“Espero que ele continue no desporto”, disse Horner sobre o australiano no podcast F1 Nation. “Deixámos bem claro que queremos que ele continue a ser um embaixador da equipa. Claro que nunca se sabe, se o Liam não conseguir fazer o trabalho, se o Checo não conseguir fazer o trabalho, sabemos qual é a capacidade do Daniel. Mas acho que ele sabe que, na idade em que está, teve uma grande carreira. Tantas recordações, a coisa mais nojenta de sempre foi beber champanhe da sua bota suada. Mas ele conseguiu que algumas pessoas incríveis bebessem o champanhe do seu sapato suado.”
Não é segredo que Horner gosta muito de Ricciardo e acredita muito nele. Só assim se entende o esforço que ele fez nestes últimos tempos para manter o australiano, e deseja tê-lo por perto para qualquer eventualidade no futuro:
“Fiz tudo o que estava ao meu alcance para lhe dar o máximo de tempo no carro, para que ele pudesse cumprir o seu objetivo, caso contrário ele teria saído do carro depois de Barcelona. Todos os pilotos estão sob pressão para cumprir o prometido, mas a razão pela qual Daniel estava no carro era para se colocar de novo em posição de estar lá para apanhar os pedaços se o Checo não cumprisse o que se esperava. O problema é que eles tiveram problemas de forma em alturas diferentes. O Checo começou a época muito bem, muito forte. O Daniel estava a ter dificuldades e depois, quando o Checo perdeu a forma, o Daniel encontrou um pouco de forma, mas nunca foi suficientemente convincente para dizer ‘OK, devíamos trocar os dois pilotos’.”
Ricciardo esteve na Racing Bulls até à corrida de Singapura, conseguindo 12 pontos - melhor resultado um oitavo lugar no Canadá - e uma volta mais rápida.
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