Mas também ele refere que os dados usados e compilados no desenvolvimento deste modelo poderão ser usados num futuro relativamente próximo para novos modelos, e para isso, eles pretendem não só arranjar financiamento para eles, como também alargar a força de trabalho até 130 pessoas na área da engenharia, com o objetivo de bater-se com as grandes marcas de superdesportivos mundiais, como a Ferrari, Lamborghini ou Aston Martin.
“O Fúria encontra-se na sua terceira fase de desenvolvimento. Como é sabido, estivemos no circuito de Portimão e, apesar de tudo ter corrido muito bem, descobrem-se sempre pormenores para corrigir, os quais foram ou estão a ser, revistos. Estamos agora à espera de ter uma vaga para podermos regressar à pista e validar as soluções implementadas. Caso tudo corra como o previsto, teremos, igualmente, um dia de testes já mais focado na performance do Fúria”, afirma, flando sobre o ponto da situação sobre este modelo.
“Vamos continuar a trabalhar no ‘development prototype’ [do Fúria], sempre com o foco na otimização contínua. Ao mesmo tempo, com toda a informação que vamos recolhendo ao longo dos nossos testes, podemos igualmente começar a ponderar o desenvolvimento de novos modelos”, começou por afirmar.
"Esperamos, no início do segundo semestre deste ano, dar início aos trabalhos de construção para que, até finais de 2026, possamos ter a fábrica dotada dos equipamentos necessários, bem como dos recursos humanos exigidos para a execução dos nossos planos. Estimamos expandir a nossa força de trabalho para um total de 130 colaboradores, aproximadamente”, continuou.
Falando sobre as expectativas dos potenciais clientes, Ricardo Quintas afirma que o “interesse do mercado tem vindo maioritariamente da Europa, Estados Unidos da América e Médio-Oriente, quer através de clientes que fizeram uma pré-reserva, quer dos que, efetivamente, já assinaram um contrato com a Adamastor para a aquisição de um exemplar do Fúria”, concluiu.
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