Que toda a gente já sabia desde há algum tempo que a Rich Energy não era "flor que se cheire", é um facto. Contudo, a marca de bebidas energéticas britânica, e patrocinadora da Haas, está agora nas bocas do mundo pelas piores razões. Neste momento, lida com vários processos em tribunal, e uma delas tem a ver com a sua situação financeira.
Segundo conta o site f1i.com, a Rich Energy foi levada recentemente aos tribunais pela empresa britânica de bicicletas Whyte Bikes por uma violação de direitos de autor envolvendo seu logotipo, que tinha uma semelhança quase exata do emblema da empresa de ciclismo. O Tribunal Empresarial de Propriedade Intelectual sentenciou o caso e declarou o logotipo do veado da Rich Energy como inválido, proíbindo a empresa de a usar no Reino Unido a partir de 18 de julho.
Mas esse não é o maior dos seus problemas. Na sentença, a Whyte Bikes exigiu à Rich Energy que revele as vendas totais da sua bebida quer no Reino Unido, quer no resto do mundo, para poder saber quanto é que teve de prejuízo e assim cobrá-los. Mas também saber quanto é que pagou à Haas para o seu acordo de patrocinio, que foi assinado esta primavera, com muita pompa e circunstância.
"Quaisquer quantias de dinheiro investidas por terceiros em qualquer outra empresa ou entidade controlada pelo Segundo Réu [Rich Energy] em conexão com e/ou em conformidade com o patrocínio do Primeiro Réu da Equipa Haas F1;
"Detalhes completos de quaisquer somas de dinheiro pagas ou pagas à equipe Haas F1, de acordo com o patrocínio do Primeiro Réu da Equipe Haas F1, indicando em cada caso se tais somas foram pagas ou pagas pelo Primeiro Réu ou por qualquer outra entidade.", lê-se na sentença do caso.
A Rich Energy existe desde 2015, quando foi fundada por William Storey, e esteve essencialmente no Reino Unido. Apesar de Storey ter dito que tinha produzido mais de 90 milhões de latas, e um volume de negócios de quatro mil milhões de libras, esses números tem indo a ser contestados. Desde 2017 que Storey anda a tentar comprar uma equipa de Formula 1, ou patrocinar uma. Tentou a sua sorte na Williams, que recusou as suas propostas, e em meados de 2018, tentou adquirir a Force India, que então estava debaixo de ordem judicial, por cem milhões de libras, mas acabou por aceitar a proposta de Lawrence Stroll, que a rebatizou de Racing Point. No inicio de 2019, acabou por chegar a um acordo com a Haas para a patrocinar.
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