sábado, 8 de julho de 2017

Youtube Testing Classic: Brabham-Yamaha, 1990

Um dos sitios interessantes para se ver coisas raras, quase únicas é o Unraced F1. E já não ia lá há algum tempo, logo, descobri algo bem interessante: um teste do Brabham-Yamaha de 1990.

Isato explica-se em duas penadas: a Brabham procurava oor um bom fornecedor de motores, e em 1990 andava a "penar" na grelha, com Stefano Modena e David Brabham, o filho de "Black Jack". Mas por trás dos bastidores, surgiu a chance de ter um acordo com a Yamaha. Foi o que aconteceu em 1991, mas usando o chassis BT60Y, e com os britânicos Martin Brundle e Mark Blundell ao volante.

O filme do teste aconteceu a 18 de julho de 1990 no circuito de Sugo, com o motor OX88 montado no chassis, e guiado por Ukyo Katayama. Os testes correram bem, e no final, isso pesou na decisão, mas quando aconteceu, em 1991, foi com uma versão mais potente, o OX89, e Katayama teve de esperar mais dois anos para fazer a sua estreia oficial na Formula 1, a bordo de uma Larrousse.

Youtube Touring Car Racing: A primeira corrida do TCR alemão em Oscherschleben

A primeira corrida do fim de semana do ADAC TCR Deutschland, que acontece no circuito de Oscherschleben aconteceu esta tarde e faz parte de um fim de semana bem "grosso" em termos de competição, pois também vai ser nesse circuito que vai decorrer mais uma jornada dupla do TCR International.

Nessa competição está o piloto português José Rodrigues, que, sendo piloto da Target Competition, confessou que fez uma corrida tática, por causa dos pesos que ganhou devido aos bons resultados em Oscherschleben (da primeira vez) e na Red Bull Ring, que o fez ter mais 50 quilos no seu Honda Civic. Apesar disso tudo, acabou a corrida na 13ª posição, fazendo com que amanhã arranque de uma posição um pouco melhor e tente obter mais pontos.

Comecei por ser décimo na minha série de qualificação, onde estavam os melhores pilotos. Depois, não houve a Qualificação Q2 em virtude do horário apertado e por isso no conjunto das duas séries fiquei com o 19º lugar”, começou por falar.

Depois de uma reunião com o engenheiro da equipa, optámos por usar pneus usados, pois arrancava do meio do pelotão e poupava dois para a próxima corrida. Tentei aguentar a corrida assim, não entrar em grandes guerras. Mesmo assim, não perdi nenhuma posição, bem pelo contrário, ganhei seis o que foi muito positivo”, continuou.

Agora, resta a segunda corrida este domingo: “Onde vou largar com pneus novos e posso fazer uma corrida mais ao ataque e espero com um melhor resultado”, concluiu.

Eis a corrida na integra.

Formula 1 2017 - Ronda 9, Áustria (Qualificação)

Duas semanas depois de Baku, a Formula 1 estava em paragens austríacas. Da cidade à beira do Cáspio, numa corrida inesquecível, num circuito para esquecer, passávamos para um dos clássicos do automobilismo europeu e mundial, esperando que não seja um fim de semana aborrecido.

Depois da polémica entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, havia expectativas no inicio da semana em relação à penalização. Vettel foi convidado por Jean Todt a ir a Paris para explicar os acontecimentos, com a imprensa em peso - especialmente a inglesa - a pedir uma punição exemplar ao piloto alemão. E até surgiu uma "fake news" dizendo que ele tinha sido desclassificado e tudo, meia hora depois da reunião começar! No final, não deu em nada, desiludindo alguns e zangando outros, e com Hamilton a dizer que, embora tenha decidido seguir em frente - a mesma coisa decidiu Vettel e a Ferrari - afirmou na quinta-feira, na conferência de imprensa em Zeltweg, que Todt deveria ir ali e explicar ao mundo porque tomou tal decisão.

Contudo, o que não se sabia era que Hamilton tinha uma boa razão para pedir uma penalização a Vettel. É que ele próprio iria ser penalizado, e só na sexta-feira é que soubemos de toda a história. Uma troca na caixa de velocidades fez com que perdesse cinco lugares na qualificação, algo do qual comunicaram à FIA... na terça-feira. O nervosismo de Hamilton tinha a sua razão de ser. Mas se os Mercedes forem uma boa equipa no circuito austríaco, talvez esses cinco lugares podem ser facilmente anulados na corrida...

Debaixo de tempo quente e seco, no veloz traçado do Red Bull Ring, as coisas começaram sem grandes alaridos, até que Sebastian Vettel marcou 1.05,585, com os Red Bull atrás dele. Hamilton reagiu, usando os ultramacios (os pneus roxos) e baixou para 1.05,238. Valtteri Bottas e os Ferrari variaram um pouco, usando os supermacios (os pneus vermelhos) e fizeram tempos mais dignos, conseguindo andar no top ten, que era o que lhes interessava.

No final da Q1, a grande surpresa tinham sido as Williams. Mas... pela negativa. O novo pacote aerodinâmico não funcionou e ficaram apenas na frente dos Sauber, ficando com... a penúltima fila. O que era um pouco embaraçante para os carros da equipa de Grove. Joylon Palmer acompanhou-os nesta fase.

A Q2 começa com Hamilton a volatilizar o recorde da pista, fazendo 1.04,800, com os supermacios da Pirelli. Mas a ideia era simples: ter um bom jogo de pneus para a corrida, por causa da penalização da véspera. Bottas melhorou, fazendo 1.04,640, e Vettel também os acompanhou, baixando dos 1.05, mas não o suficiente para os bater.

No final da Q2, foi a luta habitual para ficar no "top ten", causando o habitual engarrafamento, prejudicando uns em detrimento de outros. No final, Ferrari, Mercedes, Red Bull e Force India colocaram os seus pilotos na Q3, acompanhados pelo Toro Rosso de Carlos Sainz Jr e o Haas de Romain Grosjean. Nico Hulkenberg e Fernando Alonso andaram quase por ali, mas ficaram de fora no último momento, às custas de Esteban Ocon.

A parte final da qualificação acabou com todos a rodarem em ultramacios, mas cedo ficou decidido, quando Bottas fez 1.04,251 e resolve o assunto. Hamilton apareceu depois, mas Vettel superou-o, relegando-o para o terceiro lugar, que na prática, fará com que parta do oitavo posto. Na parte final, Romain Grosjean teve um problema, que forçou à amostragem de bandeiras amarelas na pista, e não houve mais treino.

No final, os pilotos na pista comemoraram as suas posições, e até houve um momento interessante: Hamilton e Vettel cumprimentaram-se, como que a "enterrar o machado de guerra" sobre Baku. Só que as câmaras não apanharam o momento muito bem e pediram para que repetissem, para poderem publicitar melhor o gesto. Hamilton recusou o teatro.

E assim sendo, amanhã será interessante até que ponto o inglês recuperará o suficiente para minorar os prejuízos desta penalização. E até que ponto o seu companheiro de equipa irá colaborar... 

Youtube Racing Almost: O (quase) acidente de Sophia Floresch

Aos 17 anos, a piloto alemã Sophia Floresch é uma das jovens valores do automobilismo alemão. Correndo na Formula 4 local, foi protagonista esta manhã de um... quase acidente no circuito de Oscherschleben. Em plena bandeira vermelha, a piloto não abrandou e quase chocou com um carro da organização, conseguindo desviar-se a tempo do carro. 

O video foi colocado no Youtube e está a viralizar. Contudo, quem não achou graça foi a ADAC alemã, organizadora do evento e resolveu multá-la em vinte mil euros por... ter colocado o video sem autorização.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Ralis: Lefebvre vai correr no Rali da Madeira

O francês Stephane Lefebvre, um dos pilotos oficiais da Citroen no WRC, vai correr o Rali da Madeira a bordo do DS3 R5 guiado por José Pedro Fontes. Ele será um dos 65 carros inscritos para o rali madeirense, que vai acontecer entre os dias 3 e 5 de agosto. Outro nome confirmado foi o de Giandomenico Basso, que vai à Madeira correr com um Hyundai i20 R5. Todos estes anúncios aconteceram esta tarde na sede da Sports Madeira, no Funchal.

Dispensado do Rali da Finlândia, Lefebvre ficou desta forma livre para outros compromissos, e que para já são alinhar na prova portuguesa do Troféu Europeu de Ralis. Fontes ficou, óbviamente, contente com a solução encontrada, “e orgulhoso por ser substituído por um piloto de fábrica da Citroën no WRC", comentou, na sua página do Facebook.

Depois de todo o empenho e sucesso da equipa ao longo dos dois últimos anos é bom sentir isso, sendo que fico agora a torcer por uma nova vitória da Citroën neste rali tão especial”, acrescentou.

O rali da Madeira vai ser composto por duas etapas, que inclui 19 especiais de classificação, num percurso total de 853,45 quilómetros, 201,96 dos quais em troços cronometrados.


Hamilton vai perder cinco lugares na Áustria

Lewis Hamilton vai perder cinco lugares no GP da Áustria. O piloto britânico da Mercedes vai ter a sua caixa de velocidades trocada no fim de semana no circuito de Red Bull Ring, pois isto vai acontecer antes dessa unidade completar um mínimo de seis corridas.

A mudança foi comunicada à FIA esta terça-feira, mas apenas esta tarde é que foi anunciada. Um dos seus delegados, Jo Bauer, alertou a equipa da penalização correspondente.

"O piloto acima terminou a última corrida em Baku e essa mudança de caixa de velocidades foi antes dos seis eventos consecutivos expirarem", começa a ler o comunicado oficial.

"Como isso não está em conformidade com o Artigo 23.5a do Regulamento Desportivo da Fórmula 1 de 2017, refiro este assunto aos comissários para sua consideração. A equipa informou ao delegado técnico sobre a mudança da caixa de velocidades na terça-feira, 04 de julho de 2017, às 11:29 horas"

Isto poderá misturar um pouco mais o fim de semana austríaco, pois parecia que os Mercedes seriam os claros favoritos na Red Bull Ring, e provavelmente o seu rival na luta pelo título, o alemão Sebastian Vettel, terá mais chances de vitória e de alargar a sua vantagem no campeonato.

Formula E: Audi vai tomar conta da Abt

A Audi vai entrar como equipa oficial na próxima temporada da Formula E, tomando conta das operações da Abt, que lá está desde o seu inicio. Contudo, apesar da mudança de nome, as operações continuarão como dantes: quer a sede, quer o preparador continua a ser a Abt, e o alemão Daniel Abt, o filho do fundador, continuará a ser um dos pilotos.

A equipa, que existe desde o inicio da competição, já venceu cinco corridas ao longo da sua existência, todas vencidas pelo brasileiro Lucas di Grassi, e está na luta pelo título mundial este ano.

"A Fórmula E oferece uma espetacular competição automobilística no coração das cidades e é um lugar tremendo para apresentar mobilidade elétrica e automobilismo nas suas diversas formas. Atualmente, estamos vendo uma temporada extremamente emocionante com uma corrida bem disputada pelo título. Estou feliz de que agora tudo tenha sido marcado para um futuro bem sucedido também", comentou Dieter Gass, o diretor desportivo da Audi.

A Formula E volta à ação na próxima semana, com a jornada dupla em Nova Iorque.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Formula 1 em Cartoons: As desculpas de Vettel (Cire Box)

Sebastian Vettel pediu desculpas pelo incidente de Baku e disse-o perante toda a gente hoje em Zeltweg. Há quem ache que esse pedido de desculpas não foi lá muito sincero...

Três milhões

Devagarinho, mas lá chegou. Demorou uma década, mas hoje posso dizer que este canto chegou aos três milhões de pageviews desde fevereiro de 2007, altura em que foi criado. Bem dividido dá cerca de trezentas mil visualizações, o que mostra uma coisa: isto foi sempre constante. Ganhou e perdeu fãs, atraiu curiosos, mas quem me conhece, sabe que este número é mais uma curiosidade do que uma medalha. E celebro coisas curiosas, confesso.

Hoje em dia, já não há tanto interesse neste tipo de números, pelo menos no Blogger. Outras redes sociais apareceram entretanto - este sitio tem uma página do Facebook, por exemplo, e uma conta no Twitter - mas acho que vale a pena comemorar este número. Porque é um projeto persistente, e também porque estou bem perto do meu aniversário natalício. É um projeto de um homem só, apaixonado por automobilismo e automóveis, e que conseguiu algumas coisas interessantes na vida por causa disso. 

Claro, a partir daqui é tentar mais e melhor, sempre trabalhando graças a esse amor a tudo que tenha quatro rodas e um volante. Sei que ganhei fãs um pouco por todo o mundo, e sei que muitos me lêem por ser uma fonte fiável e credível... enquanto for humanamente possivel. E sei que sou respeitado, é o que interessa.

E agora, sigamos em frente, que é o caminho.

Noticias: Kubica vai fazer um segundo teste em Paul Ricard

Depois do teste dado a Robert Kubica há algumas semanas em Valência, com resultados que muitos consideraram como "impressionantes", a Renault quer dar novo teste ao piloto polaco, desta vez no circuito de Paul Ricard, no sul de França. A ideia, de acordo com o líder desportivo da marca, Cyril Abiteboul, é de testar os limites do piloto, e claro, as especulações sobre um possivel regresso aumentaram bastante. 

"O primeiro dia de testes em Valência foi mais que Robert pudesse voltar a ter a sensação de pilotar novamente um carro de Formula 1, mas esse segundo teste será para avaliar sua capacidade para retornar à competição de alto nível", afirmou o diretor-executivo da Renault num comunicado da marca.

"Essa é uma nova fase em sua vida e em sua carreira pessoal e nós estamos orgulhosos em apoiá-lo. Por isso, vamos colocar à disposição dele toda a nossa estrutura em Paul Ricard. Ele ainda tem muitos obstáculos a superar e sabe melhor do que ninguém que somente o desempenho vai determinar se um poderá ser novamente um piloto de Formula 1", conclui o comunicado.

Desconhece-se a data deste teste e em que carro ele irá testar, pois da outra vez, em Valencia, ele andou num carro de 2012, ao mesmo tempo que o russo Serguei Sirotkin - que este fim de semana na Áustria vai andar na primeira sessão de treinos livres no lugar de Nico Hulkenberg - andava num bólido de 2014. E caso ande ainda este verão, então a chance do piloto polaco poder andar num Formula 1 a sério pode ser bem real - o site brasileiro Grande Prêmio fala que há planos para o colocar numa sessão de treinos livres do GP de Itália, em setembro, no Autódromo de Monza.

TCR: As declarações dos pilotos antes de Vila Real

Neste fim de semana, o TCR Portugal e o TCR Ibérico vão ter a sua quarta ronda, desta vez nas ruas de Vila Real. Com doze carros inscritos, e uma participação espanhola muito reduzida - apenas dois carro, da dupla Gustavo Moura e Faust Salom, e o Seat da andorrenha Amalia Vinyes - a grande novidade será a participação de Francisco Marrão, que andará ao volante do SEAT Leon MK2 que habitualmente disputa o Campeonato Nacional de Montanha, e que será inscrito na categoria TCR2.

Para Francisco Abreu, que chega à cidade transmontana no segundo lugar da geral - e que vai correr nas duas provas do fim de semana - estas corridas são importantes para a luta pelo campeonato, já que perdeu pontos importantes na ronda anterior, em Portimão.

É evidente que ninguém gosta de ser abalroado em plena corrida. Infelizmente aconteceu e os planos para mais um fim de semana de corridas é simples: ganhar, ganhar ou ganhar. Claro que sempre com respeito pelos adversários, mas tendo a consciência que sou dos mais rápidos do campeonato. Mas só isso não dá vitórias e tendo total e absoluta confiança no Team Novadriver, acredito que o VW Golf GTI TCR estará próximo da perfeição numa pista muito difícil e exigente, quer para carros quer para pilotos”, declarou.

Nuno Batista e Edgar Florindo irão andar no circuito citadino com o objetivo de melhorar as suas performances e tentar chegar ao pódio neste final de semana.

Espero acima de tudo que esta prova decorra sem azares e assim sendo, tenho a convicção que podemos lutar por um lugar entre os três primeiros. A nossa época teve um começo difícil, com o SEAT Leon TCR a mostrar-se algo desajustado face à nossa forma de condução, o que trouxe algumas dificuldades que não esperávamos. No Algarve já foi possível observar alguma evolução e agora em Vila Real, espero que seja possível melhorar ainda mais. À semelhança dos outros circuitos e especialmente aqui, estaremos em desvantagem em relação aos pilotos que competem a ‘solo’. No entanto vamos à luta e queremos sair daqui felizes com o que conseguimos nas duas corridas”. adiantou Nuno Batista.

Esta prova tem tudo para correr melhor que as duas anteriores. Acredito que Vila Real possa ser o ponto de viragem para um bom caminho ao nível de resultados e também das afinações e por isso conto em ter um bom carro para esta jornada, disputada na minha terra e perante o público da minha cidade, num circuito de que gosto muito. Estou bastante motivado para dar o meu melhor e sobretudo espero ter carro para lutar pelos lugares cimeiros. Com duas provas disputadas nesta categoria, o meu ritmo é cada vez melhor e por isso temos tudo para sair daqui no Domingo com os resultados que ansiamos”, referiu Edgar Florindo.

Já da parte de Francisco Mora, o piloto da Seat, o íder isolado do campeonato, quer manter a posição. O piloto nortenho luta para revalidar o título conseguido o ano passado e chega a Vila Real motivado para dar mais um passo no sentido de concretizar este objetivo.

A motivação está no topo, mas não penso em arriscar demasiado, até porque posso perder mais do que ganhar, já que pelas características do circuito, citadino e com poucas escapatórias, um toque e uma saída são normalmente muito penalizadoras. A inexistência de pontos de ultrapassagem, torna a qualificação fundamental de forma a conseguir um bom lugar à partida e de poder estar na luta pela vitória…”, começou por dizer em entrevista à Autosport portuguesa.

Este é um circuito de que gosto muito, mas que peca pela inexistência de pontos de ultrapassagem, o que torna a qualificação fundamental. Um bom lugar à partida, pelo menos na primeira linha, é sinónimo de estar na luta pela vitória e um possível bom resultado final. De outra forma é quase impossível recuperar de uma má prestação nos treinos”, concluiu.

Por parte de Rafael Lobato, o piloto do Audi RS3 TCR considera Vila Real como a sua casa, e espera que nesta corrida, ele tenha melhores resultados daqueles que alcançou em Portimão, onde foi vitima de problemas mecânicos que condicionaram a sua corrida, ele que divide o carro com Patrick Cunha.

Apesar dos problemas sentidos em Portimão, ainda consegui um bom excelente resultado, face à adversidade e, agora, quero dar continuidade já em Vila Real. É sempre um enorme prazer disputar corridas na ‘Bila’, pois tenho o apoio de todos os vilarealenses e isso, pode não parecer, mas é muito importante. O carro parece estar já curado das maleitas de Portimão, eu estou motivadíssimo para este fim de semana de corridas em Vila Real e tenho como único objetivo a vitória" começou por dizer.

"Correr na minha terra e num circuito que conheço muito bem, não me deixa outra alternativa do que estabelecer os mais ambiciosos objetivos. Neste caso só poderia ter em mente vencer a minha corrida e esperar que o meu colega de equipa possa fazer o mesmo na dele. O apoio do público de Vila Real é entusiástico e se aumenta as minhas responsabilidades para não os desiludir, cria também uma grande força que pode ajudar na luta pela vitória. A minha experiência da corrida do ano passado nos TCR é um preciosa ajuda, que espero aproveitar na plenitude este ano” concluiu Lobato.

Eis o horário das provas:

Sábado:

10H40 – Treinos Livres 1 (30m)
14H20 – Treinos Livres 2 (30m)
17H35 – Qualificação (35m)

Domingo:

11H50 – Corrida 1 (25m)
16H00 – Corrida 2 (25m) 

quarta-feira, 5 de julho de 2017

O rali da Polónia sob escrutinio

Mais do que os resultados desportivos, quem seguiu as redes sociais durante o Rali da Polónia reparou na imensa discussão que houve sobre o rali e o posicionamento dos espectadores ao longo dos troços. Se houve quem reclamasse daquilo, questionando os critérios da FIA sobre a segurança. houve outros que afirmavam a "autenticidade" dos espectadores, afirmando que ali havia algo que se "perdeu" nos últimos anos, comparando com o que se passa no nosso Rali de Portugal. 

Se por um lado, tais declarações ignoram que para a entidade máxima do automobilismo, era o preço a pagar pela segurança, por outro, também ignoraram que isto foi, no mínimo, um escândalo. Um escândalo tal que a FIA considera seriamente excluir o Rali da Polónia do WRC. Não é só por causa disso, mas também por causa de um incidente onde um camião de bombeiros entrou no troço onde corriam...carros de rali. Uma fonte da organização afirmou que não passou de um "idiota erro humano".

"A Polícia estava lá, havia uma barreira mas um estúpido entrou no troço, não sei o que lhe passou pela cabeça. O piloto do carro que passou por ele comunicou o facto ao diretor de prova mas não se queixou. Ninguém pode dizer que a área não estava protegida, estava. O bombeiro já tinha estado envolvido no rali noutro ano, e não percebo como isto aconteceu. Foi um idiota erro humano. Digo com veemência, se cometemos um erro as pessoas podem dizer, OK, cometeram um grande erro, mas não foi esse o caso, mas o que podemos fazer?”, disse Andrzej Borowczyk, porta-voz do rali polaco.

Este tipo de incidente não é novo, e a organização tinha já recebido um "cartão amarelo" em 2015 por incidentes semelhantes. É verdade que os polacos são apaixonados pelos ralis, mas da maneira como se comportam, faz lembrar como era o Rali de Portugal antes do acidente da Lagoa Azul, em 1986.

Em declarações ao Motorsport.com, o Diretor de Ralis da FIA, Jarmo Mahonen disse que ”houve alguns problemas de segurança, que estamos a investigar para depois tirarmos as nossas conclusões. A questão com o carro dos bombeiros está a ser investigada internamente, mas o que pergunto é como pode acontecer uma coisa destas? A informação que tenho é que o carros dos bombeiros quase passou por cima de um polícia. Tivemos sorte que nada tenha acontecido, mas isto não pode fazer parte dos ralis”, disse.

Em suma, todos estes incidentes colocaram agora o rali polaco sob escrutinio, e a organização está, naturalmente, sob brasas. O receio que haja uma catástrofe é bem real, pois toda a gente sabe que, caso aconteça, a FIA agirá de modo implacável. Logo, é bom que se mude o quanto antes.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Noticias: Kubica reconhece que está perto da forma

No dia em que se soube que a Renualt irá dar mais um teste a Robert Kubica, o piloto polaco disse hoje que as suas chances de voltar a tentar a sua sorte na Formula 1 aumentaram bastante depois de testar em Valência. Numa entrevista à revista Auto Express, durante o fim de semana de Goodwood,  o polaco de 32 anos disse que ficou chocado com o desfecho do teste de mês passado em Valencia.

"Fiquei chocado, para ser honesto", começou por dizer Kubica. "Foi realmente, realmente impressionante, sensacional", continuou.

"Eu não estou falar sobre o ritmo - alguns décimos aqui, alguns décimos ali - mas o sentimento e a impressão que tive, de imediato, foram incríveis. Você cria seus próprios pontos de interrogação, com base em como você conhece a si mesmo e ao seu corpo, e então, se você tivesse perguntado sobre eles depois da primeira corrida em Valência, [essas dúvidas] foram embora."

"Uma vez que as minhas limitações, digamos assim, desapareceram em três voltas, eu poderia concentrar em tentar voltar [a ter] o ritmo adequado", acrescentou Kubica. "Estou surpreso com o que senti. Senti para mim como se eu não tivesse estado ausente por um mês, e não por seis anos", concluiu.

Youtube Crash Interview: O acidente de Hammond, explicado


Como sabem, há algumas semanas que o Richard Hammond teve um acidente assustador numa rampa na Suíça com o Rimac Concept One, onde ele se feriu no joelho, mas safou-se de boa de ficar ainda pior. Depois de ser operado e sair do hospital, o pessoal do Drivetribe decidiu fazer uma entrevista com ele, onde vê o que correu mal, acompanhado por Mate Rimac, o fundador e proprietário da marca do supercarro elétrico.

Ao longo de meia hora, ambos irão ver o que aconteceu de errado e o que significou aquele acidente.

Agag acredita que mais construtoras vem a caminho

Alejandro Agag afirma que as construtoras estão a querer investir solidamente na Formula E, e mais irão aparecer no futuro. Numa entrevista à Reuters, o patrão da Formula E afirma que para além das que estão neste momento, outras construtoras poderão alinhar num futuro próximo, não só por causa do custo, mas também por causa da plataforma que permite desenvolver uma nova tecnologia.

"Eu acho que a Fórmula E tornou-se o destino preferido para os fabricantes e há algumas razões para isso", começou por dizer. "Obviamente, por ser elétrico e os fabricantes estão cada vez mais focados em carros elétricos... nós somos a única plataforma para ajudá-los a promover essa tecnologia e esses tipos de carros.E em segundo lugar, devido ao custo. O custo de uma equipa na Fórmula E é muito moderado", continuou. 

Segundo ele, os custos anuais de uma equipa chegam aos 15 milhões de euros, contra os 300 milhões que a Ferrari, Mercedes e a Red Bull gastam por temporada na Formula 1, por exemplo.

"Se um fabricante quiser gastar uma grande quantidade de dinheiro, ele pode fazê-lo na Fórmula 1. Mas se ele quiser gastar uma quantidade moderada de dinheiro e estar em uma tecnologia onde todos estão desenvolvendo, então a Fórmula E é uma ótima opção. É por isso que temos agora vários fabricantes e haverá mais chegando no futuro próximo", concluiu.

Agag fala também que o plano operacional da competição está a seguir de acordo com o que está previsto, apesar dos prejuízos. Em 2016, teve 33,7 milhões de prejuízo, metade do que tinha tido antes, apesar das receitas terem subido dos 19,7 milhões para os 56,6 milhões de euros. Apesar disso, Agag afirmou que os parceiros tem apoiado a estratégia e o objetivo da competição.

"Nós poderíamos ter ter alcançado o ponto de equilíbrio este ano, mas decidimos investir mais em marketing e promoção. Nós decidimos adicionar corridas como a de Nova York, que é no primeiro ano uma corrida que vai custar, pois fizemos investimentos significativos", declarou.

"É realmente importante para nós quando queremos ir mesmo ou não. Poderíamos estar em equilíbrio mesmo, podemos estar na próxima temporada, mas podemos decidir investir mais em marketing e promoção", concluiu.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Noticias: FIA não vai sancionar Vettel por Baku

A reunião de Sebastian Vettel com a FIA, nesta tarde, resultou... numa conversa entre o piloto e o presidente da entidade máxima. E ao contrário dos rumores e das falsas noticias ao longo da tarde, a entidade máxima do automobilismo decidiu que não havia mais a aplicar daquilo que foi aplicado durante a corrida de Baku. Contudo, deixou um aviso ao piloto alemão para que não repita a graça nos próximos tempos, pois caso contrário, irá para o Tribunal de Apelo para a devida investigação.  

No final do dia, a FIA largou o seguinte comunicado:

"Após um incidente no recente Grande Prémio do Azerbaijão envolvendo uma colisão entre o carro 5 (Sebastian Vettel) e o carro 44 (Lewis Hamilton), Sebastian Vettel foi convidado para participar numa reunião, na sede da FIA em Paris.

Foi acompanhado pelo seu Diretor de equipa, Maurizio Arrivabene e analisou o incidente juntamente com um painel composto pelo vice-presidente da FIA para o Desporto, Graham Stoker, o secretário geral da FIA para o Desporto, Peter Bayer, o diretor de corrida do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 da FIA, Charlie Whiting, e o vice-diretor de corrida da Divisão de Fórmula 1 da FIA e diretor de segurança da FIA, Laurent Mekies .

Durante o Grande Prémio do Azerbaijão, os delegados que participaram no evento impuseram uma penalidade de 10 segundos para Sebastian Vettel, a mais severa imediatamente aplicável antes de exibir uma notificação de bandeira negra para o piloto. Sebastian Vettel teve também a sua super licença averbada com mais três pontos de penalização, elevando seu total atual para nove pontos.

No entanto, ao respeitar a decisão dos Comissários Desportivos, a FIA permaneceu profundamente preocupada com as implicações mais amplas de todo o incidente, em primeiro lugar através do impacto que tal comportamento pode ter nos adeptos mais jovens em todo o mundo e, em segundo lugar, devido ao dano que esse comportamento pode causar à imagem da FIA, bem como na reputação do desporto.

Após uma discussão detalhada e um exame mais aprofundado das evidências vídeo e dados relacionados ao incidente, Sebastian Vettel admitiu a total responsabilidade no incidente.

Sebastian Vettel apresentou as suas sinceras desculpas à FIA e à família de desporto motorizado. Além disso, comprometeu-se a dedicar tempo pessoal nos próximos 12 meses a atividades educacionais em vários campeonatos e eventos da FIA, inclusive no Campeonato de Fórmula 2 da FIA, o Campeonato da Europa de FIA de Fórmula 3, em num Campeonato de Fórmula 4 da FIA, ainda a ser definido. Devido a este incidente, o presidente Jean Todt instruiu que nenhuma atividade de segurança rodoviária deveria ser endossada a Sebastian Vettel até o final deste ano.

A FIA observa esse compromisso, as desculpas pessoais apresentadas por Sebastian Vettel, e sua promessa de tornar essa desculpa pública. A FIA também observa que a Scuderia Ferrari está alinhada com os valores e objetivos da FIA. À luz destes desenvolvimentos, o presidente da FIA, Jean Todt, decidiu que o assunto deverá ser encerrado.

No entanto, ao notar a gravidade da infração e suas potenciais consequências negativas, o presidente da FIA, Todt, deixou claro que, se houver repetição de tal comportamento, o assunto será imediatamente encaminhado ao Tribunal Internacional da FIA para uma investigação mais aprofundada".

No comunicado, Jean Todt, o presidente da FIA, também fala sobre o que aconteceu na reunião desta tarde e sobre o papel dos pilotos como modelos para adeptos e fãs um pouco por todo o mundo.

O desporto a este nível é um ambiente muito intenso, onde os diversos temperamentos podem exacerbar-se. No entanto, faz parte do papel dos melhores desportistas lidar com essa pressão calmamente e comportarem-se duma maneira que, não só respeite os regulamentos do desporto, mas também que se adeque ao status elevado de que desfrutam. Os desportistas devem estar cientes do impacto que os seus comportamentos podem ter sobre os que para eles olham. São heróis e modelos para milhões de adeptos em todo o mundo, e devem conduzir-se de acordo com isso”, afirmou.

Agora, máquinas e pilotos preparam-se para o GP da Austria, no final da semana. 

Conversas de Paris, e os aproveitadores de noticias

Normalmente só faço isto em dias de corrida, mas esta é uma crónica corrida numa segunda-feira à tarde, com o calor a atingir forte e feio. E nestes tempos que correm, até é interessante escrever isto com o Twitter ligado e a ler todas as noticias, rumores e "fake news", como está tão na moda.

Hoje é 3 de julho, o dia em que Sebastian Vettel faz 30 anos. Contudo, em vez de festejar com a familia, está em Paris, a prestar declarações à FIA sobre se o Tribunal deverá ou não sentenciar as suas manobras no GP de Baku. A audiência começou no inicio da tarde, e desde logo, começou com polémica. Primeiro, um comunicado a mostrar que Vettel tinha sido desclassificado da corrida, que imediatamente foi denunciado por ser falso, e depois, noticias colocadas na imprensa italiana de que, caso existisse uma sanção grave por parte da FIA, a Ferrari poderia boicotar o GP da Áustria, por retaliação. Que há pressões por toda a parte, é um facto.

Mas curiosamente, eu já tinha visto este filme antes. Há dez anos, quando foi o "McLarenGate", onde a equipa de Woking roubou segredos do carro da Ferrari, o dia do julgamento aconteceu uma semana depois do GP da Bélgica. E ainda a reunião estava a decorrer quando surgiu a noticia de que a McLaren estaria excluída do Mundial na sua totalidade, exatamente igual ao que tinha acontecido à Tyrrell em 1984, quando se descobriu que os seus carros eram demasiado leves e que faziam a diferença colocando chumbos nos seus depósitos. A reunião ainda ia a meio e a coisa parecia que já estava decidida.

No final, não andou longe: a equipa foi desclassificada, a multa foi muito elevada - 500 milhões de dólares - mas os pilotos puderam correr e pontuar naquela temporada. Sabia-se que, caso fizessem isso, praticamente iriam retirar emoção ao campeonato e claro, entregar o título a outra equipa, neste caso, a Ferrari. E nestes tempos que correm, a televisão e as audiências contam mais, independentemente das polémicas e dos escândalos. Nunca haverá justiça total.

Contudo, pelas seis da tarde, a FIA comunicou que Sebastian Vettel assumiu a responsabilidade dos atos em Baku e pediu desculpas pelo incidente. A FIA - dizendo melhor, Jean Todt - aceitou as suas desculpas e decidiu que não haveria mais investigação sobre isto, ou seja, não haveria chamada do Tribunal de Apelo, nem possíveis desclassificações. E nem multa. Ou seja, uma admoestação e um aviso: da próxima, vai a tribunal.

Foi uma tarde longa, mas claro, as especulações incendiaram a atualidade automobilística. E é um pouco como vivemos hoje: acreditamos em tudo o que aparece de forma inconsciente. Bom, não em tudo, porque sabemos que, se aparecer uma noticia inverosímil, como um porco a andar de bicicleta, dizemos logo que é falso. Mas estes são tempos em que algures neste planeta, há agricultores a ensinarem porcos a andar de bicicleta é verdade e há quem falsifica comunicados da FIA dizendo que determinado piloto foi excluído e metem no Twitter ainda antes da reunião começar.

Mas no final, o que hoje a FIA queria saber era se havia razões para convocar o Tribunal de Apelo, se as ações de Sebastian Vettel eram suficientes para tal coisa. Mas dadas as especulações sobre este tema, houve quem quis aproveitar, apenas para agitar as águas ou fazer "lobby"...

domingo, 2 de julho de 2017

Youtube WRC Rally: O acidente de Ott Tanak na Polónia

Thierry Neuville conseguiu uma vitória merecida no rali da Polónia, mas apenas depois do seu maior rival, o estónio Ott Tanak, ter se despistado a duas classificativas do fim, quando se despistou e danificou o seu Ford. E tudo isso numa altura em que tinha atacado - e alcançado - a liderança a Neuville. Os estragos no seu carro fram tão gtandes que ele foi obrigado a desistir, quando se aproximava da sua segunda vitória na sua carreira no WRC.

Podem ver neste video o acidente na sua parte final, a partir dos 2:52 minutos, quando ele bate contra umas árvores e faz um pião. 


WRC 2017 - Rali da Polónia (Final)

Thierry Neuville acabou por ser o vencedor do Rali da Polónia, conseguindo aproveitar bem o acidente de Ott Tanak para subir ao lugar mais alto do pódio pela terceira vez nesta temporada e aproximar-se de Sebastien Ogier, que foi terceiro, mas que manteve a liderança do campeonato. Pelo meio, Hayden Paddon ficou com o segundo posto, marcando uma dobradinha para a marca coreana, a primeira desta temporada, e claro, o primeiro pódio para o piloto neozelandês.

Nas quatro especiais que faltavam neste último dia, começou com Tanak ao ataque, para conseguir a liderança. Venceu a especial sobre Neuville, conseguindo quase cinco segundos e a liderança do rali por 1,8 segundos, mas na especial seguinte, em Paprotki, deitou tudo a perder quando capotou e ficou pelo caminho. 

Aconteceu numa zona com muita lama na floresta. Dei um toque numa barreira e isso mandou a frente contra uma árvore. E foi isso. Se queres ganhar tens que dar tudo…” disse Tanak, que perdeu um minuto e 44 segundos nessa especial, e não prosseguiu mais.

Neuville prosseguiu, vencendo a 22ª especial, consolidando assim a sua liderança, e na Power Stage, foi a vez dos que desistiram antes brilharem, para ver se conseguem pontos extra. Foi o que aconteceu com Jari-Matti Latavala, que foi o melhor, na frente de Sebastien Ogier e Andreas Mikkelsen.

No final, depois do pódio Neuville-Paddon-Ogier, Dani Sordo deu o quarto lugar a Hyundai, o que significa que a marca coreana ficou com três dos quatro primeiros lugares. O francês Sebastien Lefebvre conseguiu o seu melhor lugar da temporada, sendo o melhor dos Citroen neste rali. Teemu Suninen portou-se bem nesta sua estreia numa máquina do WRC, acabando na sexta posição da geral, e provavelmente largou um bom cartão de visita sobre o que pocderá fazer no Rali da Finlândia, ficando na frente de Mads Ostberg e Elfyn Evans, ambos em Ford. Andreas Mikkelsen foi o nono, na frente de Juho Hanninen, o Toyota sobrevivente deste rali.

Agora, máquinas e pilotos vão voltar à estrada dentro de um mês, no Rali da Finlândia.