sábado, 25 de agosto de 2007

CART - Ronda 11, Zolder (Qualificação)

E mais uma vez... Sebastien Bourdais parte da pole-position em mais uma corrida na CART. Desta vez foi no circuito belga de Zolder, a primeira incursão da CART na Europa. O piloto francês, que lidera o campeonato após ter caído para o terceiro lugar, vai a galope rumo ao tetra-campeonato, antes de fazer a transferência para a Toro Rosso em 2008.


O piloto da Newman-Haas-Lanigan cilindrou a concorrência, fazendo 1:12,821s e sai novamente na frente pela quinta vez no ano e trigésima na sua carreira na CART. Ao seu lado vai estar o australiano Will Power, que se valeu da regra que o põe na primeira fila por ter conseguido o primeiro lugar nos treinos de sexta-feira. Power ainda concorre ao título da temporada, mas com a concorrência do holandês Robert Doornbos, que esta tarde ficou a 0,2 segundos de Power, as suas chances para o título são remotas.

A quarta posição pertence ao brasileiro Bruno Junqueira, que é a sua melhor na temporada, e uma das melhores da história da equipa Dale Coyne, habituada com posições no fundo do grid. Quanto à unica mulher do pelotão, a britânica Katherine Legge, vai partir da 14ª e antepenúltima posição da grelha.


Entretanto, Dan Clarke, excluído da prova, foi substituido pelo mexicano Mario Dominguez, ficando na 12ª posição da grelha. A corrida vai ser disputada à mesma hora que o Grande Prémio da Formula 1, na Turquia.

WTCC - Obershleben (Qualificação)

O campeonato FIA WTCC prossegue este fim de semana no circuito alemão de Oberschleben, onde Tiago Monteiro corre com 35 quilos de lastro devido ao segundo lugar alcançado na corrida anterior, no circuito sueco de Anderstorp.

Depois de uns treinos livres em bom plano, na qualificação, as coisas foram um pouco piores, mas nada que comprometa as suas corridas de amanhã. O piloto português vai partir da sétima posição da grelha de partida, numa qualificação onde os Seat Leon foram reis e senhores. O melhor foi o italiano Gabriele Tarquini, com 1:36,291s. sendo o segundo, o francês Yvan Muller, corrido na versão TDi, e ficou a 11 centésimos de segundo. Tiago Monteiro fez 1:36,582s, a quase três décimos de segundo do piloto italiano.


À frente de Monteiro, ns sexta posição, ficou o BMW 320i do brasileiro Augusto Farfus, que bateu o piloto português por 24 centésimos de segundo (1:36, 558s). Quanto a Miguel Freitas, que corre na Taça dos Independentes, a bordo de um Alfa Romeo 156, foi 26º e último classificado na grelha.

GP2 - Lucas Di Grassi ganha corrida 1 em Istambul

O piloto brasileiro Lucas di Grassi ganhou a primeira corrida da GP2 deste fim de semana no circuito turco de Istambul, e aproveitou os problemas que Timo Glock e Andreas Zuber tiveram na corrida. Agora, Di grassi é o novo líder do campeonato, com 64 pontos, contra 60 de Glock.


No momento da partida, o austro-árabe Zuber passou do terceiro para o primeiro lugar, aproveitando uma má largada do italiano Luca Fillipi, o "pole-man". Para piorar as coisas, Fillipi despistou-se no final da primeira volta e deixou cair o motor abaixo. Mais atrás, outro incidente: o britânico Mike Conway causa um acidente com Andy Souchek e o sul-africano Adrian Zaugg. Resultado: safety-car em pista.


Esse foi o momento aproveitado por todos para fazerem a obrigatória paragem nas boxes. Todos... excepto Timo Glock. A corrida continuou, com Glock a liderar tranquilamente, mas isso não lhe servia de nada, pois não tinha ido às boxes. Neste momento, o líder virtual era Zuber.


Mas a impulsividade de Zuber deitou tudo a perder. Quando tentava ultrapassar o espanhol Roldan Rodriguez, da Minardi-Piquet Sports, fez mal os calculos e bateu no carro do espanhol, caindo na gravilha para não mais sair. Perto do fim, Glock veio às boxes e saiu em quarto, o seu lugar final. Quem ganhou com isto tudo foi o brasileiro di Grassi, que teve no pódio a companhia do italiano Giorgio Pantano (2º) e do inglês Adam Carrol (3º).


Quanto aos outros brasileiros, Alexandre Negrão foi sétimo, enquanto que Bruno Senna foi décimo. A segunda corrida é amanhã de manhã.

GP Turquia - Qualificação

E pronto: novos ares na primeira fila. Felipe Massa levou a melhor sobre Lewis Hamilton na luta pelo melhor lugar na grelha de partida: o primeiro.



O piloto brasileiro já tinha “avisado” que os GP’s que se seguiam são do seu agrado, e favoráveis à Ferrari, e pelos vistos, para já, tem razão. A sessão, como tem vindo a ser hábito nos últimos tempos, só se decidiu depois do cronómetro regressivo ter atingido o zero, com Massa a bater o "rookie" inglês, que tinha logrado instalar-se provisoriamente no primeiro lugar. Com este resultado, a Ferrari aumentou o ‘score’ de poles, relativamente à McLaren, este ano, passando a ‘vencer’, sete a cinco.

Os BMW reservaram para si a terceira linha da grelha, com o polaco Robert Kubica a bater o alemão Nick Heidfeld. Na quarta fila ficaram o Renault de Heiki Kovalainen e o Williams de Nico Rosberg, enquanto que a fechar o "top ten" ficaram o Toyota do italiano Jarno Trulli e o Renault do seu compatriota Giancarlo Fisichella.

Quanto aos Honda, foram os 14º e 15º classificados, com Jenson Button a ser batido por Rubens Barrichello, enquanto que Ralf "Half" Schumacher ficou-se pelo 18º posto da grelha, em mais uma pobre demonstração da sua performance em qualificação...

Amanhã é dia de corrida. Será que vai ser tão quente na pista como está em termos de clima?

A imagem do dia

Dallas, 8 de Julho de 1984. Sob um sol escaldante, o Lotus de Nigel Mansell sofre um problema na caixa de velocidades na última volta (e não um acidente, como digo no post sobre a corrida) e sai do carro para empurrá-lo e cortar a meta ainda nos pontos (estava em sexto). Só que o cansaço das duas horas de corrida e o forte calor (mais de 40 graus!) fizeram com que o "brutânico" desmaiasse.


Porque é que coloquei isto? Ora, descobri a meio da semana que tive um "pico" no número de visitantes. dos habituais 250/300, passei para quase 900. E porquê? Fui descoberto pelo blog Voando Baixo, muito popular no Brasil, ainda mais estando ligado à Rede Globo. E tudo porque eles atenderam a um pedido do público... Enfim, espero ter ganho mais adeptos, é o que interessa!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Mais um daqueles vidoclips excelentes!

Tenho de vos confessar uma coisa: aquele video do qual coloquei um post há dois dias? Já devo ter visto prá aí umas 40 vezes. Pesquisando como deve de ser, para encontrar o autor original, descobri uma coisa inacreditável: segundo o BI, o Antti Kahola têm 16 anos! Confesso que não acredito, meus amigos, mas pronto...


Nesse BI que ele tem lá no Youtube, têm alguns tributos a pilotos e corridas. Tem até um trailer do filme "Le Mans", do Steve McQueen, feito por ele próprio, que até podia passar pelo trailer oficial...



Mas este post foi feito porque ele tem, entre outros, um video-tributo a Gilles Villeneuve. E não é um daqueles videos lamechas! Bem montado, com a musíca do Terminator III, tem um final surpeendente. Ora vejam!


PS: A musica do video sobre a Formula 1 tem o título de "Lux Aeterna", de um Clint... Mansell. O título faz todo o sentido, não?

CART - Ronda 11, Zolder (treinos)

Os treinos para o GP da Belgica, na primeira incursão europeia da ChampCar, foram marcados por um incidente que levou à exclusão do piloto britânico Dan Clarke, da corrida deste fim de semana. O piloto da Minardi Team USA provou um acidente com o seu compatriota Justin Wilson, que causou um multiplo acidente, envolvendo ainda mais dois carros: o do belga Jan Heylen e o do veterano piloto canadiano Paul Tracy.

Tony Cotman, executivo da Champ Car, declarou que, “após revisão cuidadosa do incidente desta manhã, barrei a participação de Dan Clarke evento deste fim de semana”, começou. “Estudei os dados de todos os carros envolvidos. Ficou muito claro o sucedido. O que aconteceu é totalmente inaceitável. Era uma volta de aquecimento, não havia necessidade nemhuma de começar agressivamente tão cedo, e ele estava a correr entre 25 e 50 por cento mais rápidos do que os outros com os quais se acidentou”, disse Cotman.


Clarke estava sob observação devido a um incidente anterior, no circuito de San José: "Essa observação significa que se esse piloto se envolver em um outro acidente e eu o julgar responsável, ele recebe uma punição mais severa. Foi isso o que eu fiz.”


A prova, que decorrerá este fim de semana no circuito de Zolder, terminou hoje com a pole provisória para o australiano Will Power, do Team Australia. Ao seu lado, têm o francês Sebastien Bourdais, actual líder do campeonato. amanhã se verá quem sairá do primeiro lugar da grelha para a prova de Domingo.

GP Turquia: Treinos Livres

Os treinos livres de hoje, no circuito de Istambul, tiveram resultados distintos. Se de manhã, o Ferrari de Kimi Raikonnen foi o mais rápido, à tarde foi o McLaren de Lewis Hamilton que levou a melhor sobre o seu companheiro e sobre os Ferrari, apesar de uma ligeira saída de pista.


O piloto da McLaren deixou Kimi Raikkonen a três décimos, com a grande surpresa da sessão a vir da parte da Toyota, que colocou os seus dois pilotos, na terceira e quarta posições, com Ralf Schumacher na frente de Jarno Trulli. Desta feita, Felipe Massa só surge na quinta posição, enquanto o campeão em título, Fernando Alonso se classificou logo a seguir.

Tudo aponta para mais um fim de semana de imensa competição, pois a Ferrari, depois de duas derrotas bastante frustrantes, parte para o Grande Prémio da Turquia com a necessidade imperiosa de vencer para recolocar os seus dois pilotos na luta pelo Mundial de Pilotos. Nesta altura nem Raikkonen nem Massa dependem de si próprios para chegar ao título, pois estão a 20 e 21 pontos de Hamilton, respectivamente, pelo que nova derrota face aos McLaren seria o mesmo que entregar as armas de deixar tudo para ser decidido entre o "rookie" inglês e Fernando Alonso.

Em relação ao resto do pelotão (ou a turma do fundão, como diz o Ron Groo), logo a seguir aos Toyota, na sétima posição ficou o Williams de Nico Rosberg, que bateu o Renault de Heiki Kovalainen e o outro Williams do seu companheiro Alexander Wurz. Os BMW hoje tiveram resultados mais modestos, com Robert Kubica em décimo e Nick Heidfeld em 13º. Logo a seguir a Heidfeld ficaram os dois Honda de Jenson Button e de Rubens Barrichello.



Eis os dados. Tudo muito interessante, mas o tira-teimas final só acontecerá amanhã.

GP Memória - Holanda 1979

No mesmo dia do Grande Prémio da Turquia, vai fazer 28 anos a realização do Grande Prémio da Holanda, no Circuito de Zandvoort. O ano de 1979 estava a ser emocionante em termos de competição, com os Ferrari 312T de Jody Scheckter e Gilles Villeneuve a dominarem a temporada, mas agora tinham a concorrência dos Williams FW 06 de Alan Jones e Clay Regazzoni. Essa nova concorrência tinha aparecido no GP de Inglaterra, depois da primeira vitória da equipa de Frank Williams.


Mas nos treinos, outro rival também estava em cena: a Renault. Depois da primeira vitória em França, a primeira de um motor Turbo, por vparte de Jean-Pierre Jabouille, e do épico duelo pelo segundo lugar entre o francês René Arnoux e o franco-canadiano Gilles Villeneuve, a Renault continuava a mostrar que era rápida, ao fazer a pole-position na qualificação, por parte de Arnoux. Era a segunda pole-position da sua carreira. Logo ao seu lado estava Alan Jones.


Na segunda fila estavam o Williams de Clay Regazzoni e o Renault de Jean-Pierre Jabouille, e na terceira fila estavam os dois Ferraris de Scheckter e Villeneuve, enquanto que a quarta fila tinha o Ligier de Jacques Laffite e o Wolf de Keke Rosberg.


A corrida começa com uma má partida de Arnoux, que Jones aproveita para chegar ao primeiro lugar. Entretanto, no meio da confusão, o outro Williams de Regazzoni bate em Arnoux e ambos abandonam. Quem beneficia de tudo isto Gilles Villeneuve, que passa Jabouille e um Scheckter que cai para o último posto, (afectado pelos destroços dos dois carros) e chega à segunda posição. Até à décima volta, Villeneuve persegue Jones para alcançar a liderança, que consegue no inicio da volta 11 na travagem para a Curva Tarzan... por fora! A partir daqui, Villeneuve distancia-se, e tudo indicava que ele iria ganhar esta corrida e ganhar pontos na corrida ao título.


Mas na volta 47, Villeneuve sofre um despiste e cede a liderança para o piloto australiano. Esse erro iria ser-lhe fatal algumas voltas depois, quando no inicio da volta 51, Villeneuve tem um furo à entrada da Curva Tarzan e fica na gravilha. Incrivelmente, tira o carro do sítio e faz uma volta inteira em três rodas, a uma velocidade louca, desfazendo o eixo, mas levando os espectadores ao delírio... Quando chega às boxes, Villeneuve pede aos mecânicos para muderam a roda, mas eles têm que pedir ao canadiano para olhar ao estado que o carro ficou depois da sua manobra...


Entretanto, o seu companheiro Scheckter conseguia fazer uma corrida de trás para a frente e chega à segunda posição. Jones é o vencedor, e o sul-africano sabe que agora está cada vez mais perto do título mundial, e sabe que somente o seu companheiro Villeneuve o poderá tirar... Jacques Laffite foi o terceiro, no seu Ligier. Para os quarto e quinto classificados, este Grande Prémio seria um marco: Nelson Piquet, consegue os seus primeiros três pontos da sua carreira, enquanto que Jacky Ickx obtinha os seus últimos dois pontos da sua longa carreira na Formula 1. Jochen Mass, por fim, dava ao Arrows A2 o seu primeiro ponto.

A imagem do dia

Jim Clark no Grande Prémio da Africa do Sul de 1968, a caminho da sua 25ª vitória da sua carreira. Nesse dia batia o recorde de Juan Manuel Fângio de vitórias em corrida, e parecia que nada o iria parar para um eventual terceiro título.



Mas infelizmente, seria a sua última vitória e corrida na Formula 1. A 7 de Abril daquele ano, numa prova da Formula 2 em Hockenheim, o seu Lotus tem um furo lento na quinta volta e sofre um acidente fatal. Na altura tinha 32 anos. O video onde se relata o desastre está aqui.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Extra-Campeonato: el Jueves ataca de novo!

Algumas semanas depois de ver um dos seus mumeros apreendidos devido a alegadas ofensas à Família Real espanhola, o semanário satírico "El Jueves" volta á carga. Desta vez, a sátira não têm um alvo, mas sim três: para além da Familia Real, as revistas cor-de-rosa e os paparazzi são os visados.


Na sua nova capa, na Internet, a El Jueves coloca, desta vez, uma caricatura do Rei de Espanha, D. Juan Carlos, munido de uma câmara fotográfica - fazendo, assim, de paparazzi - a tentar captar uma foto da sua nora Letizia, nua no duche, que pretende vender às revistas por 600 mil euros.


O assunto surge depois de uma revista cor-de-rosa, a "Interviú", especialista em publicar fotos de famosas em "topless", ter pago 300 mil Euros por uma foto de Letizia em bikini durante as férias da Família Real em Palma de Maiorca.

Desta vez, as autoridades judiciais espanholas não deverão fazer nada contra a revista, ao contrário do que aconteceu no mês passado, quando a revista foi apreendida e retirada de todos os pontos de venda, depois de uma acusação de crime de injúrias para com os dois membros da realeza. Na capa, estava uma caricatura dos príncipes das Astúrias, Felipe e Letízia, numa posição sexual considerada "irreverente", onde o Príncipe Filipe dizia:


"¿Te das cuenta si te quedas preñada? Esto va a ser lo más parecido a trabajar que he hecho en mi vida".
A ironia era que os alvos não eram eles, mas sim uma medida do governo socialista dirigido por Rodriguez Zapatero, que iria atribuir um subsídio de 2500 Euros por cada nascimento... em tom de emenda, os autores da piada lançaram depois nova capa onde já se vê o príncipe Felipe disfarçado de abelha sobrevoando uma flor, caracterizada como a princesa Letizia.

A1GP: Portugal vai ser ajudado pela Inglaterra

Os carros da A1 Team Portugal vão ter a assistência técnica da sua congénere inglesa. Depois de assegurar a continuidade na série, que entra na sua terceira época, com João Urbano e possivelmente Alvaro Parente, a A1 Team Great Britain irá assisitir o carro português, garantiu à Autosport britânica a responsável, Kate Clements.

"Portugal está pronto a correr e já garantiu o apoio governamental. Há também outros patrocinadores a chegar. Conseguimos montar já uma equipa realmente forte", disse Clements, que substitui o ex-campeão do Mundo John Surtees, que saiu para se concentrar na carreira do seu filho. O engenheiro da equipa será Paul Anthony, que actualmente trabalha na Performance Racing, ajudando o luso-angolano Ricardo Teixeira na Formula 3 britânica.


A nova temporada da A1GP terá o seu começo a 30 de Setembro, no circuito holandês de Zandvoort.

Noticias: Adiada a estreia do novo chassis da Spyker

A Spyker decidiu adiar a estreia da Versão B do F8-VII, prevista para este fim de semana no circuito de Istambul. Tudo porque o chassis falhou nos testes de impacto, obrigatórios pela FIA. O novo chassis, desenhado por Mike Gascoygne, chumbou nos testes de impacto traseiro, logo, a sua estreia foi adiada para a prova seguinte, no circuito italiano de Monza.


«É obviamente uma desilusão ter que adiar o lançamento, já que fizemos um grande esforço para por este monolugar em pista. Infelizmente tivemos um problema no teste de impacto traseiro» referiu Mike Gascoyne, em declarações captadas pelo jornal português Autosport.


Os monolugares de Fórmula 1 são sujeitos a exigentes testes de impacto para atestar a sua segurança. Estes são levados a cabo sob orientações da FIA e têm de ser realizados na presença de um delegado técnico deste organismo. Os monolugares são sujeitos a impactos frontais, laterais e traseiros, onde o mais importante é a célula de sobrevivência, que não deve sofrer danos estruturais com qualquer tipo de impacto.

A imagem do dia

Grande Prémio da Africa do Sul de 1974. O piloto local Ian Scheckter guiando o seu Lotus 72 da Team Gunston. Nunca pensei que visse um carro desses numa cor tão bela como o preto e dourado da John Player Special... Já agora, sim, ele é o irmão de Jody Scheckter, e fez ontem 60 anos.

A paixão pela Formula 1. Ah pois!

Nornalmente, não gosto muito dos videos de Formula 1 feitos por fãs. Muitas vezes são mal montados e a musiquinha que eles lá metem é demasiado lamechas... Basicamente, é video-amador.

Mas há excepções. Este descobri hoje quando visitava o Blog do Ico. Feito por um finlandês, Antii de seu nome, vê-se que foi feito por um profissional, pois está bem montado e bem sincronizado com a música. Provavelmente deve ser o melhor video de F1 que já vi, profissional ou amador, que resume os quase 60 anos de competição que adoramos! Carreguem aqui e gozem!

O piloto do dia - Didier Pironi

Os anos 70 e 80 mostraram ao mundo a classe da escola francesa de pilotagem, instruída desde os escalões de formação, como o “Volante Elf”, cujo prémio era, pelo menos nos anos 70, um volante para uma temporada completa na Formula Renault. Um dos vencedores foi Alain Prost, outro foi este senhor: Didier Pironi. No dia em que se comemoram 20 anos sobre a sua morte, num acidente de barco ao largo da Ilha de Wight, eis a sua biografia.


Este piloto francês nasceu a 26 de Março de 1952 em Villescresnes, Val-de-Marne. Era meio-irmão de José Dolhem (oito anos mais velho do que ele, correu em 1974 na Surtees e morreu num acidente aéreo oito meses depois de Pironi) e aos 19 anos, depois de uma passagem pelo curso de engenharia, começou a frequentar a academia de pilotagem de Paul Ricard, que lhe deu mais tarde a oportunidade de competir no “Volante Elf”, que ganhou em 1972.

Em consequência, tornou-se piloto da Renault Alpine, ganhando o campeonato francês de Formula Renault, em 1974, repetindo a mesma façanha em 1976, mas a contar para o título europeu. Em 1977 vai para a Formula 2, onde ganha a prova do Estoril, e é terceiro no campeonato, atrás do campeão René Arnoux e do americano Eddie Cheever. No meio, tem uma incursão na Formula 3, onde ganha o Grande Prémio do Mónaco da categoria, impressionando o pelotão da Formula 1, e ganhando a passagem para a categoria maior.


Sendo assim, e graças à Elf, Pironi vai para a Formula 1 em 1978, competindo pela Tyrrell. Apesar de ser estranho ver um francês a competir por uma equipa britânica, era a longa colaboração que a Elf tinha com o “tio” Ken que fez Pironi debutar na Formula 1. Fez uma boa temporada de estreia, pontuando regularmente. Os sete pontos deram-lhe o 15º lugar da geral.


Mas no mesmo ano, Pironi entra na história de Le Mans. A bordo do Alpine Renault A442B, e fazendo companhia com Jean-Pierre Jassaud, venceu as 24 Horas de Le Mans, a primeira vitória da Renault Turbo numa competição importante.


Em 1979, continua na Tyrrell. A máquina é fraca, mas os resultados são melhores. Dois terceiros lugares, em Zolder e em Watkins Glen, são o melhor que Pironi faz, classificando-se em 11º lugar, com 14 pontos.


Em 1980, muda-se para a Ligier, e as ambições são maiores. De novo em Zolder, Pironi consegue a sua primeira vitória da sua carreira. Seria a sua única nesse ano, mas consegue mais quatro pódios, duas pole-positions (Mónaco e Brands Hatch), e duas voltas mais rápidas (Brands Hatch e Montreal). Os 32 pontos alcançados dão-lhe o quinto lugar final.


Nessa altura, os seus feitos tinham impressionado um colosso da Formula 1: Enzo Ferrari. Este tinha visto a sua performance no Grande Prémio do Brasil, onde ele recuperou do 21º para o quarto lugar, depois de um furo, e achava o piloto ideal para substituir Jody Scheckter, que se tinha retirado no final desse ano. Este aceitou e em 1981, torna-se parceiro do rápido, imprevisível e carismático Gilles Villeneuve.

Mas esse foi um ano para esquecer: o Ferrari 126CK era mau e pouco fiável, e Pironi teve poucos resultados de relevo, tirando uma volta mais rápida em Las Vegas, a última prova do campeonato. Os 9 pontos e o 13º lugar final são um magro pecúlio para um homem que arde de ambição para ser um vencedor.


As coisas em 1982 melhoram bastante: o novo carro, o modelo 126C2, desenhado por Harvey Poselthwaite, é excelente, e a Ferrari é uma natural candidata ao título. Mas precisam de provar isso na pista. Com um mau início de temporada, é só no GP de San Marino, onde participam apenas 14 carros, devido ao boicote das equipas FOCA, que se torna no lugar ideal para mostrarem ao mundo o poder da Ferrari. Tudo estava montado para Villeneuve e Pironi brilharem.


Brilharam… até demais. Nessa corrida disputada taco-a-taco, Pironi decidiu que era altura de deitar fora o acordo de cavalheiros entre os dois, feito anteriormente respeitante à hierarquia em termos de chegada. Assim, nas voltas finais, ambos lutaram pela liderança, não por espectáculo, mas por simples rivalidade!


No final da corrida, enquanto Didier Pironi comemorava a vitória, Gilles Villeneuve saiu do pódio absolutamente furioso. A amizade entre os dois acabava aí, e foi o próprio Gilles que disse alguns dias mais tarde ao jornalista inglês Nigel Roebruck que Pironi iria ser o seu alvo a abater. 15 dias mais tarde, no circuito belga de Zolder, Gilles Villeneuve estava morto.


A partir daí, Pironi sabia que tinha as mãos livres para aquilo que mais desejava: ser o primeiro Campeão do Mundo francês. Seria um belo escape, pois em termos pessoais, seu casamento estava em crise e toda a comunidade da Formula 1 odiava-o, pois para muitos, ele era o responsável pela morte do amado Gilles. Mais uma nova vitória, na Holanda, (que dedica a Gilles, onde é recebido com sorrisos irónicos no paddock…) lança-o no campeonato, e quando chega a Hockenheim, na Alemanha, era o líder destacado, com 39 pontos, mais 14 pontos do que o segundo classificado, o seu compatriota Alain Prost.


Depois de ter feito a pole-position, no warm-up de Domingo, 8 de Agosto de 1982, debaixo de imensa chuva, quando ultrapassava o Williams de Derek Daly, não vê o Renault de Alain Prost, e catapulta-se, quase da mesma forma que no acidente do seu ex-companheiro, exactamente três meses antes. Gravemente ferido em ambas as pernas, não corre mais na Formula 1. No final, torna-se vice-campeão do Mundo, com 39 pontos, os mesmos que John Watson, com duas vitórias, duas poles-positions e duas voltas mais rápidas.


O palmarés final: 72 Grandes Prémios, em cinco temporadas; três vitórias, quatro pole-positions, cinco voltas mais rápidas, 13 pódios, 101 pontos.


O acidente faz com que passe mais de dois anos em constantes operações (47 ao todo) para ganhar movimento em ambas as pernas. Quando consegue, está-se em meados de 1986, e Pironi volta a testar num Formula 1, experimentando um AGS no circuito de Paul Ricard. Mais tarde, testa durante um dia em Dijon ao volante de um Ligier. Mas, sem um assento competitivo para a temporada de 1987, vira-se para outro Formula 1: daqueles que correm na água.


Uma vez mais com o apoio da Elf, Pironi monta a equipa Colibri, com um barco com esse nome, comandado por ele próprio. Era o primeiro barco feito totalmente em fibra de carbono, fazendo não só ser o mais leve, mas também o tornava num dos favoritos ao título mundial na categoria de 3,5 toneladas. Tudo corre bem. Ganha uma prova na Noruega, e as suas performances são elogiados por todos, até por Enzo Ferrari.


Tudo corre de feição até ao dia 23 de Agosto de 1987, onde, numa prova ao largo da Ilha de Wight, no sul de Inglaterra, o seu barco Colibri, que disputava o primeiro lugar com outro barco, virou numa onda causada pelo petroleiro “Avon” e morreu no choque. Tinha 35 anos. Juntamente com ele foram outros dois tripulantes do barco: o jornalista Bernard Giroux (vencedor de dois Paris – Dakar como navegador do finlandês Ari Vatanen) e o seu amigo Jean-Claude Guenard.


Ironia do destino: por alturas da sua morte, a sua nova mulher estava grávida de gémeos. Quando nasceram, algumas semanas mais tarde, baptizou-os de Didier Gilles Pironi e Gilles Didier Pironi.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Extra-Campeonato: Arménia 1 - Portugal 1

Hoje se jogou mais um encontro de apuramento para o Campeonato da Europa de 2008. Fomos ao meio do Cáucaso para jogarmos com a Arménia e saímos de lá com um empate.


Confesso que não gostei do jogo. Não tanto pelo resultado, mas pela exibição. Eu sei que é o inicio da época, que os jogadores não estão em forma, que o relvado não ajudava (não era um relvado, era um ervado...) e que os arménios eram um osso duro de roer. Mas eu sei que o seleccionador nacional tem fama de ser conservador, camurro até. Jogando com a mesma tática (um 4x3x3) num relvado de primeira classe não tem a mesma eficácia num ervado arménio, que já nem se usa nos nossos Distritais...


Para piorar as coisas, começamos logo a perder. Lá corrigimos, com mais uma jogada de génio de Cristiano Ronaldo. Está a ficar cada vez mais o "salvador da pátria", ou o "abono de família", se perferirem. Eu sei também que a ideia inicial era de ganhar todos os jogos em casa e conseguir ao menos um empate fora em todos os jogos. Em suma: ganhar pontos. Mas neste momento já perdemos na Polónia (e em compensação, ganhamos na Bélgica) mas à entrada de um momento crucial na qualificação (jogos em casa com a Polónia e a Sérvia), não se pode pensar que as vitórias sejam dados adquiridos. E acho que deveria haver também alguma ousadia e algum espírito de ataque.



Mas pronto... a ideia é ser pragmático, não é? Então só quero avisar que o Azerbeijão é outro vespeiro semelhante, e quando fomos lá jogar, há sete anos atrás, empatamos 1-1, com um golo "milagroso" do Luis Figo...

Noticias: Prodrive vai contratar De la Rosa?

A Prodrive, 12ª equipa do pelotão da Formula 1, até agora muito quietinha, pode apresentar novidades neste fim de semana do Grande Prémio da Turquia.


Segundo a edição de ontem do jornal desportivo espanhol “Marca”, Pedro de la Rosa pode ser o primeiro piloto da Prodrive para 2008. De acordo com a noticia, o piloto de 36 anos espera a confirmação da vaga na novata ainda nesta semana. A nova equipa, que tem David Richards como proprietário, negocia a utilização de chassis e motor McLaren, equipa da qual De la Rosa é o terceiro piloto.


As negociações estão caminhando razoavelmente bem. Faremos o anúncio do carro e dos pilotos quando tudo estiver acertado”, disse uma fonte da Prodrive à revista inglesa “Autosport”. Ainda de acordo com o jornal espanhol, esse anúncio poderia acontecer já neste final de semana, em Istambul, já que a McLaren havia definido o mês de Julho como data limite para a venda do pacote chassis-motor e também para saber do interesse dos seus pilotos de teste, De La Rosa e o inglês Gary Paffett. Outra das hipóteses é o franco-canadiano Bruno Spengler, que corre no DTM ao lado de Paffett.

A piada do dia

Eis, para Fitzsman, o motivo pelo qual eles ainda não se habituaram ao Ferrari F2007:


"É o hábito. ainda não começamos a conceber um modelo que não esteja adaptado ao Michael Schumacher!!..."

Se calhar, o Nigel Stephney é o menos culpado no meio disto tudo...

A imagem do dia

Ainda no capitulo das comemorações do 20º aniversário da morte de Didier Pironi, a foto do hoje é de Junho de 1978, o momento em que ele corta a meta para ganhar, juntamente com Jean-Pierre Jassaud, as 24 Horas de Le Mans, a bordo de um Alpine Renault A442B. Era a vitória que a Renault perseguia há muito. Depois disto, a Renault abandonou os Sport-Protótipos para se concentrar totalmente na aventura da Formula 1.

Bolides Notáveis - Ferrari 126C (1981-1984)

Hoje falo no primeiro modelo Ferrari que levou motor Turbo, e que marcou uma era na Scuderia Ferrari, que se tornou numa máquina vencedora, que poderia ser ainda mais marcante, caso o factor humano tivesse sido mais controlado... durante quatro épocas, seis pilotos conduziram este carro, e ajudaram a ganhar dois títulos de construtores ao Cavalino Rampante.
Era uma vez... estamos em 1980. A Ferrari vive a sua pior temporada em muitos anos, depois de ter ganho a temporada anterior, com Jody Scheckter e Gilles Villeneuve. O modelo 312T, que é modificado constantemente desde 1975, já é um carro obsoleto, e é preciso um carro novo para albergar o novo motor V6 Turbo. Entretanto, o sul-africano Scheckter decide abandonar a competição no final desse ano, o que deixa o rápido e carismático Villeneuve no comando da equipa. Entretanto, Mauro Forgheri projecta o primeiro carro que alberga esse motor V6 Turbo: o modelo 126.


O modelo estreou-se nos treinos do Grande Prémio de Itália de 1980, que nesse ano se realizou no circuito de Imola. Contudo, Gilles Villeneuve perfere usar o carro antigo, e é nesse que têm o seu acidente espectacular na curva que têm agora o seu nome... Sendo assim, o modelo só se estreou verdadeiramente no Grande Prémio de Long Beach, com o seu novo companheiro de equipa, o francês Didier Pironi.


O modelo 126CK tinha um motor Turbo V6, de 1496cc, desenvolvendo 548 cavalos, ajudados por dois turbocompressores KKK, que o ajudavam a desenvolver 600 cavalos. Era rápido, mas pouco fiável e era rígido em termos de manobrabilidade. Em suma, era um carro muito mau, mas graças à perícia de Gilles Villeneuve, a Ferrari comemorou duas vitórias, no Mónaco e em Jarama, levando o canadiano ao sétimo lugar do mundial. Quanto a Didier Pironi, este teve mais dificuldades em impôr-se, falhando a ida ao pódio.


Grandes Prémios em 1981: 15
Vitórias: 2 (Villeneuve)
Poles: 1 (Villeneuve)
Voltas Mais Rápidas 2: (Villeneuve 1, Pironi 1)
Pontos: 34 (Villeneuve 25, Pironi 9)


Em 1982, entra na equipa o inglês Harvey Poselthwaite (1944-1999), que refaz o modelo 126 C, criando a Versão 2. Era um carro completamente diferente, para melhor. Mais pequeno e mais eficaz, torna-se no primeiro Ferrari construido em monocoque (algo que a Lotus tinha começado a fazer... 20 anos antes!), construído em alumínio (no mesmo ano em que a McLaren constroi pela segunda época o seu chassis de fibra de carbono). Nesta altura, o motor Turbo estava melhor afinado e era mais fiável e mais potente (650 cavalos nas qualificações). Cedo Villeneuve e Pironi sabem que têm um excelente carro entre mãos, um carro vencedor. Mas o factor humano vai entrar em jogo...


Apesar de não acabar nas duas primeiras corridas, e de Villeneuve ter sido desclassificado em Long Beach, depois de ter usado uma asa ilegal (ordens de Enzo Ferrari), chegamos a Imola, onde os Ferrari Turbo dominaram uma corrida com o pelotão reduzido a 14 carros devido ao boicote das equipas FOCA. Contudo, as sementes para o desastre começaram aqui: Pironi desobedece às ordens de equipa e ataca a liderança, que apesar das tentativas de Villeneuve em recuperá-la, não consegue. Resultado: a zanga definitiva entre os dois, e o desastre 15 dias depois, no circuito belga de Zolder, com o acidente mortal do carismático piloto canadiano...


Após Zolder, a Ferrari anda três corridas somente com um carro, e Pironi têm a equipa só para ele, construindo o caminho para um eventual título mundial. Ganha na Holanda, onde entra em cena o seu novo companheiro: o francês Patrick Tambay. Pironi é presença habitual nos pódios e à chegada à Alemanha, no circuito de Hockenhiem, tinha 14 pontos de avanço sobre o Renault de Alain Prost. Mas mais uma vez, o factor humano entra em cena...


No warm-up da corrida alemã, na manhã de Domingo, 8 de Agosto de 1982, debaixo de imensa chuva, quando Pironi ultrapassava o Williams de Derek Daly, não viu que tinha à sua frente o Renault de Alain Prost e chocou violentamente com ele, partindo ambas as pernas, e terminando definitivamente a sua carreira.


Nessa tarde, o unico Ferrari em prova, o de Patrick Tambay, vence a prova, dando um sinal de consolo à equipa. Depois de duas provas com um só carro, o americano Mario Andretti, então com 42 anos, substituiu Pironi no carro 28. Mesmo com a idade, fez a pole-position em Monza, mas não ganhou. No final da época, a Ferrari alcançou o título de construtores, e podia ter conseguido o de pilotos, caso o factor humano não tivesse entrado em cena de forma tão dramática...


Grandes Prémios em 1982: 16
Vitórias: 3 (Pironi 2, Tambay 1)
Poles: 3 (Pironi 2, Andretti 1)
Voltas Mais Rápidas: 2 (Pironi)
Pontos: 74 (Pironi 39, Tambay 25, Villeneuve 6, Andretti 4)


Em 1983, o modelo 126C é melhorado, criando a Versão 3. Com as novas modificações elaboradas pela FISA, que aboliram o efeito-solo, criando fundos planos. Poselthwaite, para contrariar essa falta, criou uma asa de enormes dimensões, que permitiu recuperar cerca de 50 por cento do "downforce" então perdido. Para melhorar as coisas, o motor tinha sido melhorado, alcançando agora a potência de 700 cavalos. O francês René Arnoux era agora o novo inquilino dos carros vermelhos, formando com Tambay uma dupla totalmente francesa...


Apesar de ter um bom carro e de ser um regular vencedor, o pouca fiabilidade impediu Arnoux e Tambay de atacar convenientemente o título, que acabou por ser discutido entre o Renault RE40 do seu ex-companheiro Alain Prost e o Brabham BT53 do brasileiro Nelson Piquet. Arnoux contenta-se com o terceiro lugar no campeonato, mas o quinto lugar de Tambay foi o sufiente para que a Ferrari levasse o segundo título de construtores seguido. O que não se sabia é que era o ultimo título que a casa de Maranello iria ganhar nas 17 temporadas seguintes...



Grandes Prémios em 1983: 15
Vitórias: 4 (Arnoux 3, Tambay 1)
Poles: 8 (Arnoux 4, Tambay 4)
Voltas Mais Rápidas: 3 (Arnoux 2, Tambay 1)
Pontos: 89 (Arnoux 49, Tambay 40)


Em 1984 é estreado a versão 4 do modelo 126C. Continuando a ser desnhado por Forgheri e Poselthwaite, tinha agora um chassis em monobloco, com um motor V6 Turbo, desenvolvendo à volta de 700 cavalos. Em termos de pilotos, Patrick Tambay cede o lugar a um piloto italiano: Michele Alboreto. Tudo indicava que as coisas iriam repetir-se, mas este é o ano em que a McLaren introduz o modelo MP4/2, que irá dominar toda a temporada desse ano. Alboreto, contudo, consegue um feito importante: ao ganhar o Grande Prémio da Belgica, em Zolder, torna-se no primeiro italiano a ganhar num Ferrari desde 1966, altura em que Ludovico Scarfiotti ganha o Grande Prémio de Itália.


Contudo, essa seria a unica vitória do ano, e apesar de ser uma presença regular no pódio e de terminar no segundo lugar no campeonato de construtores, a Ferrari decide no final da época que é altura de construir um chassis totalmente novo, retirando de vez este modelo, depois de quatro épocas de excelentes serviços. Ao todo, os chassis 126C disputaram 59 corridas, ganhando dez corridas, fazendo dez pole-positions e alcançado doze voltas mais rápidas, conquistando os títulos de construtores em 1982 e 1983.



Grandes Prémios em 1984: 16
Vitórias: 1 (Alboreto)
Poles: 1 (Alboreto)
Voltas Mais Rápidas: 3 (Arnoux 2, Alboreto 1)
Pontos: 57,5 (Alboreto 30,5, Arnoux 27)