No final de 1973, Mark Donohue foi convidado para participar, como o campeão da Can-Am, na International Race of Champions, que ficou conhecido pela sigla de IROC. Naquele ano, todos os pilotos iriam usar o mesmo modelo e competir uns contra os outros para levar para casa um prémio que poderia ser superior a 50 mil dólares, se conseguissem vencer todas as corridas.
A bordo de um Porsche 911, Donohue alinharia ao lado de uma constelação de estrelas vindas de todos os pontos do automobilismo. Ao seu lado na Can-Am, tinha George Follmer e Peter Revson, enquanto que na USAC tinha Bobby Unser, Gordon Johncock e Roger McCluskey, enquanto que da NASCAR vinham Richard Petty, Bobby Allison e David Pearson.
Todos eles eram americanos, enquanto que era a Formula 1 que trazia o contingente internacional: o neozelandês Dennis Hulme e o brasileiro Emerson Fittipaldi. Mas havia pilotos que representavam mais do que uma categoria, como Revson, que corria pela Formula 1, para além da Can-Am.
Foram quatro corridas, três em Riverside e uma em Daytona, corridas no fim de semana de 27 e 28 de outubro, e em fevereiro de 1974. E Donohue dominou, vencendo duas das três primeiras corridas em Riverside, e levou a vitória em Daytona, conseguindo arrecadar 54 mil dólares de "prize money". Revson, o segundo classificado, levou "apenas" 21 mil dólares para casa.
O IROC continuou a ser a competição americana onde pilotos de várias categorias se juntariam para saber quem seria o melhor, e continuou a correr até 2006 - com uma interrupção entre 1981 e 1983 - numa competição onde foi praticamente "assaltada" pela NASCAR, apesar das presenças da IndyCar ou da Trans-Am, já que a Formula 1 deixou de participar em 1979. Subsequentes campeões foram pilotos como Mário Andretti, Al Unser e Al Unser Jr, Dale Earnhardt e Mark Martin, entre outros, mas Donohue foi o primeiro campeão. E a unica vez em que os Porsches foram usados para esta competição.
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