segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

A imagem do dia



Lewis Hamilton chegou esta segunda-feira ao seu novo local de trabalho, e claro, soube chamar a atenção. Estando em Itália, um dos focos da moda mundial, nada como um fato para se mostrar perante as portas da "casa di Maranello". Será Armani ou outro? Pela escolha da cor do seu fato, quase sou tentado em afirmar que faz lembrar um "capo de tutti cappi"... 

Mas, comentários à parte, confesso não alinhar no entusiasmo de alguns em relação a aquilo que ele poderá fazer na Ferrari. Os exemplos anteriores de Fernando Alonso e Sebastian Vettel me deixam de pé atrás, e as máquinas de Maranello não são as mais-valias que foram nos tempos de Michael Schumacher. Poderão imaginar que em 2026, com os novos regulamentos, eles tentarão conseguir algo que possam ter algo que supere a concorrência - e pode acontecer, dado que o mundo dos elementos técnicos é cheio de segredos. Mas sinceramente, num mundo onde o livro de regulamentos é mais grosso que o Antigo Testamento e o Novo Testamento, juntos... não creio. 

Pode-se pensar que o piloto poderá ser uma mais-valia, e acho que 2025 será o tempo para isso. Contudo, Lewis fez agora 40 anos, e mesmo que possa dar ares da sua graça - e tentará, tenho a certeza - e apesar de muitos afirmarem que um piloto com 40 não é diferente de um com 25, por exemplo, Hamilton tem quase 20 temporadas às costas e lidará com gente que tem metade da sua idade. Já não falta muito para ter pilotos no pelotão da Formula 1 que não eram nascidos quando começou a correr, em 2007. 

Este é, de certeza, o último grande desafio que Hamilton enfrentará. Será o piloto mais bem pago do pelotão, mas ele não está pelo dinheiro. Está lá pelo desafio, o mais difícil de todos. Se conseguir, escreverá uma página de ouro do qual gerações futuras falarão dela. Se não... ao menos, tentou.    

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