Havia expectativas para o final do Rali da Acropole, com os dois primeiros separados por cerca de dez segundos, mas no final, o vencedor foi o mesmo, aproveitando o despiste do seu opositor. Sebastien Löeb voltou a vencer, pela quarta vez em seis ralis de 2012, aproveitando o abandono de Petter Solberg, enquanto que Mikko Hirvonen herdou o segundo lugar e consolidou essa posição no campeonato do mundo. Jari-Matti Latvala fechou o pódio, no seu regresso aos ralis, após a ausência forçada no Rali da Argentina.
O último dia do rali grego prometia imenso, de facto, mas a luta pela vitória no Rali da Grécia terminou logo na primeira especial de hoje, devido a um despiste de Petter Solberg, que perdeu a roda traseira esquerda do Ford fiesta RS WRC. E com isso, a duelo que todos esperavam... não aconteceu.
No final, Löeb levou o carro até ao fim, apesar de ter tido um furo na 20ª especial, fazendo-o perder algum tempo, mas não o suficiente para perigar o primeiro lugar. Mikko Hirvonen foi segundo classificado, contribuindo para mais uma dobradinha da Citroen, enquanto o regressado Latvala foi terceiro, e melhor representante dos Ford.
Mads Ostberg foi o quarto, conseguindo levar ao fim o seu Ford Adapta na frente do checo Martin Prokop e do belga Thierry Neuville. Sebastien Ogier, na sua temporada de transição no Skoda/Volkswagen, chegou de novo ao fim no sétimo lugar, na frente do árabe Yazid Al-Rahji, conseguindo assim os seus primeiros pontos no mundial WRC, e aproveitando os vários abandonos para alcançar o oitavo posto.
Ott Tanak, voltado em Rally2, foi o nono e colectou dois pontos, na frente do qatari Abdoulaziz Al-Kuwari, num Mini Cooper JCW Works WRC, na frente de Armindo Araujo, que voltou à estrada em Rally2, terminando na 11º posição.
Após este Rali da Acrópole, cada vez mais se convence que o piloto francês tem mais este campeonato na mão, após terem chegado ao sexto rali da temporada, metade do campeonato. Dentro de um mês, na Nova Zelândia, ver-se-á se isso vai ser assim ou os Ford irão dar a réplica que há muito prometem, mas que não conseguem cumprir. A ver, vamos.
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