E há uns dias, Jonne Halttunen, o navegador de Kalle Rovanpera, deu uma entrevista ao RallyJournal.com e foi devastador com a FIA neste caso:
"As nossas ações nos troços estão a ser restringidas de forma errada. Depois da multa ao Adrien Fourmaux pensamos que devemos estabelecer uma aliança, como na Fórmula 1. Com isso queremos influenciar as coisas que consideramos ser importantes.", começou por afirmar. "Se querem uma linguagem cem por cento polida, talvez as entrevistas não devam acontecer imediatamente no final dos troços. Podem esperar pelo parque de assistência.", continuou.
"Estamos a arriscar as nossas vidas dando tudo o que temos os troços. Depois de imediato colocam-nos um microfone à frente, e isso não é a melhor altura para expressares os teus sentimentos."
Depois relembrou: "Se olharmos 20 ou 30 anos para trás as entrevistas do antigamente que estão no Youtube, as pessoas deliciam-se a vê-las. Penso que é parvo se ficarmos demasiado restringidos no que podemos ou não podemos dizer."
No final, o que fala Halttunen é uma verdade. Ainda por cima, o WRC não tem a visibilidade que Formula 1 tem - não há um "Drive to Survive", por exemplo - e atitudes destas não ajudam em nada para o crescimento da competição. É verdade que o calendário está a alargar, com 14 ralis este ano e 15 para 2026, mas não há a chegada de novas equipas, apesar da expectativa que os novos regulamentos, que entrarão em vigor em 2027, poderão trazer.
Este é o ponto de situação, veremos se a FIA ajudará a arrefecer... ou não.
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