quarta-feira, 13 de abril de 2016

As esperanças da Manor

Apesar de aparentemente, a Manor não ter evoluído muito, o facto de ver os seus carros a andarem ao nível da Force Índia no último GP do Bahrein fez com que no seio da equipa de Banburry, haja a hipótese de brilhar neste GP da China. Pelo menos, é o que pensa um dos seus diretores, Dave Ryan.

"Acho que o que é mais encorajador para nós é o potencial de melhoria que ainda temos", disse Ryan numa entrevista à publicação online Motorsport. "A corrida no Bahrein mostrou o quão longe nós podemos ir ainda. Foram sinais realmente promissores", continuou.

A equipa, que sofreu uma profunda reestruturação durante este inverno, recebeu a chegada de novos elementos, como o próprio Ryan (um veterano de 35 anos na McLaren),  Pat Fry e Nicolas Tombazis, bem como Luca Furbatto e John McQuillam, que ajudam a desenvolver deste MR03, que também tem os novos motores Mercedes. Eles esperam que com esta gente toda, possam voltar aos pontos dentro em breve.

Mas Ryan põe travão à euforia: "Temos muito trabalho a fazer ainda. E o objetivo de todos, quer na sede, quer nas oficinas: todos querem melhorar. É como qualquer coisa que fazes: se você pode ver um pouco de melhoria, a motivação aumenta de repente e todos entendem que há uma oportunidade por aqui.

"A equipa na sua anterior encarnação tinha um trabalho muito duro pela frente, mas prepararam-se bem este ano, com pessoas como Luca [Furbatto] e John [McQuilliam] no lado do design, que nos permitiu fazer um bom carro. Portanto, agora temos de fazer com que o carro ande no melhor da sua capacidade".

Em relação aos pilotos, o alemão Pascal Wehrlein e o indonésio Rio Haryanto, Ryan afirma que apesar de estar feliz com eles, disse para que não se excitem em demasia em relação a eles, devido à sua juventude e inexperiência, pois ambos se estrearam na Formula 1 este ano.

"Não vamos ainda rotular o Pascal de superestrela. O que ele trouxe para a equipa, assim como o Rio, é que eles trouxeram crença, uma carga de entusiasmo e talento. Eles aprenderam e, certamente, Pascal aprendeu, em ser humildes e como criar uma equipe em torno deles

"Mas ele tem todos os ingredientes. Precisa é de se desenvolver bem, pois tem uma grande tarefa pela frente, tal como o Rio. Ambos tem vindo a fazer um trabalho fantástico e nós estamos começando a trabalhar bem juntos, como realmente se faz dentro de uma equipa. Estamos em uma mistura de coisas agora, e o desafio é seguir neste caminho e não abrandar", concluiu.

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