Com quatro caros separados por menos de 30 segundos, sexta-feira os pilotos tinham por diante passagens duplas por Saint-Maurice/Aubessagne, Saint-Léger-les-Mélèzes/La Bâtie-Neuve e La Bréole/Selonnet. E logo de manhã, o melhor foi Kalle Rovanpera, 1,4 segundos melhor que Gregoire Munster, 3,6 sobre Sami Pajari e 5,9 sobre Oliver Solberg. Todos os outros foram mais lentos, por causa das condições da estrada, um pouco traiçoeiras - gelo na estrada. Evans foi apenas nono, 19,5 segundos pior que o finlandês, mas foi o suficiente para ficar com a liderança do rali.
À chegada à quinta especial, descobriu-se que as condições não eram ideais por causa do gelo e da neve. Tentou-se resolver a situação, decidindo por adiar o seu inicio, mas quando se descobriu que não seria resolvido a tempo, este foi cancelado.
Assim sendo, eles foram para La Bréole/Selonnet, onde ali, Formaux conseguiu ser o melhor, 4,2 segundos na frente de Gregoire Munster, e 7,9 sobre Sebastien Ogier. Mesmo com os carros a circular, a partida foi atrasada por causa do estado da estrada, que apesar de seca, tinha algumas partes húmidas.
Mesmo com todas essas precauções, os pilotos tiveram os seus incidentes: Ogier tocou numa vala, Ott Tanak arrancou parte do seu carro quando deixou escapar a sua traseira e ela caiu na vala, Thierry Neuville perdeu uma roda.
"Acho que pagámos o preço de não ter experiência suficiente com o pneu para a secção seca, parecia que o pneu estava bastante estável, depois de repente perdi os travões, vi a vala e perdi a traseira. O carro está bom para voltar à estrada.", comentou o belga.
"Estava numa subida e de repente perdemos pressão. Não batemos em nada. Há neve em todo o lado na borda, por isso nem sequer se consegue fazer um corte. Não levei pregos, por isso pelo menos não preciso de colocar os pinos.", falou o piloto luxemburguês.
Ogier acabou por ganhar a última especial do dia, 2,8 segundos na frente de Adrien Formaux, 5,8 sobre Evans e 9,4 sobre Rovanpera. Neuville furou no lado frente-esquerdo e perdeu mais de dois minutos. "Furei muito antes, na frente esquerda desde o início. Tentámos ir o mais longe possível, mas a dada altura o pneu simplesmente rebentou. Não sei se devíamos ter parado para trocar, mas não sabíamos quanto tempo iria durar.", falou no final da especial.
Depois dos quatro primeiros, Ott Tanak é o quinto, a 47,3, na frente de Gregoire Munster, sexto a 1.33,7. Katsuta Takamoto é sétimo, a 1.37,7, na frente de Sami Pajari, a 3.32,9. E a fechar o "top ten" está Thierry Neuville, a 3.58,6, e Yohan Rossel, o melhor dos Rally2, a 5.04,0.
O rali de Monte Carlo prossegue amanhã com a realização de mais seis especiais.
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