domingo, 27 de fevereiro de 2022

Noticias: Domenicalli já procura substituto para Sochi


Dois dias depois do cancelamento do GP da Rússia, em Sochi, Stefano Domenicalli afirma já estar a trabalhar na pista que irá substituir esta prova, falando que não vê dificuldade para cumprir essa meta.

Numa entrevista ao site racefans.com, o italiano, CEO da Formula 1, disse que com a experiência acumulada, esse problema será de fácil resolução. “Falando especificamente da situação deste ano, por conta dos acontecimentos da Rússia, posso dizer que já provamos nos últimos anos que é possível, sem nenhum problema, procurar soluções”, disse.

Devido ao grande sucesso que a Formula 1 tem alcançado, a possibilidade de novas corridas no futuro é muito grande. Sobre essas novas localidades, podemos apenas dizer que muitas discussões estão em andamento. Precisamos fazer muitas escolhas para mercados estratégicos que acreditamos que favorecem a Formula 1, mas não podemos expandir o calendário tecnicamente falanado, pois, como sabem, podemos ir até 25”, prosseguiu.

Algo que não podemos esquecer é que neste ano teremos 23 corridas, o maior número da história. Não estamos com pressa, é só uma questão de alinhar as diferentes possibilidades diante de nós”, finalizou.

Sem referir nomes, dois circuitos estão em cima da mesa desde a primeira hora: Istambul, na Turquia, e Portimão, em Portugal. 

O GP da Rússia, que estava marcado para o final de setembro, e inaugurando uma sequência tripla de corridas feitas em finais de semana consecutivos, com Singapura e Suzuka, no Japão, iria ser a última corrida em Sochi, pois em 2023 estaria previsto que a corrida fosse em Igora Park, nos arredores de São Petersburgo.

Quanto ao conflito ucraniano-russo, que decorre há quatro dias, os combates continuam , com o exército russo a encontrar uma forte resistência da parte do outro lado, enquanto a comunidade internacional carregou a Rússia com pesadas sanções que vão desde a sua exclusão do sistema de pagamentos SWIFT, até à proibição dos seus aviões voarem em espaço aéreo europeu, passando por congelamento de bens dos oligarcas russos apoiantes de Vladimir Putin. 

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