Nesta véspera de feriado, há novidades em relação a certas realizações automobilisticas, desde aquilo que a organização tenciona fazer para o recomeço da Formula 1, que tudo indica que será no Red Bull Ring, em julho, até à confirmação do cancelamento do Rali de Portugal.
A noticia de que o Rali de Portugal não se realizará em 2020 já era esperado, mas hoje teve a sua confirmação. A organizadora, o Automóvel Clube de Portugal (ACP) deu a noticia nesta quinta-feira, justificando que não era possível fazer na data inicialmente combinada, depois de se tentar o seu adiamento para outubro.
“Face à impossibilidade de levar o WRC Vodafone Rally de Portugal para o terreno na data originalmente prevista, devido à situação global do novo Coronavírus (COVID-19), o Automóvel Club de Portugal envidou todos os esforços para que a mesma tivesse lugar ainda este ano, no final de outubro.", começa por dizer o comunicado oficial do ACP.
"Depois de avaliadas, em conjunto com os parceiros da prova, autarquias e patrocinadores, todas as condições sanitárias e de segurança que o WRC Vodafone Rally de Portugal exige, as mesmas não são compatíveis com a imprevisibilidade que vivemos, além da incerteza da abertura das fronteiras e do espaço aéreo. Assim, o Automóvel Club de Portugal é forçado a cancelar a etapa nacional do Campeonato Mundial de Ralis da FIA 2020."
"O Automóvel Club de Portugal lamenta profundamente esta decisão, mas é a única que poderia assumir de forma responsável perante os milhares de adeptos, equipas, autarquias, patrocinadores e todos os envolvidos na prova, responsável em 2019 por um impacto na economia nacional superior a 142 milhões de euros."
"O Automóvel Club de Portugal solicitou já o regresso do WRC Vodafone Rally de Portugal em maio de 2021.", concluiu.
Em relação à Formula 1, apesar de ainda não existir um calendário oficial, começa-se a ter uma ideia do que vai ser do transporte das pessoas até ao circuito, bem como o seu alojamento, entre outros. Tudo indica que as equipas viajarão para a Áustria através de voos charter, com todos os seus membros munidos de um teste negativo ao coronavírus. Esses voos terão como destino ou o aeroporto de Graz, a cinquenta quilómetros do Red Bull Ring, ou o aeroporto militar de Zeltweg, a cinco quilómetros de distância, estando os responsáveis a tentar garantir autorização da parte da Força Aérea local para que a sua infraestrutura possa receber os voos civis necessários.
No circuito, todas as pessoas terão de andar de máscara no paddock e manter a distância de segurança, dois metros, havendo uma redução substancial do número de membros que cada equipa pode levar para a prova, descendo de oitenta para sessenta. A FOM apontou como objectivo máximo dois mil indivíduos ao longo de todo o evento, logo em termos de imprensa, apenas será autorizada a equipa da F1 TV. Nem os VIP's serão admitidos.
Tudo indica que o Red Bull Ring receberá duas corridas nos fins de semana de 5 e 12 de julho, mas isso está sujeito a confirmação.
Enquanto as coisas começam a acontecer na Áustria, num dos seus vizinhos, a Hungria, as coisas parecem caminhar ao contrário. O governo local decidiu proibir a realização de grandes eventos públicos no país até meados de agosto. Eventos com mais de 500 participantes não podem ser realizados até pelo menos 15 de agosto, numa tentativa de impedir a propagação de infecções por coronavírus. Só que o GP da Hungria está previsto para o dia 2 de agosto, de acordo com o calendário original.
Contudo, esta decisão surge poucos dias depois do mesmo governo ter dito que a corrida não estaria em causa, num país onde até hoje, foram registados 2775 casos, com 382 mortos. E como já foi dito em cima, mesmo sem espectadores, o pelotão da Formula 1 leva cerca de duas mil pessoas consigo, entre mecânicos, engenheiros e encarregados da logística, entre outros.
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