segunda-feira, 4 de abril de 2011

Você gostaria de depositar as suas cinzas num circuito?

Esta vem do Joe Saward. Hoje anda a escrever, mais uma vez, de como a Europa tem muito a aprender com os americanos, especialmente na parte de atrair a geração mais jovem para as suas categorias. Ele fala que em Charlotte, um dos circuitos que recebe a NASCAR, irá ser instalada o maior ecrã de alta definição do mundo, com uma dimensão de 24 metros de altura por 61 de largura. Mas o que me levou a escrever isto não foi o ecrã gigante, mas sim algo mais para o bizzarro.

A história é simples de se contar: a organização que controla o Daytona Speedway está a fazer "lobbying" para que o estado da Florida aprove a construção de um "columbário" no seu circuito. E quando se fala de "columbário", não é porque decidiram mudar de ramo e dedicar-se ao negócio de criação de pombos. É outra coisa: é permitir que se depositem as cinzas dos entes queridos que sejam amantes de automobilismo.

Quando as pessoas morrem, a cremação é uma hipótese que muitos tomam, pois há pessoas que desejam que as suas cinzas sejam depositadas nos sitios onde mais gostam, seja no mar, etc. Mas há quem goste que deposite as suas cinzas num estádio de futebol ou como neste caso, numa pista de automóveis. E quem diz Daytona, pode se dizer Indianápolis, Laguna Seca, etc, pelo menos no caso americano.

Segundo diz o Joe, a organização tem intenção de construir esses columbários e alugar a quem esteja interessado por valores a rondar os quatro mil dólares por um período de vinte anos, no mínimo, e com a opção de mais tempo, caso estejam interessados. Certamente que os promotores desta proposta sabem perfeitamente que ter um columbário num circuito teria o potencial de atrair turistas, e consequentemente, mais receitas, etc, etc...

Bizarro, mas válido. Afinal, como sabemos, há imensa gente maluca para tudo. E nos US of A, haverá sempre aquele milhão de malucos que desejam ver as suas cinzas espalhadas ou guardadas no seu circuito favorito, para ouviur os roncos dos motores até à eternidade...

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