Depois de uma temporada com o Skoda Fabia R5, Manuel Castro volta ao CNR com uma nova máquina, o Hyundai i20 R5, o primeiro destes carros em estradas portuguesas. A poucos dias do começo do campeonato nacional de ralis de 2017, o piloto com o carro preparado pela Veloso Motorsport falou sobre o carro e as expectativas que têm em relação a este rali e ao campeonato, do qual não vai fazer todas as provas - para já, não vai ao Rali de Castelo Branco.
As expectativas são baixas em termos de resultados, porque o que ele pretender fazer é entender o carro e adaptar-se o mais depressa possível.
As expectativas são baixas em termos de resultados, porque o que ele pretender fazer é entender o carro e adaptar-se o mais depressa possível.
“A minha ideia para este ano é para já começar no top 10, se calhar é humilde de mais, mas acho que é assim que deve ser. É importante para mim fazer quilómetros e perceber o carro, acabar as provas e fazer pontos, porque só assim é que aprendemos. Este vai ser um ano de aprendizagem do carro e de evolução como piloto e para o ano sim, vou querer lutar pelo título", contou em entrevista à Autosport portuguesa.
Em relação à aposta no Hyundai, Castro disse que este é um carro veloz, apesar de ter a consciência de que é um carro muito novo em relação à concorrência.
"Eu sabia que estava a apostar num carro que é muito novo e é normal que os carros novos tenham alguns problemas. Temos o exemplo do Skoda Fabia R5 e do Pedro Meireles, por isso tenho de estar consciente que posso ter de passar por isso também. Por isso, a minha ideia é que todos vamos aprender este ano. Agora para Fafe, se conseguir um lugar entre os 10 primeiros será muito bom, tendo em conta o número de pilotos que vai estar na prova ao volante de R5 e mesmo de Evo, porque um Evo muito bem guiado, pode dar muitas dores de cabeça. Acredito que por isso um lugar entre os 10 primeiros será muito bom para mim", comentou.
Quanto aos resultados, Castro diz que mais do que a velocidade, o que conta é a consistência. "Eu acho que o meu problema não será a rapidez, mas sim, precisamente, a consistência de resultados. Temos visto pelo Carlos Vieira, que é um piloto muito rápido mas que ainda não conseguiu capitalizar resultados. Esse é o truque. Se calhar não serei tão rápido quanto o Carlos, mas a verdade é que o meu objetivo vai passar por não ser tão rápido, mas chegar ao fim e fazer o maior número de quilómetros, porque preciso de conhecer bem o carro", disse.
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