quinta-feira, 26 de outubro de 2017

As razões da saída da Renault da Formula E

Se a Nissan entra em estilo em 2019, para substituir a Renault, esta última faz o caminho inverso daqui a duas temporadas porque o seu foco tornou-se a Formula 1, competição do qual está disposta a ser competitiva. Pelo menos é isso que está a dizer, ao anunciar a sua troca de competição, ontem, no Salão de Tóquio.

"Tivemos uma presença incrível durante os nossos primeiros três anos na Fórmula E e estamos ansiosos para uma competitiva quarta temporada com o benefício de um ambiente muito estável na Renault e.dams", começou por dizer à Autosport britânica Thierry Koskas, vice-presidente executivo de marketing e vendas do Grupo Renault.

"Como pioneiros em VE [veículos elétricos], aprendemos imenso acerca de veículos elétricos de alto desempenho, bem como a gestão de energia que beneficiam diretamente nossos clientes de VE.

"Após a temporada quatro [2017/18], iremos concentrar os recursos no nosso objetivo da Fórmula 1 de forma agressiva e estamos ansiosos para conseguir mais beneficios no automobilismo na nossa aliança com a Nissan", concluiu.

A ideia da concentração dos seus recursos na Formula 1 é de tentar vencer o campeonato de Construtores até 2020. 

Quanto ao seu percurso na Formula E, a Renault está lá desde o seu inicio, com a e.dams, e venceu todos os campeonatos de construtores até agora, com 15 vitíorias (12 para o suíço Sebastien Buemi, três para Nicolas Prost), onze pole-positions (oito para Buemi, três para Prost) e nove voltas mais rápidas (sete para Buemi, duas para Prost). Para além dos três títulos de Construtores, ajudou Buemi a ser campeão na temporada 2015-16.

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