Foi rápido, mas a Formula 1 chega a Silverstone em ambiente de festa. Não só tem a ver com os 75 anos da competição, como também está a saborear o sucesso do filme que Hollywood fez, com Brad Pitt no principal papel. Afinal de contas, 150 milhões no primeiro fim de semana nas salas de cinema um pouco por todo o mundo, e muito provavelmente, algumas dezenas de novos fãs neste final de semana, que descobriram a excitação que é seguir esta competição.
Espero que também descubram a sua história e a sua politica. Afinal de contas, por exemplo, ontem, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem descobriu que irá ter concorrência na sua eleição. Ainda por cima, é americano. Será que a Liberty Media meterá o bedelho?
Independentemente das intrigas, a Formula 1 está a viver tempos felizes: prevêm-se quase meio milhão de pessoas durante o final de semana, bem mais que aqueles presentes em Wimbledon para o torneio de ténis. E se calhar, esses deverá ser o mais elitista...
Com o tempo nublado, com previsão de chuva fraca, a qualificação começou com o asfalto mais frio que o habitual, logo, usar todos os pneus no setor inicial não era o caminho mais rápido nesta pista. Oscar Piastri mostrava o ritmo ao conseguir um tempo 0,039 segundos mais rápido que Max Verstappen, com Fernando Alonso a surpreender, com o terceiro melhor tempo. George Russell estava em quinto, à frente de Lewis Hamilton e do "rookie" Isack Hadjar, enquanto a pista, mesmo com temperaturas frias e chuva ligeira, mostrava sinais de rápida evolução.
E de repente, entre os que tentavam marcar um tempo para a Q2, Franco Colapinto exagerou no seu esforço na última curva e acabou no muro de proteção, interrompendo a sessão. Conseguiu sair do lugar, mas arrastou os destroços pelo circuito até ir para as boxes, causando a amostragem das bandeiras vermelhas.
Quando tudo ficou resolvido, a qualificação continuou e em pouco tempo, ela acabou. Com alguns pilotos a darem tudo no último momento, como por exemplo, o Ferrari de Charles Leclerc, os que ficaram com a fava, para além de Colapinto, os outros eliminados foram os Sauber de Nick Heidfeld e Gabriel Bortoleto, o Aston Martin de Lance Stroll e o Racing Bulls de Liam Lawson.
Pouco depois, os carros estavam prontos para sair, rumo à Q2. O tempo continuava nublado, não chovia, e todos saiam para a pista com moles.
Na parte final, os esforços de alguns dos pilotos deram certo para alguns, mas não para outros. Com os Ferrari na frente na volta final, os que acabaram por não seguir foram o Haas de Esteban Ocon, o red Bull de Yuki Tsunoda, os Williams de Carlos Sainz Jr e Alex Albon, e o Racing Bulls de Isack Hadjar.
Com pessoal a andar novamente com mais um jogo de pneus moles, o primeiro a marcar tempo foi Oliver Bearman, que tentava ficar o mais à frente possível na grelha - iria ser penalizado em 10 lugares - Max Verstappen foi o primeiro dos outro a marcar um tempo, com 1.25,267, antes de Pastri melhorar com 1.24,995. Norris ficou atrás, com 1.25,167. Pouco depois, Lewis Hamilton consegue tirar melhor, alcançando 1.14,995. Na rádio, Max queixa-se do comportamento do carro.
Nada de especial aconteceu pelo meio, porque todos estão a guardar os últimos cartuchos para o minuto final, e ali, as coisas aconteceram de forma consecutiva. Primeiro George Russell, que conseguiu provisoriamente na segunda posição, antes de cair nas mãos de Norris, com 1.25,010. Piastri veio a seguir, mas não conseguiu melhorar - nem conseguiu controlar bem na curva final - e não melhorou o seu tempo. Hamilton também tentou, mas ficou a 100 centésimos e com o quarto melhor tempo.
Parecia que iria ser assim, mas no último momento, Max Verrstappen, que tinha começado a andar no setor púrpura, isto é, o mais rápido, cerca de dois décimos, acabou na primeiro posição, conseguindo arrebatar a pole-position, com 1.24,892 depois de quatro corridas seguidas onde a McLaren foi a melhor. Tirando o melhor de si, num carro feito para ele, no final, mostra que a Red Bull é ele mesmo, e é o único que consegue manter a equipa à tona. E claro, mostra ao mundo que é daquele tipo de pilotos que consegue tirar o melhor do carro, como foi em tempos, por exemplo, Nelson Piquet, nos tempos da Brabham, há 40 anos.
Parecia que iria ser assim, mas no último momento, Max Verrstappen, que tinha começado a andar no setor púrpura, isto é, o mais rápido, cerca de dois décimos, acabou na primeiro posição, conseguindo arrebatar a pole-position, com 1.24,892 depois de quatro corridas seguidas onde a McLaren foi a melhor. Tirando o melhor de si, num carro feito para ele, no final, mostra que a Red Bull é ele mesmo, e é o único que consegue manter a equipa à tona. E claro, mostra ao mundo que é daquele tipo de pilotos que consegue tirar o melhor do carro, como foi em tempos, por exemplo, Nelson Piquet, nos tempos da Brabham, há 40 anos.
No final, depois de receber o prémio da pole, apresentado por José Mourinho, afirmou que apesar do vento não facilitar a vida, estava contente:
"Essa última volta foi suficientemente boa. Esta é uma pista a sério, onde temos de dar tudo. É preciso muito compromisso e isso torna tudo muito divertido.
Somos bastante rápidos em reta. Agora é esperar para ver o que o tempo nos reserva amanhã, se vai chover ou não.
Estou contente com a qualificação. É um grande impulso para a equipa e estou entusiasmado por correr amanhã. Vamos dar o nosso melhor. Vamos correr, divertir-nos e tentar alcançar o melhor resultado possível.”, concluiu.
Agora veremos como será amanhã. Tem tudo para ser uma prova interessante.
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