Vinte e dois anos e meio separam estas imagens. A primeira é do GP da Austrália de 1993, com Ayrton Senna a vencer pela 41ª vez na Formula 1, a bordo de um McLaren, com Alain Prost a subir ao pódio no segundo posto, na última vez em que o piloto francês corria na categoria máxima do automobilismo.
Esta tarde, em Londres, ambos os nomes voltavam a subir juntos a um pódio de uma corrida de carros, desta vez noutra categoria, e com os seus descendentes. Nicolas Prost, filho de Alain, vencia a corrida da Formula E em Londres, na frente de Bruno Senna, sobrinho de Ayrton. E Alain Prost estava no pódio para os saudar.
Esta tarde, em Londres, ambos os nomes voltavam a subir juntos a um pódio de uma corrida de carros, desta vez noutra categoria, e com os seus descendentes. Nicolas Prost, filho de Alain, vencia a corrida da Formula E em Londres, na frente de Bruno Senna, sobrinho de Ayrton. E Alain Prost estava no pódio para os saudar.
Para muitos, parece um regresso ao passado, mas ali não há rivalidade. Há admiração e respeito, porque ambos os pilotos não sairam aos seus ascendentes em termos de categoria máxima do automobilismo. Nicolas nunca lá chegou, Bruno foi modesto na Hispania, Renault e Williams, não estando lá desde 2012. Felizes na Formula E e na Endurance, ambos chegaram a andar juntos, como Nelson Piquet Jr, filho de Nelson Piquet, outro dos pilotos do qual houve uma rivalidade com Ayrton.
A coisa boa disto tudo é que as rivalidades fazem parte da pista, e não contaminam as familias. Os descendentes são todos amigos uns dos outros, e quem mais alimenta essa rivalidade são os adeptos mais fanáticos. Tudo passa, e o que fica são os resultados e os duelos na pista. As coisas boas, para que todos recordemos.
E esta tarde, voltamos a ver dois nomes miticos juntos, num pódio. E como não aconteceu na Formula 1, só demonstra que há mais automobilismo para além dele.
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