terça-feira, 29 de maio de 2007

Extra-Campeonato: Como Ricardo Araújo Pereira desmonta uma pseudo - polémica...


Leio hoje no Diário de Noticias e vejo uma curta entrevista a Ricardo Araújo Pereira(RAP) para explicar a polémica acerca do eventual plágio da música do genérico inicial, que foi cantada por Claude Francois em 1964, com o nome de "Petite Méche de Cheveux".


Ora, RAP responde às perguntas da jornalista de uma maneira inteligente, mas ao mesmo tempo sarcástica. Ali tu topas que, falando de um modo inteligente, reduz a polémica à sua insignificância, ao mesmo tempo que manda os críticos à m**** e dá alfinetadas ao jornal. Dá todos os esclarecimentos que são necessários (ele como pessoa, é muito prestável), e ao mesmo tempo, desmonta, um a um, as dúvidas lançadas, pela jornalista Maria João Espadinha. Querem ver?


P - Dizem que é uma espécie de plágio. Como reage?


R - Com o dicionário. Plágio é a apropriação do trabalho alheio sem indicação da origem. Quando apresentámos o genérico à imprensa, indicámos a origem da ideia e a razão pela qual mantivemos o Un, deux, trois, quatre. Não há referências a Claude François porque a canção que ele canta é, basicamente, a conhecidíssima música tradicional inglesa Three Blind Mice. Sendo uma música popular, o autor é desconhecido. Como foi o maestro Ramón Galarza a fazer os arranjos, é ele que assina. Já agora, poupo trabalho futuro ao DN: também não compusemos a música do genérico do nosso programa da Radical. E os Painéis de São Vicente, que usámos na série da RTP, não foram pintados por nós. E também não pedimos autorização ao autor para os usar. Uma coisa garanto: no dia em que queiramos fazer-nos passar por compositores, com todo o respeito pelo François, optaremos por Bach.


P - Acha que estão a exagerar o assunto por inveja?


R - Não. É um assunto importante. Estamos a falar de um genérico cuja música é a adaptação duma canção popular. Dá primeira página em qualquer parte do mundo. Parabéns ao DN por se ter adiantado ao Le Monde.


(...)


P - Acredita que o assunto pode ter algum impacto no sucesso do programa?


R - Claro. No sucesso do programa e também no futuro do País.


P - O Gato Fedorento pagou os direitos ou obteve o consentimento do autor original da música para utilizá-la no genérico do programa?


R - Nem uma coisa nem outra, na medida em que o autor original da música é um inglês não identificado que terá vivido no século XVI. Não digo que seja impossível obter o seu consentimento, mas nós achamos complicado. Manias. No entanto, se o DN o encontrar, teremos todo o gosto em pagar-lhe.


Ora, aquela última pergunta era desnecessária, e a resposta dele é uma maneira elegante de demonstrar a estupidez dessa pergunta. Ou outra maneira para chamar a jornalista de estúpida. Eu não sei se ela é caloira nestas andanças ou foi para a entrevista com o intuito de "desmontar" so Gatos. Mas não conseguiu. Vê-se pela entrevista que ele arrasou-a completamente e vês a inteligência de RAP. É um caso à parte, e vês aqui porque é que ele é a alma dos Gatos, embora o Zé Diogo Quintela por vezes sai um pouco da casca...


No fim, acho que este caso morreu agora. Os críticos que arranjem outro saco de pancada para bater...

1 comentário:

Anónimo disse...

É o seguinte, todos colocariam no ar no mesmo dia um post de boas vindas ao Maximo, que deve voltar em 3 dias acho eu. Vamos criar o post e o mais bacana todos postam.
Pode ser?
Respostas no bliggroo, no mesmo post sobre o bunda mole.
Ron Groo