Esta tarde acabou mais um Mundial de Endurance. Nas areias barenitas, a Porsche cumpriu ao que vinha, quando regressou às lides em 2014: vencer o Mundial, com e Mans pelo meio. O modelo 919 cumpriu a sua obrigação e este ano, depois de andarem a experimentar os circuitos, as mecânicas, as rotinas e as "manhas", conseguiram superar a Audi e conquistar tudo ao que vinham. Primeiro em La Sarthe, com um "Formula 1" como Nico Hulkenberg ao volante (mas não esquecer também Earl Bamber e Nick Tandy), e depois no Mundial, com Mark Webber, Timo Bernhard e Brandan Hartley como a tripla que deu à casa de Weissach o título que faltava.
E assim encerra-se uma temporada de sonho para eles, e provavelmente assistimos ao passar da tocha da Audi para a Porsche. Fica tudo "em casa", se assim podemos dizer, pois ambas as marcas fazem parte do mesmo grupo, mas ver que após mais de década e meia de dominio, aparecer uma marca capaz de ameaçar e superar de forma constante, pode-se dizer que pela primeira vez poderemos estar a ssistir ao final de uma era e o inicio de outra, pois a Porsche tem um excelente carro à mão e uma excelente estrutura, montada para as corridas de Endurance, e pronta para abrir mais um capitulo de uma história com 45 anos e com modelos inesquéciveis como o 917, o 956 e o 962.
Agora com o título, a temporada de 2016 os verá como os primeiros favoritos ao título mundial. Contudo, terá mais três rivais à altura, que recolherão às suas casas e farão novos modelos para os contrariar este dominio que tem agora. É sabido que Toyota fará um novo modelo, a Nissan terá de fazer outro, mais convencional, para fazer esquecer o fracasso do GT1-R e a Audi irá espremer o R18 até ao seu limite, antes de pensar se construirá um sucessor ou pensará que é altura de ir para outros lados.
Uma coisa é certa: a Endurance voltou a ser um lugar bem sedutor, especialmente uma boa alternativa para a Formula 1. E eles sabem disso tão bem que decidiram colocar uma corrida no fim de semana de Le Mans...
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