quarta-feira, 22 de maio de 2019

The End: Neville Lederle (1938-2019)

O antigo piloto Neville Lederle, que tem o feito de ter pontuado no único Grande Prémio em que participou, morreu na sua casa em Knysna, perto da Cidade do Cabo, aos 80 anos de idade. Lederle morreu no passado dia 17, mas apenas hoje é que a familia anunciou o seu falecimento. A sua carreira aconteceu essencialmente na Formula 1 local, andando a bordo de chassis da Lotus, sendo um dos nomes do pelotão dessa competição no inicio dos anos 60, alcançando o campeonato em 1963.

Nascido a 25 de setembro de 1938 em Theunissen, no Estado Livre de Orange, começou a correr em 1960 a bordo de um Volswagen Carocha na Grã-Bretanha. No ano seguinte, voltou à África do Sul natal e adquiriu um chassis Lotus 18 com motor Ford, correu no fina do ano nas provas de Rand e Natal, não terminando nenhuma das corridas. No ano seguinte, adquiriu um modelo 21, de motor Climax, e com ele conseguiu melhores resultados, sendo quinto no Rand Grand Prix e quarto no Natal Grand Prix, uma prova marcada pelo acidente mortal de Gary Hocking.

No final desse ano, em East London, participou no GP da África do Sul, uma prova onde se decidia o título mundial entre Jim Clark e Graham Hill. O escocês acabou por ter uma fuga de óleo, que entregou o título ao inglês da BRM, Lederle levou o seu carro ao sexto posto, acabando por ser um dos três sul-africanos que pontuou no mundial de Formula 1, ao lado de Tony Maggs e Jody Scheckter.

Em 1963, Lederle competiu no campeonato local, acabando por vencer, a bordo do seu Lotus. Contudo, no final do ano, durante as Nove Horas de Kyalami, sofreu um acidente e acabou por fraturar uma perna, acabando por ficar de fora durante boa parte de 1964. Voltou no final do ano para correr nas provas locais, sem grande resultado. E depois de falhar a qualificação para o GP sul-africano de 1965, decidiu abandonar a competição no final desse ano, tinha ele 27 anos. 

Para o resto da sua vida, dedicou-se aos negócios, tendo ele concessionários da Volkswagen e da Audi no Estado Livre de Orange, para depois reformar-se e rumar para o Cabo Ocidental, onde viveu o resto dos seus dias. 

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