quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Para Baku, a corrida vai realizar-se

Os organizadores da corrida de Baku, que vai pela primeira vez ser realizada a 21 de junho, nas ruas da capital azeri, garantiram hoje, na apresentação da corrida, que esta vai ser realizada, apesar das especulações referentes à descida do barril de petróleo e à desvalorização da moeda local, o manat, em mais de um terço, o que já criou preocupações entre os seus habitantes e alguma contestação.   

"A desvalorização do manat não terá impacto no que respeita à realização da primeira corrida de Fórmula 1 no Azerbaijão", disseram os organizadores do Baku City Circuit (BCC) num comunicado oficial em resposta à especulação dos media sobre a realização da prova.

"Quando o orçamento para o Grande Prémio da Europa foi aprovado, ele foi inicialmente calculada em dólares americanos. Como resultado, não estamos esperando quaisquer alterações ao orçamento atual", continuou.

"A BCC partilha as preocupações de toda a gente no assunto da desvalorização da nossa moeda corrente. A BCC também sabe que encenar um grande evento como este exige um esforço financeiro significativo. No entanto, gostaríamos de salientar mais uma vez que o impacto económico global, tanto a curto e longo prazo, de forma directa e indirecta, criada por organizar uma corrida de Formula 1 vai ter um enorme benefício para a economia nacional"

"O impacto do aumento do turismo e das despesas dos visitantes que serão injetados nos estabelecimentos comerciais da zona de Baku, como restaurantes, bares e hotéis será de milhões, se não mais, que vão ser bombeados na economia local", concluiu.

A corrida - que vai ser realizada no mesmo fim de semana das 24 Horas de Le Mans - acontece numa temporada em que a Formula 1 terá um recorde de 21 corridas no seu calendário e onde não só o preço do petróleo está nos 28 dólares - cerca de 70 por cento menos do que estava em julho de 2014, quando alcançou o seu pico - como o Banco Central azeri decidiu no passado mês de dezembro deixar flutuar a sua moeda local, que estava sobrevalorizada, após esta ter gasto quase metade das suas reservas em moeda estrangeira.

O circuito, desenhado por Hermann Tilke, será à volta do centro da cidade e terá bancadas para apenas 28 mil pessoas.

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