sábado, 2 de março de 2013

Youtube Rally Crash: um salto longe demais...


Leigh Gotch é um dos concorrentes do campeonato australiano de Ralis, e este sábado, durante a realização de mais uma prova, saltou num pouco mais do que a sua conta num sitio chamado "Mineshaft". 

Traduzido, significa "Poço da Mina". E foi uma queda e tanto... felizmente, ambos sairam ilesos.

"Hyvää syntymäpäivää, Antti Kalhola!"


Hoje é o dia de anos do Antti Kalhola, aquele rapaz finlandês que é genial a fazer vídeos sobre automobilismo. No seu 22º aniversário natalício  achei por bem homenageá-lo colocando aqui o meu video favorito de todos os que ele fez. Contudo, descobri que o meu video favorito... está dividido em cinco partes e não está no Youtube. É aquele sobre a carreira do Ayrton Senna.

Conheço os seus vídeos há muitos anos. Quando comecei a os ver, algures em 2007, não queria acreditar que era feito por um rapaz de 15 anos que aprendeu a montar e a escolher a banda sonora de forma autodidata. Mas é verdade. O facto de que, mesmo com isso tudo, conseguiu uma multidão de fãs de automobilismo ao qual, mal sai os seus vídeos  acorrem aos milhares para os ver, muitas vezes sem conta, repetindo quase em "loop" como se fosse a sua musica favorita, creio que é o melhor elogio que se pode fazer à sua capacidade de montagem, ao nível dos melhores.

Ele é tão bom que a FOM o recompensou... tentando tirar os seus videos do ar. Foi na altura uma atitude tremendamente estúpida, do qual com o tempo ganhou juízo e largou essa atitude idiota, deixando-nos a ver e apreciar as coisas que sabe fazer, quer nos ralis, quer na Formula 1.

Já teve maus vídeos e más escolhas, como toda a gente, mas parece que é alguém que tem a sabedoria de aprender com os erros. É assim que nós crescemos e amadurecemos, não é?

Assim sendo, da minha parte... "Hyvää syntymäpäivää, Antti!" (Feliz Aniversário, Antti!) E deixo-vos com o meu segundo video preferido feito por ele.

Youtube F1 Testing: o susto de Felipe Massa em Barcelona


Nos testes desta tarde em Barcelona, Felipe Massa passou por um grande susto com o seu Ferrari quando um dos pneus Pirelli decidiu ganhar vida própria e saltou do seu carro. Felizmente, o acidente aconteceu numa reta e o piloto brasileiro conseguiu parar a tempo, sem mais estragos de maior para ele e para o carro. 

Mas não ganhou para o susto! Aqui está o video desse momento arrepiante.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Youtube Motorsport Classic: Uma volta com Christian Fittipaldi no Estoril


Esta vi há bocado quando visitava um dos grupos do qual sou frequentador assíduo. E é um achado: o mítico programa "Rotações", da RTP, com uma matéria a mostrar como se faz uma volta ao circuito do Estoril. 

E o piloto que guia não é um qualquer: é Christian Fittipaldi, então com 21 anos e "rookie" na Minardi de Formula 1, a andar dentro do Opel Astra de outro grande piloto, mas do automobilismo português: Ni Amorim. E ele explicava como é que eles andavam naquela pista, e os lugares ideais para acelerarem e travarem, no tempo em que Portugal fazia parte do calendário da Formula 1.

É um video que vale a pena ver.

Youtube Motorspot Talk Show: António Félix da Costa no Cinco para a Meia Noite

Para quem lê o meu blog no Brasil, posso dizer que ontem à noite, no "late night show" mais conhecido de Portugal, o "Cinco para a Meia Noite", o convidado foi o António Félix da Costa. E por lá, mostrou-se o piloto a falar sobre a sua carreira até agora, os testes que fez e algumas coisas mais interessantes sobre a vida no "paddock", entre outras coisas.

Eis um excerto que vale a pena ver. Até tem o "Bump Draft" ao Aaro Vaino em Monza...

O Harlem Shake da Sauber

Mais um (argh!) dos milhares de "Harlem Shake" que são feitos todos os dias. O que ha de anormal? Provavelmente é o mais caro de todos, e envolve uma equipa de Formula 1, neste caso em particular, o da Sauber.

E o piloto que o guia é o "rookie" mexicano Esteban Gutierrez.

Sobre a substituição de Razia por Bianchi

A Formula 1 é cruel, sejamos honestos. Não tem tempo para esperar para pagar e não perdoa se falhares, pois outros estão à tua espera. Não admira que chamem aquilo de "Club Piraña". Normalmente é para as equipas, mas também serve para os pilotos.

O caso de Luiz Razia, da Marussia, que foi substituido no final da tarde pelo francês Jules Bianchi, é talvez das coisas mais paradigmáticas que chegou esta Formula 1: quando um dos patrocinadores falha o pagamento, ou volta inesperadamente com a palavra atrás, este fica vulnerável perante uma entidade que está desesperadamente à procura de dinheiro para manter a equipa viva. E tinha dado esse exemplo semanas antes quando rescindiu contrato com Timo Glock, alegando que precisava de dinheiro. E é verdade: Glock era um sorvedouro de dinheiro, ganhava três milhões de euros por temporada. Muito dinheiro para uma equipa que ainda não pontuou desde que está ali, em 2010.

 E tudo isto soou a estranho desde o inicio. Quando é o piloto que faz o anuncio da sua entrada, muito antes da equipa fazer a confirmação, quase soa a amadorismo e era um verdadeiro "começar com o pé esquerdo". Confesso que fiquei desconfiado e com a sensação de que o pessoal não aceitou a coisa de bom grado, mas acho que as coisas poderiam melhorar. Depois, no final da semana passada, a noticia de que um dos patrocinadores não tinha cumprido o seu compromisso. Para piorar as coisas, surgiram os rumores de que a origem do dinheiro desses patrocinadores e do envolvimento de alguns familiares em esquemas de lavagem de dinheiro, entre outros, e com o arrastar dos dias, lembrei-me dos episódios anteriores e fiquei com a sensação de que, mais cedo ou mais tarde, o desfecho seria este. Aconteceu.

Não é a primeira vez que acontece tal coisa. O nosso amigo Taki Inoue teve numa situação destas em 1996, quando arranjou patrocinios de quatro milhões de dólares para alinhar na Minardi, ao lado do português Pedro Lamy. Contudo, no dia em que ele iria ser apresentado, um dos seus patrocinadores voltou com a palavra atrás e cancelou o acordo. Inoue tentou encontrar outro patroconador, mas não conseguiu. E o resultado foi semelhante a 2013: deu a chance a um jovem piloto (depois de ter alugado o lugar ao brasileiro Tarso Marques). Seu nome era Giancarlo Fisichella

O seu substituto, o francês Jules Bianchi, mais do que ter dinheiro, tem outras duas coisas: um bom manager e um apoio de uma marca como a Ferrari. Nicolas Todt, o filho do presidente de FIA Jean Todt, ajudou muito com os seus conhecimentos. E certamente acenou com a ligação com a Ferrari e o possivel fornecimento de motores para 2014, algo que a Marussia precisa, pois é a única equipa que corre com os motores Cosworth. E à Ferrari interessa ter Bianchi correr na Formula 1, pois ele quem sabe, num futuro próximo, poderá ser um possivel escudeiro para Fernando Alonso. E o argumento dos motores provou ser imbatível, provavelmente a garantia de continuidade em 2014 e mais adiante.

Razia sabia das consequências. Não conseguiu e foi pena, ele pagou o preço cruel desta Formula 1. Por agora, pode haver tristeza e revolta nesta decisão, mas se calhar poderá ter sido melhor assim. Razia pode não chegar chegado à categoria máxima do automobilismo, mas se calhar ter-se poupado a arrastar-se por uma época nos últimos lugares da Formula 1 em 2013, ser uma "chicane móvel" para Sebastian Vettel ou Fernando Alonso, algo seria péssimo para a sua reputação de piloto rápido que é e que demonstrou na GP2.

Provavelmente, agora a melhor coisa que deveria fazer era parar para pensar. Pensar em outras alternativas. A Endurance ou a IndyCar serão boas alternativas, onde poderá demonstrar toda a sua rapidez e provavelmente não terá de entregar dinheiro para correr. Até poderá ser o contrário, como faz agora outros dois ex-pilotos de Formula 1, Bruno Senna e Lucas di Grassi: ser um piloto oficial, onde é pago para correr. Como já aconteceu um dia na Formula 1.

E francamente, vamos pensar numa coisa mais geral: a Formula 1 não é mais aquilo que as pessoas pensavam, num passado não muito distante. Tornou-se num desporto extremamente caro. Ver pessoas que quase empenham tudo, precorrem "Seca e Meca" para arranjar patrocinadores para que cheguem ao topo, um topo cada vez mais elitista, para conseguirem, provavelmente, o pior lugar no pelotão, só para dizer "Mamãe, estou na Formula 1!", quase parece uma caricatura. E é isso que vejo: uma caricatura, e se calhar para os que lutam para conseguir chegar a estes últimos lugares, uma manifestação de desperdício de talento.

E quanto à competição propriamente dita: ou as equipas começam a se entender em relação aos custos, ou implode a si mesma numa questão de poucos anos. Todos os sinais disso estão por lá.

E na 5ª Coluna desta semana...

(...) Hoje em dia, algumas equipas sobrevivem, em parte, graças ao dinheiro que Bernie Ecclestone distribui às equipas. Mas se as do meio da tabela ainda respiram um pouco, os do fundo da tabela estão com maior dificuldade em respirar, especialmente quando se sabe que qualquer exclusão do "top ten" dos construtores significa um acréscimo de dez milhões de dólares no orçamento, por causa das constantes viagens pra fora da Europa. É o que acontece com a Marussia em 2013. (...)

(...) A razão é a mais óbvia de todas: o dinheiro. Um dos patrocinadores de Razia falhou o pagamento à Marussia e por causa disso, o piloto brasileiro não pôde experimentar o novo bólido em Barcelona, que ficou nas mãos do britânico Max Chilton. Pensava-se que as coisas já tivessem sido resolvidas, mas com o passar das horas e dos dias, os rumores aumentam significativamente. A Sky Sports falava ontem à noite que tinham contactado Heiki Kovalainen, mas o mais recente rumor é que no final desta tarde, o francês Jules Bianchi estaria nas boxes da equipa para que esta fizesse um banco para ele, sinalizando que a Marussia não quer perder tempo e está a arranjar uma maneira de se livrar do brasileiro. 

Há algumas boas razões para pensar nisso, além do "graveto": Bianchi é piloto apoiado pela Ferrari e o quer numa equipa ainda este ano. Falhada a hipótese da Force India, o surgimento desta hipótese seria vista com bons olhos. E ainda por cima, a Marussia é a única equipa que têm motores Cosworth, que como se sabe, não continuará em 2014, quando se estrearem os novos motores Turbo V6. E a Ferrari anda à procura de equipas para colocar os seus motores, como a Force India. Uma proposta de casamento desse género pode ser algo muito tentador para uma Marussia que precisa desesperadamente de dinheiro para poder sobreviver. Daí eles terem despedido Timo Glock para alugar os seus lugares a bom preço. (...)

Crueldade das crueldades, o artigo sai precisamente no momento em que a equipa anunciou, neste final de tarde, a substituição de Razia por Bianchi. É esta a Formula 1 que nós conhecemos. Tudo devido às razões acima apontadas na minha 5ª Coluna desta semana, cujo artigo completo pode ser lido através deste link.

É pena. Mas "sem dinheiro, não há palhaços". E a Marussia pode ter matado dois coelhos numa cajada só, pois também precisava de um motor para a próxima temporada.

Youtube Motor Testing: Citroen DS3 WTCC?


Apesar de não haver muitas noticias - até agora eram mais os rumores do que outra coisa - esta sexta-feira surgiu um video onde alguém conseguiu filmar, num circuito francês, um Citroen DS3 com especificações de WTCC. Isto provavelmente fará aumentar bastante os rumores sobre uma possivel transição da marca francesa dos ralis para as pistas, provavelmente já em 2014, e também dará certezas de que este será o futuro de Sebastien Löeb caso este continue ligado à marca.

Veremos.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Rumor do dia: Kubica vai correr no ERC de Citroen

Depois de se saber que Robert Kubica recusou um convite da Mercedes parar correr no DTM, a Autosport britânica afirma esta tarde que o piloto polaco, em recuperação do seu grave acidente em fevereiro de 2011 no rali Ronde di Andora, assinou com a citroen para correr no Europeu de Ralis, a bordo de um DS3 RRC, começando em março, no Rali Islas Canárias.

Yves Matton, diretor desportivo da Citroen, confirma que existem negociações, mas afirma que não há qualquer conclusão: "As negociações estão a correr bem", começou por dizer à Autosport britânica, "mas por agora não passa disso: negociações. Espero que haja algo no inicio da próxima semana, e caso haja acordo, Robert começa a competir nas Canárias", concluiu.

Ainda não se sabe quantos ralis irá fazer, mas aparentemente o contrato tem a ver apenas com os ralis e não uma eventual participação no WTCC, caso a marca do "double chevron" decidir dar o salto, em 2014. Mas para que o polaco tenha um chance de vencer o campeonato, terá de participar em pelo menos oito ralis, um deles o Rali da Polónia, sua terra natal.

O seu carro vai ser adaptado com um sistema hidráulico especial, tendo em conta o estado do seu braço e mão direitas, que ainda estão longe de toda a sua capacidade demonstrada antes do seu acidente de fevereiro de 2011.

Noticias: Sutil confirmado na Force India

Demorou, mas foi. E a escolha era previsivel: o alemão Adrian Sutil foi esta manhã confirmado como piloto titular da Force India, ao lado de Paul di Resta e tendo como terceiro piloto o francês Jules Bianchi. De uma certa forma, esta é a repetição da dupla que correu na mesma marca na temporada de 2011, pois Bianchi testará em algumas sextas-feiras de Grande Prémio.

O anuncio oficial foi feito esta manhã em Barcelona, onde a equipa está a fazer os seus testes de final de pré-temporada, mas era algo que já se sabia desde a semana passada, quando se soube que ele tinha sido visto na fábrica, a fazer o seu próprio molde para se sentar no novo bólido da marca.

Vijay Mallya, patrão da marca, revelou que “a decisão não foi fácil, mas sentimos que a experiência do Adrian dá mais hipóteses à equipa de cumprir os objectivos da época”. Já o alemão de 30 anos estava naturalmente feliz, depois de um ano fora das pistas: “Estou radiante por voltar, especialmente a uma equipa que conheço bem. Agradeço por esta segunda oportunidade e agora há que me preparar o melhor possível para Melbourne.

Vimeo Motorsport Classic: Phil Hill, fotógrafo



Phil Hill, o primeiro americano campeão do mundo de Formula 1, em 1961, ao serviço da Ferrari, foi uma pessoa bastante eclética. E tinha um "hobby" pouco conhecido: era um ávido fotógrafo. Descobri este video hoje na Autosport portuguesa e vi que ele tinha uma Leica que levava sempre com ele nos fins de semana das corridas, fossem elas de Formula 1, Sports Cars ou Endurance.

Quase cinco anos depois da sua morte, o seu filho Derek Hill, que também correu nos anos 90, em conjunto com Doug Nye e Steve Dawson, estão a ver todo o seu arquivo pessoal para ver as melhores e compilá-las em livro. É decerto uma era da Formula 1 que merece ser revisitada, neste caso pelas lentes de quem viveu mais intensamente e sobreviveu para contá-la.

Formula 1 em Cartoons: a carteira vazia do Razia

Num ano em que o tamanho da carteira é importante, mais do que nunca, a historia de Luiz Razia ameaça entrar no ramo da tragicomédia. Por causa de um atraso no pagamento de uma das patrocinadoras, Razia não participou num dos testes e agora arrisca a ficar apeado, caso o dinheiro não chegue a tempo do terceiro teste da formula 1, que acontece em Barcelona.

E claro, alguma imprensa já falam de nomes para o substituir, como o indiano Narain Karthikeyan e o francês Jules Bianchi. É como nós dizemos por aqui: "sem dinheiro, não há palhaço."

Espero que venha logo. Acho que o Razia não merecia isto.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Como vencer um prémio virou pesadelo

Imaginem algo que vos adora. Participam num concurso em que vos promete que vão ver aquilo que sonham ver com tudo pago, numa tribuna VIP, e vocês são os felizes contemplados. Mas quando é a altura em que querem desfrutar do prémio, sai tudo ao contrário: pagam a viagem para  o local, não dormem no hotel indicado e os bilhetes são para o geral e não para a área VIP. Em suma, os felizes contemplados tiveram um fim de semana de pesadelo. Para dois ingleses, a vitória num concurso que lhes permitia uma ida ao GP da Belgica de 2012 foi mais um pesadelo do que outra coisa.

A história vem na edição de hoje do jornal britânico Daily Telegraph e fala que um britânico participou num concurso da Red Bull, no qual foi o feliz contemplado para ver da tribuna VIP o GP da Belgica do ano passado, realizado no circuito de Spa-Francochamps. Só que tudo aquilo que vinha no concurso, que iriam dar ao vencedor "um par de bilhetes para assistir à corrida, bem como a viagem e a acomodação por duas noites no Beaumont Hotel, de quatro estrelas". 

Contudo, o vencedor e o seu irmão (que não foram identificados no artigo) acabaram por pagar, a expensas próprias, o voo até Colónia, na Alemanha, num "low cost" e tiveram de partilhar o quarto em Maastricht, no sul da Holanda, e tiveram de sair mais cedo do circuito, para poderem apanhar a tempo o voo de regresso, em Bruxelas. E os bilhetes, afinal... eram para a tribuna principal, não para a Tribuna VIP.

Resultado: os irmãos fizeram queixa à Advertisement Standards Agency, o equivalente à nossa DECO, afirmando que tinham sido enganados. Esta decidiu que a marca não iria voltar mais a usar este tipo de promoções e considerou que usou a palavra "VIP" de forma abusiva:
Consideramos que o termo "VIP", no contexto desta promoção, foi entendido aos leitores como exclusiva, logo, fora dos padrões considerados como normais. Consideramos que o termo "VIP" tem um significado especial numa industria como esta, e como uma competição como o Grand Prix emite bilhetes que incluem admissões para uma "Área VIP", as pessoas que consigam bilhetes para esse local têm uma expectativa de que irão estar naquele sitio especifico, algo que não aconteceu neste passatempo especifico", comentou.

A Red Bull reagiu afirmando que as condições eram as mais claras possível e que tinha avisado ao possivel vencedor de que teria de pagar as viagens de ida e volta ao circuito, em caso de vitória. Contudo, afirmou que quando soube que tiveram de sair mais cedo da corrida, para poderem chegar a tempo do voo de regresso, ofereceu-se para pagar as despesas.

Rumor do Dia II: Honda prepara o regresso à Formula 1?

O rumor existe há algumas semanas, pelo menos quem lê frequentemente o blog do bem informado  - e meu xará - Humberto Corradi. Mas esta segunda-feira, quando a Renault mostrou o seu novo carro, um dos responsáveis, Jean-Michel Jalinier, deixou escapar que espera o aparecimento de mais fabricantes de motores para a Formula 1 em 2014: "É por isso que achamos que o número dos nossos clientes vai cair no futuro, porque há mais concorrência", referiu, citado pelo site alemão Motorsport-total.com.

E quem seria esse novo construtor? Em principio, seria a japonesa Honda. Esta quarta-feira fala-se que Gilles Simon estará a ajudar a desenvolver um motor V6 Turbo, ele que desenvolveu inicialmente um motor com Craig Pollock através da PURE, mas cujo desenvolvimento se congelou em meados de 2012, quando eles não conseguiram atrair nenhum interessado em ter o motor.

A marca japonesa, como se sabe, abandonou a Formula 1 "com o rabo entre as pernas" no final de 2008, quando a crise financeira se instalou com toda a força. Nada se fala de um eventual regresso, mas as marcas japoneses estão a regressar aos poucos ao automobilismo. A Toyota está envolvida na Endurance e a Nissan anunciou esta semana a mesma coisa, também na Endurance, mas com um projeto mais ousado, no sentido de ter um carro elétrico, através da sua preparadora, a NISMO. 

Nada garante que a Honda poderá ter aproveitado o projeto da PURE para acelerar o seu proprio projeto de motor Turbo. Se assim acontecer, poderá fazer com que a equipa entre em ação... já em 2014. Impossivel ou inexequível? Basta pensar que a associação entre a McLaren e a Mercedes irá, em teoria, terminar no final de 2013... e o regresso de uma parceria que deu um estrondoso sucesso entre 1988 e 1992 decerto seria bem vista por muitos fãs.

Rumor do dia: Adrian Sutil na Force India

O diário alemão "Sport Bild" anuncia esta manhã que a Force India decidiu-se em contratar Adrian Sutil para a temporada de 2013, substituindo outro alemão, Nico Hulkenberg. A ser verdade, poderá estar terminada a longa indefinição em relação ao segundo piloto e a última vaga da Formula 1 para esta temporada estará, por fim, preenchida. Sutil poderá ter levado a melhor sobre Jules Bianchi, que tem o apoio da Ferrari e que poderá trazer os motores italianos em 2014, em substituição da Mercedes.

Os sinais já existiam há várias semanas e começaram a ser mais do que evidentes quando a equipa convidou-o para fazer parte dos testes em Barcelona, na semana passada. Sutil, de 30 anos, já esteve na Formula 1 entre 2007 e 2011, quando se envolveu numa briga em Xangai com um dos sócios da Genii, Eric Lux. Chamado a tribunal, na Alemanha, foi condenado a 18 meses de prisão, com pena suspensa, sendo obrigado a ficar de fora na temporada passada.

A capa do Autosport desta semana

A capa do Autosport desta semana, o tema é, inevitavelmente, a jornada de abertura do Campeonato Português de Ralis, em Fafe. Com uma lista de inscritos cheia e muito público na estrada, Bernardo Sousa acabou por ser o melhor e isso demonstra-se na capa e o título que o jornal escolheu: "CPR: Bernardo Sousa a abrir". Abaixo, os subtítulos resumem o que foi este rali: "Madeirense vence com autoridade"; "Ricardo Marques triunfa no CPR2"; "Carlos Martins domina no Open".

Na parte de cima, uma entrevista a Carlos Sainz Jr, piloto espanhol apoiado pela Red Bull e que este ano vai fazer a GP3, onde declara: "Não tenho garantias de que vou ganhar".

Na parte de baixo, no seu canto inferior, fala-se sobre os testes que a Citroen fez no Algarve ("Citroen prepara México") e um test drive do Mercedes E AMG ("Mais potência e luxo") e no lado direito, a referência aos testes da Formula 1 em Barcelona ("Frio atrasa evoluções")

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

No aniversário de Sebastien Löeb

Esta é uma semana para lembrarmos de todos os pilotos que fazem - ou faziam anos. E são quatro, pelo menos: Alain Prost, Francois Cevért, Sebastien Löeb e Mário Andretti. Três franceses e um italo-americano, e hoje, como é dia para celebrarmos os 39 anos do alsaciano, era uma boa altura de lembrar de alguém que dominou os ralis durante mais de uma década e venceu nove títulos mundiais, todos seguidos. 

O palmarés de Löeb é impressionante: sendo fiel à Citroen, em 165 ralis - deverá fazer mais dois ate fechar a sua carreira em 2013 - conseguiu 77 vitórias, 115 pódios, 864 triunfos em classificativas e 1594 pontos. Tudo isto desde o Rali da Catalunha de 1999, local da sua estreia no WRC, quando existiam monstros sagrados como Carlos Sainz, Didier Auriol, Juha Kankkunen, Colin McRae, Richard Burns, Tommi Makkinen, entre outros. 

Quando no final de 2012, após o seu nono título mundial, decidiu que era altura de passar das classificativas para as pistas. Ao tomar tal decisão, afirmou isto: “Já não havia nada para ganhar”. Em suma, resumiu-se a velha questão da motivação. Quem conhece o automobilismo sabe que a sua atração baseia-se no factor da imprevisibilidade. Alguém que ande por ali nunca será uma pessoa que goste de trabalhos burocráticos, que fique sentado num escritório das nove da manhã até às cinco da tarde. Nem os pilotos, nem os mecânicos, nem até os espectadores que seguem os ralis - ou outro desporto qualquer - o seguem porque gostam da rotina.

Confesso que, de uma certa forma, senti um alivio quando Löeb disse que iria competir na Endurance e os Ralis passariam a ser mais um "hobby" do que outra coisa. Mas pelos vistos, parece que o "timing" da sua retirada arrisca a ser azarada. É que o quase quarentão poderá estar a privar-nos do maior duelo nos ralis desde os tempos de Marcus Gronholm, com o seu Ford Focus.

Outro Sebastien, Ogier de apelido, aparece nesta temporada de 2013 com um Volkswagen Polo R intensamente testado ao longo do ano anterior para poder entrar nesta temporada a marcar mais do que um mero figurante no Mundial WRC de Ralis. Mais novo que Löeb (29 anos), ele teve uma carreira fulgurante pois cinco ano antes, andava num mero Citroen C2, carro com que se sagrou campeão do mundo Junior. 

E bastou temporada e meia para ser provavelmente o maior rival interno que Sebastien Löeb teve. A sua primeira vitória foi no Rali de Portugal de 2010, com o Citroen C4 WRC da Junior Team, e em 2011 estava na equipa principal. Quando viu que a possibilidade de ser superado pelo piloto mais novo podia ser real, fez valer os seus direitos e isso foi mais do que suficiente para que Ogier decidisse rumar para outras paragens, nomeadamente o projeto da Volkswagen.

E pelos vistos, a aposta compensou. Apesar de termos apenas dois ralis disputados em 2013, vimos que o unico rival de Ogier foi... Löeb. Nem Dani Sordo, nem Mikko Hirvonen, nem até o companheiro de equipa de Ogier, Jari-Matti Latvala, foram capazes de acompanhar o piloto da Volkswagen. E sem Löeb pelo caminho, Ogier arrisca a ser o campeão de 2013 sem grande concorrência. Nem da Citroen, nem dos Ford, já que temos de esquecer a Prodrive, vítima da falta de dinheiro para desenvolver o seu Mini.

De uma certa maneira, é uma pena não vermos Löeb em 2013 a tempo inteiro. Creio que um "duelo de Sebastiões" teria sido épico, tal como teve com Marcus Gronholm ou com Mikko Hirvonen. Os adeptos de rali teriam ficado deliciados, mesmo existindo 50 por cento de hipótese do vencedor ser o mesmo. Mas um último duelo da história dos ralis teria sido excepcional.

De qualquer forma... Joyeux Anniversaire, Monseiur Löeb!

Youtube Formula 1 Video: A largada


Faltam cerca de três semanas para o inicio da temporada e já há pessoal a subir pelas paredes, de tanta ansiedade que têm para o inicio da nova temporada da Formula 1. Basta ver as discussões apaixonadas que existem sobre quem vai ficar com o segundo lugar na Force India...

Enfim, e atendendo a essa ansiedade, o Antti Kalhola decidiu que esse seria o tema do seu mais recente video, lançado esta tarde no seu canal do Youtube. E tudo tem a ver com a atmosfera que existe nos momentos antes da corrida começar. E ao longo dos anos, nada muda, mesmo que carros e pilotos não sejam os mesmos.

Como ele diz: "When the flag drops, the bullshit stops" (Quando a bandeira cai, o falatório pára) 

Youtube Motorsport Ad: Audi A1, Ghynkhana Style


Ken Block e as suas "Ghynkhanas" certamente inspiraram muita gente, nomeadamente a Audi, que para promover o seu novo carrito, o A1, decidiu convidar o bicampeão da DTM Timo Scheider para fazer de Block à volta de uma fábrica em construção em Munique.

O resultado desse ensaio está aqui. Para publicidade, está ótimo.  

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Uma mulher no automobilismo: Samin Gomez Briceño

Se no ano passado, a GP3 acolheu três mulheres piloto na sua categoria - a italiana Vicky Piria, a espanhola Carmen Jordá e a britânica Alice Powell - em 2013 as mulheres continuarão a andar por ali. Ainda não se sabe se alguma das três mulheres de 2012 voltará - Piria participou nos testes da semana passada no Autódromo do Estoril - mas se alguma delas voltar, terá a companhia de outra mulher: a venezuelana Samin Gomez Briceño.

Nascida a 4 de fevereiro de 1992, começou a correr aos 15 anos no karting, competindo no campeonato Panamericano. Em 2007 decide ir para França, onde compete no campeonato local antes de dar o salto para os monolugares, em 2008. Começa a correr na China, na Asian Formula Renault Challenge, onde aprende aos poucos a ser competitiva, terminando em 2010 no terceiro lugar do campeonato com três pódios e duas "pole-positions", mas sem vencer corridas.

Em 2011 vai para Itália, onde ao serviço da EuroInternational, e depois da Jenzer Motorsport, tenta adaptar-se ao campeonato, com resultados modestos. Em 2012, as coisas melhoram um pouco, sendo mais regular e conseguindo dois pódios e uma volta mais rápida, terminando o campeonato na sétima posição.

Em 2013 sobre para a GP3, sempre pela Jenzer, onde terá como companheiros de equipa os suiços Patrik Niederhauser e Alex Fontana, mais velozes e experientes. Mas pelo que se viu nos testes da semana passada no Estoril, Samin Gomez - uma das pilotos patrocinada pela petrolifera venezuelana PDVSA - não esteve mau, conseguindo tempos entre o 13º (o melhor) e o 24º posto (o pior), numa grelha de 27 carros. Muito melhor do que Piria na maior parte das vezes, a italiana que já tem um ano de GP3 em cima...

The End: Dave Charlton (1936-2013)

O antigo piloto sul-africano Dave Charlton, um dos melhores da sua geração no seu país, morreu este domingo em Joanesburgo aos 76 anos de idade, segundo noticia a imprensa local. Cinco vezes campeão sul-africano de Formula 1 entre 1970 e 1975, participou em treze Grandes Prémios entre 1965 e 1975, em carros como Lotus, Brabham e McLaren, quer a nível oficial, quer em equipas locais, como a Scuderia Scribante.

Nascido a 27 de outubro de 1936 no Yorkshire inglês, emigrou com os pais para a Africa do Sul aos dez anos de idade, onde mal conseguiu sair da escola, começou a aprender mecânica numa oficina local, participando numa corrida de apoio ao GP da Africa do Sul em 1960, em East London, com um Austin Seven modificado. Acabou por vencer e fez do automobilismo a sua profissão.

Ao longo dos anos 60 teve uma rivalidade com John Love, vindo da então Rodésia (agora Zimbabwe), mas só conseguiu superar Love em 1970, a bordo de um Lotus 49C que tinha sido de Jo Bonnier, vencendo o primeiro dos seus cinco títulos. E foi com esse carro que conseguiu a sua melhor classificação numa corrida oficial de Formula 1, um 12º lugar no GP da Africa do Sul desse ano, a sete voltas do vencedor (tinha desistido na volta 73 com um motor partido).

Em 1971, Charlton foi convidado por Colin Chapman para participar no GP da Grã-Bretanha, num Lotus 72 que era de Reine Wissell (que participava nessa corrida com o modelo 56 Turbina), classificando-se bem, mas acabou por desistir na primeira volta com um problema de motor. No regresso à Africa do Sul, ele trouxe um modelo 72C que no ano seguinte, inscrita pela Scuderia Scribante, e graças ao apoio da marca de cigarros Lucky Strike e da gasolineira Sasol, fez três corridas na Europa, não terminando nenhuma delas. Em 1974, troca o Lotus 72 pelo McLaren M23, mas o melhor que consegue é um 14º posto na edição de 1975.

Continua a correr até 1990, quando acaba por se retirar da competição. Essa corrida, em Zwarrt kops, acaba por vencer, terminando com uma chave de ouro a sua longa carreira desportiva. As suas vitórias em Kyalami foram tantas e tornaram-se lendárias que a imprensa local a denominou de "Charlton Center". 

No plano pessoal, para além de ter tido duas filhas e uma neta, era amante de gatos, tendo chegado a ter... 21, um deles tinha o nome de um dos seus adversários na pista... 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

CPR: da letargia ao "buzz"

No final de 2012, o panorama do Campeonato Português de Ralis (CPR) era o da decadência: o parque automóvel era pequeno, não havia pilotos a correrem em S2000, o campeão, Ricardo Mouta, tinha vindo dos Açores para vencer a bordo de um Mitsubishi Lancer Evo IX de Grupo N e em muitos aspectos, os carros da Categoria Open eram mais velozes do que os oficiais, para não falar da pobreza que era a lista de inscritos de qualquer um dos ralis desse campeonato de 2012. 

Não se admira que toda a gente queria mudar o panorama e se falou, nos bastidores, de um "golpe de estado" para derrubar a atual direção da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), que era vista como um obstáculo à mudança. Atenta, reagiu: ouvindo os clubes, decidiu reduzir custos, fez uma fusão parcial entre o CPR e o Open e fez um campeonato mais pequeno, colocando as "provas rainha" - Rali de Portugal, Açores e Madeira - num campeonato à parte, do qual os pilotos não estavam obrigados a ir. Por causa disso, as coisas mexeram-se: em poucas semanas, assistiu-se a uma "retoma" inesperada, com alguns dos grandes nomes dos ralis nacionais, como Bernardo Sousa, Bruno Magalhães, Miguel Campos, Pedro Meireles, José Pedro Fontes e até "dinossaurios" como Adruzilio Lopes, a anunciarem os seus regressos.

Mas mais espantosa essa retoma foi o facto de irem buscar carros da categoria S2000 para competirem neste campeonato. Primeiro, Meireles num Skoda, depois Sousa num Peugeot 207 S2000, e no futuro, provavelmente outros carros, que até poderão vir na nova categoria R5, que a FIA elaborou e cujas marcas estão a finalizar os seus carros. A ideia de se ter cinco, ou mais carros dessa classe por aqui é algo espantoso, para dizer o mínimo.

O "completar do círculo" aconteceu ontem em Fafe. 59 carros, em várias categorias - S2000, Grupo N, e outros - alinharam neste ali, o maior número nos últimos anos, e o publico correspondeu a esse "buzz", enchendo as classificativas de um rali que começou e acabou no mesmo dia. Bernardo Sousa, mesmo dizendo que não sabe se irá fazer todo o campeonato, foi o melhor num carro que não é novo e que estava despido de patrocinios. Deu o seu melhor numa tática inteligente e conseguiu superar toda a concorrência, especialmente Ricardo Moura. Um ilhéu - Bernardo é da Madeira - a superar o açoriano Moura. A completar o pódio ficou Pedro Meireles, que no seu Skoda Fábia S2000, ainda se encontra a adaptar-se ao carro.

Ainda não conseguimos garantir apoios e só por isso é que alinhámos em Fafe com a carroçaria do Peugeot 207 S2000 sem um único autocolante. Ou seja, participámos com o objectivo claro de demonstrarmos o profissionalismo e a competitividade do projecto. Se o resultado espelha o que podemos fazer nas restantes provas do campeonato, fico agora na expectativa que também ajude nas negociações que andamos a estabelecer com potenciais patrocinadores. O campeonato vai ser um dos melhores dos últimos anos, os portugueses voltaram a comparecer em grande número e eu gostaria de lutar pela conquista do meu segundo título”, começou por afirmar após a cerimónia do pódio. 

"Queremos lutar pelo título, mas para além dos objectivos desportivos, queremos que este seja um projeto de comunicação para todos os que nele apostem. Os ralis são a modalidade rainha do automobilismo nacional, o Campeonato de Portugal de Ralis promete ser um dos mais competitivos e espectaculares dos últimos anos e o público continua a sentir um carinho especial pela modalidade, como aliás ficou bem evidente no último sábado. No fundo, estamos confiantes e vamos continuar a trabalhar para estarmos à partida das próximas provas”, concluiu.

Já Ricardo Moura, o segundo classificado, era outro piloto satisfeito com o seu resultado: “Um segundo lugar no meio de dois S2000 é excelente", começou por dizer o piloto açoriano, no final do rali. "Fico satisfeito por ter conseguido andar a este nível, nesta que foi apenas a minha terceira participação em ralis na zona de Fafe. É um momento importante na minha carreira, porque veio clarificar aquilo que fizemos nos dois últimos anos.", declarou. 

"Penso que esclarecemos em definitivo que o nível do Campeonato de Portugal de Ralis nos dois últimos anos já era muito elevado. Com o regresso de nomes sonantes ao CPR, demonstrámos em definitivo que os dois títulos absolutos que conquistámos, não foram obra do acaso.", continuou. 

"Entrámos muito bem na prova, e a nossa exibição em Fafe poderia ter sido ainda melhor, caso o nosso carro de Grupo N não tivesse tantas dificuldades em pisar o mau piso durante as segundas e terceiras passagens, onde inclusive no último troço, perdemos muita potência no motor do nosso Evo IX devido a falta de ventilação do intercooler. No entanto, este foi um excelente resultado”, concluiu.

Vendo as imagens e vendo o que foi este rali, parece que, num país de sombras, há um pequeno canto onde se pode, mais do que vislumbrar, sentir a luz no fundo do túnel. Veremos o que os próximos ralis nos reservarão.   

Youtube NASCAR Crash: o acidente de Daytona


Não sigo a NASCAR, que este fim de semana está em Daytona para a sua corrida de 500 Milhas, mas antes de sair para uma (inesperada) sessão de cinema, soube via Twitter sobre uma "Big One" que ocorreu nas voltas finais da Nationwide Series, a segunda divisão da categoria. E também soube que o acidente, por muito pouco, não teve consequências muito sérias. 

É que um dos carros - aparentemente o de Kyle Larsson, numero 32 - ficou sem motor e algumas rodas, tendo entrado dentro de uma das redes de proteção e aterrado na zona dos espectadores, ferindo 15 pessoas, uma delas com gravidade - aparentemente com traumatismo craniano.

E tudo isto aconteceu no preciso momento em que iam passar pela bandeira de xadrez...