quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

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A invasão desta madrugada da Rússia sobre a Ucrânia teve efeitos colaterais na Formula 1. A Haas, cujo financiamento vem maioritariamente da Rússia, teve um dia em cheio em Barcelona, primeiro quando soube da invasão, noutro lado da Europa, e depois, quando as coisas se precipitaram co a quantidade de sanções contra as industrias russas. Uma delas é a petroquimica Uralkali, de Dimitri Mazepin, o pai e Nikita Mazepin, um dos pilotos que estão na equipa americana - o outro é Mick Schumacher, o filho de Michael Schumacher. 

Com as equipas a colocarem em dúvida a sua ida a Sochi, no final de setembro - Sebastian Vettel já disse que não irá - o pessoal da Haas já tomou medidas, sabendo que têm algo que é inconveniente. E tomaram logo: o patrocinador foi retirado de todos os lados da equipa - dos chassis, e como viram nas primeiras fotos, dos camiões e motorhomes da equipa. 

No final do dia, quando os carros pararam para ver os resultados, tiveram um trabalho a dobrar. Uns pintavam o carro de branco, outros viam os dados e os que jantavam, viam Joe Biden discursar (terceira foto, autoria de Adam Cooper), anunciando uma nova ronda de sanções contra o governo russo e os seus oligarcas. Se existiam algum americano na sala, de certeza que ficaria, no mínimo, embaraçado por ver isto tudo com os patrocinadores que têm.

Mazepin pai foi convocado pelo Kremlin, se calhar para solidarizar com o regime nesta altura. Não tinha muita escolha, provavelmente, mas ele sabe que o futuro não é claro. Há rumores de que provavelmente, Nikita Mazepin poderá estar de saída e Pietro Fittipaldi poderá entrar no carro como substituto. Veremos como isto acabará, mas pelos vistos, a temporada mal começou e coisas fora do seu controlo irão perturbar a tranquilidade do pelotão da Formula 1.

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