sábado, 18 de outubro de 2008

Um reflexo da crise...

Ando a ver dezenas de fotografias como esta: cadeiras vazias no Autódromo de Xangai, reflexo de um desporto que é cada vez mais caro e do qual os organizadores se queixam cada vez mais de que não dão lucro. Mesmo a China, com o seu mercado de 1.2 mil milhões de pessoas, tem um preço de bilheteira que deve fazer escapar as pessoas dos circuitos, perferindo o conforto do lar.


Eventualmente, no dia da corrida, as coisas se possam compôr um pouco. Mas isto não disfarça a crise económica e os custos galopantes de um fim de semana de Grande Prémio. Mais do que cortar nos custos do material do qual são feitos os carros de Formula 1, e de redistribuir os lucros televisivos de forma igualitária pelas equipas, para evitar o abandono de algumas delas, e atrair outras, que tal baixar os preços dos bilhetes ao fim de semana, para evitar mais exemplos como os de Magny-Cours?

WSR - Barcelona (Corrida 1)

A World Series by Renault tem este fim de semana a sua jornada dupla de encerramento, no circuito espanhol de Barcelona, e na primeira corrida desta tarde, o português Filipe Albuquerque foi a figura de destaque, ao efectuar uma corrida, a todos os efeitos, excepcional.


O piloto de Coimbra, que corre com as cores da Epsilon Euskadi, partiu esta tarde do 19º lugar da grelha, depois de uma má qualificação, devido à chuva, e com queixas sobre o carro, devido à falta de velocidade de ponta. Contudo, a corrda foi excepcional, a todos os efeitos. No momento da partida, Albuquerque ganhou sete lugares, algo que continuou, depois de uma situação de Safety Car. No final da corrida, Albuquerque terminou em quarto lugar, colado ao segundo e terceiro classificados, o que indicaria que o pódio era possivel, caso tivesse melhor sorte na qualificação.


Mesmo assim, no final da corrida, o piloto do A1 GP Team Portugal não escondia a satisfação. “Foi uma corrida excelente. Arranquei muito bem, ganhei logo sete lugares na primeira curva e depois voltei a ganhar alguns lugares quando o safety car saiu, depois de ter entrado logo na primeira volta, na sequência de um incidente atrás de mim”, afirmou.


A corrida foi ganha pelo francês Julien Jousse, que foi acompanhado no pódio pelo russo Mikhail Aleshin e pelo canadiano Robert Wickens., que como já foi dito, foram assediados pelo carro de Albuquerque. O brasileiro Fabio Carbone, vice-campeão este ano, foi o quinto. Amanhã ocorrerá a corrida mais longa, de 26 voltas e com uma paragem obrigatória na boxe.

Formula 1 - Ronda 17, China (Qualificação)

Lewis Hamilton, definitivamente, quer resolver a contenda pelo título este fim de semana, no Autódromo de Xangai. Uma volta perfeita na Q3 deu-lhe a "pole-position" no GP da China, tendo a seu lado o Ferrari de... Kimi Raikonnen.

"Correu tudo como o previsto", afirmou Hamilton no final do treino, "e tanto eu como a equipa estamos muito determinados. A minha primeira tentativa no Q3 não foi muito boa, mas a última volta foi tão perfeita quanto o possível. Este resultado demonstra que estou a lidar bem com a pressão e, também que, apesar de não termos conseguido um bom resultado na última corrida conseguimos, aqui, reverter a situação.", concluiu.

Este excelente fim de semana de treinos e qualificações para Hamilton, não deu muitas hipóteses para a Ferrari, que apesar de ter colocado os seus carros na segunda e terceira posições, com Felipe Massa, o piloto brasileiro ficou a mais de meio segundo do inglês. Isto também pode significar que Massa tem um depósito um pouco mais pesado, tentando parar mais tarde do que Hamilton e Raikonnen.

"Tive de lutar bastante para conseguir fazer uma boa volta e fiquei com a sensação que os pilotos da McLaren estiveram mais à vontade. A minha derradeira volta não correspondeu às expectativas porque foi difícil conseguir o balanço adequado mas, curiosamente isto só aconteceu no Q3, já que no Q2 esteve tudo bem. Mas como temos sempre uma afinação de corrida melhor do que na qualificação estou convicto que amanhã vou ter um carro bom que me permita ganhar posições logo à partida e fazer uma boa prova.", disse o piloto brasileiro.

No quarto posto ficou o Renault de Fernando Alonso, que conseguiu bater o segundo McLaren de Heiki Kovalainen, e tal como Massa, tem um depósito mais pesado, com o objectivo de parar mais tarde. Mark Webber foi sexto, mas vai cair dez posições devido à troca de motor durante a sessão de treinos, e nessa posição vai ficar o BMW Sauber de Nick Heidfeld, que desta vez, passou Robert Kubica, que não foi além do 11º tempo, falhando a passagem para a Q3.

Sebastien Vettel vai partir do sétimo posto, enquanto que Jarno Trulli será o oitavo, no seu Toyota. A fechar o "top ten" estão o segundo Toro Rosso de Sebastien Bourdais e o Renault de Nelson Piquet Jr.

Amanhã, pelas sete da manhã, hora de Lisboa, o título pode ser decidido. Ou então, fica tudo adiado para Interlagos...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A História do propulsor unico...

A FIA anunciou hoje que abriu concurso para a construção de um propulsor unico, para introduzir na Fórmula 1 a partir de 2010. Um comunicado da entidade federativa afimou que os restantes pormenores serão anunciados durante o dia.

Um responsável da FIA afirmou, porém, que cada construtor poderá construir o seu próprio motor, desde que o faça de acordo com as especificações da entidade que concebeu o propulsor único. Em suma... Ferrari, Mercedes, BMW, Toyota, Honda... podem desenhar o seu motor, desde que seja igualzinho ao motor do vencedor do concurso, que poderia ser, vamos supor, a Renault. Ora, isso é algo que não deverá agradar muito às marcas actualmente representadas na Fórmula 1, como já afirmou Mario Thiessen, o responsável da BMW: ”No que diz respeito a motores e a redução de custos, somos a favor do corte dos budgets, mas não estamos satisfeitos com a possibilidade de introduzir um motor único”.

Vamos a ver... a Formula 1 precisa de emagrecer para sobreviver, isso sim. Circuitos vazios (alguém viu as fotos de hoje em Xangai?), receitas deficitárias, e em casos extremos, corridas canceladas como em França. Mas transformar a categoria num monomotor, isso significaria a morte da Formula 1, tal como a conhecemos. Não querem fazer uma categoria monomarca, com um chassis unico? Seriamos iguaizinhos à IRL, sem tirar nem pôr...


Mas enfim, não acredito nisso. Acho até que é uma "moeda de troca" com a Federação dos Construtores a FOTA, para que cheguem a uma espécie de acordo em relação à quebra de custos. Tal como está, sem mexer, esta categoria entra em perigo de extinção. Mas Pelo Amor da Santa, não aceitem as ideias deste Mosley!

Noticias: Force India vai manter a dupla para 2009

A Force India anunciou hoje em Xangai que vai manter a mesma dupla para a próxima temporada, apesar de alguns rumores apontarem para a substituição de um dos pilotos pelo escocês Paul di Resta, que corre actualmente no DTM, o campeonato alemão de Turismos, e que esta semana testou num McLaren.


Numa conferência de imprensa antes dos treinos livres do GP da China, Vijay Mallya, o patrão da equipa, afirmou que "deixei bem claro que estou contente com o Adrian [Sutil] e com o Giancarlo [Fisichella] e que eles irão continuar em 2009".


Apesar dos esforços para melhorar a competitividade do conjunto indiano, a Force India é a única equipa que ainda não conseguiu qualquer ponto nesta temporada.

Formula 1 - Ronda 17, China (Treinos)

Aparentemente, Lewis Hamilton quer resolver a contenda agora, na China. E melhor prova disso é ele liderar a tabela de tempos em ambos os treinos livres que decorreram esta manhã no Autódromo de Xangai.

Na primeira sessão de treinos, Hamilton ficou na frente, com o tempo de 1.35,630 segundos, mais 320 centésimos de Felipe Massa, o segundo classificado (1.36,020). A segunda fila ficou finlandesa: Kimi Raikonnen (que faz anos hoje) foi o terceiro, com o tempo de 1.36,052 segundos, enquanto que Heiki Kovalainen foi o quarto (1.36,103). Robert Kubica e Fernando Alonso partilharam a terceira fila, com o polaco da BMW a levar a melhor sobre o espanhol da Renault (1.36,507 contra 1.36,661)

A fechar o "top ten" ficaram o alemão Nick Heidfeld (BMW Sauber), o francês Sebastien Bourdais (Toro Rosso), o brasileiro Nelson Piquet Jr. (Renault) e o alemão Sebastian Vettel (Toro Rosso).

Na segunda sessão de treinos, o piloto britânico foi mais uma vez o mais rápido nas voltas ao circuito chinês, com o tempo de 1.35,750, 274 centésimos à frente do Renault de Fernando Alonso (1.36,024). Na segunda fila, ficou o segundo Renault de Nelson Piquet Jr. e o Toyota de Jarno Trulli.

Felipe Massa, no seu Ferrari, desta feita não seguiu o seu adversário na corrida ao título por perto, não conseguindo mais do que o sexto tempo, ficando a sete décimos de segundo de Lewis Hamilton. Quanto a Kimi Raikonnen, não foi além do oitavo tempo, atrás do Toro Rosso de Sebastien Bourdais. A fechar o "top ten" ficaram Nick Heidfeld e o Williams de Nico Rosberg.


Amanhã, pelas sete da manhã, hora de Lisboa, saber-se-á quem partirá do primeiro posto. E já digo isto: a primeira curva do circuito de Xangai não é pera doce!

IRL: Mais propulsores a caminho?

Agora que a CART e a IRL se juntaram para criar a Indy Car Series, a série só pode crescer. E a ideia agora é de fazer uma categoria multimotor, já que hoje em dia, todos os carros são propulsionados pela Honda.


Pois bem: em 2011, essa hipótese pode ser uma realidade. Segundo o site do canal americano Speed TV, a Porsche, a Audi e a Alfa Romeo estão interessadas em juntar-se à categoria a partir dessa temporada, para fornecer motores, juntamente com a marca japonesa. A ideia era de fornecer motores Turbo, de quatro cilindros em linha.


Porsche e Alfa Romeo já se envolveram na Indy, nos anos 80 e 90, com resultados diferentes. Se a marca de Estugarda até conseguiu bons resultados, com o italiano Teo Fabi ao volante, vencendo uma prova, já a marca de Varese, agora integrada no grupo FIAT, teve uma passagem desastrosa, como conta o lendário engenheiro inglês Mo Nunn: "Começamos com um velho motor Ferrari, que adaptamos. Depois, ao ver que o propulsor era ruim, a Alfa decidiu começar do zero, mas o projetista nunca foi em uma corrida. O bloco e o cabeçote do motor eram uma peça só e foram destruídos no dinamômetro. Com isso, ele nunca foi para a pista" afirmou.


"Ela gastou, se não me engano, cerca de US$ 125 milhões por três anos. Mas o projeto acabou não durando nem duas temporadas. Entretanto, a Alfa não veria problemas em retornar à categoria", garantiu, em declarações captadas pelo site brasileiro SRZD.


Quanto a Audi, que está a ter sucesso em Le Mans e na American Le Mans Series, caso fossem para a frente, seria uma estreia neste tipo de competição.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Noticias: "Formiga" na Winter Series da Renault

António Felix da Costa vai correr em Inglaterra, na Winter Series da Formula Renault. O anuncio foi feito hoje em Lisboa.

O "Formiga", que foi este ano vice-campeão na categoria North European Competition (NEC), e logo no seu primeiro ano em monolugares, vai estar integrado na equipa CR Scuderia, que foi a campeã britânica de 2008. Esta "Winter Series" vai ser disputada nos dois primeiros fins- de-semana do próximo mês de Novembro, em circuitos ingleses como Rockingham, pista onde o piloto português já testou.

António Felix da Costa mostra-se confiante, como é seu timbre, tendo comentado: "Este treino foi importante pois adaptei- me muito bem e, no final do dia, bati o record da pista para surpresa de todos. A equipa é muito profissional e tem um grande espírito vencedor", revelou.

O programa definitivo para 2009 está em fase final de negociação, sendo certa a presença do jovem talento de Cascais nos dois mais competitivos e prestigiados campeonatos de Formula Renault 2.0, a disputar em 2009, o Eurocup e o NEC, onde este ano foi o segundo classificado.

O "Formiga" confidenciou ainda que "tenho trabalhado muito e tenho uma sólida estrutura por trás que muito me apoia e motiva, pelo que só tenho de fazer aquilo que mais gosto e concentrar- me no meu programa de preparação para 2009", afirmou.

Os 25 anos do bi-campeonato de Nelson Piquet

Nem me lembrava, mas ontem comemorou-se o 25º aniversário do GP da Africa do Sul de 1983, a corrida que deu o bi-campeonato a Nelson Piquet, depois de ter acabado a corrida na terceira posição, concedendo a vitória ao seu companheiro de equipa, Riccardo Patrese.


Foi uma corrida onde Alain Prost desistiu na volta 35, vítima do motor, e onde também disputou a sua última corrida pela marca do losângulo, pois foi logo despedido pela marca. Um movimento que foi devidamente aproveitado por Ron Dennis para o contratar para a temporada de 1984, onde começaria a sua saga na McLaren, conquistando três títulos mundiais, e perdendo outros tantos...


Escrevi um post sobre a corrida no ano passado. E já agora, se querem saber como foi o ambiente nos dias anteriores à corrida sul-africana, podem ver esta matéria do Pandini GP, colocada há quase um ano. Não tem nada, mas MESMO nada a ver com aquilo que vemos actualmente...

WSR - Barcelona (Apresentação)

A World Series by Renault vai ter o seu fim de semana de encerramento no circuito espanhol de Barcelona, numa altura em que o campeonato está decidido a favor do holandês Gierdo van der Garde, e onde o português Filipe Albuquerque tem a sua oportunidade de brilhar, depois de ter conseguido pontuar nas duas corridas do Estoril.


Para o piloto de Coimbra, a corrida do Estoril apresentou algumas dificuldades de adaptação, sobretudo porque estava parado há vários meses e porque o carro das World Series deste ano é diferente do que tripulou em 2007, campeonato no qual terminou na quarta posição.


O novo monolugar é diferente em muita coisa. A travagem foi melhorada com a ajuda da aerodinâmica, nas zonas lentas saímos melhor porque houve um aumento de potência e sobretudo conseguimos passar mais depressa nas curvas rápidas”, explica Filipe Albuquerque.

O fim de época é em Barcelona, um traçado que o jovem piloto português conhece e gosta. “Esta é uma pista que eu conheço e de que gosto. O facto de ter corrido no Estoril permitiu-me ficar a conhecer o carro e essa prova, juntamente com a do A1 GP em Zandvoort, permitem-me ter agora um ritmo de corrida melhor. Tenho de ser realista, porque entrei nesta competição na fase final da temporada, numa altura em que todos conhecem muito bem os monolugares e estão com um ritmo de corrida elevado, mas espero poder lutar por uma posição de destaque, pelo que vou lutar por um lugar nos cinco primeiros e quem sabe subir ao pódio”, concluiu.

Mais um sinal da crise: França cancela o seu Grande Prémio

A Federation Francaise de Sport Automobile (FFSA) decidiu hoje em Assembleia Geral, que irá cancelar o Grande Prémio de França de 2009, devido a razões económicas.

A entidade federativa, que desde há mais de 40 anos que organiza a corrida francesa, que desde 1991 se situa no circuito de Magny-Cours, no meio do país, afirmou que os resultados de bilheteira bastante fracos e o alto preço que as entidades organizadores têm que pagar a Bernie Ecclestone para terem a Formula 1 nos seus países. levou a esta decisão.

E isto pode não ficar por aqui: segundo algumas fontes, há outras entidades organizadoras de Grandes Prémios europeus com extremas dificuldades financeiras que poderão, brevemente seguir o mesmo rumo dos franceses, caso o grupo de empresas liderado por Bernie Ecclestone não diminuir a quantia que lhes cobra. Corridas como Spa-Francochamps e Hockenheim apresentaram este ano receitas deficitárias...

Com a queda do Grande Prémio do Canadá e a decisão da FFSA em não organizar a prova de Magny-Cours, Ecclestone poderá ter dificuldades em encontrar quem coloque de pé um evento de modo a perfazer as dezoito ronda previstas para 2009. Caso mais organizadores decidam não realizar os seus eventos, então o inglês e a Formula 1 poderão estar numa situação muito complicada. Mais um sinal da crise...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O demasiado protagonismo dos comissários de pista

Se na história da Belgica, fui quase que obrigado a concordar com a decisão dos comissários de pista, na penalização do Lewis Hamilton a Kimi Raikonnen, achei que aquilo que aconteceu no Japão, com a penalização a Felipe Massa, Lewis Hamilton e Sebastien Boudais como um exagero absurdo. Quando o Ico perguntou no Domingo, no seu post se penalizariam os pilotoas pelas suas manobras, fui radical: não, não os penalizaria. E porquê? Pela razão mais simples: são incidentes de corrida.

Quando vi a penalização do piloto inglês, pensava que tinha a ver com o incidente com Felipe Massa. Mas afinal foi por causa da travagam na primeira curva, na primeira volta do circuito. Agora penalizam-se pilotos por decisões baseadas no instinto do momento?

É um bocado estranho falar disto três dias depois da corrida, e a quatro dias de outra corrida decisiva para o título mundial, mas acho que até é o momento ideal para falarmos sobre isto, porque tenho a sensação que no Domingo, vai acontecer algo que pode ficar na história da Formula 1. E não vai ser pelos bons motivos.

Desde ontem, a FOM está a disponiblizar vários videos sobre os incidentes de Domingo, tentando de uma certa forma, justificar a decisão dos comissários de pista. Vão ver, e tirem as vossas conclusões. Mas continuo a achar que não são mais do que incidentes de corrida, e que os comissários estão a ser os protagonistas do jogo, e aquilo que andam a fazer é uma interpretação mais estrita dos regulamentos, quase que a levar o campeonato até Interlagos. Agora, fazem isso para beneficiar a Ferrari? Se sim, para quê? Se fosse no ano passado, eu saberia a razão...

Hoje vem uma declaração do Niki Lauda, apontando e criticando o demasiado protagonismo dos comissários em Fuji: "A coisa que mais me preocupa é que os Comissários Desportivos estão a envolver-se demasiado na tentativa de controlar o que os pilotos estão a fazer", disse o ex-piloto austriaco na cadeia de televisão RTL, de onde é comentador. Lauda achou que a penalização de Hamilton um exagero: "Tudo o que ele fez foi travar tarde demais, o que lhe é permitido fazer. Os comissários só deveriam envolver-se caso algo sério suceda"

Outra visão sobre o que se passou vem no Blog do Ico. Ele falou em Fuji com o ex-piloto austriaco Alexander Wurz. É uma conversa que vale muito a pena ser lida, pois no meio disto tudo, afirmou a seguinte frase: "Existem trinta centímetros entre o coração e a mente e parece que é no coração que trabalha. Nós, que estamos de fora, temos minutos para ver a cena e analisá-la. Já ele teve de tomar a decisão em fracção de segundo. É inevitável que vá agir de forma instintiva".

O Ico sugere que os Comissários de Pista sejam ex-pilotos de Formula 1. Acho que sim, tem experiência de pista, e saberiam julgar da melhor forma os incidentes. Ter administrativos a fazer esse trabalho cheira a favor politico, e assim, as discussões sobre a justeza ou não das penalizações nunca mais acabam...

A Williams teve azar nos patrocinios...

Numa altura de crise mundial na Economia, um dos grandes afectados parece ser a Williams, a última dos "garagistas" que ainda permanece na Formula 1. Dois dos grandes patrocinadores da Williams, o Royal Bank of Scotland e o Grupo Baugur, estão a ter perdas importantes, que põem em causa a sua sobrevivência.

O banco escocês conheceu uma quebra de mais de 50 por cento do valor das suas acções num só dia, passando cada acção a valer menos de uma libra no final da semana passada, apelando à ajuda do governo britânico para não ter de fechar as portas, algo que o fez, nacionalizando-o em parte.

Como se isso já não bastasse, o Grupo Baugur, que patrocina a Williams com três das suas companhias - Hamleys, All Saints e mydiamond.com - está no meio da enorme crise que afecta toda a economia islandesa e que levou mesmo o Primeiro Ministro deste pais a afirmar que sem medidas drásticas a Islândia será um país falido em poucas semanas, requerendo a ajuda das nações europeias para ultrapassar a situação.

Segundo o jornal português Autosport, foi para tentar encontrar alternativas para os seus actuais patrocinadores - sem esquecer que perderá a petrolífera brasileira Petrobrás para a Honda no final do ano - que Sir Frank Williams decidiu não comparecer nas últimas três corridas desta temporada, deixando a gestão no terreno para Adam Parr, o seu sucessor designado.

Espero que consigam safar da crise, pois uma equipa com estes pregaminhos, e liderada por um senhor como Frank Williams, que passou por tudo, merece não ter o mesmo destino da Lotus...

Mais humor japonês...

O nosso amigo da GP Series, o Marcos Antônio Filho, ávido fã da Williams, sabe interpretar muito bem as imagens que vai vendo dos Grandes Prémios. De Fuji, colocou três exemplos para nós rirmos (ou não, o critério é vosso!).

Primeiro exemplo: como Lewis Hamilton encara na perfeição o estilo kamikaze. Corajoso, mas inutil. A continuar assim, vai fazer hara-kiri ao título mundial pela segunda vez consecutiva...


Segundo exemplo: David Coulthard, provavelmente depois do acidente provocado pelo "kamikaze junior" Kazuki Nakajima, certamente a queixar-se da idade e do reumático, e já sonhando com a reforma...



Terceiro exemplo: a boxe da Renault, comemorando a segunda vitória consecutiva de Fernando Alonso. Segundo ele, eis o que eles andavam a pensar quando a fotografia foi tirada... já viram a cara de embaraço de Nelson Piquet Jr.?


E agora... Shanghai, Zhonguo (é o nome da China, em Mandarim. Significa Império do Meio)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Noticias: Barrichello vai testar um carro da IRL

Parece que os dias de Rubens Barrichello na Formula 1 podem estar contados. Apesar da Honda ter anunciado que só no final da temporada é que dirá qual vai ser o alinhamento para 2009, existe a quase a certeza que o veterano piloto brasileiro não faz parte desses planos. Barrichello, que está na Formula 1 desde 1993, e é o recordista de Grandes Prémios, com 269 no total, vai testar um carro da Penske Racing no circuito americano de Homestead, na Florida.




Apesar de Barrichello nada ter falado sobre esta prespectiva, e esperar que a Honda renove o contrato por mais uma época, tudo indica que o brasileiro pode ser trocado por Fernando Alonso (altamente improvavel depois das vitórias em Singapura e Japão) ou por Bruno Senna, sobrinho de Ayrton. Mas também se fala de um possivel regresso ao Brasil para disputar a Stock Car brasileira, ao onde se iria juntar a outros ex-pilotos seus compatriotas, casos de Luciano Burti, Tarso Marques, Ricardo Zonta ou António Pizzonia.

O GP do Japão, visto pelo Bruno Mantovani

Depois das asneiradas que ocorreram na corrida japonesa, no qual Fernando Alonso saiu a ganhar, o já conhecido Bruno Mantovani desenhou o cenário do "Grande Circo" após o GP do Japão, onde Lewis Hamilton e Felipe Massa são vistos de uma maneira, e Fernando Alonso de outra...

A preparação para 2009

Apesar do campeonato de 2008 ainda não ter definido o seu campeão, quer nos construtores, quer nos Pilotos, já se pensa há muito em 2009. Este fim de semana, falou-se muito de duas equipas, que estão em situações contrastantes em termos de desenvolvimento de chassis para a próxima temporada. São eles a Honda e a Ferrari.


A marca japonesa, que está há algum tempo nas ruas da amargura, pois parou de desenvolver o carro deste ano antes do meio da temporada, decidiu investir a fundo no carro de 2009, e pode ser a primeira equipa a apresentar o seu chassis, nos primeiros dias de Janeiro.


A intenção da Honda é a de rodar com o seu sistema KERS (recuperação de energia) desde o primeiro momento, pois Ross Brawn disse em Fuji que, "todos os testes efectuados até agora com este sistema deram resultados positivos. Por isso penso que poderemos ter o KERS activo logo em Janeiro, pois até lá vamos ter três sessões de testes e dez dias em pista para continuar a melhorar a sua fiabilidade e performance".


Estas noticias são um claro contraste com as dificuldades que outras equipas, como a Toyota, Ferrari e a McLaren, em desenvolver o sistema KERS. Flaou-se em Fuji que existe a possibilidade de somente duas ou três equipas terem prontos o sistema KERS no inicio da temporada, em Melbourne.


E a Ferrari já confirmou que passa dificuldades para desenvolver o chassis para 2009. Aldo Costa, director técnico da equipa italiana, revelou que a Ferrari continua com o seu programa para a próxima temporada bastante atrasado devido ao desenvolvimento do sistema KERS.


"Têm havido alguns problemas de fiabilidade [com o KERS]. Não posso negar que estamos um pouco atrasados. Digamos que gostava de já ter experimentado o sistema", explicou o responsável ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, reportando-se aos testes que muitas das equipas rivais já levaram a cabo com o sistema.

Parte deste atraso, refere Costa, deve-se à necessidade de não descurar o desenvolvimento do F2008, devido à luta pelo título no actual campeonato, ressalvando, no entanto, que "a maior parte dos componentes já estão em produção e o KERS no banco de testes".

"Temos muito a fazer, mas o tempo é escasso. Apesar de termos mais duas semanas em comparação com o ano passado, temos de seguir o calendário dos habituais testes colectivos", começou por referir, lembrando que o primeiro é em Janeiro e que a Ferrari "não o pode perder".

Vai ser uma pré-temporada diferente, sem dúvida.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Bolides Memoráveis - Porsche 804 (1962)

A marca de Estugarda, antes de ganhar a sua reputação nas corridas de Endurance, nomeadamente nas 24 Horas de Le Mans, através de modelos míticos como o 908, o 917, o 935, o 956 ou o 962, entre outros, teve uma passagem relativamente discreta pela Formula 1, como construtor. O auge aconteceu em 1962, quando venceu a sua única corrida (até à data), às mãos do americano Dan Gurney. Essa vitória aconteceu graças ao modelo 804, que é hoje o Bólide do dia.


A Porsche envolveu-se nos monolugares em 1958, através do modelo 718, que tinha um motor de quatro cilindros arrefecido a ar, que servia para a Formula 2. Pilotos como os alemães Wolfgang Von Trips e Gerhard Mitter, o sueco Jo Bonnier, e o holandês Carel Godin de Beaufort, guiaram o modelo 718, que fora modificado para as características da Formula 1, mas que muitas vezes ficavam nas últimas filas da grelha.


Em 1961, mudaram para o modelo 787, e contrataram o americano Dan Gurney e o sueco Jo Bonnier para serem os pilotos oficiais da marca. Gurney deu quatro pódios (todos segundos lugares) à marca, conseguindo 21 dos 24 pontos que a Porsche iria alcançar naquele ano, conseguindo o terceiro lugar no campeonato de Construtores, numa temporada dominada pelo Ferrari Tipo 156Nariz de Tubarão”.


Em 1962, a marca de Estugarda decide construir um modelo mais consentâneo com a então regulamentação dos motores de 1.5 Litros, e também no sentido de tentarem ganhar a sua primeira prova na formula 1. É assim que nasce o modelo 804. Equipado com um motor de oito cilindros em linha, refrigerado a ar, tem uma potência estimada em 180 cavalos, às 9200 rotações por minuto, alcançando a velocidade máxima de 270 km/hora. O chassis era simples, de alumínio, sem ser em monocoque, algo que tinha sido revelado nesse ano pelo Lotus 25. e tinha uma entrada de ar pequena.


Nesse ano, a Porsche manteve a dupla Dan Gurney e Jo Bonnier, esperançada que poderiam alcançar aquilo que aspiravam: a vitória. Estreado no GP da Holanda, em Zandvoort, nenhum dos dois carros chega ao fim. No Mónaco, somente Gurney usou o 804, e não chegou também ao fim. Isso significou que o carro voltasse à fabrica de Estugarda para fazer melhorias, falhando o GP seguinte, do da Bélgica, em Spa-Francochamps.


Quando o carro voltou, no circuito francês de Rouen, as melhorias tinham sido grandes. Gurney classifica-se no sexto lugar nos treinos, e Bonnier no nono posto. Na corrida, salta para o terceiro posto, atrás do seu compatriota Richie Ginther, mas pouco depois, ultrapassa-o e vence categoricamente a corrida, com um avanço de uma volta(!) sobre o segundo classificado, o Cooper-Climax do sul-africano Tony Maggs.


Cerca de um mês depois, Gurney leva o carro para o GP de Solitude, perto de Estugarda. Chamado de “mini-Nurburgring” pelos locais, era o local ideal para os modelos se exibirem. Na corrida, Gurney repetiu o feito, e deu à marca uma grande vitória em sua casa, solidificando a reputação da Porsche nas pistas. Algumas semanas depois, Dan Gurney repete outro feito, no verdadeiro Nurbrurgring, quando consegue a “pole-position”. Na corrida, batalha com o BRM de Graham Hill e com o Lola de John Surtees pela vitória, mas no final, tem que se contentar com o terceiro posto.


Contudo, apesar dos bons resultados, os tempos naquela casa não eram muito bons para apostar na competição. Os custos eram algo elevados, com pouco retorno, e os interesses na Formula 1 nunca tinham sido muito grandes. Para além disso, preparavam o sucessor do muito bem sucedido modelo 356, o 911, e estavam cada vez mais atraídos pelas corridas de Endurance, como as 24 Horas de Le Mans. No final de 1962, a Porsche retirou-se como equipa de fábrica, para não mais voltar, e a partir dali, os sucessos desportivos fizeram-se nas provas de longa distância.


Chassis: Porsche 804
Motor: Porsche de 1.5 Litros, oito cilindros em linha.
Pilotos: Dan Gurney e Jo Bonnier
Corridas: 7
Vitórias: 1 (Gurney 1)
Pole-Positions: 1 (Gurney 1)
Voltas Mais Rápidas: 0
Pontos: 18 (Gurney 15, Bonnier 3)


Fontes:


http://www.f1technical.net/f1db/cars/164
http://www.ultimatecarpage.com/car/704/Porsche-804.html
http://www.geocities.com/iamsic666/Special_Autos.html?1113869559228

Noticias: Alonso vai apoiar Massa

Na semana que pode ser considerada como decisiva para o Mundial de Formula 1 de 2008, é noticia a decisão de Fernando Alonso apoiar Felipe Massa para a luta do título mundial. O piloto da Renault, que venceu as duas últimas corridas do campeonato, Singapura e Japão, afirmou hoje em entrevista ao jornal espanhol AS que irá fazer o que puder para ajudar Felipe Massa, da Ferrari, a vencer o título: "Sim, sem dúvida, se puder, irei ajudar o Massa", afirmou.

Quanto ao campeonato deste ano, afirma que está a ser muito diferente dos anteriores: "Eles [os candidatos ao título] perderam bastantes pontos. Após 16 corridas o líder tem 84 pontos. Em 2006, eu tinha 82 em nove provas", referiu o piloto espanhol. "Quem fizer menos erros será o campeão", concluiu.

E quanto às aspirações que Alonso e a Renault terão nas provas finais, o piloto espanhol espera continuar com a boa estrela: "Temos conseguido a quarta posição na grelha em pistas normais. Estou confiante para as próximas corridas. Não para vencer, mas para pódios", garantiu.

Claro, no final de contas, este apoio de Alonso à Ferrari pode cheirar a "favor", que poderá ser cobrado mais tarde. Sim, acham que lá porque o espanhol ganhou as duas últimas provas não significa que o sonho da Ferrari tenha morrido? Obviamente que não!

Noticias: FIA e FIM aprovam o Autódromo de Portimão

Ontem e hoje foram dias importantes para o novo Autódromo de Portimão, pois recebeu a visita dos inspectores da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e da Federação Internacional do Motociclismo (FIM), no sentido de se saber se este está em condições para receber provas de automobilismo e de motociclismo. E os resultados foram favoráveis: ambos deram "luz verde".

O mentor deste projecto, Paulo Pinheiro, não escondia a satisfação por mais este passo alcançado: “O desfecho do dia de hoje [ontem] é o culminar de um excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvidos nos últimos meses por todos os empreiteiros. Foram meses de muito trabalho e de muita dedicação, por isso tenho que estar satisfeito por termos conseguido este aval que nos vai permitir inaugurar o Circuito com a última prova da época do Campeonato do Mundo de Superbikes”, dizia, depois da aprovação por parte da FIM.

Esta tarde, depois de saber a aprovação por parte da FIA, o sentimento era o mesmo: “É com natural satisfação que recebemos o ok final por parte da FIA. Temos trabalhado arduamente para que tudo estivesse em conformidade com as directrizes que recebemos. E assim sendo, fecha-se agora este ciclo. As restantes semanas até à inauguração servirão para finalizar detalhes”, concluiu.

Para o homem que idealizou este projecto, era um sonho tornado realidade: “Todos os passos têm sido pequenos sonhos tornados realidade. A inauguração será sem dúvida o culminar de anos de trabalho. Espero que este circuito venha a ser um espaço onde acontecem grandes eventos, mas também um local onde os portugueses gostem de estar e se identifiquem”, concluiu.

Sendo assim já não falta muito para a primeira prova oficial, que vai ser a última prova do Campeonato do Mundo de Superbikes, que acontecerá nos dias 31 de Outubro, 1 e 2 de Novembro. No fim-de-semana seguinte, acontece a primeira prova automobilística, com a realização do Campeonato de Espanha de GT e a última ronda do campeonato nacional de turismos, o PTCC.

As notas do Japão

E já estão prontas as notas do GP do Japão, votadas pelos mais selectos blogueiros da nossa praça.


Vejo que as notas, tirando uma ou outra discrepância, são relativamente consensuais. contudo, notei que há algumas polémicas. Por exemplo: não vi nada no Adrian Sutil que mereça a nota oito dada pelo Thiago Raposo. Aliás, ele desistiu muito cedo...


Já agora, deixa dizer porque não dei nota 10 ao Fernando Alonso: só daria tal nota se fizesse a" pole-position". E a nota seis do Lewis Hamilton, metade dela tem a ver exactamente com isso: a pole que fez no Sábado.


E agora, temos Xangai. Tudo se decidirá por lá?

Historieta da Formula 1: Fluvio Ballabio na Spirit

Há uns tempos atrás, o Rianov perguntou-me se tinha algum elemento sobre um tal de Fluvio Maria Ballabio. Disse-lhe que infelizmente não o podeira ajudar nesse aspecto, mas ele deixou-me com a pulga atrás da orelha. Depois de pesquisar, fui ao site do Pandini, e soube que esse Ballabio era o outro piloto que testara o Spirit-Hart em Dezembro de 1983, ao lado de Emerson Fittipaldi.



E mais: era Ballabio que trouxe naquele teste os patrocinios do... Pateta e do Rato Mickey. A razão pela qual isso aconteceu, foi que o pai de Ballabio era o presidente do Grupo Mondadori, uma editora de Milão que detinha os direitos de algumas das personagens de Walt Disney em Itália.






Nessa altura, ele já tinha quase 30 anos, e tinha corrido na Formula 2 na temporada de 1983 com um chassis AGS, contra adversários como Jo Gartner, Philippe Alliot ou Christian Danner, entre outros. Curiosamente, todos eles conseguiram um lugar na Formula 1 nesse ano...






E nesse Dezembro de 1983, a Formula 1 fazia os primeiros testes colectivos para temporada que aí vinha, no circuito brasileiro de Jacarépaguá. Nesse teste colectivo iriam perticipar cinco pilotos brasileiros: Nelson Piquet, no seu Brabham como recém-campeão do Mundo, Emerson Fittipaldi, dando umas voltas no Spirit, Roberto Moreno, como piloto de testes da Lotus, e um jovem Ayrton Senna, já contratado como piloto da Toleman.




Nesses testes colectivos, onde o melhor foi , Fittipaldi tirou o tempo de 1.37,20, com o 17º tempo entre os demais, enquanto que Fluvio Ballabio foi apenas três segundos mais lento que Fittipaldi, e ficou com o 21º e penultimo tempo.



Fittipaldi ficou desmotivado, e virou-se meses depois para a CART, onde conheceu uma segunda vida, vencendo as 500 Milhas de Indianápolis por duas vezes, e Ballabio continuou a testar pela Spirit em Brands Hatch e Monza. Segundo ele, "o chassis era terrível, mas o motor até tinha alguma potência". O motor era o Hart Turbo, de quatro cilindros em linha, mas eram piores que os existentes na Toleman...

Depois desses testes, tudo indicava que Ballabio iria estrear-se na formula 1, mas a CSAI, a Comissão Desportiva Italiana, resolvou vetar a Super-Licença a Ballabio. Segundo ele, foi por razões politicas, pois perferiam que aquele lugar fosse ocupado por Mauro Baldi, então sem lugar depois de ter saido da Alfa Romeo. No final de 1984, Ballabio foi para a IMSA e depois para a CART, onde ficou por três anos, sem grandes resultados.


Esta "historieta", e muitas outras, claro, podem encontrá-la no blog do Rianov Albinov, o F1 Nostalgia.