terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Vergne não se preocupa com Félix da Costa

A Toro Rosso tem normalmente uma politica de pressionar os pilotos no seu segundo ano para entregarem grandes resultados, pois caso contrário, enfrentam o despedimento. E em 2013, o australino Daniel Ricciardo e o francês Jean-Eric Vergne estão a ser pressionados devido ao facto de a Red Bull estar a preparar aqule que pode vir a ser um dos seus sucessores, o português António Félix da Costa. E de acordo com a tradição, qualquer um deles poderá ser despedido a meio da época, para dar lugar a outro piloto. E sobre isso, um dos pilotos, Jean-Eric Vergne, afirmou que não sente uma pressão extra por ter essa "espada de Dâmocles" sob a sua cabeça:

Eu não estou muito preocupado com isso. Confio em mim mesmo e se eu tiver um carro competitivo posso fazer algo bom. Eu já mostrei isso no ano passado, com o equipamento que tinha, e fiz algumas boas provas. Este ano nós temos definitivamente um carro melhor, e eu sou um piloto mais experiente”, começou por declarar o piloto francês, em declarações captadas pelo site brasileiro Grande Prêmio.

Eu não vejo nenhum problema com isso, é assim que a Red Bull funciona. Eu já estive na mesma posição que António. Ele é um bom piloto e se fizer um bom trabalho merece uma vaga na Formula 1. Mas seguindo a política da marca, se um de nós – Daniel ou eu – for bom o bastante para um dia chegarmos à Red Bull, isso vai abrir uma vaga na Toro Rosso, que pode ser dele”, disse.

"Todos merecem uma vaga na Formula 1, e a melhor equipa quer ter campeões do mundo, então você sempre precisa estar sempre bem. Em todo caso, eu não estou aqui apenas para estar na Formula 1 e aumentar o pelotão. Tenho objetivos e quero ter sucesso. Então, a pressão está toda sobre mim”, encerrou.

Vergne e Félix da costa já estiveram a competir juntos na mesma categoria em 2009, na Formula Renault 2.0 europeia, e ambos lutaram pelo título. Nenhum deles ganhou - o título foi para o finlandês Valtteri Bottas - mas Vergne foi segundo classificado, na frente de Félix da Costa, o terceiro.

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