domingo, 13 de março de 2011

ORE 1: A história do chassis que se confunde com a da própria equipa

"(...) a história deste chassis confunde-se com a da própria Onyx, um projecto de Mike Earle, que tem raízes no final da década de 70. No final de 1978, Earle e Greg Field fundaram a Onyx, com o objectivo de correr na Formula 2, com os seus próprios chassis, mas foi um fracasso. Três anos depois, em 1981, Earle era bem sucedido na categoria, com o italiano Riccardo Paletti e o venezuelano Johnny Ceccoto, e começam a planear o salto para a Formula 1. Em 1982, inscrevem um March para o espanhol Emílio de Villiota, e Earle queria projectar um chassis próprio para 1983, com Paletti (financiado pelo dinheiro do seu pai, representante da Pioneer em Itália) ao volante." (...)

(...) "Com o financiamento inicial de Paul Shakespeare, Earle contrata Alan Jenkins, ex-projectista na McLaren e Penske, para desenhar aquilo que veio a ser o Onyx ORE-1, que teria motores Cosworth V8 e calçaria pneus Goodyear. Entretanto, outro financiador apareceria em cena: Jean-Pierre Van Rossem, um milionário belga, fundador da Moneytron, um economista de aparência excêntrica, que se auto-proclamava como “anarquista”. Anarquista ou não, tinha na altura uma fortuna pessoal avaliada em 800 milhões de dólares!" (...)

Eis o inicio da história da equipa Onyx, um projeto de Mike Earle (que hoje em dia corre no BTCC com carros da Ford) que durou dois anos e deu alguns fogachos de glória a Stefan Johansson, incluindo um incrivel pódio no GP de Portugal de 1989, acabando no terceiro lugar. Uma história que envolve um excêntrico milionário belga, tentativas para conseguir motores V12 da Porsche e depois o envolvimento de suiços, um deles coloca o seu filho... a correr. Tudo isto e muito mais no sitio Pódium GP, numa história que tem todos os ingedientes para dar filme.

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