A Formula 1 mal começou a sua temporada e tem havido suspeitas sobre as suspensões dos seus carros. Há rumores de um protesto por parte das equipas para o GP da Austrália, aparentemente da parte da Ferrari, que quer uma clarificação sobre se não irá aparecer algum sistema que roce a ilegalidade, já que a suspensão ativa ou sistemas semelhantes estão banidas pela FIA desde 1993.
Assim sendo, as equipas já falam que poderão pedir à FIA para que volte a legalizar esse sistema, de modo a esclarecer essa parte de vez, sem que se esconda alguma coisa ou haja sistemas que são parecidas, mas que tecnicamente, não são sistemas ativos de nome. A ideia é de haver um equipamento "standard" para todas as equipas, para evitar uma espécie de "corrida às armas", aumentando os custos.
Caso a FIA esteja de acordo, os sistemas de suspensão ativa só poderiam ser usados a partir de 2018, 25 anos depois de terem sido banidos de vez.
Quem já se manifestou ser contra é o antigo projetista Gary Anderson. Numa coluna de opinião na Autosport britânica, afirma que a suspensão ativa é uma tecnologia "escondida" dos espectadores e fãs, dizendo que adicionará mais confusão. Ele prefere a solução da Ferrari; quanto mais simples, melhor.
"Se você tiver um sistema ativo, seja simples ou não, na verdade ele irá reduzir as distâncias de travagem e melhorar a tração. Nenhum destes irá melhorar o espetáculo e eles vão reduzir novamente a dependência nas habilidades dos pilotos", começou por afirmar.
"A suspensão ativa é um meio para otimizar a plataforma aerodinâmica. Isso pode ser feito na fase de projeto e é muito mais desafiador no ponto de vista da engenharia do que apenas a criação de um mapa de altura da suspensão entre os chassis e o asfalto, que otimiza a aerodinâmica", concluiu.
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