As colinas ficam vivas com o som dos motores. Pelo menos algumas vezes por ano na zona de Spielberg. Esta alegoria ao "Musica no Coração" tem a sua razão de ser por causa do circuito ser no meio de um vale na Áustria central, ao lado da vila de Zeltweg, cuja grande atração fora uma base aérea, e também palco do primeiro Grande Prémio austríaco, em 1964. O lugar onde um jovem local, de seu nome Jochen Rindt, fez a sua estreia. Quando esse jovem se tornou no herói local e um modelo para a juventude, um circuito ultra rápido foi construído nos arredores, para que esse jovem pudesse mostrar todo o seu talento. Numa triste ironia, a primeira corrida nesse circuito foi a última de Rindt, pois morreria três semanas depois, em Monza.
Agora palco por excelência da Red Bull, a corrida austríaca mais parecia ser um passeio para os Mercedes, dada a velocidade da pista. Ainda por cima, num ano em que tinham colocado uma nova camada de asfalto, para fazer os carros ainda mais velozes, havia receios de que os carros poderiam ir roçar a barreira dos 60 segundos. Só ontem, os carros foram dois segundos mais velozes, e eles nem puxaram muito por eles...
Mas as coisas agitaram-se ainda antes da qualificação, começando pelo terceiro treino livre. Alguns dos temores acabaram por acontecer, quando Nico Rosberg bateu forte no guard-rail, devido a uma quebra da suspensão, e que o fez mudar de caixa de velocidades, obrigando a uma penalização de cinco lugares na grelha, algo que já tinha acontecido pouco antes a Sebastian Vettel, o que fazia reduzir a luta pela pole-position a Lewis Hamilton e Kimi Raikkonen... pelo menos em teoria, porque a prática mais mostrava que o inglês iria ser o "poleman", se fizesse o seu trabalho.
Contudo, mais pela hora da qualificação, o tempo mudou bastante, passando de um sol que espreitava pelas nuvens por uma forte carga cinzenta, pronta a largar o seu conteúdo pela pista, e baralhar as coisas na luta pela pole-position.
A Q1 começou com o asfalto quente e os pilotos a marcarem o mais rapidamente possível os seus tempos por causa do tempo mutável. Hamilton não demorou muito para marcar tempo - 1.07,014 - e pouco depois, baixou para 1.06,947. Nico Rosberg baixou para 1.06,690, enquanto que, na Force India, Sergio Perez perdia as suas chances de ir adiante por causa de uma falha na sua suspensão. Mas pior foi o que aconreceu a Daniil Kvyat, quando na última curva, passou por cima da zebra e o carro quebrou a suspensão, obrigando à amostragem da bandeira.
E para piorar as coisas para a equipa de Faenza, Carlos Sainz Jr também parava, devido a uma quebra de motor.
No final da Q1, os Sauber, os Renault, o Toro Rosso de Kvyat e o Manor de Rio Haryanto acabaram por ficar para trás, com Pascal Wehrlein a entrar na Q2, e ainda por cima sem Perez e Sainz Jr a correr nessa parte da qualificação, ainda poderia conseguir um pouco mais.
Quando começou a Q2, já se sabia que a chuva iria aparecer por ali a qualquer momento. Hamilton faz 1.06,228, com Rosberg a ser 175 centésimos mais lento, enquanto que Pascal Wehrlein fazia a 11º tempo e namorava o Q3 com o Manor! Mas logo de imediato, a chuva encharcou a pista e tudo ficou sentenciado, com os McLarens, Vettel em terceiro, os Red Bull, o Force India de Hulkenberg, os Williams... e o McLaren de Jenson Button. Quem diria! E fernando Alonso ficou no 14º posto, dois lugares mais abaixo de... Wehrlein. Esteban Gutierrez ficou com o lugar mais ingrato, o 11º posto com o seu Haas.
Quando voltou a Q3, a pista tinha começado a secar, depois do aguaceiro. Todos saíram com intermédios, com temos na ordem dos 1.19, mas aos poucos, a pista secou, Hamilton e Ricciardo começaram a baixar os tempos. E a três minutos do fim, a pista estava suficientemente seca para que todos calçassem pneus para seco.
E aqui é que começou a parte emocionante: Hulkenberg calçou ultra-secos e fez a pole-position. Felipe Massa reagiu com um tempo que o colocava na frente, antes dos Mercedes fazerem 1.07.922, fazendo a pole-position. Hulkenberg não desistiu e conseguiu 1.09,285, para ficar com o terceiro tempo, que acabaria por ser segundo, por causa da penalização de Rosberg. Jenson Button conseguiu um surpreendente terceiro tempo, com o McLaren-Honda, na frente de Kimi Raikkonen e Daniel Ricciardo.
Com uma parte final emocionante, parece que a corrida de amanhã poderá ser muito interessante. Isto, se a chuva fizer a sua aparição por ali, e não há nenhuma garantia de que tal acontecerá. Mas as emoções desta qualificação vão ser marcantes para esta temporada. Amanhã, em Spielberg, haverá mais.
Mas as coisas agitaram-se ainda antes da qualificação, começando pelo terceiro treino livre. Alguns dos temores acabaram por acontecer, quando Nico Rosberg bateu forte no guard-rail, devido a uma quebra da suspensão, e que o fez mudar de caixa de velocidades, obrigando a uma penalização de cinco lugares na grelha, algo que já tinha acontecido pouco antes a Sebastian Vettel, o que fazia reduzir a luta pela pole-position a Lewis Hamilton e Kimi Raikkonen... pelo menos em teoria, porque a prática mais mostrava que o inglês iria ser o "poleman", se fizesse o seu trabalho.
Contudo, mais pela hora da qualificação, o tempo mudou bastante, passando de um sol que espreitava pelas nuvens por uma forte carga cinzenta, pronta a largar o seu conteúdo pela pista, e baralhar as coisas na luta pela pole-position.
A Q1 começou com o asfalto quente e os pilotos a marcarem o mais rapidamente possível os seus tempos por causa do tempo mutável. Hamilton não demorou muito para marcar tempo - 1.07,014 - e pouco depois, baixou para 1.06,947. Nico Rosberg baixou para 1.06,690, enquanto que, na Force India, Sergio Perez perdia as suas chances de ir adiante por causa de uma falha na sua suspensão. Mas pior foi o que aconreceu a Daniil Kvyat, quando na última curva, passou por cima da zebra e o carro quebrou a suspensão, obrigando à amostragem da bandeira.
E para piorar as coisas para a equipa de Faenza, Carlos Sainz Jr também parava, devido a uma quebra de motor.
No final da Q1, os Sauber, os Renault, o Toro Rosso de Kvyat e o Manor de Rio Haryanto acabaram por ficar para trás, com Pascal Wehrlein a entrar na Q2, e ainda por cima sem Perez e Sainz Jr a correr nessa parte da qualificação, ainda poderia conseguir um pouco mais.
Quando começou a Q2, já se sabia que a chuva iria aparecer por ali a qualquer momento. Hamilton faz 1.06,228, com Rosberg a ser 175 centésimos mais lento, enquanto que Pascal Wehrlein fazia a 11º tempo e namorava o Q3 com o Manor! Mas logo de imediato, a chuva encharcou a pista e tudo ficou sentenciado, com os McLarens, Vettel em terceiro, os Red Bull, o Force India de Hulkenberg, os Williams... e o McLaren de Jenson Button. Quem diria! E fernando Alonso ficou no 14º posto, dois lugares mais abaixo de... Wehrlein. Esteban Gutierrez ficou com o lugar mais ingrato, o 11º posto com o seu Haas.
Quando voltou a Q3, a pista tinha começado a secar, depois do aguaceiro. Todos saíram com intermédios, com temos na ordem dos 1.19, mas aos poucos, a pista secou, Hamilton e Ricciardo começaram a baixar os tempos. E a três minutos do fim, a pista estava suficientemente seca para que todos calçassem pneus para seco.
E aqui é que começou a parte emocionante: Hulkenberg calçou ultra-secos e fez a pole-position. Felipe Massa reagiu com um tempo que o colocava na frente, antes dos Mercedes fazerem 1.07.922, fazendo a pole-position. Hulkenberg não desistiu e conseguiu 1.09,285, para ficar com o terceiro tempo, que acabaria por ser segundo, por causa da penalização de Rosberg. Jenson Button conseguiu um surpreendente terceiro tempo, com o McLaren-Honda, na frente de Kimi Raikkonen e Daniel Ricciardo.
Com uma parte final emocionante, parece que a corrida de amanhã poderá ser muito interessante. Isto, se a chuva fizer a sua aparição por ali, e não há nenhuma garantia de que tal acontecerá. Mas as emoções desta qualificação vão ser marcantes para esta temporada. Amanhã, em Spielberg, haverá mais.
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