Max Mosley quebra de quando em quando o seu silêncio. O antigo fundador da March e presidente da FIA, agora com 76 anos, decidiu voltar a falar, desta vez sobre os novos proprietários da Formula 1, a saída de Bernie Ecclestone e as novas regras da categoria. E foi critico em relação a todos eles.
“No lugar da Liberty teria mantido Bernie a tratar dos assuntos, porque ele era bastante bom em coisas como lidar com os promotores e organizadores. Todo esse aspeto da modalidade”, começou por defender Mosley. “Claro que eles adquiriram um negócio e têm todo o direito e decidirem como querem gerir todo o negócio, e por isso vamos ver o que sucede”, continuou.
O britânico - amigo pessoal e antigo advogado de Bernie - disse depois que os novos proprietários irão descobrir por eles mesmos que gerir a Formula 1 poderá ser um negócio mais complicado que imaginavam a principio.
“Parece sempre fácil por fora. É como pensar que se pode consertar corridas de cavalos. Mas se tentar e fazê-lo vai encontrar mais problemas com que nunca sonhou. Talvez sejam bem sucedidos e consigam fazer o trabalho”, sublinhou.
Já en relação às novas regras, Mosley foi critico delas, afirmando que esta não está a seguir uma direção certa, pois acredita que uma menor diminuição da carga aerodinâmica nos carros seria o ideal.
“Se fosse eu a tomar as decisões optaria por um caminho com menos carga aerodinâmica e talvez maior aderência mecânica. Do meu ponto de vista a Formula 1 está a optar por um caminho errado. Tornar os carros mais rápidos é uma medida questionável. Todas as medidas tomadas pela FIA nos últimos 40 ou 50 anos tiveram como objetivo tornar os carros mais lentos porque rapidez é sinónimo de perigo”, concluiu.
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