quarta-feira, 30 de abril de 2008

Patrão da A1GP desiste de comprar equipa

O homem por detrás da A1GP, depois da saída do árabe Sheik Al Makhtoum é de origem portuguesa. António (Tony) Teixeira foi há muitos anos para a Africa do Sul e tornou-se empresário de sucesso na área do petróleo e diamantes. Desde o inicio de 2006 que é ele o dinamizador do A1GP, uma verdadeira Taça das Nações onde estão envolvidos 22 países, entre os quais Brasil e Portugal, e que no ano que vêm, conta mais uma entrada, a da Coreia do Sul.

Com a temporada a fechar este fim de semana no circuito de Brands Hatch, Tony Teixeira deu uma entrevista à Agência Reuters, afirmando que no último ano, esteve quase a comprar duas equipas de Formula 1, primeiro a Spyker e depois a Toro Rosso. Contudo, voltou atrás quando a Formula 1 alterou as regras, banindo as equipas-cliente: "Quando soube da mudança das regras, fiquei chateado. Foi por isso que a Prodrive abandonou os seus planos, pois queriam correr como a 'equipa B' da McLaren.", afirmou.


A ideia da equipa era promover a A1GP na categoria máxima: "Acredito que a Formula 1 é a maior máquina promocional existente no mundo", e trazer os melhores talentos dessa categoria. Contudo, caso mudem as regras, permitindo "equipas B", será dos primeiros a tentar comprar uma equipa.


Na entrevista, Tony Teixeira aproveitou para dar uma "alfinetada" à nova Force India, que substituiu a Spyker, e que será a ponta de lança daquele país asiático na Formula 1. "A Force India ainda tem um longo caminho até conseguirem vislumbrar um pódio! Esta é uma mensagem errada. Penso que o Vijay [Mallya] está a tentar um plano a longo prazo, mas penso também que não é a mensagem certa, tendo uma equipa indiana com pilotos não-indianos.", referiu.


E ainda foi mais longe: "A Índia quer ver pilotos indianos. [Narain] Karthikeyan já provou isso mesmo, ao vencer na A1 GP. E não vejo a Force Índia a vencer uma corrida de F1 nos próximos cinco anos."


Em 2009, a A1GP terá novo chassis e motor, fabricados pela Ferrari.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não vejo na A1GP uma grande ideia, o automobilismo para ter alguma relevancia como esporte nacionalista precisava que houvesse equipes que construissem seus carros em todos os paises, mas o carro brasileiros por exemplo é feito todo com peças importadas e mão de obra de fora do país... Logo não funciona. E não empolga também. Não me vejo torcendo por um Gurgel contra um ferrari...