A DTM, competição alemã de carros de Turismo, olha desde há muito pelo seu futuro. O regulamento da Class One, que pretende atrair os fabricantes japoneses que estão na competição GT, tentando unificar ambos os regulamentos para ter dentro de si marcas como a Honda e Toyota, poderá ter mais novidades, e isso inclui a electrificação, com motores de até 1000 cavalos. Mas também há uma abertura para a hidrogenização.
Recentemente, Gerhard Berger, o diretor da DTM, afirmou pretender coisas novas na competição como motores elétricos, paragens nas boxes para trocar de baterias ou tanques de hidrogénio, e robots para substituir os mecânicos nas trocas de pneus.
“Corridas para mim são 1.000 cavalos de potência, corrida para mim são carros como um cavalo selvagem para mostrar quem é o piloto que pode lidar com isso”, começou por afirmar. “Quando vejo a Fórmula E, por exemplo, é muito lento. A Fórmula E está ao nível da Fórmula 3… Não é o que o fã “hardcore” de automobilismo gosta de ver. Então, chegamos à ideia dessa troca de baterias por robots para resolver o nosso problema.“, continuou.
“Isso permite usar motores de 1.000 cavalos de potência e acho que os fãs verão corridas espectaculares como na série de motores de combustão”, concluiu.
Por agora, é uma ideia. Resta saber se esta agrada aos construtores e que tipo de apoio ela terá para o futuro. A ideia de motores a hidrogénio ainda está muito no inicio e poucos pegam nela, porque todos estão a apostar nos motores elétricos. E ainda por cima, a potência dos motores elétricos está a aumentar velozmente até na Formula E, e é provável que os carros da Gen3, previsto para aparecer em 2022, sejam bem mais velozes dos que são agora.
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