segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Noticias: Rui Marques considera cargo de diretor como um teste


Depois de se saber do despedimento - a FIA não afirma oficialmente que foi isso, mas toda a gente afirma que sim - do alemão Niels Wittich, e a sua troca pelo português Rui Marques, no cargo de diretor de corrida da Formula 1, este falou pela primeira vez desde que foi elevado ao cargo. Numa entrevista publicada nesta segunda-feira ao jornal Macau Hoje, onde esteve a fazer o cargo de diretor de corridas no fim de semana do GP de Macau, falou que, por agora, fará o papel até ao final da temporada, e depois verá se continuará para 2025 e adiante.

Neste momento vou fazer as corridas até ao final do ano. Depois logo veremos o futuro”, confirmou o português sobre o tempo em que estará à frente do cargo. 

Em relação à escolha para o cargo, afirma não estar surpreendido. 

Não se trata de ser uma questão de ficar surpreendido. As coisas têm a sua evolução e a experiência que vamos tendo vai-nos trazendo essas possibilidades”, comentou.

Apesar de afirmar estar a par do desafio, ele reconhece que tem exigências diferentes, em áreas diferentes do que uma prova de GT's ou WTCR. Especialmente na parte mediática, por causa da importância da Formula 1: "É mais uma categoria da qual vou ser diretor da corrida. Tem desafios que não há em Macau, sobretudo em termos mediáticos…"

Rui Marques - que também é o diretor de corrida para a Formula 2 e Formula 3 - é o quarto diretor de corrida que a Formula 1 tem desde 2019, altura da morte de Charlie Whiting, nas vésperas do GP da Austrália. Michael Masi substituiu-o até ao final de 2021, altura em que se envolveu na polémica do GP de Abu Dhabi, entre Lewis Hamilton e Max Verstappen. As suas atitudes levaram à sua saída, no inicio de 2022, altura em que foi substituído por Eduardo Freitas por algumas corridas, antes da chegada de Wittich, até ao seu despedimento há umas semanas. 

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