadeia... mas vão lá, acho que é um dos melhores episódios da série que jamais vi!

Villeneuve diz de sua justiça... e não é pouco!



Jacques Villeneuve, agora retirado da Formula 1, não deixou de mandar umas "farpas na lingua" em relação aos pilotos do actual pelotão. Na entrevista que concedeu este mês à "F1 Racing", reproduzida hoje no Blog do Capelli, disse de sua justiça:


Kimi Raikkonen - "Ele pode até sentar no carro e ser rápido, mas não está nem aí para o resto. Um piloto completo trabalha muito tempo com seus engenheiros, ajeita as coisas e puxa o time pra cima. Ele está se lixando e é por isso não está no mesmo nível de Fernando Alonso."


Giancarlo Fisichella - "Eu gostaria de ser positivo sobre Fisi porque ele é um cara muito bacana, mas ele já acabou. Mesmo que ande na frente de Heikki, eu não acho que ele tenha para onde ir. Ele está lá apenas para ser um benchmark para Heikki e no final da temporada, ou mesmo no meio dela, eles colocarão Nelson Piquet Jr. em seu lugar."


Robert Kubica - "Kubica é rápido, mas faz cometeu pelo menos um erro em todas as corridas do ano passado. Quando um piloto comete erros em praticamente todas as corridas, é porque está andando mais do que pode. Ele é muito duro com seu equipamento e não acho que ele seja capaz de mudar seu modo de guiar para se adaptar aos pneus mais duros. Se ele puder ser mais suave, ele pode crescer muito. Mas será muito interessante vê-lo em 2008, quando ele não terá mais controle de tração."


David Coulthard - "O modo como ele fala é incrível... ele devia ser presidente ou algo do tipo."


Vitantonio Liuzzi - "Nada de especial... eu não sei como podem achá-lo um piloto de verdade."


Scott Speed - "Ele não fez nada que justifique seu lugar na F1."


Christijan Albers - "Ele é um cara desagradável, sujo."


Takuma Sato - "Na Super Aguri ele parou de fazer bobagens, mas só porque andou mais devagar."


Mas nem tudo são farpas. Ele falou bem de alguns colegas.


Jenson Button - "Ele é rápido, forte e nada o perturba. Mas precisamos ver se ele conseguirá disputar um título para vermos se ele é tão bom quanto Alonso, o que eu acho bastante provável, porque ele é no mínimo tão bom quanto Kimi."


Felipe Massa - "Massa provavelmente assumirá a liderança na Ferrari. Ele e Kimi vão lutar um contra o outro, mas Felipe deve terminar na frente por causa de seu trabalho ético. Ele é inteligente, talentoso e rápido. Com o equipamento certo, ele pode disputar um título. Só aí veremos se ele é realmente grande ou apenas um bom piloto. Mas ele pode ser grande."


Rubens Barrichello - "Rubens é melhor do que mostrou no ano passado. Ele apenas não se adaptou ao carro, o que pode acontecer com qualquer um."


Em resumo: os comentários demolidores de um ex-campeão sobre o actual pelotão da Formula 1. Pelotão esse em que saiu pela porta pequena...

Jardim diz das suas (mais uma vez...)


A boca de hoje do "senhor da Madeira" tem a ver com o referendo do pasado Domingo. Nela, ele afirma, à boa maneira popularucha, que "parece que, em Portugal, não há testículos para se dizer que o referendo acabou por ser um fracasso do regime político. O referendo não é vinculativo, não tem qualquer valor jurídico".


Os "testículos", para não dizer "colhões", é a maneira de Jardim continuar a hostilizar o Continente só porque eles tiveram a coragem de lhe "tirar a mama", que eram as transferências que o Orçamento de Estado fazia para a Região Autónoma, ao abrigo da Lei das Finanças Regionais.


Claro, as ameaças não ficam por aqui: "Eu, se entender que a Assembleia da República está a fazer uma lei que atenta contra as normas da Constituição que defendem o valor da vida, vou levantar a inconstitucionalidade", concluiu. A coisa boa das ameaças do Jardim é que ninguém o leva a sério. Se calhar, nem ele próprio se leva a sério...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Pois é... hoje é o dia 14 do 2!


Hoje é aquele dia que todos andam um pouco mais melosos. As floristas vendem flores a "dar com um pau"; os restaurantes estão cheios de casais; os quartos de hotel estão quase esgotados; as farmácias e supermercados estão a repor os stocks de preservativos, que entraram em rotura... e a seguir, algumas raparigas vão a correr para comprar a píula do dia seguinte! E é assim o Dia dos Namorados neste recanto à beira-mar plantado.


Para mim, esse dia não tem muito significado. Por dois motivos:


1 - Neste momento não tenho namorada;

2 - Sempre achei que este é um dia "mercantilista", ou seja, aproveitaram este dia para vender produtos associados aos namorados: flores, cartões... enfim, a sociedade capitalista no seu máximo esplendor!


Para mim, o Dia dos Namorados é comemorado quando um casal quiser. Comemorá-lo somente num dia específico faz-me lembrar aqueles casais onde a rotina já se instalou, e fazer algo especial nesse dia para fugir à rotinazinha demonstra exactamente o contrário...


Enfim, é giro comemorar o amor, mas ter um dia somente para isso é cair no ridículo, o Santo não tem culpa que o dia seja assim tão mercantilizado. E os outros Santos? Eles também são gente...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

A odisseia acerca do meu local de trabalho...


Desde há algum tempo que o meu local de trabalho é um complexo de cinemas à saída da minha "santa terrinha", que é Leiria. Eu já deveria estar a trabalhar aí desde Outubro de 2006, pois era isso que tinham acordado comigo. Ora, à medida que as semanas passavam, soube que a data de inauguração foi adiada devido às exigências feitas pela Câmara Municipal, para autorizar o seu funcionamento.


Enquanto isso se fazia, o pessoal inscrito lá passava o tempo à espera que as coisas se resolvessem, ou então arranjassem outro emprego. Como tal não me aconteceu comigo, quando me voltaram a contactar, em finais do mês passado, lá aceitei. E no inicio do mês, fiz todos os procedimentos para lá trabalhar, como bilheteiro (até é um bom emprego...), neste caso, foi a formação. Mas enquanto não faziamos isso, lá faziamos "trabalhos pesados", como transportar bonecos ou deitar o lixo fora. E quando falo no lixo, eu digo toneladas dele!


Enfim... quando a coisa abriu, na passada quinta-feira, tudo corria bem. No meu turno, fomos abordados por um casal da Inspecção das Artes Culturais, para saber se tudo estava "nos conformes". Chamou-se os responsáveis pelo complexo e tiveram à conversa durante mais de uma hora. O rapaz que estava comigo, e que vinha de outro complexo, nos arredores de Sintra, disse-me que aquilo não era um grande sinal.


Eu confesso que não liguei muito, mas só entendi o aolcance dessas palavras quando lá apareci no dia seguinte (curiosamente o meu dia de folga), e vi tudo fechado, com um papel a dizer que decidiu «suspender temporariamente a sua actividade, cumprindo assim, de forma voluntária, a ordem da IGAC, que ainda não deu um parecer favorável à abertura»


«Desde o passado mês de Janeiro que aguardamos vistoria final às sete salas acima mencionadas por parte da IGAC e da autarquia».
«Talvez na próxima quinta-feira, dia 15 de Fevereiro, se o processo for finalmente a reunião de Câmara, se possam marcar as vistorias finais e talvez nos concedam o grande favor de permitirem que finalmente abramos as portas aos leirienses»,
refere a empresa.


A Sociedade Imobiliária de Cinemas e a empresa NLC, que gerem o espaço, afirmam que tencionam investir em Portugal 380 milhões de euros, mas admitem ser "provável que o tempo burocrático-administrativo destruam a vontade de investir" por parte dos promotores, acrescenta ainda o documento.


Afirmam que «em Leiria foram investidos 32 milhões de euros e estão previstos 200 postos de trabalhos directos. Não solicitámos nenhum subsídio, facilidade financeira ou administrativa. Fomos apenas pedindo, a cada passo, celeridade, eficiência e eficácia, ou seja, pareceres, despachos, vistorias e licenças em tempo útil», acrescentam.

O que penso disto tudo? Sinto um certo cepticismo, mas também... esse trabalho para mim é temporário, até encontrar um emprego adequado à minha formação, algo que procuro há algum tempo. Isto já teve várias datas de inauguração (conheci uma rapariga que estava inscrita nisto desde...2005!), e todos estes atrasos fazem com que isto tenha má reputação.


E depois: aqui em Leiria, quem toma conta dos cinemas da cidade é a Câmara Municipal, que tem as quatro salas de cinema da cidade (Miguel Franco, José Lucio da Silva, os cinemas da Zara). Os dois ultimos eram pertencentes à Catelo Lopes, mas quanto o José Lucio da Silva fechou para obras, a Câmara comprou as salas da Zara para seu proveito. Digamos que, neste momento, há um monopólio nesta cidade, e o atraso das obras também beneficia a Câmara...


Veremos. Esta "estória" não vai ficar por aqui, infelizmente...

O piloto do dia: David Purley

No passado dia 26 de Janeiro faria anos um homem que merece ser lembrado: David Purley.


Britanico de nascença, veio ao mundo em 1945, e foi piloto entre 1973 e 1977, tendo participado em 11 Grandes Prémios, sem resultados de relevo. Mas mesmo assim, ele está na história da Formula 1 por dois motivos: em 1977, quando corria no seu próprio carro, nas pré-qualificações do GP de Inglaterra, em Silverstone, Purley despistou-se e embateu no muro a 173 Km/hora. Ele sofreu uma desaceleração de 178 G's(!), o que fez bater um record do Guiness como o homem que sobreviveu a pior desaceleração de sempre.

Mas antes disso, ele já era lembrado por um acto de heroísmo, por ter tentado salvar o seu compatriota Roger Williamson, no GP da Holanda de 1973. O salvamento foi inutil, pois ele morreu preso nos destroços do seu March.


A fotografia que coloco aqui, onde se mostra a tentar virar o carro de Williamson, faz parte de uma sequência de fotos tiradas pelo holandês Cor Mooij, e no final desse ano ganhou o World Press Photo na sua categoria. No ano seguinte, Purley foi condecorado com a George Medal, a mais alta distinção inglesa por coragem em situações de salvamento. Não era o primeiro piloto de Formula 1 a receber tal medalha, pois no ano anterior, o seu compatriota Mike Hailwood (1940-1981) também tinha sido condecorado, por ter conseguido salvar alguns meses antes o suiço Clay Regazzoni (1939-2006), quando este se acidentou com o seu BRM durante o GP da Africa do Sul, em Kyalami.


Purley acabou por recuperar do seu acidente de 1977, mas não voltou mais a correr na Formula 1. Mudou-se para a acrobacia aérea, tornando-se bom nessa área. Contudo, teria um final trágico: a 2 de Julho de 1985, quando pilotava um biplano de acrobacia aérea, ao largo da cidade galesa de Bognor Regis, o seu avião descontrolou-se e caiu ao mar. O seu corpo nunca foi encontrado. Tinha 40 anos.

Aqui deixo-vos um link para um video de tributo a ele:

Tiago Monteiro e o futuro do automobilismo português


Já é oficial: Tiago Monteiro não vai correr na Formula 1 este ano. Era um desfecho esperado, desde que ele não renovou o seu acordo com a Spyker, em Dezembro.
A razão pelo qual ele não fez este anuncio mais cedo foi que houve uma forte hipótese de correr este ano pela Toro Rosso, a segunda equipa da Red Bull no pelotão da Formula 1. Isso era algo do agrado de Gerhard Berger, que toma conta da equipa, mas o seu proprietário, o austriaco Dieter Maeschitz, não queria, pois desde o inicio que queria manter os pilotos do ano passado, o italiano Vitantonio Liuzzi e o americano Scott Speed.


Então porque só agora? Bom, Berger não gostava dos seus pilotos e queria alguém mais capaz. Além do mais, Maeschitz e Berger tinham acordado que ambos contribuiam com 50 por cento do orçamento. Monteiro tinha aparentemente 9 milhões de dolares de patrocinios, mas parece que não eram convincentes para garantir um lugar. Berger queria-o, mas o "Mr. Red Bull" não. Sendo assim, para desbloquear a situação, ele deve ter garantido que contribuia a 100% para o orçamento deste ano, já que amanhã é a apresentação oficial do novo carro.


Bom, e agora? Ele diz que vai tentar regressar à Formula 1 em 2008, mas agora ele tem 30 anos, já não é novo para tentativas de regresso. A ChampCar é a melhor hipótese, pois ele já correu em 2003, com bons resultados (uma pole e um pódio na Cidade do México). Também tem a WTCC, o Campeonato do Mundo de Turismos, pois ele testou há umas semanas com o carro oficial da equipa Seat, mas não creio que tal coisa aconteça.


Uma coisa é certa: não acredito no regresso. São demasiados pilotos para meros 22 lugares (24 a partir do ano que vêm), e o que eles querem são "jovens lobos", ou alguém consagrado. Não acredito muito que Monteiro ganhe a ChampCar em 2007, mas espero que faça uma boa temporada...


E agora, pergunta-se: iremos ter algum piloto português na Formula 1 num futuro mais proxímo? Essa é a "pergunta do milhão de euros". Há boas hipóteses, nas figuras de Filipe Albuquerque e Alvaro Parente, mas o primeiro tem melhores hipóteses.
Albuquerque é apoiado pelo "Red Bull Junior Team", e ganhou dois campeonatos de Formula Renault em 2006. Em 2007 vai correr na WSR (World Series by Renault), um campeonato com motores de 3.5 litros, onde Alvaro Parente foi quinto classificado no ano passado. Se ganhar, tem duas hipóteses: ou vai para a GP2 ( a antecâmara da Formula 1) numa equipa ganhadora, ou pode ir logo para a Formula 1 como terceiro piloto, preparando-se para a acção em 2009. Ou pode ser uma mistura dos dois...


Quanto a Alvaro Parente, as coisas andam complicadas para ele. Após ter sido campeão de Formula 3 britânica, em 2004, e de ter sido quinto classificado na WSR 3.5, no ano passado, teve hipótese de ir este ano para a GP2. Mas a falta de patrocinios fez com que, por agora, as portas estejam fechadas. Agora, só se voltar para a WSR 3.5, numa boa equipa. Mas acho que já vai tarde para isso... Outra boa hipótese é a ChampCar, pois ainda há muitos lugares para preencher.
Bom... eis o nosso panorama. Não digo que não fomos feitos para a Formula 1, mas acho que, à medida que isto se alarga para outros mercados, a nossa pequenez se torna mais evidente. E a não ser que tenhamos albergado algum talento fora de série, como os espanhois têm o Alonso, a "nossa" presença não vai ser mais do que um mero parágrafo. Oxalá esteja errado...

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Uma vingança muito fraquinha...


Se quiserem levar a coisa para o lado do Divino, pode-se dizer que o que aconteceu esta manha foi uma especie de vingança sobre a aprovacão desta "lei do pecado". 5.7 graus na escala de Richter, o maior sismo dos ultimos 30 anos em Portugal, e não causou nenhum prejuízo? Algo me diz que na semana que vem, isto vai ser motivo de chacota por parte dos Gatos Fedorentos...


Caríssimo Altíssimo lá de cima: assim nao dá! Sugiro desde já o "lay-off" do pessoal que trabalha com o manda-chuva no departamento das vinganças. Consegue-se o mesmo por metade do preco, se ele deslocalizar o departamento para a China...

O piloto do dia: Piers Courage

Hoje recebi umas fotos de Formula 1. Como sou sou fã delas, gosto de as colecionar. Mas entre as de hoje, uma ficou na memória. É esta que voês vêm.


E porquê. Porque estão a olhar para um homem com os minutos contados. Alguns minutos mais tarde, ele despistou-se e morreu. Seu nome? Piers Courage.

Courage nasceu a 27 de Maio de 1942 em Inglaterra e o seu pai era o proprietário das Cervejas Courage, uma marca de cervejas agora pertencente à australiana Foster's. Educado no Colégio de Eton (um dos mais elitistas de Inglaterra), começou a sua carreira a correr num Lotus 7, mas evoluiu para a Formula 3 e 2, onde foi notado pela sua rapidez e inconstância. Em 1967 chegou à Formula 1, mas não impressionou. No ano seguinte, vai para a BRM, onde faz algumas provas interessantes, mas no final da época fica sem carro oficial. Foi aí que conhece um conterrâneo, de seu nome... Frank Williams.
Em 1969, Williams compra um Brabham BT26 e corre sobre o seu nome (o primeiro Williams da história), e Courage mostra aquilo que é capaz: Dois pódios - 2º lugar no GP do Mónaco e no GP dos Estados Unidos, mais uma grande corrida no GP de Itália, onde termina em quinto, faz com que acabe em oitavo lugar na classificação final, com 18 pontos.

Em 1970, Williams e Courage decidiram correr com um De Tomaso, em resultado de um acordo com o seu proprietário, o argentino Alessandro de Tomaso (1928-2003). Contudo, o carro era pesado e pouco fiável, tendo desistido em todas as corridas.

O Grande Prémio da Holanda de 1970, no dia 7 de Junho desse ano, era o primeiro sem Bruce McLaren (1937-1970), que tinha morrido cinco dias antes em Goodwood, testando um carro de Can-Am. Courage tinha feito um excelente treino e partia da nona posição da grelha. Na corrida, tinha subido até ao quinto lugar e tudo corria bem, até que à volta 22, o carro inexplicavelmente despistou-se contra os rails, bateu em ricochete e ficou ao contrário, em chamas.

Para piorar as coisas, o carro era feito de uma liga de magnésio, um metal leve, mas incandescente. O calor provocado pelo incêndio pegou fogo à vegetação em volta. O inquérito revelou mais tarde que Courage teve morte imediata, pois o seu capacete foi encontrado no local do impacto. Coincidência terrivel: três anos mais tarde, outro inglês, Roger Williamson, irá morrer exactamente no mesmo local... Courage era casado e tinha dois filhos.

Consta-se também que foi exactamente nesse mesmo dia que Jochen Rindt, o vencedor desse Grande Prémio da Holanda, decidira que iria retirar-se no final desse ano. Três meses mais tarde, em Monza, Rindt despistou-se no seu Lotus 72 na Parabólica antes da meta. Teve morte imediata. Algumas semans mais tarde, ele tornava-se no único Campeão do Mundo a título póstumo.

O SIM ganhou, mas...


O “sim” venceu hoje o referendo à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, com mais de 59 por cento dos votos expressos. A taxa de participação supera os 43 por cento, que apesar de ser um valor superior à registada em 1998, não chega para que este rweferendo seja veinculativo (precisaria no mínimo de ter 50 por cento)


Sendo assim, para alem de agora o Parlamento regular sobre esta lei, respeitando os resultados do referendo, agora coloca-se uma pergunta: sera que vale a pena fazer referendos de forma isolada? Ou seria perferivel que se fizesse tal coisa, mas agarrado a uma eleicao qualquer, para garantir a veinculacao de tal acto eleitoral? É que, tal como esta, a figura do referendo prova que as pessoas só se dão ao trabalho de votar se o que estiver em jogo é a competencia do governo, em vez de se questionarem acerca dos grandes problemas da sociedade.


Da proxima vez que fizerem um referendo, pensem nesse problema. E agora vamos comemorar, que a partir de hoje, somos um pouco mais civilizados!

Inicio de Actividades

Boas!

Começa aqui um novo blog. O costume, dizem vocês... "Mais um blog..." Pois é! Aqui falo do meu dia-a-dia, e esse não é igual ao teu dia-a-dia, pois não?

Portanto, começo aqui as minhas actividades.

Vamos a ver no que isto vai dar. Desejem-me sorte!