quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

A imagem do dia (II)

Ontem foi dia de aniversário para Pedro Matos Chaves, e hoje dei de caras com imagens do teste que fez no Estoril com o Coloni C4, ainda pintado de amarelo, antes de ser confirmado como piloto oficial da marca.

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Como estava previsto, hoje foi dia de neve em Barcelona, mais concretamente em Montmeló, o local onde se situa o circuito. É raro vermos neve em pistas, durante sessões de testes. Pode ter a sua piada, mas depois tem o outro lado. E esse "outro lado" significa que os pilotos e as equipas não possam testar em situações de corrida. Com a temperatura próxima do zero, e a pista em condições muito frias, o problema não tem a ver com um mero "calçar" os pneus de chuva e pronto. Isso significa que as equipas vão para Melbourne sem ter uma avaliação real de como é que o carro se comportará nas pistas ao longo do ano.

É verdade que, se não testarem hoje, poderão ter mais um dia para testar, mas não é bem isso que importa. É que ao longo destes dias, tem estado muito frio em Barcelona, com a pista a não colaborar muito. A temperatura do asfalto nunca esteve muito mais alta do que a da superfície - 15º Celsius, com uma temperatura atmosférica de entre oito e dez graus - e isso não vão ter em mais lado algum no calendário, apenas em circunstâncias excepcionais.

Claro que a culpa não cai nos responsáveis do circuito. Não se prevê o tempo tão longe no calendário. Mas creio que seria tempo de arranjar alternativas, ou dizendo melhor: outros lados poderiam movimentar-se no sentido de arranjar alternativas a Barcelona. Bahrein seria uma alternativa, mas fica no Golfo Pérsico, um pouco longe demais da Europa. Não se pode recuar mais aos anos 80, onde as equipas faziam testes coletivos no Rio de Janeiro, porque... a pista não existe mais.

A minha alternativa pessoal seria Portimão, porque ali nunca neva. Mas da única vez em que lá foram, em 2009, fartou-se de chover, e não voltaram mais. Poderia tentar-se de novo - mostrar uma alternativa a Jerez, por exemplo - e também mostrar que não há monopólios nesse campo. Mas como a pista portuguesa não faz parte do calendário...

Enfim, fiquemos com as imagens de um dia de testes diferente na Formula 1. 

Formula E: Félix da Costa motivado para a corrida mexicana

António Félix da Costa (AFC) deseja conquistar mais pontos na Cidade do México, palco da quinta ronda da Formula E desta temporada 2017-18. Com um sexto lugar em Hong Kong e um nono posto em Santiago do Chile, o piloto português da BMW Andretti Autosport já demonstrou por várias ocasiões ritmo para terminar nos lugares do pódio, e o objetivo na Cidade do México é o de continua a ser maximizar a performance do seu carro, já que a sua equipa ainda é uma estrutura privada, apesar do apoio da BMW em termos de propulsor. 

Já no México, de forma a se adaptar ao fuso horário local, AFC mostra-se desde já "muito motivado, pois nestas últimas semanas tenho conseguido treinar bem no ginásio a parte física e também trabalhar bastante com a equipa no simulador para preparar esta corrida. Tenho também percebido que a BMW está de facto a preparar ao detalhe a entrada na Fórmula E, portanto este ano é fundamental recolher toda a informação para começarmos já a trabalhar no carro da temporada 5 da Fórmula E, altura em que a equipa passará a ser oficialmente BMW", referiu.

A quinta ronda da Formula E vai se disputar numa das variantes do Autódromo Hermanos Rodriguez, uma oval feita no sentido dos ponteiros do relógio, no total de 2902 metros. A corrida, composta por 47 voltas, terá inicio pelas 22:00 de sábado, hora portuguesa.

Youtube Rally Testing: Ogier prepara México... na neve

Sebastien Ogier andou ontem a testar para o Rali do México, que vai acontecer dentro de três semanas. E testou-o na Catalunha, num lugar onde... nevou. Parece Suécia outra vez!

Os carros estão a ficar pelados

Quando falo de "pelado", não refiro à expressão brasileira da nudez, mas outra coisa do qual alguns já discutem, mas ninguém ainda falou a serio sobe esse tema: o desaparecimento dos patrocinadores nos cockpits dos carros.

Esta terça-feira soubemos que a Martini vai-se embora da Williams no final de 2018, e também da Formula 1, afirmando que alcançou todos os seus objetivos. Isto também acontece numa altura em que sabemos que a McLaren não tem um patrocinador "master" desde 2015 e já começam a escassear as grandes marcas que querem colocar os seus logótipos nos bólidos de Formula 1. Claro, alguns vão dizer que já não há dinheiro, mas as aparências iludem um pouco.

Primeiro que tudo: as equipas de Formula 1 não tem uma só fonte de receita. A publicidade é uma coisa, mas quando eles dividem um bolo de 900 milhões de dólares (a metade que cabe às equipas) por dez - em proporções maiores, usando como critério a classificação dos Construtores - pode-se dizer que eles estão relativamente desafogados. Reparem: a Force India dá-se bem com um orçamento a rondar os 150 milhões de libras, mesmo com o "estranho" patrocínio da BWT austríaca, que lhes da cerca de 25 milhões. Não é muito, mas se a FOM lhes dá 80 milhões por causa da sua classificação no campeonato de construtores, pode-se dizer que tem um orçamento equilibrado.

E nem falamos das "borlas" que recebem Ferrari, Mercedes ou Red Bull - e a McLaren também, diga-se. Aliás, a equipa de Woking até se deu bem nestes anos de crise. A Honda injetava 80 milhões de libras todos os anos na equipa, apesar dos resultados pífios, porque tinha o exclusivo dos motores japoneses. A juntas os cerca de 50 milhões de libras que recebia a mais da FOM, pela antiguidade, que permitia compensar pela menor percentagem por causa do lugar mais modesto no campeonato de Construtores, pode-se dizer que não estavam em pré-falência. E ainda mais uma coisa: a McLaren faz carros de estrada, e é provável que haja canalização de verbas para lá.

Contudo, isso só é possível porque os orçamentos estão estáveis, digamos assim. Os patrocinadores são uma espécie de "extra" para os seus orçamentos. E há uns meses, quando mostrei os orçamentos das equipas para 2016, podia-se ver que muito desse valor vinha de outra maneira que não uma maleta cheia de dinheiro. Fornecer peças, por exemplo, era uma maneira de complementar o orçamento.

E não poderemos esquecer que a FOM e a Liberty Media deseja estabelecer um teto orçamental, apesar da oposição das equipas como a Ferrari, que recebe cem milhões de dólares ainda antes de construir a primeira porca e o primeiro parafuso de cada um dos seus carros de Formula 1. E como a McLaren, constrói carros de estrada.

Mas percebo as pessoas dizerem que há uma certa ideia que está a acabar. Nos anos 70 e 80, os grandes patrocinadores eram tabaqueiras como a Philipp Morris (Marlboro) ou a R.J Reynolds (Camel). Hoje em dia, tirando a Marlboro na Ferrari - que não mostra o seu logótipo, a propósito! - as tabaqueiras não estão lá mais. E patrocínios do petróleo, quer através das gasolineiras nacionais, quer através de outras companhias estatais, como a saudita Saudia, também não voltarão mais. Hoje em dia, o grande patrocinador por excelência é a Red Bull, uma marca de bebidas energéticas que tem... duas equipas. E surgiram rumores na semana passada de que outra marca de bebidas energéticas quer comprar a Force India, até agora sem efeito.

Em suma, vivemos uma época diferente. É o século XXI a entrar dentro de nós, especialmente a aqueles que ainda estão agarrados ao século XX.

E quanto à falta de nomes de marcas nos flancos dos carros, poderemos pedir aos designers gráficos para que desenhem carros mais bonitos à vista, não é?

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Noticias: Martini vai sair da Williams no final da temporada


A Martini vai sair da Williams no final desta temporada. A Baccardi, a multinacional que detêm a marca italiana, fez o anuncio afirmando que o contrato expira no final desta temporada e que decidiram não o renovar. 

"Enquanto ambos gostaríamos de fazê-lo, o Grupo Bacardi contou-nos que eles se vão afastar completamente da Fórmula 1 quando nosso contrato expirar no final deste ano", contou Claire Williams. "Eles têm muitas marcas para apoiar e, obviamente, suas prioridades estratégicas evoluíram ao longo do tempo", continuou.

Para além das razões apontadas pela marca, o facto da Williams ter contratado dois pilotos abaixo dos 25 anos (Lance Stroll tem 19 anos e Serguei Sirotkin 23) também poderá ter levado à decisão da Martini de se ir embora da Formula 1, onde injetava cerca de 25 milhões de euros no orçamento da equipa de Grove.

Para a marca, que está na equipa desde 2014, com resultados mistos - nunca venceram qualquer corrida - o seu envolvimento no automobilismo tem mais de 40 anos. Começou em 1975 ao apoiar a Brabham, ficando por lá até 1978, altura em que passaram para a Lotus, permanecendo até ao final dessa temporada.

Depois disso estiveram a apoiar o programa desportivo da Lancia ao longo da década de 80, quer na Endurance, quer nos ralis, algo que continuou até 1992, onde conquistaram títulos, especialmente nos ralis, através do modelo Delta.

Após isso, e até 1996, a Martini apoiou a Alfa Romeo na sua passagem pelo DTM.

Formula E: Di Grassi vai ser penalizado no México

Lucas di Grassi vai ser novamente penalizado na prova do México, que vai acontecer neste final de semana. O piloto brasileiro, que não marcou qualquer ponto nas quatro provas do campeonato realizadas até agora, vai ter de cumprir nova penalidade de dez lugares, pois os membros da Audi-Abt decidiram quebrar o selo que protege os componentes da unidade de energia, exigidos pela FIA.

A Audi diagnosticou o problema que obrigou a quatro retiradas nas últimas corridas ao piloto brasileiro, atual campeão do mundo. A marca acredita que resolveu o problema, mas por causa disso, vai sofrer nova penalização nesta próxima corrida.

"Agora, estamos confiantes de que encontramos a causa e a solução", disse o chefe da Audi Motorsport, Dieter Gass. "Infelizmente, os regulamentos da FIA não nos permitem implementar as mudanças até um período de 30 dias".

Por causa disso, a atualização não será usada antes da rodada seis, na pista uruguaia de Punta del Este, que se realizará a 17 de março.

"Embora obviamente não estejamos felizes com esta situação, estamos otimistas de que as características das pistas permanentes, bem como nos testes pré-temporada, não exagerem qualquer problema", concluiu Gass.

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Fernando Alonso parece que não começou muito bem a sua sessão de testes em Barcelona. Demorou apenas seis voltas até se despistar na curva antes da meta, por causa de uma roda solta. As fotos - duas delas autoria de Francisco Seco, da Associated Press - mostram o piloto espanhol a ver o estado do seu carro depois do que aconteceu.

Outras coisas que poderemos ver: ele conseguiu sair sem problemas do seu carro, o MCL33, com o Halo colocado, e que o problema não teve a ver com mecânica ou aerodinâmica, logo, os dias de inferno com a Honda poderão ter passado.

Depois, continuou a testar - fez 40 voltas - o seu melhor tempo foi 1,1 segundos mais lento do que o Red Bull de Daniel Ricciardo. Mas ele usou pneus "super soft", ou seja, não quer dizer absolutamente nada.

Amanhã há mais.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ERC: Aloísio Monteiro vai ser outro português no Europeu


Depois de Bruno Magalhães, o ERC vai ter outro piloto português a alinhar no Europeu de ralis. Aloísio Monteiro vai estar nos ralis do campeonbato europeu ao volante de um Skoda Fabia R5 no sentido de ganhar experiência e de tentar destacar-se entre os concorrentes do campeonato.

Depois de na época passada ter lutado até bem perto do final pela vitória no Troféu Ibérico Clio R3T, Monteiro inicia agora a adaptação a uma viatura de quatro rodas motrizes de última geração. As primeiras impressões do Skoda Fabia R5 após a sessão de testes que fez na semana passada na zona de Nelas, acompanhadas por Bruno Magalhães, foram muito positivas e isso deixa confiante para a temporada que aí vêm. 

Os primeiros quilómetros ao volante do Skoda Fabia R5 foram extremamente positivos. Temos muito para aprender e bastantes aspetos para melhorar, mas estou muito satisfeito com o comportamento do carro. Vamos pela primeira vez competir numa viatura de quatro rodas motrizes da nova geração, num campeonato que também é novidade para nós. É tudo novo, por isso há sempre margem para evoluir e a sensação com que ficamos é que, a cada quilómetro realizado, estamos a evoluir bastante”, começou por explicar.

Este é um trabalho árduo em que é preferível perder algum tempo nos testes e deixar o carro corretamente afinado, do que chegar às provas sem as condições ideais. Em conjunto com os mecânicos e com a ajuda do Bruno Magalhães, que conhece melhor que ninguém a competição e o carro, estamos a trabalhar para que nada falhe na primeira prova, de forma a aumentarmos as possibilidades de êxito”, continuou.

Com o Rali dos Açores a aproximar-se a passos lados, o piloto - navegado por André Couceiro - afirma não ter mãos a medir na otimização das afinações mecânicas da nova viatura de competição.

Este é um trabalho árduo em que é preferível perder algum tempo nos testes e deixar o carro corretamente afinado, do que chegar às provas sem as condições ideais. Em conjunto com os mecânicos e com a ajuda do Bruno Magalhães, que conhece melhor que ninguém a competição e o carro, estamos a trabalhar para que nada falhe na primeira prova, de forma a aumentarmos as possibilidades de êxito”, referiu.

O rali dos Açores vai acontecer entre os dias 23 e 24 de março.

Apresentações 2018: O Force India VJM11


Depois de muitas especulações durante o inverno - desde a mudança de nome até à possibilidade de ser vendida para uma marca de bebidas energéticas - a Force Índia apresentou-se em Barcelona com o seu VJM11, sem nada de novo, tirando a barbatana e o Halo. Sergio Perez e Esteban Ocon apresentaram-se ao público e aos fotógrafos com o objetivo de ficar no quarto posto do mundial de Construtores, o seu melhor resultado possível.

Vijay Mallya, o dono da equipa, afirmou que o objetivo é de manter, senão melhorar a posição da equipa no Mundial de Construtores “Não vejo razão para não consolidarmos nossa posição e melhorarmos”, afirmou Mallya. “Sim, a Formula 1 e um ambiente muito duro e competitivo, mas somos um equipa estabelecida com continuidade em todas as áreas da companhia. Nós não damos nada por certo, mas ficaríamos desapontados se não estivéssemos lutando pelos pontos em todas as corridas neste ano”, concluiu.

Queremos estar em Barcelona com um carro que nós sabemos que funciona. Deve ser uma boa base para a qual possamos começar a desenvolver com grandes passos”, declarou o diretor-técnico Andy Green, numa entrevista à revista alemã 'Auto Motor und Sport'.

"O ADN do carro ainda é muito aquele do carro do ano passado”, apontou. “Nós tomamos a decisão, já tem algum tempo, de que a especificação do lançamento do carro de 2018 seria baseada no nosso entendimento do carro de 2017, mas com todas as novas estruturas exigidas pelo regulamento”, contou. 

É um ponto de partida, uma boa referência onde podemos introduzir mudanças bem rapidamente. Isso dá ao nosso departamento de aerodinâmica mais tempo para desenvolver o carro para a primeira corrida na Austrália, ao invés de terem de lançar peças cedo para os testes”, completou.

Quanto ao Halo, o novo dispositivo de segurança, Green afirmou que a sua introdução implicou despesas extra numa equipa que tem todos os tostões contados. Segundo ele, a instalação custou quase um milhão de dólares, e teve mudanças significativas na aerodinâmica do carro.

"Em termos de despesas, é enorme, porque nós precisamos fazer um novo chassis", afirmou Green aos jornalistas no primeiro dia dos testes pré-temporada em Barcelona.

"Nós não teríamos antecipado fazer um novo chassis este ano, dada a quantidade de mudanças que fizemos no ano passado, o que foi enorme para uma nova mudança de regulação. Para uma equipe como nós, sempre tentaremos tirar dois temporadas do chassis, caso seja possível", continuou.

"A esse respeito, custou-nos muito para reconstruir e redesenhar - é [na casa das] centenas de milhares se não uma marca de milhões de dólares para colocar este halo no carro. Foi um grande desafio [de qualquer maneira]; para uma equipa como nós foi enorme", concluiu Green.

Bob Fernley, o chefe-adjunto da equipa, espera que o carro seja suficientemente bom para se defender das ameaças que Williams e Renault já anunciaram para alcançar o lugar que têm vindo a ficar nas últimas duas temporadas. “Elas são uma ameaça significativa, e precisamos levá-las a sério. As três equipas vão travar uma enorme batalha”, antecipou.

A Force India rodará esta semana em Barcelona, entre o pelotão da Formula 1, nos testes coletivos.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Formula 1 em Cartoons: Os usos do Halo (Cire Box)

O Halo vêm aí, que ninguém tenha dúvidas. Uma medida de segurança, é esteticamente mau para os fãs que acham que estragará a beleza dos carros, e acham também que a Formula 1 ter ido longe demais em termos de segurança. 

Mas para o "Cire Box", há muitas maneiras de usar o Halo...

Poderá nevar em Barcelona?

É uma informação altamente especulativa, mas contaram-me ontem à noite que poderá nevar na terça e quarta-feira na zona de Montmeló, em Barcelona. Precisamente dias onde a Formula 1 andará em testes. 

É verdade que o boletim meteorológico poderá não ser totalmente exato, mas basta fazer uma pesquisa no Google e ver que na quarta-feira, por exemplo, existe uma possibilidade muito alta de chuva, que, aliado a temperaturas perto do zero, poderão fazer com que neva na zona. O que até poderia ser um espectáculo interessante...

Veremos.

Youtube Rally Crash: O acidente de Ricardo Costa no Rali da Corunha

Ricardo Costa é um piloto da zona de Famalicão que este ano decidiu correr no campeonato galego de ralis, com o objetivo de lutar pelo título. E no primeiro rali do ano, na Corunha, a sua participação terminou na terceira especial com um aparatoso acidente. Conta, que estreava um Citroen DS3 R5, capotou várias vezes, saindo dali incólume, mas vendo o seu carro muito destruído.

Nessa altura, o piloto estava no nono lugar, não muito longe dos primeiros.

Quanto ao rali propriamente dito, foi disputado ao segundo pelos Ford Fiesta de Iago Caamaño e Victor Senra, bem como o Hyundai i20 R5 de Ivan Ares, este último acabando por triunfar.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Rumor do Dia: Marchionne vai embora no final de 2021?

Sergio Marchionne, o todo-poderoso presidente da Ferrari, poderá estar a pensar na retirada em 2021. Quem diz é o jornal Gazzetta dello Sport, que alega que nessa altura, ele terá 70 anos de idade, quase uma altura para se reformar das suas funções.

Contudo, de acordo com fontes suíças, captadas pelo site formulapassion.it, Marchionne, no entanto, pode não ir já para a reforma, mas sim, dedicar sua atenção a Alfa Romeo, que como é sabido, regressou recentemente à Formula 1 como principal patrocinador da equipa Sauber, cuja fábrica fica a 20 km da residência do presidente da Ferrari. 

Contudo, este cenário é retratado como sendo "arriscado" pela própria Gazetta dello Sport, tanto porque na FCA (Fiat Chrysler Automotive) não comandam a equipa suíça e não se imagina que alguém com a estatura de Marchionne é dificilmente imaginável estar "confinada" numa equipa não líder como a Sauber-Alfa Romeo.

Italiano de nascimento, mas que viveu no Canadá por muitos anos, aos 65 anos de idade está na Fiat desde 2004, e em 2011 adquiriu a Chrysler, para três anos depois, se fundirem, criando o grupo FCA, que inclui a Ferrari, Alfa Romeo e Maserati, entre outros. 


Youtube Motorsport Movies: Operação Fangio


Passam agora mesmo sessenta anos que, em Havana, revolucionários do Movimento 26 de julho, ligados a Fidel Castro e aos revolucionários de Sierra Maestra, raptaram Juan Manuel Fangio para impedir que ele corresse no GP de Cuba, organizado pelo ditador Fulgêncio Batista para mostrar a imagem do país ao mundo.

O rapto do pentacampeão do mundo de Formula 1 agitou o mundo e durante um dia e meio, nada se soube sobre o piloto argentino, numa corrida que acabou à sexta volta, quando um piloto local, Armando Garcia Cinfuentes, mergulhou o seu carro contra a multidão, matando sete pessoas. No final, Fangio foi levado para a embaixada argentina sem ser beliscado pelos raptores, deteriorando ainda mais a imagem internacional de Batista. Menos de um ano depois, o ditador fugiu do país, para não mais voltar.

No ano 2000, um filme sobre esse rapto foi feito, "Operacion Fangio", uma co-produção cubano-argentina. Filmado em Havana, conta a história desse rapto e de como um herói automobilístico foi usado para fins politicos. Quer de um lado, quer do outro.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Youtube Automotive Teaser: Top Gear, temporada 25

Domingo vai começar a temporada 25 do Top Gear, com os nossos amigos Rory Reid, Chris "Monkey" Harris e o Matt "Joey" LeBlanc. E pelos vistos, neste primeiro episódio, do qual a BBC colocou aqui o seu "teaser", os três vão fazer uma homenagem aos V8, onde vão levar álcool ilegal até à fronteira, sendo perseguidos por um policial muito especial...

Veremos como vão ser todos estes episódios.

Apresentações 2018: o McLaren MCL33

Como seria de esperar, graças à foto de ontem, o novo McLaren MCL33 é um carro "Papaya Orange" com tons de azul, recuperando as suas origens, no final da década de 60. Com o novo motor Renault atrás do cockpit, espera que Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne possam ter melhores resultados daqueles que tiveram nas últimas temporadas com o motor Honda.

A equipa tem planeado a introdução de um pacote aerodinâmico novo para a primeira corrida e vai aproveitar os testes coletivos para testar a base do chassis.

Fernando Alonso, que já acelerou o novo carro em Navarra, ficou com boa impressão do novo chassis. “Os bons tempos estão chegando”, afirmou o bicampeão em entrevista à emissora britânica Sky Sports.

Senti-me muito bem. Sempre é um momento especial quando você pilota um carro pela primeira vez. Tudo parece bem. Estou ansioso por fazer uma volta de pé a fundo, mas, até agora, tudo bem”, continuou. 

Acho que vão ser dez voltas para mim e dez voltas para Stoffel Vandoorne. Andamos atrás de outros carros e das câmeras, gravamos, de modo que não andamos a toda velocidade. É bom para os patrocinadores ter imagens e também para nós, para termos as primeiras impressões no assento, com os pedais, para ficarmos mais à vontade e, talvez, para alguns ajustes no chassis. A parte boa disso é que é emocionante. Depois de meses trabalhando duro na fábrica, finalmente o dia chegou e o motor funciona”, concluiu.

Alonso ainda teve tempo para dizer que a nova temporada vai ser crucial para a equipa, agora que têm o motor Renault, do qual espera colocar a equipa nos lugares da frente.

É um momento importante para a McLaren. Depois de alguns anos sem brigar pelo título, é hora de voltar para essa posição. Agora, nos testes de inverno, precisamos garantir que vamos melhorar esse pacote, mas, até agora, estou muito feliz e muito otimista. Acho que a equipe fez um trabalho incrível nos últimos meses”, começou por dizer.

Temos muito trabalho duro a fazer agora porque, com a unidade de potência da Renault, nossa maior mudança neste ano em relação à Honda, nós tivemos de fazer algumas mudanças no carro, então isso comprometeu a traseira do carro. Então, primeiramente, precisamos colocar o carro na pista. Precisamos testá-lo, precisamos garantir que vamos melhorar o pacote e depois vamos ver o quão rápido ele é”, concluiu.

Eric Boullier, chefe da equipa, enalteceu o trabalho de todos no processo de concepção da nova máquina para 2018, apesar de afirmar que tiveram pouco tempo para acomodar o novo motor francês no chassis britânico:

Os departamentos de design, engenharia e aerodinâmica fizeram um trabalho incrível, entregando um novo carro com uma nova unidade motriz num período de tempo extremamente curto. Nunca escolhemos o caminho mais  fácil, e o resultado é um carro limpo e bem resolvido. Dito isto, não temos ilusões de que será difícil acabar com a  hegemonia na frente, e que o meio da tabela estará cheio de equipas experientes, com muitos para provar”, começou por afirmar o francês.

Somos humildes com o desafio que temos pela frente, mas sentimos que nos preparamos bem, temos um pacote sólido que podemos explorar à medida que a época avança, e temos dois excelentes pilotos que farão a diferença nas corridas”, continuou.

Existem duas famílias de motores, o conceito Mercedes/Honda, com o compressor na frente do motor, a turbina  na parte de trás, o MGU-H no meio do bloco em “V” e  o conceito  Ferrari/Renault, onde o turbo está na parte de trás do motor, e o MGU-H sai para a frente no veículo“, explicou Tim Goss, diretor técnico da equipa.

A vantagem do layout da Renault significa que podemos colocar o motor um pouco mais para a frente, mas temos o compressor na parte traseira, o que leva a uma  colocação os tubos de saída sem afetar a aerodinâmica. Tivemos que redesenhar a parte de trás do chassis, a caixa da caixa de velocidades, a suspensão traseira e o sistema de refrigeração. Foram duas semanas de intenso esforço mas era algo para o qual estávamos preparados, porque sabíamos que isso poderia acontecer, e é incrível o que as pessoas fizeram em tão curto espaço de tempo”, concluiu Goss.

O carro já saiu para o "shakedown" no autódromo de Navarra, para ver se tudo está pronto para os testes coletivos, que vão começar no dia 26, em Barcelona. 

Youtube Video Interview: Juju Noda, a filha de Hideki que pode ser piloto

Todos os filhos de pilotos muitas das vezes acabam por ser pilotos. Contudo, até hoje, a história dos "filhos de pilotos que acabaram pilotos" eram todos rapazes. Mas dentro de alguns anos, poderá aparecer uma excepção.

Juju Noda é filha de Hideki Noda, um dos legendários pilotos japoneses dos anos 80 e 90 que fez três Grandes Premios em 1994, ao serviço da Larrousse. Tem apenas doze anos e anda no karting, mas ela já testou em carros como o da Formula 4 e mais recentemente, da Formula 3 japonesa, e até parece que tem capacidade para andar num carro como este. E já na primeira corrida, acabou por vencer.

O video vem do programa Samurai Wheels, da NHK World, o canal de língua inglesa da NHK. E como um dos entrevistadores está Ukyo Katayama, outro piloto que andou na Formula 1 entre 1992 e 97, por equipas como Larrousse, Tyrrell e Minardi, e claro, estava impressionado com a menina Noda...


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A imagem do dia

É só amanhã, mas já sabemos a cor do McLaren MCL33. Vai ser laranja metalizado. A foto é desta tarde, no circuito de Navarra. 

Agora espera-se que o carro que Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne, que vai ter o motor Renault, seja mais eficaz.

Apresentações 2018: o Ferrari SF71H

Pouco mais de duas horas depois da Mercedes ter apresentado o seu chassis em Silverstone, em Maranello, a sede da Ferrari, o SF71H era mostrado ao mundo, perante a imprensa e os fãs. Sem o patrocínio do banco Santander, o carro ficou mais vermelho do que era dantes com a excepção da meia barbatana, que foi pintada com as cores da bandeira italiana.

Com uma grande distância entre-eixos, semelhante aos da Mercedes, os engenheiros decidiram apostar também na fiabilidade dos motores - agora são obrigados a ter apenas três motores ao longo da temporada - esperam que os problemas que tiveram no final do ano passado e que impediram de alcançar os títulos de pilotos e de construtores, que foram para a Mercedes.

Sebastian Vettel aproveitou a ocasião para elogiar os engenheiros presentes pelas alterações feitas no carro novo para melhorar a sua performance. Ao citar os detalhes, como por exemplo a função de aletas dos retrovisores, afirmou que contou com a ajuda de toda a equipe para entendê-los.

"É muito bom [apresentar o carro com a equipa presente]. Colocamos tantas horas e tanto trabalho nele desde a última temporada. É muito especial para todos nós. E acho que eles [a equipa] esperam que nós falemos as nossas sensações sobre o carro. Muita atenção nos detalhes, [aquilo que] eles me explicaram é impressionante", contou o tetracampeão do mundo.

Vettel revelou que "se sentiu bem" ao sentar no novo carro, mas está ansioso em testá-lo na pista. "Temos um bom assento, confortável, de primeira. Há algumas coisas mudam todo ano, o chassis dessa vez é mais perceptível. Mas isso não influencia, desde que você se sinta confortável, e eu me senti. Quero colocá-lo na pista e dar as minhas voltas", concluiu.

Kimi Raikkonen mostrou-se positivo com o novo carro e afirmou que não deverá ter dificuldades em adaptar-se a ele. E quanto ao Halo, afirma que não lhe faz qualquer diferença.

É um prazer ser parte disso aqui mais uma vez. Ele é bonito. Vamos ver se ele é rápido na semana que vem, nos testes”, começou por dizer. “Muito trabalho foi feito neste carro. Ontem à noite vi o carro pela primeira vez. Dentro de pouco tempo vamos poder pilotá-lo, de modo que logo vamos ver onde esse carro pode chegar”, complementou.

O Halo parece diferente, mas testamos no ano passado algumas vezes e não tem muita diferença. Você se acostuma e nem percebe mais. O carro é desenvolvido já com ele pensado, então não deve ser nem perceptível. O carro parece diferente, mas vamos nos acostumar rapidamente”, concluiu.

O SF71H começará a ser testado na semana que vêm no Autódromo de Montmeló, em Barcelona.

Apresentações 2018: O Mercedes W09

Foi esta manhã, em Silverstone, que foi mostrado o Mercedes W09. Numa apresentação simples, o chassis da equipa campeã do mundo das últimas quatro temporadas foi revelado para o seu "dia de filmagens", com Valtteri Bottas ao volante.

Na apresentação, Toto Wolff e Lewis Hamilton falaram sobre o novo carro e os desafios que terão pela frente, sem que o diretor técnico da Mercedes ter deixado de "alfinetar" o Halo, o novo dispositivo de segurança imposto pela FIA.

"Não estou impressionado com isto [o Halo]", começou por dizer Wolff. "Se você me desse uma motosserra, eu iria retirá-la. Precisamos cuidar da segurança dos pilotos, mas o que implementamos é esteticamente pouco atraente. Precisamos abordar isso e criar uma solução melhor", continuou.

"É um peso enorme em cima do carro, você estraga o centro da gravidade com essa coisa. Tanto quanto é impressionante olhar para as estatísticas [onde se diz que aguenta o peso de] um autocarro no topo, [mas] este é um carro de Fórmula 1", concluiu

Apesar das criticas, Wolff reconhece que o Halo tornou os carros mais seguros.

"A FIA realizou completamente todos os tipos de testes e possíveis cenários e, em geral, o halo torna muito mais seguro para o motorista", disse ele. "Se existem cenários onde um driver está preso, provavelmente esses cenários existem, mas, em geral, é mais seguro com o halo do que sem o halo".

Já Hamilton, o atual campeão do mundo, afirmou que ele e Bottas contribuiram significativamente para enfrentar as fraquezas do chassis do ano passado, apesar do novo Mercedes manter a mesma distância entre eixos do W08.

"O que vemos hoje é uma evolução de ambos os nossos ADN de condução fundidos num", começou por dizer Hamilton.

"Espero que [Bottas] esteja agora mais confortável nele. Isso só pode deixar de ser bom para a equipa. Definitivamente, não está afastado de mim. Meu trabalho é explicar as suas fraquezas, dar esse "feedback" em termos técnicos para que a equipa possa corrigi-lo. Estou realmente esperançoso de que este ano tenhamos limado todas as arestas", continuou.

"Há uma característica aerodinâmica diferente este ano em relação ao ano passado. Nós pegamos algo que estava bem do ano passado, mas havia circuitos onde não tínhamos muita vantagem, então espero que tenhamos encontrado um compromisso que nos favoreça na maioria dos circuitos do calendário. Tudo é novo, toda a suspensão, tudo foi reconstruído", concluiu o piloto britânico.

Quanto ao Halo, Hamilton foi mais positivo:

"A equipa fez um ótimo trabalho para integrá-lo e torná-lo tão agradável quanto parece", começou por dizer. "Eu acho que, depois de algumas corridas, esqueceremos que está lá. Você sempre olha para o carro antigo e acha que está tão datado. Este é o novo mundo agora, e tenho certeza de que é apenas o primeiro passo da evolução e do desenvolvimento para este nível de segurança".

Contudo, ele reconheceu as implicações de peso, suscitando preocupações sobre a capacidade da tecnologia de travagem de acompanhar estes novos carros de Formula 1, agora mais pesados.

"Há partes dos carros mais leves e dos carros mais nítidos do passado que eu gosto, mais fáceis de ultrapassar, mais fáceis de manobrar em combate, enquanto os carros mais pesados, fica mais lento", acrescentou.

O W09 estará no final do mês em Barcelona, para os primeiros testes coletivos da nova temporada.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

O regresso de uma marca mítica

A Brabham está de regresso. Não à Formula 1, mas como marca de automóveis de estrada. Apesar de não haver muitos detalhes, parece que no dia 2 de maio a marca estará de volta em algo do qual a marca afirma ser "um novo capítulo de uma das marcas mais celebradas da nossa história".

Hoje surgiu uma placa, acompanhada da "hashtag" #Brabham70, significando não só os 70 anos do surgimento da marca, bem como os dias que irão passar até ao dia 2 de maio, altura em que... algo será apresentado. E que parece ser um automóvel.

"[O] lançamento anuncia o início de um novo capítulo na história de uma família, sinónimo de sucesso", afirmou a Brabham Automotive no seu comunicado de imprensa.

"Com base em vasta experiência de quatro décadas de competição em todos os níveis do automobilismo global, David Brabham combinou sua habilidade, paixão e entusiasmo para orientar esse projeto antes do seu lançamento".

David Brabham, filho mais novo de "Black Jack", é o diretor da marca, afirmou:

"Meu pai teve uma determinação incrível para ser bem sucedido, como ele, trabalhei incansavelmente para levar o emblemático nome de Brabham de volta ao cenário mundial.

"Este novo capítulo da história de Brabham continuará no mesmo espírito, mas com direção, foco e vigor renovados. Este anúncio me faz sentir incrivelmente orgulhoso ao entrar numa nova era para o lendário nome da Brabham", concluiu.

Para acompanhar a contagem decrescente, podem seguir por aqui em https://www.brabhamautomotive.com/

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A Toro Rosso apenas vai mostrar o seu carro no dia 26, em Barcelona, mas hoje teve direito às suas voltinhas para... filmagens. Não há pormenores, mas parece que tirando o Halo, o carro que Brendon Hartley e Pierre Gasly vão guiar este ano deve ser quase igual... esperem, eles têm motor Honda!

Enfim, veremos.

Youtube Rally: As filmagens do Rali Serras de Fafe


São videos de duas das classificativas do Rali Serras de Fafe, que aconteceu este fim de semana, e onde passaram as máquinas e os pilotos, perante o aplauso dos entusiastas. Neste caso em particular, é a segunda passagem por Montim e a primeira por Ruivães, para poderem apreciar a velcidade que os concorrentes do Campeonato Nacional de Ralis faziam as curvas.

Já agora, os videos são do Pedro Figueiredo, que gosta de levar a "sua" galinha Matilde aos ralis. É uma jóia de pessoa...

Youtube Motorsport Testing: Os testes da Toyota em Portimão


A Toyota está a aproveitar esta semana para fazer testes no seu TS050 no Autódromo de Portimão, no Algarve. É um teste essencialmente fechado ao público, mas vão andar por trinta horas, que vai acabar esta quarta-feira, pelas 17 horas locais. 

E claro, todos os pilotos estão por lá, incluindo Fernando Alonso. Eis um video dos testes, especialmente a troca de componsntes nas boxes.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

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Não foram só os carros que foram apresentados, os pilotos também mostraram os capacetes que vão usar durante a temporada. Nico Hulkenberg e Marcus Ericsson mostraram os seus capacetes, e se o do alemão da Renault é elegante, mas mantendo as linhas dos últimos anos, já o de Ericsson é interessante.

E digo "interessante" porque é de Sean Bull. Ele tem andando pelas redes sociais com a quantidade de desenhos de carros e capacetes, em várias situações. Confesso que pensava antes que ele seria um entusiasta, mas ao ver um piloto a confiar o desenho do seu capacete, é diferente, já passou dessa fase. 

E o capacete de Ericsson é interessante, pois é uma recordação de Ronnie Peterson, precisamente 40 anos após a sua morte. As linhas de baixo do seu capacete são exatamente iguais ao que o "Sueco Voador" usou na sua carreira.

São ambos agressivos, vamos a ver se isso será o suficiente para que melhorem as suas prestações... 

Apresentações 2018: O Renault RS18

Poucas horas depois da apresentação do Sauber-Ferrari, a Renault mostrou o seu RS18, a máquina que pretende chegar ao "top cinco" do campeonato de Construtores e dar uma chance de pódio a Nico Hulkenberg e Carlos Sainz Jr. 

Com cores mais elegantes do que o carro anterior, preto com detalhes em amarelo, os responsáveis esperam que em 2018 a trajetoria continue a ser ascendente.

"O ano passado foi bem sucedido de várias maneiras", começou por dizer Cyril Abiteboul, o diretor de equipa. "Foi o segundo ano da nossa reconstrução e um passo adiante para nossos planos e objetivos a longo prazo. 2016 começou por ser sobre recrutamento, investimento, incorporação de novos patrocinadores, novos talentos e construção de nossa marca. Foi uma progressão quantificada para o que queremos tornar e desafiar as melhores equipas", continuou.

"Nosso objetivo principal [para 2018] é mostrar uma progressão contínua através dos resultados. Queremos ser capazes de mostrar nossa progressão em todos os aspectos, unidade de força, chassis, operações, pilotos. Tudo deve melhorar e devemos continuar a crescer".

"Queremos demonstrar isso de muitas maneiras diferentes, desde as equipes às quais competiremos diretamente, até a lacuna para os líderes, incluindo também nossa base de fãs e o respeito que nossa equipa irá inspirar à nossa maneira, e como nos comportamos fora da pista", concluiu.

O RS18 começará a andar em pista em Barcelona, no final do mês, nos testes coletivos da Formula 1.

Apresentações 2018: O Sauber C37

O Sauber-Alfa Romeo C37 foi apresentado esta manhã ao mundo, com o monegasco Charles Leclerc e o sueco Marcus Ericsson como pilotos. Para a equipa de Hinwill, esta é a esperança de um futuro melhor, depois da parceria que alcançaram com a Ferrari no final do ano passado, onde colocarão a marca de Varese nos seus flancos, marcando um regresso à competição, 33 anos depois de terem estado na Formula 1 pela última vez.

Joerg Zander, o responsável pelo desenho do carro, afirmou que o conceito aerodinâmico da máquina foi completamente revisto e será muito diferente do que existia no chassis anterior: “Estamos confiantes que a nova filosofia nos abrirá mais oportunidades e nos permitirá melhorar muito ao longo do ano”, afirmou.

"O motor Ferrari de 2018 também nos dará um impulso em termos de nosso desempenho. Esperamos que possamos avançar com o C37 e que sejamos mais competitivos em relação a 2017", continuou.

Frederic Vasseur, o chefe de equipa, afirmou que está ansioso para que comece a nova temporada para ver as performances dos seus pilotos e ver até que ponto eles estão em relação à concorrência.

"Estou muito expectante para a temporada de 2018 e para ver Marcus [Ericsson] e Charles [Leclerc] no caminho certo", começou por dizer.

"Nós colocamos muito esforço e trabalho no C37 nos últimos meses, e é fantástico lançar o novo carro hoje. Estou convencido de que Marcus e Charles formam a dupla de pilotos perfeita, com um sendo um piloto experiente e [outro] um novato promissor." 

"O regresso da Alfa Romeo à Fórmula 1 é outro marco na história da equipa, e estou orgulhoso de que essa marca histórica nos tenha escolhido para o seu regresso ao automobilismo", concluiu.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

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Discretamente, a Red Bull apresentou o seu RB14, na sua sede em Milton Keynes, e mostrou também fotos do "shakedown" que andou a fazer neste fim de semana, com Daniel Ricciardo ao volante. A coisa interessante no meio disto tudo é que a pintura... é provisória. E até ficou engraçada, pois sabemos que em Barcelona, vai aparecer a pintura definitiva.

O que é pena: acho que esta fica melhor do que a habitual. Talvez mantenham os padrões.

Parece que há algumas inspirações de outros carros, como o Mercedes W08 ou o Ferrari SF-70 H, mas não interessando de onde é que vem a inspiração, desde que funcione é o que interessa. E com o motor Renault que têm ali montado, a aerodinâmica têm de funcionar, se quiserem apanhar Mercedes e a Scuderia, não é?

Veremos os outros, como serão. É esta semana que veremos o resto do pelotão.