domingo, 28 de junho de 2020

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Falta precisamente uma semana para o começo do campeonato. Serão duas corridas seguidas no Red Bull Ring, para depois seguirem rumo a Budapeste, na Hungria, e depois para o Reino Unido, e assim adiante. Sabemos de oito provas, e parece que amanhã poderemos saber do resto da temporada. E se calhar com o regresso da Formula 1 a Portugal, no autódromo de Portimão, em principio, a 4 de outubro. Nem sabemos se serão 15 ou 18 corridas, se irão aos Estados Unidos, ou ao resto das Américas, e quantas mais provas é que terão rondas duplas, e quantas elas serão na Europa. E quantas terão público.

Como leram acima, há mais dúvidas que certezas. Em tempos de pandemia, a única certeza é a incerteza, e num tempo de verão como este, as pessoas estão fartas de ficar fechadas em casa, Querem sair e se distrair de um mundo que, de repente, ficou de pernas para baixo. Claro, em certos aspectos, a Formula 1 forçou-se para estar nesta situação, porque o espectáculo tem de continuar, e como viram em Melbourne, eles queriam correr independentemente da situação. Um resquício dos tempos de Bernie Ecclestone, do qual agora tentam se distanciar, depois da explosão social nas Américas e também das recentes declarações do anãozinho relacionadas com o racismo...

Mas voltando do que interessa, o distanciamento social promete ser cumprido, as regras sanitárias também, mas já há pessoas que dizem que as corridas acontecerão, mesmo que se detecte um ou outro caso de coronavirus no meio do pelotão. Eu creio que a Formula 1 não se pode dar a esse tipo de luxo, porque é uma competição importante e tem de entender que todos estes países que o vão receber estão a dar um voto de confiança a eles, esperando que sejam profissionais em tempos como estes. Não há espectadores - e provavelmente esta temporada poderá não ter qualquer Grande Prémio aberto ao público - e mesmo assim, fala-se que milhares de pessoas pretendem estar nas imediações para os ouvir. É de loucos, é verdade, mas as pessoas estão fartas de ficar em casa, em confinamento, no verão europeu, e querem esquecer uma pandemia que ainda não acabou. Lamento desiludir: ainda não acabou, ainda não há uma cura, e a segunda vaga é uma possibilidade bem real.

De resto, vamos a ver se as coisas correrão bem e não será outro embaraço como aconteceu em Melbourne. Se acontecer novamente, saem todos a perder. Agora, faltam sete dias para que tudo comece.

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