segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Formula 1: Honda estuda regresso


A Honda registou a sua intenção de estudar as regras do motor para 2026. Isso poderá significar, no máximo, que poderá regressar à Formula 1 como fabricante de motores, depois de se ter retirado no final de 2021, quando alcançou o campeonato, em conjunto com a Red Bull. De uma certa forma, é a confirmação dos rumores que apareceram ao longo dos últimos meses de 2022 de que a marca japonesa não descartaria um regresso, sobretudo após as noticias do colapso do plano de Red Bull e Porsche se unirem em 2026, em julho.

O presidente da Honda Racing, Koji Watanabe, confirmou esta segunda-feira que a Honda fez a inscrição, mas foi claro que isso não significava necessariamente que entraria a partir de 2026. 

"Como HRC, registámo-nos como fabricante de unidades de potência depois de 2026", disse Watanabe durante a Apresentação do Plano de Atividades Desportivas Honda 2023, prosseguindo: "Os regulamentos da F1 a partir de 2026 estão a avançar no sentido da neutralidade carbónica. Além disso, o facto de a eletrificação também estar a ser promovida, e a neutralidade carbónica e eletrificação que a Honda Motor Co., Ltd. está a promover, é a mesma. Os alvos coincidem. Como empresa de corridas, registámo-nos como fabricante para avançar com pesquisas sobre corridas. Há também o facto de 15 de novembro ser o prazo limite [para inscrição]. Registamo-nos como fabricante para continuar esta investigação.", concluiu.

Resta saber se a marca, caso avance, faça sozinha ou em parceria com a Red Bull. Neste momento, o atual acordo com a formação de Malton Keynes estará em vigor até ao final da temporada de 2025, após o qual a equipa dos energéticos planeia construir a sua própria unidade de potência. A Red Bull já disse estar aberta a uma potencial parceria com a Honda, ficando esta mais focada na parte eléctrica da unidade de potência.

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