
Em 1976, Roger Penske ia para a sua terceira temporada na Formula 1, e ainda sofria pela morte do seu amigo Mark Donohue, na Áustria. Depois de terem acabado o ano com um March, devido ao mau funcionamento do modelo anterior, o PC1. Com o patrocínio do banco Citibank, Penske encomendou o PC3, desenhado por Geoff Ferris, que tinha desenhado no passado três modelos da March: o 711, o 721 e o 721X. Tinha um motor Cosworth V8, que debitava 465 cavalos às 10.500 rotações por minuto. Tinha uma caixa convencional Hewland, e duas entradas de ar laterais que substituíam a entrada de ar superior, que tinha sido abolida no inicio do ano.



Outros dois pilotos se juntaram à equipa: Hans Heyer, que não se qualificou para a corrida de Hockenheim, mas que correu no dia da corrida, beneficiando de uma certa complacência dos comissários de pista, e depois, o austríaco Hans Binder.
Nas etapas finais, a ATS, então envolvida na construção do seu próprio chassis, decidiu não participar nas últimas três corridas do ano, entregando um dos seus carros a uma equipa de Can-Am chamada Interscope Racing. Esse carro foi guiado pelo americano de origem havaiana, Danny Ongais. Em Watkins Glen, o piloto americano levou o carro para o sétimo posto, o seu melhor resultado de sempre na Formula 1.
Carro: Penske PC4
Projectista: Geoff Ferris
Motor: Cosworth V8 de 3 Litros
Pilotos: John Watson, Jean-Pierre Jarier, Hans Heyer, Hans Binder, Danny Ongais
Corridas: 23
Vitórias: 1 (Watson, 1)
Polé-Positions: 0
Voltas Mais Rápidas: 0
Pontos: 19 (Watson 18, Jarier 1)
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Penske_Racing
http://blogdomassi.blogspot.com/2008/01/histria-da-penske-na-frmula-1.html
4 comentários:
Bem que a Penske podia durar mais mna F1.
Olá Speeder 76, sou um leitor quase diário de seu blog Continental Circus a quase dois anos, e hoje encontro com surpresa um texto sobre o bólido PC4 da Penske, no qual consta como uma das fontes o ensaio de um artigo que escrevi em 2007 que foi depois publicado no Blog do Massi. Fico muito feliz com essa citação, e desejo um bom trabalho em seu sitio, que acaba se tornando uma fonte de referencias importante para quem acompanha o automobilismo.
Abraços
Valério Paiva
F1Fan:
O Roger Penske tinha as operações nos dois lados do Atlântico. E a partir de uma certa altura, perferiu optar por uma, pois ficou sem dinheiro. É simples quanto isso.
Valério:
Obrigado. Descobri por acaso no Google, pois procurava fontes para o trabalho. E esta era muito boa, de facto. Volte sempre!
Quando criança, comecei a gostar da Penske pois o patrocinador era o mesmo que da McLaren do Senna. Deixava os carros parecidos. Criei essa associação, bem que poderiam voltar para a Fórmula 1, mas é praticamente impossível.
Até mais
Enviar um comentário