quinta-feira, 4 de maio de 2017

Rumor do Dia: A Force India pode ser comprada pela... Brabham?

Esta vem do Joe Saward, e apesar de poder ser algo estranho... até tem lógica. Num artigo em que escreveu para a revista Autocar, o jornalista britânico fala que devido aos problemas que passam Vijay Mallya e Subrata Roy - o dono da Sahara - a Force India poderá ser vendida para um consórcio internacional, que pretende mudar o nome para... Brabham.

Como sabem, Mallya tem problemas por causa da falência da Kingfisher Air - e por causa disso, os indianos querem a sua extradição da Grã-Bretanha, onde se encontra "exilado" - enquanto que Roy tem problemas com o fisco indiano, pois aparentemente tem cerca de mil milhões de dólares de impostos devidos e está há mais de dois anos e meio na prisão, aguardando por um julgamento. Como ambos não tem muito dinheiro, decidiram que o melhor é vender a equipa, mas andam a pedir muito, cerca de 200 milhões de libras. Mas os compradores não querem pagar mais de 150 milhões de libras, embora pode ser que consigam os valores que pretendem.  

Contudo, a ideia de comprar a equipa de Silverstone - que começou como Jordan - é de mudar o nome para... Brabham. A ideia é de desenvolver a equipa como se fosse um "franchise" - algo do qual a Liberty Media gostaria de fazer, para de uma certa forma fazer baixar os custos, mas aumentar ainda mais os lucros - mas também de fazer da marca uma plataforma para construir supercarros, no mesmo sentido que a McLaren anda a fazer desde há mais de 25 anos. Esses investidores vêm dos Estados Unidos.

Algo que David Brabham, o filho mais novo de "Black Jack", confirma: “A Brabham é uma marca com mais de 69 anos de história na competição e é nossa intenção ver o nome de volta. Desde que o Project Brabham foi lançado estamos a ser abordados por diferentes pessoas que expressaram o seu interesse em licenciar o nome e estamos a avaliar várias opções”, comentou à revista.

Formada em 1962 por Jack Brabham e o seu parceiro, Ron Tauranac - os BT's dos chassis são uma junção das suas iniciais - a Brabham correu até 1992, conseguindo títulos mundiais de pilotos em 1966, com o próprio Jack, em 1967, com o neozelandês Dennis Hulme, e depois em 1981 e 83 com Nelson Piquet. Para além disso, conseguiu também dois títulos mundiais de Construtores em 1966 e 67. A história da marca é dividida em duas partes, a primeira com Brabham e Tauranac ao leme, a segunda parte, com Bernie Ecclestone, que lá ficou entre 1971 e 1986.