A história do pneu rebentado no carro de Sebastian Vettel em Spa-Francochamps e as controvérsias subjacentes ainda causam ondas na Formula 1, ao ponto de começarem a haver conversas sobre um possivel boicote ao GP italiano, da mesma forma que houve a polémica após o GP britânico de 2013. Tal cenário, contudo, é uma carta que está fora do baralho por parte da GPDA (Grand Prix Drivers Association), pelo menos para o seu presidente, Alexander Wurz.
“Estamos longe de um cenário de boicote. Existe um diálogo permanente, fundamental para a evolução da disciplina, que é a troca de opiniões entre o que pensam os pilotos e a Pirelli e a FIA. As conversas estão a ocorrer, mas o melhor é manter em segredo os detelhes destas conversações. O que posso garantir é que cada uma dessas partes coloca a segurança dos pilotos à frente de tudo”, afirma Wurz ao site Motorsport.
“No que diz respeito às falhas dos pneus em Spa, temos uma situação que ainda está em investigação, mas na história da F1 já vimos muitas falhas dos pneus. Não culpamos ninguém, só queremos saber como será o futuro e quais as medidas que vão ser tomadas. Ainda não foi tomada nenhuma decisão”, concluiu Wurz.
O cenário é certamente radical, mas nestas coisas, é mais um exemplo de que provavelmente ter um monopólio em relação ao fornecimento dos pneus poderá começar a não ser boa politica. Aliás, nunca foi mostrado nenhum estudo que diga que ter um monopólio de pneus tenha causado um aumento das despesas por parte das equipas de Formula 1, ou quanto é que eles pouparam por não termos mais uma "guerra de pneus".
Pode ter sido um episódio isolado, mas veremos.
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