O presidente da FIA, Max Mosley, tenciona autorizar de novo a entrada de equipas privadas na Formula 1. E gostaria de ver esta medida implantada já em 2008.
Numa noticia divulgada hoje na versão on-line do jornal português Autosport, o presidente da FIA acredita que seria possível reduzir os custos de participação no campeonato se os construtores pudessem vender os seus carros a outras equipas, uma medida que encontra resistência em algumas equipas.
Contudo, a medida tem algumas vantagens: os grandes construtores poderiam assim distribuir os seus custos por uma segunda equipa e inscrever quatro carros, ou então que certas equipas se associem a construtores que não queiram criar uma estrutura específica para lidar com o lado desportivo das competições, como acontece, por exemplo, nos turismos e nas corridas de sport.
O maior benefício desta medida não seria apenas a partilha de tecnologia com as equipas do final do pelotão, como a Spyker ou a Toro Rosso, mas também poderia permitir o alargamento das grelhas e a chegada de novas equipas oriundas das fórmulas promocionais que nunca tiveram condições de dar o salto para a F1.
A minha conclusão no meio disto tudo é esta: sendo Mosley um dos fundadores da equipa March, seria como uma espécie de "regresso às origens", ou seja, voltando aos anos 70, onde qualquer um com dinheiro podia compara um ou mais chassis, aliados com um motor Cosworth (o dominador da época), podiam dar um ar da sua graça na Formula 1.
Mas depois temos isto: o Acordo da Concórdia regula que só podem estar 12 equipas na grelha de partida da Formula 1, ou seja, 24 carros. Creio que o Acordo termina em 2009, mas se assim for, isso não seria um desvirtuar de um acordo assinado por todas as equipas de Formula 1, por parte da entidade que os regulamenta?
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