segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

A última vez que escrevo em 2018

Quando estiver a ler estas linhas, parte do mundo já estará a festejar e a viver em 2019. O Sol já se pôs por aqui, acabando os dias de 2018, e agora é contar as horas até ao novo ano e sabe-se lá o que nos trará. E mesmo faltando algumas horas, já começam a soltar os foguetes 

No meu campo pessoal, existem algumas coisas interessantes que poderão acontecer dentro em breve, dependendo da conclusão de certas propostas que tive nos últimos dias. Não quero dar pormenores, porque nesse campo, tenho medo que dê azar...

De resto, o ano que passou até foi normal. E foi, de uma certa forma, até no automobilismo. É certo que vimos o final de uma era na Formula 1, com a retirada do Fernando Alonso, mas de resto foi um pouco "mais do mesmo": os Mercedes ganharam tudo, os Ferrari foram os seus maiores rivais, Kimi Raikkonen voltou a vencer corridas, o Brasil não tem pilotos no pelotão desde 1970.

Nos ralis, ganhou um Sebastião pela 15ª temporada seguida, e o velho Loeb mostrou que, aos 44 anos de idade, ainda tem força para vencer ralis. Tanto que largou a Citroen, sua casa por mais de vinte anos, quer no WRC, quer nos vários projetos em que esteve envolvido - do Dakar ao WRX, passando pelo Pikes Peak e o WTCC - e vai correr em 2019 pela Hyundai. E está tão ansioso por andar no novo carro que logo depois do Dakar, vai só descansar e entrar no i20 WRC para correr no Rali de Monte Carlo.

A Formula E estreou o seu novo carro e todos gostaram. Um novo tipo de corridas e novas marcas entraram na competição, com a promessa de mais. E melhor: a nova temporada colocou um português como vencedor e a máquina que conduz é candidata ao título. Algo do qual estaremos atentos e ansiosos. 

Mas fora das pistas, começamos a notar a chegada do futuro e a reação do passado. A Tesla já mostra que consegue fabricar mil carros por dia, e mesmo que haja soluços na linha de montagem, não é nada que não seja resolvido. Vai abrir uma nova fábrica na China, e conseguiu modificar a lei que exigia às construtoras estrangeiras ter um parceiro local. E vendo bem as coisas, se calhar nem precisa, porque neste momento, mais de duas dezenas de construtoras locais estão decididas a construir carros elétricos, sejam eles SUV's ou super-carros, primeiro para ganhar o mercado local, depois o resto do mundo. E as construtoras tradicionais vão ter de reagir, se quiserem sobreviver ao novo mundo que anda a abrir. 

E nem falamos dos carros autónomos e a ideia de "alugar" um automóvel, em vez de o comprar. O dia em que os proprietários de um carro de motor a combustão interna aos fumadores não andará longe...

É isso tudo que vamos ver em 2019, e seguintes. O futuro pode ser assustador, mas terá coisas bem interessantes de se ver. E esse futuro será (literalmente...) amanhã.

Assim sendo, este é o último de 2018. A partir do dia 2, volta-se às atividades, vendo o que vai ser o Dakar, o ePrix de Marrocos, e no final do mês, o Rali de Monte Carlo. Até para o ano! 

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