segunda-feira, 13 de maio de 2019

WRC 2019 - Rali do Chile (Final)

E como seria de esperar, Ott Tanak chegou ao fim no lugar mais alto do pódio. O piloto estónio foi o grande vencedor do Rali do Chile, que este ano se estreia no Mundial de Ralis. O piloto da Toyota acabou com uma vantagem de 23,1 segundos sobre Sebastien Ogier e 30,2 sobre Sebastien Loeb, no seu primeiro pódio com um Hyundai. E os dois pilotos franceses foram os únicos que ficaram a menos de um minuto do vencedor.

"É ótimo terminar esta primeira edição do Rally Chile desta forma [no lugar mais alto do pódio]. Há dias muito exigentes que exigiram muita concentração e energia. Estou feliz por mim e particularmente pelo pessoal da Toyota Gazoo Racing. Perdemos a liderança em dois eventos anteriores, então era hora de vencer agora", disse, no final do rali.

Com quatro provas até ao final do rali chileno, o que os pilotos queriam era chegar ao fim para poderem pontuar. Logo, os ataques não foram muitos, apesar de Loeb e Ogier não estarem muito distantes um do outro. E foi isso que fez Loeb logo na primeira especial. Se bem que o vencedor foi Kris Meeke, Loeb foi o terceiro, a 1,2 segundos do britânico, mas ganhou quatro segundos a Ogier, e ambos ficaram bem perto um do outro na classificação.

Mas a seguir, na passagem por Licray, Ogier reagiu, vencendo a especial com uma vantagem de 4,2 segundos sobre Loeb, o segundo, com Tanak em terceiro, a 5,2. O francês da Hyundai reagiu em San Nicolàs, vencendo a especial com 0,7 segundos de diferença sobre Ogier. A diferença foi menor, e tudo iria ser decidido na Power Stage de Bio Bio.

Ali, Tanak foi o melhor, batendo Ogier por 1,3 segundos, enquanto Latvala foi o terceiro, a 3,1 e Loeb ficou a 3,8. Ogier conseguiu manter o segundo posto, e claro, Loeb conseguiu o seu primeiro pódio sem ser a bordo de um Citroen.

Depois dos lugares do pódio, as posições mantiveram-se em relação ao final de sábado, exceptuando Kris Meeke, do qual os comissários penalizaram-no em um minuto por ele ter tirado o para-brisa, pois este tinha começado a rachar. Algo do qual ele não ficou contente:

"O para-brisas começou a ceder, não tínhamos óculos no carro, e os fragmentos de vidro começavam a entrar. Podíamos ter perdido a visão. A única opção era tirar o para-brisas, o que fizemos e eles aplicaram a letra da lei sem olhar para o contexto. Não estávamos a tentar ganhar uma vantagem? Não. Temos visto tanta coisa má em termos de segurança, por exemplo o acidente do Lappi na Argentina e eu sou penalizado por tentar tornar o carro seguro? O que é que eles queriam, que arriscássemos a ficar cegos?", afirmou.

Por causa disso, Meeke caiu para o décimo posto, trocando de lugar com o Citroen C3 R5 de Mads Ostberg.

Na geral, Ogier é o primeiro, com 122 pontos, mais de que Ott Tanak e mais 12 que Thierry Neuville. O WRC volta à ação no final do mês, onde entre os dias 30 de maio e 2 de junho irá acontecer o Rali de Portugal.

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